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Teste de Avaliação Sumativa


Economia A
SUGESTÕES DE CORREÇÃO

Disciplina: Economia A Ano/Turma: 11º C

Data: 13-02-2020 Duração da prova: 100 minutos


QUEST COTAÇÃO
Sugestões de correção
ÃO (pontos)
Grupo I

1 D. 5

2 B. 5

3 B. 5

4 A. 5

5 D. 5

6 D. 5

7 C. 5

8 A. 5

9 B. 5

10 B. 5

Subtotal I 50

Grupo II
O Estado de São Paulo é um Estado. Possui povo, território e poder político. Contudo, o poder
político não é soberano. Tem poder de instituir órgãos que fazem leis e as aplicam
coercivamente num território, mas o poder político soberano reside no Estado Federal, isto é,
na República Federativa do Brasil. O Estado de São Paulo “não é um verdadeiro Estado”
porque não possui soberania. A soberania é o poder político supremo e independente.
1.1 10
Supremo, porque na ordem interna não existe nenhum poder político que se lhe sobreponha.
Independente, porque não depende de nenhum outro Estado na esfera internacional,
existindo de forma autónoma. Ora, um Estado Federado tem de se submeter às regras
superiores do Estado Federado e aos órgãos superiores do Estado Federal e,
internacionalmente não existe, sendo representado pelo Estado Federal.
Povo corresponde ao conjunto de pessoas ligadas ao Estado pelo vínculo jurídico permanente
da nacionalidade ou cidadania, enquanto a população corresponde ao conjunto de pessoas
1.2 8
que residem em determinado território, incluindo os estrangeiros e os apátridas e excluindo
os cidadãos nacionais emigrados.
Os elementos constitutivos do Estado são:
1.3 8
• O povo - conjunto de pessoas ligadas entre si por laços de nacionalidade.

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• O Território - espaço geográfico que inclui o solo, o subsolo, o espaço aéreo e o espaço
marítimo.
• A soberania – poder político inerente ao Estado.
As funções do Estado correspondem às atividades que o Estado, mediante os seus órgãos e
2.1 6
agentes, desenvolve com o objetivo de atingir os seus fins.
A função legislativa corresponde à função de elaborar as leis que vão regulamentar a vida em
2.2 sociedade. Segundo a CRP, essa função está entregue à Assembleia da República e ao 8
Governo.
O Setor Público Administrativo é responsável pelas atividades tradicionais do Estado que
visam a satisfação das necessidades coletivas, bem como pela gestão administrativa do
2.3 8
aparelho do Estado. O Setor Empresarial do Estado inclui as atividades de produção de bens e
serviços em que o Estado se equipara aos produtores privados.
No Estado Liberal, a intervenção dos mecanismos públicos deveria limitar-se à criação de
condições para o livre exercício dos direitos naturais dos cidadãos, não havendo intervenção
nas esferas económica e social. O Estado deveria defender a propriedade privada, garantir a
igualdade dos cidadãos perante a lei e, sobretudo, ausentar-se da esfera económica. O Estado
3.1 limita-se a definir o quadro jurídico que a atividade económica deveria respeitar e fiscalizar o 10
seu cumprimento. Ao Estado caberia a administração da justiça e a satisfação pontual de
algumas necessidades coletivas. O resto seria deixado à livre iniciativa e à livre concorrência,
sendo o mecanismo de mercado suficiente para a satisfação das necesidades individuais e
coletivas.
O Estado mudou a sua postura de intervenção, tendo em conta que o mecanismo de
mercado não se revelou suficente para a satisfação das necessidades públicas e privadas. A
crise de 1929, as Guerras Mundiais, a existência de monopólios e oligopólios, as graves
3.2 10
injustiças sociais, entre outras causas, motivaram a necessidade de intervenção do Estado
para corrigir os desequilíbrios sociais e económicos decorrentes de uma postura
abstencionista do Estado.
Bens públicos são bens cujos benefícios se destinam a toda a sociedade, não podendo ser
4.1 negados a nenhum indivíduo e cuja utilização por um indivíduo não impede a respetiva 8
utilização por outras pessoas.

Os bens públicos são considerados uma falha de mercado porque:


• os bens públicos são não rivais porque a utilização destes bens por uma pessoa não
impede que as outras pessoas também delas usufruam.
• os bens públicos são não exclusivos, tendo em conta que não se pode impedir o acesso de
ninguém aos mesmos.
4.2 Dadas estas caraterísticas, a produção deste tipo de bens e serviços torna-se pouco
10

atrativa para a iniciativa privada, porque, por um lado, implica grandes investimentos e,
por outro, o seu preço de venda pode não ser suficientemente lucrativo. Tendo em conta
que estes bens satisfazem necessidades coletivas, o Estado deve intervir para ultrapassar
esta ineficiência.

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A concorrência imperfeita constitui outra falha de mercado, porque existem monopólios,


oligopólios e concorrência monopolística, situações em que os mecanismos de autorregulação
não são eficazes. As grandes empresas, dominando o mercado, impõem o preço e a oferta. As
4.3 empresas privadas, ao terem como objetivo a maximização do lucro, nem sempre estão 10
preocupadas com a melhor utilização possível dos recursos da sociedade, adotando as
soluções mais eficientes. Não funcionando o mercado de maneira eficiente, o Estado deve
intervir de forma a evitar a concentração e a repor a concorrência.
O Setor Empresarial do Estado tem como objetivos a criação e gestão das infraestruturas
5.1 públicas e a prestação de um conjunto de serviços públicos fundamentais para a satisfação das 8
necessidades coletivas.
As empresas públicas são as sociedades constituídas nos termos da lei comercial sob a forma
de sociedades de responsabilidade limitada, nas quais o Estado ou outras entidades públicas,
isolada ou conjuntamente, de forma direta ou indireta, possam exercer influência dominante
5.2 (deter a maioria do capital ou dos votos ou o direito de designar e ou destituir a maioria dos 10
órgãos de administração); enquanto que as empresas participadas são organizações
empresariais que tenham uma participação permanente do Estado ou de qualquer entidade
pública estadual sem influência dominante.
As razões que justificam a intervenção do Estado na economia são:
• a eficiência – contribuir para uma afetação mais eficiente dos recursos na economia (função

afetação).
• a equidade – intervir na distribuição do rendimento e da riqueza de forma a permitir uma

6.1 maior igualdade de oportunidades e orientando-se por princípios de justiça social (função 12
distribuição).
• a estabilidade - contribuir para o crescimento sustentado da economia, criando condições

para a criação de emprego, para a estabilidade dos preços e para o equilíbrio das contas
públicas (função establização).
Os principais elementos da política económica são:
• os poderes públicos ou seja, o Governo e demais órgãos de soberania envolvidos.
6.2 • os objetivos fixados, ou seja, o que se pretende atingir.
12
• os instrumentos, ou seja, os meios utilizados para atingir os objetivos.

O plano económico tem caráter imperativo - quando se aplica ao setor público e, por essa
razão, o Estado pode impô-los.
O plano económico tem caráter indicativo – quando se destina ao setor privado, não sendo
6.3 12
por essa razão obrigatórios. No entanto o Estado, para que os objetivos que definiu sejam
atingidos, incentiva o setor privado a seguir as suas orientações através de medidas que
podem passar por benefícios fiscais, subsídios, regulamentação de preços … .
Subtotal II 150

TOTAL 200

A docente:
Maria José Carvalho Passeira Peredo

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