Você está na página 1de 80

Aula 2

Refletindo sobre a Aula 1


1. Ser apresentado ao problema, e descartar soluções prontas.
2. Desenhar o cenário com perguntas que extraiam do interlocutor apenas
fato, sem ruídos, e/ou opiniões.
3. Conhecer a história.
4. Conceituar tudo, de acordo com sua experiência e confrontar com o
aprendizado que recebeu.
5. Perceber: ou ter uma visão sistêmica, que na sua abrangência perceba os
detalhes.
6. Classificar a qualidade de acordo com a necessidade do cliente.
7. Conhecer o cliente.
8. Conhecer os limites e as possibilidades da empresa.
9. Situar onde se encontra a qualidade no âmago da empresa.
10. Captar as necessidades para desenvolver a qualidade; e
11. Criar modelos que possibilitem a aplicação e o entendimento da construção
dos projetos da qualidade.
Reflexão sobre a atividade
1.) Prestar atenção às regras e entendê-las, para não se surpreender
durante o processo de construção da Qualidade.
2.) Perguntar, ouvir, elaborar, e testar.
3) Desenvolver visão sistêmica: Pensar no processo como um todo.
4) Nunca esquecer que faz parte de um time, e deve pensar com ele.
5) Ser líder de suas responsabilidades profissionais.
6) Fazer exatamente, o que lhe foi solicitado, implantar a qualidade exige
investimento, e deve atender ao cliente. Inovação é salutar, mas só deve
ser implementada no processo se o Projeto de qualidade assim o exigir.
Resumo da Primeira Aula
• Nós discutimos nessa primeira aula sobre:
Evolução do Conceito de Qualidade;
Qualidade a partir do século XXI;
Eras da Qualidade: Inspeção, Controle, Garantia, Qualidade
do Sistema de Gestão;
PNQ – Fundação Nacional da Qualidade;
Relação entre Estratégia Organizacionais, Política da
Qualidade e Objetivos da Qualidade;
Desdobramentos da estratégia organizacional e da política da
qualidade, e Objetivos da Qualidade;
Desdobramento da estratégia organizacional e da política da
qualidade em indicadores de desempenho de processos;
Ferramentas da Qualidade e Plano de Trabalho

O que é um problema?
Problema

É o resultado indesejado de um
trabalho ou processo
Resolução dos Problemas
3 maneiras de resolver
problemas

 Procuramos na memória por algo parecido com a


ocorrência a ser tratada; Busca por experiência

Busca acertos
 Tentativa e erro;
Busca por
aprendizagem
 Raciocínio.
Se problemas, são resultados indesejados de um
trabalho ou processos

O que são processo?


PROCESSO

É um conjunto de atividades
sequenciais (conectadas),
relacionadas e lógicas que tomam
uma entrada com um fornecedor,
acrescentam valor a esta e
produzem uma saída (resultado)
para um consumidor.
PROCESSO

É tudo que transforma recursos em produto e/ou


serviços
Atividades
São eventos ou etapas que ocorrem
dentro do processo.
São geralmente desempenhadas por uma
unidade (pessoa ou departamento) para
produzir um resultado particular. Elas
constituem a maior parte dos
fluxogramas.
O que são processos na empresa?

Os processos
empresariais
são atividades "a forma pela "como produzir
coordenadas qual as coisas alguma coisa".
que envolvem são feitas na
pessoas, empresa"
procedimentos
e tecnologia.
Mapeamento do processo
• Tradicionalmente, o fluxograma é utilizado para representar de forma
esquemática o processo para que possamos estudá-lo e melhorá-lo.
• Ele força uma compreensão mais detalhada e real de seu processo.
• Para termos um foco maior nas entradas e nas variáveis que possam
afetar o resultado do processo, utilizamos o método que identifica os
elementos básicos do processo:
Qual a ferramenta de Processos?
 Fluxograma de processos é a representação dos processos de uma
empresa através de símbolos gráficos, com o objetivo de descrever o
passo-a-passo e o fluxo do processo.

 Ele muito utilizado como ferramenta de qualidade, pois trabalha a


gestão da empresa facilitando seu entendimento por meio de
informações visuais e de fácil entendimento.

 O fluxograma de processos não pode ser feito nos padrões que você


escolher. Ele tem seus próprios padrões gráficos para que possa ser
entendido de qualquer lugar do mundo
Revolução ou Evolução Industrial
• Indústria 1.0: Surgimento de máquinas a vapor (1712)
• Indústria 2.0: Produção em massa (1913)
• Indústria 3.0: Sistemas Automatizados (1970)
• Indústria 4.0: Internet das Coisas; Big Data (2011)
Partes de um Fluxograma
Terminação

•Início ou fim
 
É o símbolo utilizado apenas no início e no fim do processo e
representa exatamente seus extremos: em qual ponto o processo
começa e em qual termina

Todo fluxograma deve conter o símbolo início e o símbolo fim, para


que fiquem claras suas delimitações.
 
Processo

Significado do símbolo no fluxograma de processos:


Indica um determinado processo e suas funções e
atividades, representa as etapas do processo, ou seja,
aquilo que deve ser feito.

Alguns exemplos que devem ser enquadrados nessa categoria são: “atender cliente”,
“embalar produto”, “chamar candidato para entrevista”, “fazer pedido ao fornecedor” etc.
Decisão
São os pontos em que o processo pode seguir por um caminho ou outro. Eles
dependem de alguma tomada de decisão.

Por exemplo, quando é enviada uma proposta a um cliente, é preciso saber se o cliente vai aceitar ou não a
proposta para saber por onde o processo vai seguir.
Se ele aceitar, a produção será iniciada. Se ele recusar, será enviada uma contraproposta. E assim por
diante.
Fluxo
 
 É a seta que representa o fluxo do processo, ou seja, qual é a ordem que
as etapas devem ser seguidas para a realização correta do processo.

 Esse é um símbolo bem intuitivo, já que o natural quando vemos setas


é ler as informações seguindo-as. Por isso, esse símbolo é utilizado
para conectar as demais representações gráficas.

 Nenhum símbolo pode estar no seu fluxograma sem estar ligado por
uma seta de fluxo.
Processo Predefinido
 
Representa uma etapa que já foi utilizada em outro fluxograma.

Nesse caso, para não parecer que são duas coisas distintas na visão
macro da organização, o mais indicado é utilizar este símbolo.
 
Operação Manual
 
 Mostra uma tarefa que precisa ser feita manualmente.

 Por exemplo, no caso de uma máquina que trabalhará


incessantemente até que algum funcionário clique no botão de
parar.
 
Documento
 Toda vez que for gerado algum documento durante o processo, é este
símbolo que deverá ser utilizado. É o caso de elaboração de propostas,
contratos, relatórios, entre outros.

 Esses símbolos também podem ser sobrepostos para definir um conjunto


de documentos gerados em uma única etapa do processo.
Espera

Existem pontos em que é necessário esperar um tempo para que o


processo continue seu andamento. Nesse caso utilizamos o símbolo de
espera.

Ele pode ser utilizado para esperar os dias predefinidos que o cliente tem
para aceitar a proposta, ou um tempo específico que algum material
precisa para ficar pronto.

Cuidado, este símbolo também é utilizado para atraso. Portanto,


deve ser feita uma observação no pé do Fluxograma da forma de uso
Conector

Tem o objetivo de ligar um ponto a outro do fluxo. Mas você deve estar se perguntando porque utilizar um
conector se a seta de fluxo já faz esse trabalho.

Bom, essa representação só costuma ser utilizada em fluxogramas bastante complexos, pois ele conecta etapas
que estão muito distantes umas das outras, tornando-se confusa a utilização das setas.

Dessa forma, coloca-se uma letra nos conectores que fazem ligação, assim quem lê o fluxograma sabe para
onde deve olhar em seguida.
Como montar um fluxograma de Processos
1. Para montar um fluxograma de processos é preciso identificar primeiramente onde o processo começa e onde
termina, ou seja, suas entradas e saídas;
2. A partir daí, anote tudo o que deve ser feito, todas as decisões, caminhos, tudo o que é gerado e qual é a ordem das
tarefas.
3. Procure desenhar o processo com a sua equipe, pois assim haverá mais chances de todos os passos serem
lembrados e interiorizados;
4. Quando todo o processo estiver desenhado em um fluxograma, faça a análise crítica dele, ou seja, pense
criticamente se cada parte dele está otimizada;
5. Sempre que possível é interessante reunir o pessoal da gestão para que seja possível fazer a otimização dos
processos de maneira eficaz, e assim diminuir os custos;

Por exemplo, no caso de uma espera, essa espera é realmente necessária ou é um atraso para o processo como um
todo? Todos os documentos gerados são necessários? Há alguma etapa que gere problemas com frequência?

A partir daí, modifique o que precisar ser modificado no processo e documente o fluxograma oficial.
Dinâmica: Construa um fluxograma
Conceito de Qualidade
• Página a ser escrita!
Conceito Prático de Qualidade
• A qualidade entendida como um critério de competição.

• Deve ser planejada de forma a atender à estratégia competitiva da


operação, assegurando-se que os objetivos estratégicos sejam
refletidos nos objetivos da qualidade

Desta forma, gera vantagem competitiva para as organizações


Ferramentas da Qualidade
Trilogia da Qualidade
• Juran, propõe que a Qualidade, seja tratada com a mesma
seriedade que a estratégia, o planejamento financeiro e o
controle de custos.

• Planejamento da Qualidade: é o processo que estabelece


os objetivos para a qualidade e de maneira concomitante
desenvolver os planos para o cumprimento desses objetivos.
Trilogia da Qualidade

Controle da Qualidade: é o processo continuado para atingir


os objetivos planejados. É constituído de 3 etapas:

• (1) avaliar o desempenho operacional atual;


• (2) comparar com os objetivos almejados;
• (3) ação no sentido de eliminar as lacunas.
Trilogia da Qualidade

• Melhoramento da Qualidade: Esta perspectiva da trilogia da


qualidade, tem como objetivo melhorar os níveis atuais de
desempenho da qualidade.
Trilogia da Qualidade
PDCA ou PDSA
• O ciclo do PDCA foi originalmente concebido por Walter Shewhart em
1930 e depois adotado por W.E. Deming, o guru da qualidade.
• O modelo fornece um quadro para o desenvolvimento da melhoria de
um processo ou sistema.
• O PDCA pode ser usado para guiar a melhoria de um projeto ou para
desenvolver projetos específicos uma vez que as áreas a serem
melhoradas tenham sido identificadas.

Study
PDCA ou PDSA
• O Ciclo do PDCA é projetado para ser usado como um "modelo
dinâmico".
• O término de uma volta (ou giro) do Ciclo se dirige para o começo do
próximo giro. Mantendo-se dentro do espírito da melhoria contínua
da qualidade, o processo sempre pode ser reanalisado e um novo
conjunto de mudanças pode começar.
• Este contínuo ciclo de mudança é representado na rampa de
melhoria. Usando o que nós aprendemos em uma volta ou "giro" do
PDCA, nós podemos começar outro, mais complexo ainda.
PDCA ou PDSA
• Uma organização que consegue se estruturar dentro das quatro fases do
ciclo PDCA tem mais chances de atingir seus objetivos e melhorar
continuamente.
• É importância compreender o significado de cada etapa e dar importância
a cada uma. A fase de planejamento é considerada a mais trabalhosa e
complexa, porém um bom planejamento facilita a passagem pelas demais
etapas.
• No que diz respeito à aplicação do ciclo PDCA, é fundamental ressaltar a
importância das medidas. Só utilizando métricas é possível saber o
quanto do seu objetivo foi alcançado. Se não é possível medir, não é
possível gerir.
Fases do ciclo PDCA ou PDSA
Gráfico de Pareto (Histograma)
Gráfico de Pareto: Na sua base o Princípio de Pareto que refere que
um pequeno número de causas (geralmente 20%) é responsável
pela maioria dos problemas (geralmente 80%). Faz um
levantamento quantitativo das causas.
Diagrama de Pareto

Causa Efeito
• 20% • 80%

• 80% • 20%
Diagrama de Pareto
• Pareto é muito importante como ferramenta de priorização
de ações de melhoria, o foco não é a causa e efeito, ele é
uma ferramenta que separa por causa e efeito, mas ele
separa para priorizar ações de melhoria.
Como calcular Pareto
• Distribuição de prioridades a serem tratadas:

1. É fundamental ter um objetivo a ser tratado, e para isso deve haver um bom conhecimento
sobre o negócio e seus processos. O que será avaliado não pode ser escolhido de qualquer
maneira. Os objetivos podem ser, por exemplo: redução de estoques; diminuição de queixas
dos clientes; redução de logística reversa, dentre muitos outros.
2. Levante os dados.
3. Categorize produtos e/ou serviços, para ter uma análise mais específica de quanto
representa cada problema no total do lucro, por exemplo.
4. Descubra o público para este produto diante de toda a população de clientes do negócio.
Monte sua planilha, com causas, ocorrências e % acumulado, em orem decrescente. E crie
um gráfico
Diagrama de Pareto
Aplicação: Diminuir Acidentes de Trabalho
Descrição do Causas Qtde %Real %Acum
Acidente
Quedas de materiais Causa 1 28 34,15% 34,15% Chart Title
40
Lesões envolvendo Causa2 24 29,27% 63,41%
prego 35

Choques elétricos Causa 3 14 17,07% 80,49% 30

25
Intoxicação Causa 4 7 8,54% 89,02% 20

Queda no nível Causa 5 3 3,66% 92,68% 15

10
Lesão por transporte Causa 6 3 3,66% 96,34%
5
de cargas manuais
Acidentes com Causa 7 2 2,44% 98,78% 0
Causa 1 Causa 2 Causa 3 Causa 4 Causa 5 Causa 6 Causa 7 Causa 8

vergalhões (cortes,
lesões)
Alergias Causa 8 1 1,22% 100%
Planejamento Estratégico
Identificar
Fraquezas Causas
SWOT Efeito negativo
Ameaças Pareto
20% - 80%
80% - 20%

Pareto Pareto
Fator Crítico de 20% - 80% 20% - 80%
Sucesso 80% - 20% 80% - 20%
Exercício
• Contabilizadas a frequência de defeitos numa linha de produção bem
como os custos de tratamento associados, concluiu-se que:
Tipo de Defeitos Frequência Custo Unitário
Riscos 30 15
Ranhuras 20 15
Deformação 10 60
Descoloração 10 30
Dimensão errada 15 60

• Construa o Pareto de defeitos e de custos.


Relatório mensal
Cidades Campinas Franca Assis Sorocaba
Fretes
Processos
Pessoal
Estoques
Conformidades
Falhas
Inspeção

• A inspeção tem por objetivo responder ao seguinte


questionamento:

• Os nossos produtos e serviços atendem as nossas


especificações - OS NOSSOS PADRÕES?
Garantia da Qualidade Orientada pela Inspeção

O objetivo principal da inspeção é determinar se os produtos estão conforme às especificações, para


que serve?

1. Para identificar lotes de produtos bons de lotes de produtos ruins

2. Para determinar as possíveis variações dos processos

3. Para determinar se o processo está dentro dos limites da especificação

4. Para julgar a qualidade do produto

5. Para julgar a qualidade dos inspetores

6. Para medir a precisão dos instrumentos de medição

7. Para assegurar a informação produto-projeto

8. Para medir a capacidade do processo em assegurar o nível qualitativo exigido


Ações Aplicadas para cada uma das características:

Interpretação da especificação (padrão para a característica)

Medida da qualidade da característica

Comparação entre as duas atividades anteriores

Julgamento da conformidade

Disposição dos produtos conformes

Disposição dos produtos não conformes

Registro dos dados obtidos


Critérios da Qualidade por Deming
• Plano de 14 pontos desenvolvidos por Deming

• 1º princípio: Estabeleça constância de propósitos para a melhoria do produto e do serviço, objetivando tornar-se
competitivo e manter-se em atividade, bem como criar emprego;
• 2º princípio: Adote a nova filosofia. Estamos numa nova era econômica. A administração ocidental deve acordar
para o desafio, conscientizar-se de suas responsabilidades e assumir a liderança no processo de transformação;
• 3º princípio: Deixe de depender da inspeção para atingir a qualidade. Elimine a necessidade de inspeção em
massa, introduzindo a qualidade no produto desde seu primeiro estágio;
• 4º princípio: Cesse a prática de aprovar orçamentos com base no preço. Ao invés disto, minimize o custo total.
Desenvolva um único fornecedor para cada item, num relacionamento de longo prazo fundamentado na lealdade
e na confiança;
• 5º princípio: Melhore constantemente o sistema de produção e de prestação de serviços, de modo a melhorar a
qualidade e a produtividade e, consequentemente, reduzir de forma sistemática os custos;
• 6º princípio: Institua treinamento no local de trabalho;
• 7º princípio: Institua liderança. O objetivo da chefia deve ser o de ajudar as pessoas e as máquinas e dispositivos a
executarem um trabalho melhor. A chefia administrativa está necessitando de uma revisão geral, tanto quanto a
chefia dos trabalhadores de produção;
Critérios da Qualidade por Deming
• Plano de 14 pontos desenvolvidos por Deming

• 8º princípio: Elimine o medo, de tal forma que todos trabalhem de modo eficaz para a empresa;
• 9º princípio: Elimine as barreiras entre os departamentos. As pessoas engajadas em pesquisas, projetos, vendas e produção
devem trabalhar em equipe, de modo a preverem problemas de produção e de utilização do produto ou serviço;
• 10º princípio: Elimine lemas, exortações e metas para a mão-de-obra que exijam nível zero de falhas e estabeleçam novos
níveis produtividade. Tais exortações apenas geram inimizades, visto que o grosso das causas da baixa qualidade e da baixa
produtividade encontram-se no sistema, estando, portanto, fora do alcance dos trabalhadores;
• 11º princípio: Elimine padrões de trabalho (quotas) na linha de produção. Substitua-os pela liderança; elimine o processo de
administração por objetivos. Elimine o processo de administração por cifras, por objetivos numéricos. Substitua-os pela
administração por processos através do exemplo de líderes;
• 12º princípio: Remova as barreiras que privam o operário horista de seu direito de orgulhar-se de seu desempenho. A
responsabilidade dos chefes deve ser mudada de números absolutos para a qualidade; remova as barreiras que privam as
pessoas da administração e da engenharia de seu direito de orgulharem-se de seu desempenho. Isto significa a abolição da
avaliação anual de desempenho ou de mérito, bem como da administração por objetivos
• 13º princípio: Institua um forte programa de educação e auto aprimoramento
• 14º princípio: Engaje todos da empresa no processo de realizar a transformação. A transformação é da competência de todo
mundo.
Controle da Qualidade
TQC -Total Quality Control (Controle da Qualidade Total): A
Qualidade Assegurada

“O controle da qualidade total é um sistema efetivo para integrar os


esforços dos vários grupos dentro de uma organização, para o
desenvolvimento da qualidade, a manutenção da qualidade e no seu
melhoramento, de tal forma que habilite o marketing, a engenharia, a
produção e o serviço, com os melhores níveis econômicos, que
permitam a completa satisfação do cliente.”
Controle da Qualidade Total
Controle da Qualidade Total
Escopo do TQC

Feigenbaum, considera como princípio fundamental


do TQC, que o controle da qualidade deve começar
com a identificação dos requisitos de qualidade dos
clientes, e terminar somente quando o produto
estiver em suas mãos, e ele se sentir satisfeito
Controle da Qualidade Total
Escopo do TQC

A qualidade de acordo com o TQC é uma determinação do


cliente e será julgada por ele, segundo a sua experiência real
com os produtos e ou os serviços ofertados
 O controle da qualidade é efetuado com a sua medição em
comparação aos seus requisitos, de forma consciente ou
puramente subjetiva.
 Qualidade não significa ser o melhor, mas o melhor para
satisfazer certas condições dos clientes
Qualidade Assegurada – Garantia da Qualidade

• A abordagem de Feigenbaum introduz o


conceito de qualidade assegurada, na qual a
qualidade planejada é garantida por meio de
um sistema de qualidade documentado,
acordado, seguido e auditado.
Qualidade Assegurada – Garantia da Qualidade

A qualidade assegurada, consiste em:


• Documentar as atividades e as estruturas
organizacionais (responsabilidades), os
procedimentos técnicos e de gestão, as
atividades de pessoas, máquinas e
equipamentos, assim como o fluxo das
informações que foram acordados como
necessários à obtenção da qualidade
• Fazer o que foi documentado
• Comprovar que o que foi documentado
está sendo feito
Qualidade Assegurada – Garantia da Qualidade

Baseado no conceito de qualidade assegurada as


empresas adotaram a postura de criar normas de
qualidade às quais seus fornecedores deveriam se
sujeitar
O cumprimento destas normas seria o elemento
qualificador para o fornecimento
Nesses casos, os clientes promovem avaliações
sistemáticas nos sistemas de qualidade de seus
fornecedores e auditam o seu cumprimento
No caso das normas ISO 9000 as auditorias e as
certificações são efetuadas por instituições
credenciadas
Como Auditar a Qualidade
Como Auditar a Qualidade
O quê? Porquê? Como? Quem? Quando? Onde?

Estas questões trazem respostas informativas

Limite: Pode levar ao desvio da conversa


Qualidade: Homem – Produto e Serviço
• O PDCA, influenciou vários frameworks de gestão que são
considerados boas práticas, tais como: PMBOK, ITIL, COBIT,
CMMI, RUP, SCRUM.

• O PDCA inspira o Coaching, que também é um framework de


gestão, que é aplicado à maximização do potencial humano.

• Vamos, dar uma pausa, e pensar no Homem que exercerá a


gestão da Qualidade.
As diversas formas de fazer PDCA
FOCO: está relacionado à definição de metas e
objetivos. Utilizam-se ferramentas que permitem, por
exemplo: avaliar o nível de satisfação pessoal;
identificar resultados esperados; ganhos e perdas;
missão e propósito; mapear sonhos; especificar
objetivos; definir um ROADMAP; administrar o tempo.
AÇÃO: relaciona-se com as ações que levam às
transformações, performance e aprendizados
necessários. Utilizam-se ferramentas que permitem:
identificar motivadores e limitadores, valores, crenças,
dores, prazeres; criar comprometimento; mapear
forças e fraquezas internas, oportunidades e ameaças
externas; analisar problemas e tomar decisões; gerar
novos comportamentos e competências; controlar
ideias fixas; controlar emoções negativas; lidar com
crenças limitantes; gerar estados emocionais positivos,
como felicidade, alegria e gratidão.
As diversas formas de fazer PDCA

RESULTADO: refere-se a avaliação quantitativa e


qualitativa dos resultados alcançados nas sessões de
Coaching. Nessa etapa são mapeados os aprendizados
e as oportunidades de melhoria.
MELHORIA CONTÍNUA: são definidas novas ações
guiadas pelos aprendizados e pelas oportunidades de
melhoria identificadas.
Dinâmica: Coaching do Gestor de
Qualidade
Coaching é um processo que visa aumentar o desempenho de indivíduos, equipes
e empresas, ampliando os resultados positivos, através de metodologias,
ferramentas e técnicas.

Objetivo: Desenvolver capacidade de investigação, reflexão e conscientização.


Descoberta pessoal de pontos fortes e de melhoria. Aumento da consciência de si
mesmo. Aumento da capacidade de responsabilizar-se por suas tomadas de
decisão. Estrutura e foco. Feedback realista e apoio.
Dinâmica: Coaching do Gestor de
Qualidade
Escolha um colega da turma, o ideal seria que escolhesse o colega que
menos contato você tem. Sentem-se de frente um para o outro, e cada
um por sua vez contará ao colega um problema que é de difícil solução
(pode ser verídico ou não). Exemplo: dificuldade em se colocar no
mercado de trabalho.

A partir do problema desenhado, elaborar o PDCA ou o FARM, para


resolver da forma mais adequada o problema. Fazer até 3 ciclos (rampa
de melhorias)
Diagrama de Causa e Efeito
• Diagrama de causa e efeito (espinha de peixe ou diagrama de
Ishikawa): permite estruturar hierarquicamente as causas de
determinado problema ou oportunidade de melhoria, bem como seus
efeitos sobre a qualidade. Por isso, chamado de Causas e Efeito. Trás
uma análise qualitativa das causas.
• 1. Identificar o problema de melhoria no processo (efeito).
• 2. Fatores em que possam surgir causas relevantes (retângulos)
• 3. Estabelecimento de causas que afetam o problema, hieraquizando.

• Técnicas Acessórias:
• 6Ms: método – mão de obra - medição – meio ambiente – máquinas e matéria prima.
• Pode também ser preenchido por Brainstorm

• Pode isolar as causas para analisar o efeito ou fazer um apanhado geral de todas as
causas.
Gráficos de Dispersão (Histograma)
• Constitui a maneira de visualizar a relação entre duas variáveis
quantitativas. Através da coleta de dados aos pares de muitas
variáveis (causa/efeito), busca-se checar a existência de relação entre
essas variáveis.

Correlação
linear
Causa

Efeito
Gráficos de Dispersão (Histograma)
Histograma
• Na estatística, um histograma é uma representação gráfica da
distribuição de frequências de determinados eventos, normalmente
um gráfico de barras verticais.
Folha de Verificação
• É um formulário estruturado para coleta de dados que torna fácil o
registro e a análise de dados, facilitando a coleta de dados, bem como
sua organização e recuperação.

• Muito utilizado na Inspeção em massa.

• É um check list
Fluxogramas
• Pode ser entendido como uma representação esquemática de um
processo, muitas vezes feita por meio de gráficos que ilustram de
forma descomplicada a transição de informações entre os elementos
que o compõem.
Fluxogramas
• Representação gráfica de um processo, serve para representar o
funcionamento de um processo, a responsabilidade das pessoas, a
tramitação de um documento, entre outros.
Áreas Processos
A
1

B
2 3
Tempo
(dias) 1 2 3 4 5 6 7 8
Fluxograma
• O que eu posso encontrar então com o fluxograma?

• Responsáveis;
• Tempo de execução e/ou tramitação;
• Gargalos;
• Caracterização de Operações, entre outros.
Carta Controle
• É o tipo de gráfico em linha, utilizado para avaliar e manter a
estabilidade do processo. Uma linha central e limites de controle,
superior e inferior, são desenhados no gráfico. Os dados são coletados
no decorrer do tempo e os valores são plotados no gráfico. São
estabelecidos os limites inferiores e superiores com base nas
operações normais do processo. Caso ultrapasse para mais ou menos.
Considera-se que o processo está “fora de controle”.
Carta Controle
• Nada mais é que o Princípio da Exceção de Taylor, melhorado...

Padrão

Leve desvio para +


Exceção ou para -

Margem de Exceção
Aceitação
Carta Controle
• Agora vamos colocar no gráfico e fazer nossa carta controle

+3 Fora de Controle
Área de Aceitação
Six Sigma

-3

Você também pode gostar