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• Imagem de abertura
• História em quadrinhos
• Mangá
• Substantivo I
• Linguagem verbal e linguagem não verbal
• Romance infantojuvenil
• Substantivo II
• Aspas e reticências
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Kapitosh/Shutterstock.com
Imagens: Ziraldo
HISTÓRIA EM QUADRINHOS
Explorando o gênero – O texto
O mangá é uma história em quadrinhos feita no estilo
japonês e possui características distintas das HQs de outras
partes do mundo. Essas histórias devem ser lidas da direita
para a esquerda, como é a escrita nipônica tradicional;
produzidas em preto e branco, embora existam mangás
coloridos; e publicadas em papel-jornal. Muitos mangás
transformaram-se em animes, desenhos animados
japoneses de grande sucesso entre os admiradores dessa
cultura.
A história em quadrinhos é um gênero textual organizado em quadros sequenciais, constituído
tanto de recursos gráficos (desenho, balões de fala, traço de letra) quanto de palavras. Tem como
finalidade entreter, divertir e até fazer refletir sobre determinado assunto. O público-alvo são crianças e
adolescentes, e há HQs voltadas para os adultos. Circula em revistas, livros, jornais e na internet.
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HISTÓRIA EM QUADRINHOS
Explorando o gênero – A composição
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Imagens: Ziraldo
HISTÓRIA EM QUADRINHOS
Explorando o gênero – A composição
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ROMANCE INFANTOJUVENIL
Explorando o gênero – O texto
O romance infantojuvenil é um gênero
narrativo que envolve histórias de conteúdo
amoroso, que podem ou não ser o centro da
trama. É dirigido a um público específico (de
11 a 14 anos) e suas histórias contêm
elementos que atraem leitores dessa faixa
etária. Os temas e conflitos abordados na
narrativa produzem uma forte identificação
com o leitor. Esse gênero pertence à esfera
literária, pode circular de forma impressa ou
digital e ser transformado em filmes, novelas,
Artur Fujita
peças teatrais, sempre atraindo o interesse
do jovem.
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ROMANCE INFANTOJUVENIL
Explorando o gênero – A composição
Artur Fujita
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Artur Fujita
ROMANCE
INFANTOJUVENIL
Explorando o gênero –
A linguagem
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Substantivo II
Os substantivos, quando acompanhados de outros elementos do texto, ajudam o leitor a
construir os espaços pelos quais os personagens se aventuram e a criar o clima da história. Os
substantivos podem assumir outras classificações, que veremos a seguir.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Substantivo II
É formado por uma só palavra. Exemplos: janelas e
Substantivo simples
sombra.
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MÓDULO 2 – GRANDES AVENTURAS,
GRANDES LEITURAS!
• Imagem de abertura
• Narrativa de aventura
• Quarta-capa
• Adjetivo
• Substantivo e adjetivo: flexão de gênero
• Variação linguística
• Conto fantástico
• Substantivo e adjetivo: flexão de número
• Substantivo e adjetivo: variação de grau
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• Travessão e aspas
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NARRATIVA DE AVENTURA
Explorando o gênero – A composição
O espaço, além de situar o leitor no local onde acontecem as ações,
pode influenciar as situações de conflito, interferindo nas atitudes dos
personagens.
Artur Fujita
ponto de vista por meio do qual se faz a
narração e pode ser em 1a ou 3a pessoa.
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NARRATIVA DE AVENTURA
Explorando o gênero – A composição
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NARRATIVA DE AVENTURA
Explorando o gênero – A linguagem
Metáfora é o uso de um termo com o significado de outro por haver uma
característica comum entre eles. Comparação é a associação entre palavras ou
expressões marcada pela presença dos termos como, assim como, tal como, igual
a, que deixam clara a ligação entre o que está sendo comparado.
Artur Fujita
narrativa, pois criam uma ambientação para o
desenrolar dos acontecimentos.
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GÊNEROS EM DIÁLOGO
Narrativa de aventura
e quarta-capa
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Adjetivo
Veja exemplos do emprego do adjetivo neste trecho retirado do texto “O cruzeiro do coracle”:
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Adjetivo
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Substantivo e adjetivo: flexão de gênero
Formação do feminino dos substantivos
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Substantivo e adjetivo: flexão de gênero
Formação do feminino dos substantivos
IV. Substantivos masculinos que indicam ocupações especiais e títulos fazem o feminino com o
acréscimo de -esa, -isa, -essa, -ina ou -triz.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Substantivo e adjetivo: flexão de gênero
Observações sobre o gênero de substantivos e adjetivos
III. Há também substantivos que são usados para se referir tanto ao gênero masculino quanto ao
gênero feminino. São os substantivos sobrecomuns. Exemplos: a criança, o cônjuge, o ente.
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LINGUAGEM E SENTIDOS
Variação linguística
Cada lugar, cada região tem seu jeito próprio de falar. No Brasil,
embora todos falem a mesma língua, existem diferenças como os
vários usos de certas palavras e expressões, e a pronúncia de
Variação geográfica
determinados sons, o que chamamos de sotaque. Os baianos, por
(ou regional)
exemplo, usam a expressão enxame de gente, para dizer que há “muita
gente” em um lugar; os gaúchos chamam tangerina de bergamota;
para o mineiro, estar enrabichado é ”estar envolvido com alguém”.
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CONTO FANTÁSTICO
Explorando o gênero – O texto
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CONTO FANTÁSTICO
Explorando o gênero – O texto
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CONTO FANTÁSTICO
Explorando o gênero – A linguagem
Na narrativa, o fantástico se concretiza por meio das
escolhas das palavras. Os adjetivos ajudam a caracterizar
personagens e cenários; os tempos verbais são empregados
geralmente no passado. Predominam construções de frases
curtas e emprego de expressões linguísticas que caracterizam
a cultura, as crenças e os costumes dos personagens.
I. Há substantivos que apresentam a mesma forma para o singular e para o plural. É o modificador
ou determinante que dá essa informação. Exemplos: os lápis coloridos, ônibus lotados.
II. Existem substantivos que são empregados apenas no plural. Exemplos: as férias (descanso),
os óculos.
IV. Devem ser usados sempre no plural os substantivos que vêm após palavras de ideia coletiva,
isto é, que se referem a mais de um ser. Exemplos: caixa de fósforos, par de sapatos.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Substantivo e adjetivo: variação de grau
Os substantivos e adjetivos também apresentam variação de grau.
I. Grau comparativo de igualdade. Exemplo: Vovó Maria é tão esperta quanto o caminhoneiro.
II. Grau comparativo de superioridade. Exemplo: Vovó Maria é mais esperta que (ou do que) o
caminhoneiro.
III. Grau comparativo de inferioridade. Exemplo: Vovó Maria é menos esperta que (ou do que) o
caminhoneiro.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Substantivo e adjetivo: variação de grau
Graus dos adjetivos
I. O grau superlativo absoluto estabelece uma relação de intensidade máxima, sem comparação
com outros seres, que pode ser:
• sintético, pelo acréscimo de um sufixo ao adjetivo. Exemplo: aliviado – aliviadíssimo.
• analítico, pelo acréscimo de outro adjetivo. Exemplo: aliviado – muito aliviado.
II. O grau superlativo relativo estabelece uma relação de intensidade máxima em relação a outros
seres, que pode ser de:
• superioridade. Exemplo: A Vovó Maria era a coisa mais assustadora que o menino já viu.
• inferioridade. Exemplo: A Vovó Maria era a pessoa menos assustadora que o menino já viu.
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UMA QUESTÃO DE ESCRITA
Travessão e aspas
A voz dos personagens pode ser introduzida na narrativa de diferentes maneiras: de uma
forma mais direta (discurso direto) ou de uma maneira indireta (discurso indireto).
• Imagem de abertura
• Conto popular
• Cordel
• Artigo
• Numeral
• Variação geográfica ou regional
• Lenda
• Pronome
• Letra e fonema
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• Dígrafo e encontro consonantal
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Coleção Particular
CONTO POPULAR
Explorando o gênero – O texto
valores e ensinamentos.
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CONTO POPULAR
Explorando o gênero – A composição
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CONTO POPULAR
Explorando o gênero – A linguagem
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GÊNEROS EM DIÁLOGO
Conto popular e cordel
O cordel é uma manifestação da cultura popular do Nordeste
brasileiro e também é um gênero de tradição oral.
Simone Ziasch
pessoas. Muitas vezes, sua declamação é
acompanhada de instrumentos musicais, como a viola.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Artigo
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LINGUAGEM E SENTIDOS
Variação geográfica ou regional
Veja no quadro a seguir que expressões próprias de uma região muitas vezes não existem
ou adquirem sentidos completamente diferentes em outras regiões.
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LENDA
Carlos Caminha
Explorando o gênero – O texto
58
los
Car
LENDA
Explorando o gênero – A linguagem
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Pronome
O pronome é uma classe de palavras que possibilita ligar diferentes partes do texto e, por
meio desse mecanismo, garantir coesão e coerência, possibilitando ao leitor estabelecer
sentidos.
Na língua portuguesa, há diversos tipos de pronomes, que podem ser classificados de
acordo com as funções que exercem. Entre eles, há os pronomes pessoais, como ele e ela.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Pronome
Pronome pessoal
Pronome pessoal é a palavra que representa as pessoas do discurso, indicando quem fala,
com quem se fala ou de quem se fala.
O uso do pronome pessoal possibilita ao falante indicar ao seu interlocutor aquilo de que se
fala (um ser, um objeto etc.), que pode ou não estar presente no momento da interação.
Os pronomes pessoais são empregados para indicar as três pessoas do discurso:
1a pessoa (quem fala) 2a pessoa (com quem se fala) 3a pessoa (de quem fala)
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Pronome
Pronome pessoal
Quadro dos pronomes pessoais oblíquos tônicos e átonos e as pessoas do discurso a que
se referem.
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UMA QUESTÃO DE ESCRITA
Letra e fonema
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MÓDULO 4 – O PODER DA PALAVRA
• Imagem de abertura
• Debate
• Estatuto
• Pronome
• Palavras derivadas e palavras compostas
• Artigo de opinião
• Verbo
• Tonicidade e acentuação gráfica
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DEBATE
Explorando o gênero – O texto
O argumento é uma afirmação lógica que apoia uma conclusão, ou seja, é uma razão que
sustenta um ponto de vista. A argumentação é o processo de defesa de uma ideia, de
convencimento do interlocutor em relação a uma opinião.
O debate é um gênero oral que consiste em uma discussão sobre uma questão controversa
em que os participantes expõem suas opiniões e defendem seus pontos de vista, visando a
influenciar a posição do outro ou revendo a sua própria.
O debate faz parte da programação de rádios e de canais de televisão brasileiros e tem
como finalidade apresentar diferentes maneiras de pensar temas considerados polêmicos e de
interesse coletivo.
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DEBATE
Explorando o gênero – A composição
Para convencer alguém a adotar seu ponto de vista, um
bom debatedor usa diferentes tipos de argumentos e de
contra-argumentos.
O debate é um gênero oral em que, a depender do objetivo, a linguagem pode ser mais
formal, como nos debates políticos e nos debates sobre temas sociais relevantes, ou mais
coloquial, o que ocorre em debates de temas cotidianos cuja finalidade é a troca de ideias e
opiniões.
O uso de variados recursos da linguagem oral ajuda na construção dos sentidos, como
entonação, ritmo, repetições e pausas que criam expectativas.
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GÊNEROS EM DIÁLOGO
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Debate e estatuto
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Pronome
Pronome possessivo
O pronome possessivo é usado para indicar posse de algo por parte das pessoas do
discurso. O quadro a seguir estabelece a relação entre os pronomes possessivos e os
pronomes pessoais do caso reto.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Pronome
Pronome demonstrativo
O pronome demonstrativo é usado, de modo geral, para indicar a posição dos seres no
espaço em relação ao falante ou ouvinte – isto é, às pessoas do discurso. Esse pronome
também tem a função de introduzir ou retomar outros nomes usados nos enunciados.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Pronome
Pronome indefinido
O pronome indefinido
refere-se de modo vago e
impreciso à 3a pessoa do
discurso – isto é, ele/ela
ou eles/elas. Os
pronomes indefinidos
podem ser variáveis, isto
é, variar em gênero e
número, ou invariáveis.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Pronome
Pronome indefinido
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Pronome
Pronome interrogativo
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LINGUAGEM E SENTIDOS
Palavras derivadas e palavras compostas
As palavras derivadas são formadas com o acréscimo de afixos, um tipo de morfema.
Os morfemas são as unidades mínimas de significação que formam as palavras.
O afixo pode vir antes (prefixo) ou depois (sufixo) do radical: robotizado, desrespeitoso.
Para se tornarem palavras derivadas, a palavra robotizado precisou apenas de um sufixo
(-ado), enquanto a palavra desrespeitoso precisou tanto de um prefixo (des-) quanto de um
sufixo (-oso).
As palavras compostas são formadas por mais de uma palavra, mas designam um único
ser ou ideia: couve-flor, batata-doce, pontapé, quarta-feira. 77
ARTIGO DE OPINIÃO
Explorando o gênero – O texto
O artigo de opinião é um gênero textual
em que o autor discute uma questão
polêmica e busca convencer o leitor a
concordar com a sua opinião.
Geralmente, aborda assuntos motivados
por fatos que mobilizam a sociedade e
circulam na imprensa.
O produtor do texto, em geral, é um
especialista no assunto tratado.
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ARTIGO DE OPINIÃO
Explorando o gênero – A linguagem
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Verbo
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Verbo
As ações também podem ser apresentadas por mais de um verbo: as locuções verbais.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Verbo
Conjugações verbais
Os verbos, como muitas outras classes de palavras, são formados por radicais e por
terminações ou morfemas.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Verbo
Conjugações verbais Cada uma dessas
partes contém uma
informação: o radical
exprime a significação
básica do verbo; a vogal
temática indica a
conjugação à qual o
verbo pertence (primeira,
segunda ou terceira); o
sufixo modo-temporal
indica o modo e o tempo
em que o verbo se
encontra.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Verbo
Modos verbais
O modo expressa a atitude do falante (de certeza, dúvida, suposição ou ordem) em relação
à ação verbal. Existem três modos verbais: o indicativo, o subjuntivo e o imperativo.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Verbo
Flexões verbais de número e pessoa
O verbo varia em número (singular, plural) e em pessoa (1a, 2a, 3a). As pessoas do discurso
são aquelas que participam de uma situação de comunicação. Elas são representadas pelos
pronomes pessoais.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Verbo
Tempos verbais do modo indicativo – Presente
O tempo presente indica que o fato verbal ocorre no momento em que se fala, que é
habitual ou se repete. Existem casos, como nas manchetes, em que o verbo, embora esteja no
tempo presente, pode indicar um fato já ocorrido.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Verbo
Tempos verbais do modo indicativo – Pretérito
Os tempos verbais do pretérito indicam fatos que ocorreram no passado, mas indicam
diferentes sentidos quanto à duração e à continuidade das ações verbais.
Há três tempos verbais no pretérito do modo indicativo: pretérito perfeito, pretérito
imperfeito, pretérito mais-que-perfeito.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Verbo
Tempos verbais do modo indicativo – Pretérito
O pretérito imperfeito indica algo que ainda não havia sido concluído quando outro fato
aconteceu.
89
POR DENTRO DA LÍNGUA
Verbo
Tempos verbais do modo indicativo – Futuro
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UMA QUESTÃO DE ESCRITA
Tonicidade e acentuação gráfica
Casos de acentuação gráfica quanto à sílaba tônica
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MÓDULO 5 – ESTUDO E PESQUISA
• Imagem de abertura
• Reportagem de divulgação científica
• Verbete enciclopédico
• Verbo: modo subjuntivo
• Variação sociocultural
• Texto didático
• Oração e período
• Prefixo
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Edson Vandeira
REPORTAGEM DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
Explorando o gênero – O texto
A reportagem de divulgação científica apresenta informações sobre fatos científicos para
leitores não especializados no assunto. Por isso, quem escreve – em geral, jornalistas – deve
empregar uma linguagem acessível.
A finalidade da reportagem de
divulgação científica é a divulgação de
pesquisas e estudos para o público
interessado em assuntos da esfera
Zakuro Aoyamam/Abril Comunicações S.A.
95
Abril Comunicações S.A.
Zakuro Aoyamam/
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REPORTAGEM DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
Explorando o gênero –
A linguagem
A linguagem da reportagem de
divulgação científica deve ser precisa e
objetiva, mas também acessível a
leitores leigos ou não especializados.
Explicar conceitos, dar exemplos ou
fazer comparações são alguns dos
recursos utilizados, além de apresentar
imagens, como ilustrações e
infográficos. Zakuro Aoyamam/Abril Comunicações S.A.
Muitas vezes, a reportagem de divulgação científica busca também entreter. Por isso, em
muitos desses textos há linguagem informal, o que os aproxima do leitor.
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Reproduzido com permissão de Britannica Escola, © 2010 por Encyclopædia Britannica, Inc.
GÊNEROS EM DIÁLOGO
Reportagem de divulgação científica
e verbete enciclopédico
A enciclopédia é uma obra que reúne
informações sobre diversos campos do
conhecimento humano.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Verbo: modo subjuntivo
As desinências verbais se dividem em dois tipos.
Para que a forma verbal aparecessem (subjuntivo) expresse o sentido de condição, ela
precisa da forma verbal entregava, empregada no modo indicativo.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Verbo: modo subjuntivo
Tempos verbais do modo subjuntivo
* O presente do modo subjuntivo é ** A forma verbal no futuro do subjuntivo em geral vem acompanhada
empregado frequentemente com as das palavras quando ou se. Principalmente nas interações orais, nota-
expressões é necessário que, é possível -se o uso do futuro do pretérito, do pretérito perfeito do modo
que, é provável que, talvez, embora etc. indicativo e do pretérito imperfeito do subjuntivo como indicadores de
cortesia. 103
LINGUAGEM E SENTIDOS
Variação sociocultural
Os termos específicos
de uma determinada área ou
profissão constituem um
vocabulário técnico.
Os médicos costumam usar bastante esse tipo de vocabulário; dizem, por exemplo,
que o paciente deve estar na posição de “decúbito frontal”, quando desejam que ele fique de
barriga para baixo, para realizar algum procedimento. Já na informática, são comuns os
termos hardware e software, entre outros.
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Panoramas Geografia 6, p. 158-159.
POR DENTRO DA LÍNGUA
Oração e período
Na construção de textos, nas modalidades oral e escrita, o falante organiza os enunciados
em períodos que se interligam para dar os sentidos pretendidos.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Oração e período
Os períodos podem ser classificados em simples ou compostos.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Oração e período
Compare os dois períodos a seguir.
Período composto com três orações Período composto com duas orações
“O vapor-d’água na atmosfera condensa, “Ciclo hidrológico, ou ciclo da água, é o
forma nuvens e precipita, em forma de chuva, constante movimento que a água realiza entre
neve ou granizo.” terras emersas, oceanos e atmosfera.”
Nesse período, todas as orações têm um sentido Nesse período, para entender o que é ciclo
completo, isto é, embora os sentidos estejam hidrológico, explícito na primeira oração, é necessário
interligados, é possível entendê-las isoladamente. compreender a informação contida na segunda
oração.
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UMA QUESTÃO DE ESCRITA
Prefixo
Os prefixos são morfemas que, acrescentados antes de algumas palavras, dão-lhes novos
significados. Exemplos:
fazer – desfazer disponível – indisponível legal – ilegal possível – impossível
Os prefixos des-, in-, i- e im-, ao serem acrescentados às palavras, atribuem às novas
palavras criadas um sentido oposto, criando antônimos.
Os prefixos podem atribuir também outros sentidos além de oposição. Exemplos:
iniciar – reiniciar aquática – subaquática
• Imagem de abertura
• Poema visual
• Haicai
• Sujeito e predicado
• Figuras de linguagem
• Letra de canção
• Sujeito
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POEMA VISUAL
Explorando o gênero – O texto
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Sujeito e predicado
Geralmente, as orações apresentam em sua composição elementos que respondem a
duas questões básicas: o que ou quem faz algo e o que é feito. Os termos que contêm essas
informações são chamados, respectivamente, de sujeito e predicado.
A oração é formada por partes significativas que possuem núcleo. Cada parte significativa
é chamada de sintagma.
120
POR DENTRO DA LÍNGUA
Sujeito e predicado
Sintagma nominal e sintagma verbal
121
POR DENTRO DA LÍNGUA
Sujeito e predicado
Sintagma nominal e sintagma verbal
Nas orações e nas frases, as palavras são organizadas, geralmente, em uma sequência
chamada de ordem direta.
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LINGUAGEM E SENTIDOS
Figuras de linguagem
Note que a expressão “planando árvore abaixo” foi usada em um sentido não habitual, pois
as flores não planam, não movem asas; elas caem. Essa expressão dá ao momento do
desprendimento das flores da copa da árvore um tom poético.
Recursos como esse usado no haicai recebem o nome de linguagem figurada.
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LINGUAGEM E SENTIDOS
Figuras de linguagem
Metáfora
Estabelece uma relação de semelhança entre os termos, em que a ideia de comparação
fica subentendida.
Hipérbole
Consiste no uso do exagero como recurso para tornar uma ideia mais expressiva.
126
LETRA DE CANÇÃO
Explorando o gênero – O texto
127
LETRA DE CANÇÃO
Explorando o gênero – A composição
Carlos Caminha
semelhantes, geralmente, na sílaba final das palavras.
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LETRA DE CANÇÃO
Explorando o gênero – A composição
O refrão, em geral, se repete várias vezes
em uma canção e em intervalos regulares.
Assim, ele contribui para que a letra seja
memorizada facilmente.
Carlos Caminha
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LETRA DE CANÇÃO
Explorando o gênero – A linguagem
Em letras de canção, assim como em poemas, o
autor desenvolve o texto de modo que o leitor possa
reconhecer as emoções do eu lírico.
Em ambos os gêneros
textuais as figuras de
linguagem são recursos
essenciais para a
construção de efeitos de
Carlos Caminha
sentido.
130
POR DENTRO DA LÍNGUA
Sujeito
Observe que o sintagma nominal ela exerce a função de sujeito da primeira e da segunda
oração. Embora a posição de sujeito não esteja preenchida nessa oração, é possível identificá-
lo pelos sentidos do período. Basta perguntar-se: quem será que pesa de 100 a 180 kg?
131
POR DENTRO DA LÍNGUA
Sujeito
Classificação do sujeito
1. Sujeito simples é aquele em que o sintagma
nominal que o forma tem apenas um núcleo, que pode
ser substantivo ou pronome. Exemplos:
• Imagem de abertura
• Notícia
• Carta de leitor
• Concordância verbal
• Sinônimo e antônimo
• Notícia
• Período composto por coordenação
• Pontuação: oração coordenada assindética
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NOTÍCIA
Explorando o gênero –
O texto
A notícia é um gênero textual que
tem como finalidade relatar fatos ou
acontecimentos atuais, que sejam de
interesse geral ou de um público
específico.
É fruto do trabalho de um
jornalista, que coleta informações
sobre o fato e as organiza de acordo
com sua relevância para o leitor. Além
de ser publicada em jornais, a notícia
também está presente em revistas, na
internet, na televisão e no rádio. MATSUURA, Sérgio. ‘Sopa de lixo’ no Pacífico tem três
vezes tamanho da França. O Globo, 24 mar. 2018. 136
NOTÍCIA No jornalismo, a fotografia
pode complementar um texto,
Explorando o gênero – A composição acrescentando-lhe
informações, ou retratar uma
O título é um elemento muito importante de uma notícia por si só. Sua legenda
notícia: ele pode motivar o leitor a ler o texto ou não. deve identificar o contexto
O subtítulo, também chamado de linha-fina, apresenta retratado, dar informações
letras menores que as do título e maiores que as do texto sobre algum detalhe da
e tem o objetivo de complementar as informações do fotografia ou complementar a
título ou fornecer mais detalhes para instigar a leitura. imagem.
O lide (palavra aportuguesada do inglês lead, que significa “guiar”, “conduzir”) deve situar o
leitor no texto e apresentar as informações básicas da notícia: o quê (fatos), quem (pessoas
envolvidas), quando, onde e por quê. No corpo da notícia são apresentadas informações mais
detalhadas dos fatos, que explicam melhor o como da notícia.
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NOTÍCIA
Explorando o gênero – A linguagem
Os títulos de notícias, geralmente, apresentam formas verbais no presente para tornar o
fato atual, não têm artigos (a, o, um, uma), adjetivos nem ponto-final.
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GÊNEROS EM DIÁLOGO
Notícia e carta de leitor
141
POR DENTRO DA LÍNGUA
Concordância verbal
Com sujeito simples
A expressão indicativa de
porcentagem – 92% – aparece seguida
de um nome, que se caracteriza como
núcleo do sujeito. Quando isso ocorre, a
forma verbal concorda com o nome.
Assim, na primeira, a forma verbal está no
singular porque concorda com massa; na
segunda, a forma verbal está no plural
porque concorda com plásticos.
142
POR DENTRO DA LÍNGUA
Concordância verbal
Com sujeito simples
Nos casos em que a expressão indicativa de porcentagem não está determinada por um
nome, a concordância verbal é feita com o número. Veja estes exemplos:
143
POR DENTRO DA LÍNGUA
Concordância verbal
Com sujeito simples
2. Com sujeito constituído pelas expressões a maior parte de, grande número de, a
maioria de, uma porção de, a forma verbal pode ficar no singular ou no plural. Veja exemplos:
Grande parte dos objetos descartados em rios e mares forma verbal na 3a pessoa do plural
encontram-se no oceano Pacífico, em uma área popularmente (eles) concorda com o nome
conhecida como a “ilha de plástico”. objetos, que está no plural
Grande parte dos objetos descartados em rios e mares forma verbal na 3a pessoa do
singular (ele) concorda com a
encontra-se no oceano Pacífico, em uma área popularmente
expressão grande parte, que está no
conhecida como a “ilha de plástico”. singular
144
POR DENTRO DA LÍNGUA
Concordância verbal
Com sujeito composto
1. Nos casos em que o sujeito é composto com os núcleos ligados por e, a flexão do verbo
vai, na maioria das vezes, para o plural. Veja este exemplo:
Se a ordem da oração for invertida, isto é, se a forma verbal aparecer antes do sujeito, sua
concordância pode ser feita de duas maneiras. Veja:
Alguns antônimos
podem ser formados por
prefixos de negação.
Veja exemplos ao lado: 148
NOTÍCIA
Explorando o gênero –
O texto
O quê?
Quem?
Onde?
Por quê?
150
NOTÍCIA
Explorando o gênero – A linguagem
152
POR DENTRO DA LÍNGUA
Período composto por coordenação
As orações coordenadas que não possuem conectivo e são interligadas por sinais de
pontuação, como vírgula e ponto e vírgula, são chamadas de assindéticas.
Veja o exemplo:
153
POR DENTRO DA LÍNGUA
Período composto por coordenação
As orações coordenadas iniciadas por conectivos são chamadas de sindéticas. Os
conectivos ajudam a dar coesão e sentido às orações e ao período. As palavras que podem ser
usadas como conectivos para ligar essas orações são as conjunções coordenativas. Veja:
O conectivo ou explicita
que a segunda oração
apresenta uma outra maneira
de se referir à Mancha de
Lixo, isto é, uma ideia de
alternância.
154
POR DENTRO DA LÍNGUA
Período composto por coordenação
O conectivo mas indica que a segunda oração apresenta uma ideia de oposição ao que foi
dito na oração anterior.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Período composto por coordenação
O conectivo e
indica que a
segunda oração
apresenta uma
ideia de adição ao
que foi dito na
oração anterior.
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UMA QUESTÃO DE ESCRITA
Pontuação: oração coordenada assindética
Os sinais de pontuação são essenciais para construir os sentidos nas orações
coordenadas assindéticas. Leia o trecho a seguir da receita culinária:
Observa-se que as orações coordenadas assindéticas dão sentidos aos enunciados dos
quais fazem parte. Os sinais de pontuação geralmente usados para separar essas orações são
a vírgula, os dois-pontos ou o ponto e vírgula.
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