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Módulo 2- Agentes económicos

e atividades económicas

1
Os agentes económicos e a atividade
económica

Agentes económicos – são todas as entidades


individuais ou coletivas que se agregam
numa categoria, por desempenharem a
mesma função na atividade económica.

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Os agentes económicos subdividem-se nas
seguintes categorias:

Famílias – é a categoria que dá especial


atenção ao consumo, ou seja, agrega os
indivíduos enquanto consumidores de um
país.
Empresas – nesta categoria incluem-se todas
as unidades produtivas de um país que
contribuem para a criação de bens e serviços,
sendo a produção a principal função
exercida.

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Estado (Administração Pública) – engloba a
Administração Central, as Autarquias Locais e
a Segurança Social e tem como função
principal promover a satisfação das
necessidades coletivas
Resto do Mundo – este agente reflete a
abertura das economias nacionais à
comunidade internacional, apresentando as
relações económicas que se operam entre
países e o Resto do Mundo.

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As nações estabelecem relações económicas
com outros países, vivendo assim em
modelos de economia aberta.

Economia Aberta – Economia que estabelece


relações de troca com o Resto do Mundo.

Economia Fechada – Economia que procura ser


autossuficiente, não efetuando transações
comerciais com o exterior.

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6
Atividades económicas

A atividade económica corresponde ao


conjunto de operações desenvolvidas pelos
agentes económicos, com o objetivo de criar
bens e serviços capazes de satisfazer as
necessidades do ser humano.

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A comercialização dos bens gera rendimentos
que são distribuídos por todos os agentes
participantes na atividade económica.
Esta distribuição denomina-se repartição dos
rendimentos e revela o contributo de cada
um no processo produtivo.

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Cada interveniente obtém os rendimentos de
acordo com a sua participação na atividade
económica:
 os trabalhadores são remunerados através de

salários;
 os empresários recebem lucros;
 os proprietários de imóveis cobram rendas;
 os detentores de capital auferem juros.

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Os rendimentos distribuídos pelos agentes
que participaram na atividade económica
podem ter dois destinos: o consumo ou a
poupança.

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0 consumo consiste na utilização imediata de
um rendimento na aquisição de bens e
serviços com o objetivo de satisfazer as
necessidades atuais.
A poupança é a utilização do rendimento
diferida no tempo, isto é, quando os
detentores do capital renunciam à
possibilidade de o utilizar no momento
presente para poderem consumir no futuro.

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Complementaridade das atividades
económicas

As relações que se estabelecem entre os


diferentes agentes denominam-se fluxos,
que podem ser reais ou monetários,
conforme dizem respeito à troca de bens e
serviços ou ao valor monetário dos bens e
serviços transacionados.

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Reais

Fluxos

Monetários

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Os fluxos reais representam as entregas e os
recebimentos que se processam entre os
agentes económicos de forma material ou
«palpável».

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Os fluxos monetários representam a
contrapartida em valor monetário dos
respetivos fluxos reais.

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 Os fluxos monetários apresentam uma
enorme vantagem sobre os fluxos reais, pois
permitem representar toda a realidade de
forma facilmente comparável, já que a
unidade é sempre a mesma – unidades
monetárias (euros, dólares, etc)

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O circuito económico

 O circuito económico é uma representação


esquemática de todos os fluxos estabelecidos
entre os diferentes agentes.

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As famílias e os agentes económicos
As Famílias e as Empresas não Financeiras

As relações que se estabelecem entre a


Famílias e as Empresas não Financeiras são
de grande importância, refletindo-se em
fluxos monetários nos dois sentidos

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 As Famílias e as Instituições Financeiras

22
As Famílias e o Estado

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As Empresas não Financeiras e os outros
agentes económicos

25
As Instituições Financeiras e os outros agentes
económicos

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A produção de bens e serviços

A produção é a atividade humana que se


encarrega de criar os bens e serviços
necessários à satisfação das necessidades.

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Trata-se de uma atividade remunerada que
combina os vários fatores produtivos,
gerando bens e serviços comercializáveis.
Excluem-se assim deste conceito todas as
atividades que, embora possam envolver a
produção de bens e serviços, não sejam
remuneradas, como o caso do trabalho
doméstico prestado por cada indivíduo na
sua residência.

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Os bens são sujeitos a várias transformações
antes de estarem em condições de serem
utilizados. Observando o exemplo de um
simples pão que consumimos ao pequeno-
almoço, podemos constatar que para o
obtermos é necessário concretizar algumas
transformações.

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 Os cereais produzidos pelo setor agrícola são
transformados em farinha que, por sua vez,
se mistura com outros ingredientes, como a
água ou o sal, sendo em seguida amassada e
levada ao forno.

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O conjunto de etapas que as matérias-primas
têm de percorrer até se torna­rem produtos
acabados aptos à satisfação de necessidades
constitui o processo produtivo.

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33
Os setores de atividade económica
A atividade económica divide-se em três
setores: o setor primário, o setor secundário
e o setor terciário.

 No setor primário estão abrangidas as


atividades relacionadas com a recolha dos
bens que a Natureza disponibiliza, como a
pesca, a agricultura, a pecuária e a
silvicultura.

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 No setor secundário estão englobadas as
indústrias que transformam as matérias-
primas fornecidas pelo setor primário. Inclui,
por um lado, as indústrias ligeiras, que se
caracterizam por terem menos investimento e
mais trabalho intensivo, como a indústria de
calçado ou têxtil, e, por outro, as indústrias
pesadas de capital intensivo, como as
indústrias do cimento, metalúrgica, da
construção naval, de produção de energia, etc.

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 No setor terciário estão compreendidas todas
as atividades de prestação de serviços não
abrangidas pelos outros setores. 0 comércio,
a banca, as seguradoras, os transportes, o
turismo, a comunicação social, a educação, a
defesa ou a justiça são exemplos de
atividades que pertencem ao setor terciário

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Fala-se já na existência de um novo setor, o
setor quaternário.
Este setor surge associado à sociedade da
informação, englobando as novas profissões
resultantes da era digital em que vivemos e
na qual o acesso às tecnologias da
informação e comunicação é cada vez mais
generalizado.

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A classificação da atividade económica em
setores apresenta algumas vantagens, como,
por exemplo, detetar o contributo de cada
setor para a produção total de um país,
permite analisar a evolução e o dinamismo
dos vários ramos de atividade, comparar os
valores de um país com os de outros países e
tirar conclusões acerca do nível de
desenvolvimento.

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Valor da produção nacional - PIB
 0 valor da produção de um país representa a
riqueza criada pelos seus agentes
económicos durante um determinado período
de tempo. Esse valor constitui um importante
indicador do nível de desenvolvimento
económico do país, pois permite analisar a
sua evolução em diferentes períodos de
tempo, bem como efetuar comparações com
outros países.

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 Um dos principais agregados que se utiliza
para determinar o valor da produção de uma
nação é o Produto Interno Bruto (PIB):
 O Produto (P) de uma nação é o valor que é

gerado, ao longo de um determinado período


de tempo, por todas as unidades produtivas e
que representa a riqueza criada pelo país.
Geralmente, o período considerado
corresponde a um ano.

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 O produto designa-se Interno (I) quando é
realizado em território económico nacional,
por agentes nacionais ou por agentes
estrangeiros residentes em território nacional
há mais de um ano.

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 O produto considera-se Bruto (B) quando
inclui o valor das amortizações que
correspondem aos encargos que é necessário
suportar com as reparações e substituições
de capital fixo, como, por exemplo, máquinas
ou outros equipamentos.

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 0 PIB representa então o valor total de bens e
serviços de consumo final que são
produzidos num determinado território
económico, durante um certo período de
tempo.

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Produto Interno Bruto
Valor da produção realizada em território
económico, durante um determinado período
de tempo e no qual estão incluídas as
amortizações.

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 Para se calcular o valor da produção de um
país é possível fazêlo por dois processos
diferentes. Pode-se calcular o produto tendo
em atenção o valor acrescentado gerado
pelas unidades produtivas, ou então apurar o
valor total das vendas dos produtos finais de
todos os agentes.

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 Seguindo o método dos valores
acrescentados, apenas se apura o valor do
que foi efetivamente gerado, isto é, o que foi
criado de novo durante o período em analise.
A esse valor dá-se o nome de valor
acrescentado (VAB).

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Método dos valores acrescentados
O método dos valores acrescentados baseia-se
na determinação do valor acrescentado por cada
unidade produtiva, calculado através da
diferença entre o valor da produção realizada e o
valor dos inputs utilizados para essa produção.

O valor do Produto será a soma dos valores


acrescentados pelas diferentes unidades de
produção.

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 VA = Produção Total – Consumos Intermédios

 Produto = Ʃ VA ( de todas as unidades


produtivas)

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Método dos produtos finais
Segundo o método dos produtos finais, para
efeitos de cálculo, só se consideram os bens
de consumo final.

Produto = Valor final das vendas ( de todas


as unidades produtivas)

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PIB = valor das vendas de produtos finais de
todas as unidades produtivas

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51
Exercício
Considere uma economia constituída por apenas três
empresas: a Empresa Alfa, a Empresa Beta e a Empresa Gama.
A Empresa Alfa recolhe da natureza as matérias primas que
vende à Beta. Por sua vez, a Empresa Beta, depois de
transformar as matérias primas em produtos acabados,
vende-os à Empresa Gama que os comercializa ao público no
seu estabelecimento comercial.

Determine o valor da produção desta economia, segundo os


dois métodos, sabendo que as vendas das empresas foram as
seguintes:
 Empresa Alfa: 10 000 €
 Empresa Beta: 20 000 €
 Empresa Gama: 50 000 €

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Fatores de produção
Os fatores de produção são todos os
elementos necessários ao fabrico de bens.
Genericamente consideram-se três tipos de
fatores produtivos:
 Os recursos naturais,
 O trabalho,
 Capital.

Estes fatores combinam-se uns com os


outros, de modo a permitir a obtenção de
bens.

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Os recursos naturais – são todos os elementos
que a natureza fornece ao ser humano para
satisfação das suas necessidades.

Estes recursos podem ser de duas espécies:

 Renováveis – Bens que não se esgotam num


curto espaço de tempo e que vão sendo
periodicamente repostos pela Natureza.
 Não renováveis – Bens que não são repostos

pela Natureza ou cuja reposição natural não


companha o ritmo das necessidades
humanas.
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O trabalho – é toda a atividade física ou
intelectual desempenhada pelo ser humano
de forma remunerada e que tem como
objetivo a produção de bens e serviços de
modo a satisfazer necessidades.

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População ativa e inativa

A população de um país é composta pela


população ativa e inativa.

A população ativa representa todos os


indivíduos que desempenham atividades
remuneradas ou os que, embora não estejam
empregados nesse determinado momento, se
encontram à procura de emprego.

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População ativa e inativa

Nem todas as pessoas que fazem parte da


população residente de um país trabalham ou
estão em condições de trabalhar.

A população total de um país é composta


pela população ativa e inativa.

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População ativa:
 Empregados
 Desempregados

A população ativa representa todos os


indivíduos que desempenham atividades
remuneradas ou os que, embora não estejam
empregados nesse determinado momento, se
encontram à procura de emprego.

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A população inativa é composta por todas as
pessoas que não desempenham atividades
remuneradas.

Os estudantes, as donas de casa, os


deficientes, os inválidos, as crianças, os
reformados ou os pensionistas fazem parte
da população inativa.

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A taxa de atividade aparece associada a estes
conceitos, representado a percentagem da
população total que é ativa, ou seja, que
trabalha ou que deseja trabalhar de forma
remunerada.

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a taxa de atividade pode ser calculada em
função de vários critérios, como o género, o
grupo etário ou a região.

Taxa de atividade = (População


ativa/População total) x 100

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Desemprego

Os desempregados constituem a parte da


população ativa que não está empregada.

Taxa de desemprego = (População


desempregada / População ativa) x 100

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Capital

No sentido económico, a designação capital


representa o conjunto dos meios utilizados
na atividade produtiva.

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O capital resulta de transformações que
incorporam os outros fatores produtivos:
 Os recursos naturais
 Trabalho.

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Tipos de capital

Capital técnico – conjunto de bens que as


empresas utilizam no decurso da sua
atividade e que são necessários para a
produção de outros bens.

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O capital técnico é composto pelo:

 Capital circulante
 Capital fixo

66
 O capital circulante engloba todos os meios
de produção incorporados no processo
produtivo de outros bens, que desaparecem
por completo após a sua utilização, como as
matérias-primas e as matérias subsidiárias.

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A diferença entre os dois tipos de matérias é
que as matérias-primas são bens totalmente
incorporados nos produtos acabados, como
por exemplo, a madeira utilizada no fabrico de
mobiliário, enquanto as matérias subsidiárias
também desaparecem por completo no
processo produtivo, mas não são incorporadas
no produto final. Os combustíveis utilizados
nas máquinas constituem um exemplo de
matérias subsidiárias, pois extinguem-se
totalmente, sem, contudo, serem incorporados
no produto final.

68
O capital fixo corresponde ao conjunto dos
meios de produção que podem ser utilizados
várias vezes para o mesmo fim, como é o
caso dos equipamentos, dos edifícios ou dos
meios de transporte que as empresas
utilizam para concretizarem a sua atividade.

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Capital financeiro - conjunto de meios
financeiros utiliza­dos pelas empresas para
desenvolverem a sua atividade.

O capital financeiro é composto pelo:


 capital próprio
 pelo capital alheio.

70
 O capital próprio corresponde ao conjunto de
meios financeiros que pertencem aos
proprietários da unidade produtiva, sendo,
por vezes, também designado por
autofinanciamento.

Neste caso, são os recursos dos próprios


empresários que financiam a atividade da
empresa.

71
O capital alheio representa o conjunto de
meios financeiros que, embora não
pertençam à unidade produtiva, se encontram
à sua disposição, como, por exemplo, o
crédito bancário.

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Outros tipos de capital

 Capital humano – conjunto de aptidões


humanas utilizadas no trabalho que, a médio
e longo prazo, podem reverter a favor dos
indivíduos e da sociedade em geral.
 Capital natural – conjunto de recursos

naturais disponíveis para serem utilizados


pelos agentes económicos.

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Circuitos de distribuição

Circuito de distribuição -Forma como


se processa a deslocação de bens entre o
produtor e o consumi­dor final. Os circuitos de
distribuição podem englobar um maior ou
menor número de intermediários de acordo
com a estratégia e as necessidades da
Empresa.

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Habitualmente, existem três canais de
distribuição, que se classificam como:
 circuito ultracurto (ou direto),
 circuito curto
 circuito longo.

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O circuito ultracurto caracteriza-se por|
estabelecer uma ligação direta entre o
produtor e o consumidor final, eliminando-
se, assim, qualquer intermediário no
processo de distribuição.
Neste tipo de circuitos, o fabricante
desempenha o papel de grossista e retalhista.

Produtor Consumidor

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O circuito curto caracteriza-se pelo produtor
assumir o papel de grossista (ou armazenista),
vendendo os seus produtos ao retalhista, que,
por sua vez, os comercializa ao con­sumidor
final.
Este circuito é frequente em casos como os
hipermercados.

Produtor Retalhista Consumidor

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 O circuito longo é o circuito clássico, em que o
produtor vende os seus bens ao gros­sista (ou
armazenista), que, seguidamente, os revende
ao retalhista, que é quem final­mente
comercializa os bens ao consumidor final.

Produtor Grossista Retalhista Consumidor

78
Vantagens e desvantagens dos circuitos de
distribuição

Em todos os tipos de circuito existem


vantagens e desvantagens, pois, por um lado,
se a existência de mais intermediários permite
alargar a divulgação dos produtos, fomentando
o aumento das vendas, por outro, também
gera custos de intermediação que levam ao
aumento do preço dos bens.

79
 Quando se eliminam intermediários, os
custos diminuem, mas, nestas circunstâncias,
os produtos não são divulgados a tantos
consumidores.

80
Formas de comércio

Atualmente, existem várias formas de


comércio, pois o aumento da concorrência e
o ritmo da evolução tecnológica levaram os
comerciantes a diversificar as estratégias de
escoamento de produtos.

81
A globalização e a mundialização das trocas
também vieram revolucionar a lógica deste
tipo de negócios.

Habitualmente, a atividade comercial


apresenta-se configurada num dos três
segmentos seguintes:
 Comércio independente
 Comércio associado
 Comércio integrado (ou organizado)

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O comércio independente carateriza-se como
um estabelecimento de natureza familiar, que
geralmente tem um ponto de venda por um
posto de venda único.

Ex: comércio tradicional, o sapateiro, a


florista…

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O comércio associado é composto por
empresas comerciais que se agregam,
mantendo no entanto a sua autonomia, com o
objetivo de efetuar operações de compra e de
prestação de serviços em conjunto, de modo a
poderem beneficiar de economias de escala e
assegurar alguma competitividade junto do
comércio integrado.

Ex. a cooperativa grula

84
O comércio integrado ou organizado engloba
as empresas comerciais que se agrupam com o
objetivo de explorar cadeias de pontos de
venda ou redes comerciais comuns.

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Comércio integrado
 Grandes armazéns
 Armazéns populares
 Grandes superfícies generalistas (ou

hipermercados)
 Grandes superfícies especializadas
 Franchising

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Armazéns populares: forma de comércio,
essencialmente vocacionada para satisfazer
as necessidades dos consumidores com
menor poder de compra, caraterizada pela
oferta de alguma variedade de produtos
alimentares, vestuário e artigos domésticos,
de gama média e gama média/baixa, em
estabelecimentos cuja dimensão média da
área de venda se situa entre 1000 e 1500 m2.

EX: DeBorla.

87
Grandes armazéns: este é o conceito mais antigo
daquilo que, habitualmente, se designa por Grande
Distribuição. Trata-se de uma forma de comércio
retalhista, na qual se comercializa, no mesmo local,
uma grande variedade de gamas de produtos, sendo
cada secção encarada como uma loja especializada.

EX: El Corte Inglês

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Grandes superfícies generalistas (ou
hipermercados) – caraterizam-se pela
comercialização de produtos alimentares e não
alimentares, em espaços com grandes áreas,
cujo limite mínimo varia conforme o país em
que se encontram.
(Em Portugal os estabelecimentos têm de ter
uma área superior a 2000 m2)

 Ex: Continente, Jumbo …

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Grandes superfícies especializadas:
estabelecimentos comerciais que se
caraterizam por colocar à disposição de
certos segmentos de mercado um elevado
leque de bens de uma determinada categoria
de produtos.

90
As grandes superfí­cies especializadas
oferecem uma vasta gama de produtos de
um ramo espe­cífico, a preços relativamente
baixos.

Ex: Ikea, a Fnac

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Franchising: conceito comercial em que uma
Empresa com um formato de negócio já
testado (franchisador) concede a outra
(franchisado ou franquiado) o direito de
utilizar a sua marca e vender os seus
produtos ou serviços num determinado
modelo de gestão, em troca de uma certa
remuneração.
Ex: MultiOpticas, Mango , Telepizza.

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Comércio sem ponto de venda

Os métodos de venda também têm evoluído


bastante ao longo dos tempos, tendo as novas
tecnologias desempenhado um papel fundamental
no que respeita às vendas à distância (ou venda sem
loja), isto é, a comercialização de produtos sem a
existência de um estabelecimento comercial.

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Os produtos são apresentados aos
potenciais compradores através de
brochuras ou spots publicitários e
adquirem-se por intermédio de meios de
comunicação.

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Modalidades das Vendas à distancia:

 Marketing direto
 Venda automática
 Comércio eletrónico venda direta

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Marketing direto, modalidade de distribuição
pela qual os produtos são divulgados e
apresentados através de meios como o
telefone, o correio, a televisão ou um catálogo.

Ex: vendas por catálogo da La Redoute ou as


televendas.

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Venda automática em equipamentos dispensadores
de produtos mediante um pagamento.

Ex: as máquinas de bebidas, de chocolates ou de


bilhetes que, geralmente, podemos encontrar em
locais de acesso público como estações de
transportes públicos, escolas, cinemas ou hospitais.

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Comércio eletrônico (ou cibervenda), que
disponibiliza os bens que são encomendados pela
Internet.
Através da Internet, os consumidores podem aceder
às páginas eletrônicas dos seus fornecedores e
escolher os bens que desejam adquirir, bem como o
método de pagamento e de receção das suas
encomendas, permitindo, assim, que a venda se
concretize de forma bastante cómoda.

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Venda direta, normalmente fazem-se no
domicílio do comprador ou noutro local
semelhante.
De acordo com esta modalidade de venda,
os produtos são apresentados aos potenciais
compradores através de reuniões sociais,
realizadas na sua própria casa.

Ex: robô de cozinha Bimby.

99
O Consumo

Consumo – atividade que consiste na utilização


de bens ou serviços de modo a satisfazer
necessidades.

10
0
O consumo pode ser classificado de acordo
com vários critérios:

 Quanto à abrangência

 Consumo individual
 Consumo coletivo

10
1
 Quanto à função

 Consumo intermédio

 Consumo final

10
2
 Quanto à natureza do agente

 Consumo público

 Consumo privado

10
3
 Quanto à natureza da necessidade

 Consumo essencial

 Consumo supérfluo

10
4
Fatores que influenciam o consumo das famílias

10
5
Evolução da estrutura de consumo
em Portugal

10
6
A sociedade de consumo
A sociedade de consumo é uma sociedade:
 em que a oferta excede a procura, o que

implica o recurso a estratégias de marketing;


 de oferta de bens normalizados, produzidos a

baixos custos, atractivos e de duração


efémera;
 com padrões de consumo massificados

O consumo de massas é um dos


comportamentos típicos da sociedade de
consumo
10
7
O consumismo

O consumismo é um conjunto de
comportamentos susceptíveis de conduzir a
um consumo sem critério, compulsivo,
irresponsável e até perigoso.

10
8
O consumerismo e a responsa-
bilidade social dos consumidores

O consumerismo é o consumo racional,


controlado, selectivo, baseado em valores
sociais e ambientais e no respeito pelas
gerações futuras.

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9
Direitos dos consumidores:
 Direito à qualidade dos bens e serviços;
 Direito à proteção da saúde e da segurança física;
 Direito à formação e à educação para o consumo;
 Direito à informação sobre o consumo;
 Direito à proteção dos interesses económicos;
 Direito à prevenção e reparação de danos;
 Direito à proteção jurídica e a uma justiça

acessível e pronta;
 Direito à participação, por via representativa, na

definição legal ou administrativa dos seus direitos


e interesses.

11
0
Deveres dos consumidores:

O Dever da Solidariedade

O Dever da Consciência Crítica

O Dever de Agir

O Dever da Preocupação Social

O Dever de Consciência Ambiental

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1
Temas para Trabalho de grupo
1- Consumo: noção e tipos
2- Consumo: fatores de que depende o
consumo.
3- a estrutura do consumo em Portugal e na
EU
4- A sociedade de consumo: carateristicas e
consequências.
5- O consumerismo e responsabilidade social
dos consumidores.
6- Direitos e deveres dos consumidores

11
2

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