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INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E AUDITORIA DE MOÇAMBIQUE

Licenciatura em Contabilidade e Auditoria, Contabilidade e Fiscalidade, Contabilidade


Pública e Autárquica
Disciplina: Finanças Pública

Discente: Aylton Jorge Tovele

Docente: Manuel Tiano

Finanças Pública
O Grupo da Disciplina
Aula Prática I

Parte - I

1. Estabeleça a diferença entre as Finanças Públicas e Finanças Privadas


R: Finanças
2. Dê conceito de Finanças Públicas em Moçambique;
3. A expressão Finanças Públicas pode ser abordada em três sentidos: Fale de cada um deles.
4. Diferencie, dando exemplos, das necessidades de satisfação activa e das necessidades de
satisfação passiva.
5. Explique em que fundamentos assentam a economia pública, a economia privada e economia
social.
6. No âmbito de estudo do fenómeno financeiro o que há em comum entre as finanças públicas e
as comunidades religiosas e identifique os aspectos de diferenciação.

Parte – II

1. Com base na Teoria das Finanças Públicas, assinale a única opção falsa:

a) Um bem público puro é caracterizado por ter seu consumo não rival e não excludente.
b) Bens privados são aqueles cujo consumo é tanto rival quando excludente e são providos
eficientemente em mercados competitivos.
c) A exclusão permite que o produtor do bem privado possa ser pago sempre que um
consumidor fizer uso do mesmo.
d) Um exemplo de bem público puro é a segurança nacional.
e) Há rivalidade no consumo de um bem se o consumidor desse bem por parte de uma

pessoa aumenta a disponibilidade do mesmo para as outras. Falso


2. A disciplina Finanças Públicas, pode ser definida como o estudo da:

a) Obtenção, criação, gestão e dispêndio, pelo Estado, dos meios materiais e serviços
visando à satisfação das necessidades colectivas;

3. Identifique as afirmações verdadeiras (V) e falsas (F). Justifique as falsas;

a) Os bens individuais são aqueles que a serem consumidos por uma pessoa em
determinadas quantidades, podem se consumidos por uma outra pessoa. Falso. É
possível se houver consentimento do proprietário mas em termos gerais esta é uma
característica dos bens públicos.

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b) Os bens públicos prestam pela sua natureza utilidades divisíveis e proporcionam
satisfação activa. Falso-Os bens públicos proporcionam satisfação passiva.
c) Os bens públicos são bens exclusivos. Falso Os bens públicos são para todos e não
necessitam de autorização de terceiros para a sua utilização.
d) Os bens públicos são bens não emulativos. Falso Os bens não incitam a
competitividade.

e) As necessidades sociais são aqueles que resultam necessariamente da vida individual e


são sentidas por essa comunidade no seu conjunto. Falso As necessidades sociais são
aqueles que resultam necessariamente da vida social individual e são sentidas por essa
comunidade no seu conjunto.

f) As necessidades públicas são aquelas que são satisfeitas pela actuação de agentes
económicos privados. Falso As necessidades públicas são aquelas que são satisfeitas
pela actuação de agentes económicos públicas.

4. No que diz respeito aos bens públicos, semi-públicos e privados, indique a única opção
incorreta.

a) Bens públicos são os bens que o mecanismo de preços não consegue orientar os
investimentos a fim de efetuar sua produção.

5. A actuação do governo na economia tem como objectivo eliminar as distorções alocativas e


distributivas e de promover a melhoria do padrão de vida da colectividade. Tal actuação pode
se dar das seguintes formas, excepto:

a) Complemento da iniciativa privada.

6. Uma estrada na cidade de Maputo, no horário de pico é um bem:

d) Rival e não-excludente

7. São características do bem “Iluminação Pública”:

b) Não-rival e não-excludente

8. Sobre os bens públicos, bens rivais e bens excludentes, pode-se afirmar:

b) Um bem público puro é um bem em que o consumo por uma pessoa não elimina a
possibilidade que alguém desfrute do bem e que é impossível ou muito caro impedir
alguém de consumir. Desta forma um bem público puro é um bem que é não rival e não
excludente.

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9. No tocante ao papel do Estado na actividade económica, diz-se que o sector público deve
cumprir, fundamentalmente, as três seguintes funções:

a) Fiscalizadora, normativa e estabilizadora

10. Os diversos bens existentes na economia são agrupados de acordo com dois critérios:
exclusividade e rivalidade. Segundo esses critérios, assinale a opção incorrecta:

d) A oferta de determinados bens, por meio do orçamento público, torna-se necessária


quando eles são rivais ou se para esses bens se aplica o princípio da exclusão.

11. Os bens económicos podem ser classificados em bens públicos e bens privados. Sobre a
natureza dos bens económicos, afirma-se que:

d) Os bens demeritórios têm seu consumo inibido pela imposição de pesados impostos ou
pela proibição directa.

12. Uma Unidade Institucional é Residente quando:


d) Quando existe um lugar – habitação, local de produção ou outra instalação – dentro do
território económico desse país, no qual ou a partir do qual, desenvolva e tencione continuar a
desenvolver um volume significativo de produção de bens e serviços, tanto indefinidamente
como durante um período longo mas finito (geralmente um ano ou mais).

13. O Sector Público Administrativo diferencia-se do Sector Público Empresarial pelo facto de,
excepto:

e) Obedecem às regras da Contabilidade Pública.

14. Quais das seguintes alternativas factores enquadra-se aos serviços com regime excepcionais:

a) Apenas gerem as verbas a que têm direito, incluídas nos montantes globais do Orçamento do
Estado
b) Todos os meses o Conselho Administrativo requer a libertação dos créditos para uso
corrente
c) Direcção Administrativa é responsável pela gestão financeira e, no fim de cada ano, presta
responsabilidades ao Tesouro;
d) Todas alternativas anteriores;
e) Nenhumas das alternativas anteriores.

15. Sobre a diferença entre as Finanças Públicas e Finanças Privadas, assinale nas opções abaixo
com “V” as verdadeiras e “F” as falsas;

a) Nas Finanças Públicas as operações financeiras visam como objectivo o interesse público
e devem subordinar-se à máxima do “princípio do ganho social máximo”. Já nas Finanças
Privadas toda a ação financeira é executada em prol de interesses particulares: maximizar

o bem pessoal e/ou os lucros. Verdade

b) Em termos práticos: Conceitos dos privados (lucro, rentabilidade,etc) perdem sentido na


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esfera pública, já que o “bem comum” difere do lucro: Polícias, Bombeiros, Tribunais,

não devem procurar o lucro e sim o serviço público. Verdade

c) Os recursos das Finanças Públicas não servem interesses privados, antes colectivos
impossíveis de existir em clima de concorrência, levando a obrigações que até podem
contrariar interesses individuais – como vacinações e escolaridade obrigatórias p. ex.
d) Ao contrário dos privados, que contam com grande liberdade de gestão, que pode ser
ajustada conforme for mais conveniente, as entidades públicas estão sujeitas a regras
restritivas – disciplina orçamental por exemplo – e a vários controlos (transparência) que

não existem nos privados. Verdade

Parte III

1. Qual das seguintes definições melhor se enquadra na definição do orçamento:

c)Uma previsão, em regra anual das despesas a realizar pelo Estado e dos processos de as cobrir
incorporando a autorização concedida a administração financeira, os poderes financeiros de
administração.

2. “A estabilidade das receitas orçamentais deve servir para financiar a totalidade das despesas
orçamentais” Esta afirmação trata da regra de:

a) Especificação
b) Não consignação
c) Não compensação
d) Universalidade
e) Nenhuma das anteriores.

3. Marque com um V a assertiva verdadeira e com F a falsa, assinalando em seguida a opção


correspondente.

a) De acordo com o princípio da universalidade, que não comporta excepções, todas as


despesas e receitas devem estar previstas na lei orçamentária anual. Falso
b) O plano plurianual, que define o planeamento das actividades governamentais, limita-se às
despesas de capital e às delas decorrentes e, bem assim, às relativas aos programas de
duração continuada.
c) A lei de diretrizes orçamentárias deverá dispor sobre as alterações na legislação tributária.
d) Depois de enviados ao AR, o Presidente da República não poderá propor modificações nos
projectos de lei relactivos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias e ao orçamento
anual.
4. As regras orçamentais que visam evitar que escape à autorização política, ao controlo político e
administrativo e à responsabilização jurisdicional e/ou parlamentar uma quantidade significativa
de fundos públicos - fenómeno geralmente conhecido por desorçamentação das despesas e
receitas públicas, isto é, um só orçamento e tudo no orçamento são:

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a) Anualidade e Não consignação.
b) Especificação e o equilíbrio.
c) Unidade e Universalidade.
d) Orçamento bruto e publicidade.
e) Todas as anteriores.

5. Identifique a opção que não representa objectivos do SISTAFE:

a) Fornecer meios para agilizar o acompanhamento da programação financeira;


b) Permitir que a contabilidade pública seja fonte segura e tempestiva de informações
gerenciais;
c) Integrar e compatibilizar as informações disponíveis nos diversos órgãos e entidades da
administração pública;
d) Administrar os fundos de natureza contabilísticas;
e) Fornecer informações aos órgãos de controlo interno e externo com o objetivo de
acompanhamento da execução orçamentária e financeira.

6. São princípios orçamentários:


c) Entidade e equilíbrio.

7. O orçamento público deve atender a certos princípios que objectivam permitir a sua execução.
Acerca dos princípios orçamentários, julgue os itens abaixo.

a) O princípio da não-afetação da receita, expressamente previsto no texto constitucional, veda,


sem ressalvas, a vinculação da receita de quaisquer espécies tributárias a órgão, fundo ou
despesa.
b) Em respeito ao princípio da exclusividade, os orçamentos só podem ser aprovados por lei
formal.
c) O princípio da universalidade, estabelece que o orçamento não conterá dispositivo estranho
à previsão de receita e à fixação de despesa.
d) A transposição, a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou
de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa, estão expressamente vedados
pelo texto constitucional, em respeito ao princípio da unidade. Errado, estão vedados em
respeito ao princípio da não consignação e ao princípio da especificação.
e) Em observância ao princípio da especialização, o orçamento deverá destinar dotações
globais a programas de trabalho relacionados ao custeio de atividades específicas.

8. Qual das seguintes dimensões do orçamento do Estado, autoriza o Governo a realizar certas
despesas e a cobrar determinadas receitas. Esta afirmação trata da seguinte dimensão do
orçamento:
d) Jurídica;

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Parte IV
1. Identifique as afirmações verdadeiras (v) e as falsas (f). Justifique as falsas

a) O Orçamento de gerência é aquele em que se prevêem as receitas que o Estado irá cobrar e
as despesas que irá pagar em virtude dos créditos e das dívidas que irão surgir a seu favor e
contra si durante o período financeiro, isto é, é uma previsão de receitas e despesas na sua

fase terminal das cobranças e de pagamentos; Falso O Orçamento de gerência é


aquele em que se prevêem as receitas que o Estado irá cobrar e as despesas que irá
pagar durante o período financeiro. É uma previsão de receitas e despesas na sua fase
terminal das cobranças e de pagamento.

b) Uma das diferenças entre o orçamento de gerência e o de exercício é que, ao se prever que
em 2011 irá surgir a favor do Estado um crédito de imposto de 1.000,00 MT, mas que por
algum motivo os contribuintes não paguem nesse ano, que haja nas cobranças uma falha de
50,00 MT, registar-se-á no orçamento de:

i) Exercício do ano 2010 …….. …… 950,00MT


ii) Gerência do ano 2010 ……..…….. 950,00MT
iii) Gerência do ano 2010 …………..1.000,00MT
iv) Exercício do ano 2010…………. 1.000,00MT

c) Uma das funções do orçamento de exercício é que ele permite ao governo regular o serviço
da tesouraria, de modo que a esta não lhe falta dinheiro, nas épocas em que os pagamentos
excedem as cobranças, nem o dinheiro sobre em demasia, nas épocas em que as cobranças
excedem os pagamentos, isto é, permite-nos saber se as importâncias/montantes de que o
Estado se vai tornar credor são ou não suficientes para cobrir os montantes de que se vai
tornar devedor;

d) A vantagem do orçamento de gerência é que ele permite ao governo regular o serviço da


tesouraria, de modo que a esta não falta dinheiro, nas épocas em que os pagamentos
excedem as cobranças, nem o dinheiro sobre em demasia, nas épocas em que as cobranças
excedem os pagamentos;

e) Uma das funções do orçamento é a função política, e esta tem duas ordens de efeitos
(garantia dos direitos fundamentais e garantia de equilíbrio e separação de poderes), sobre a
garantia dos direitos fundamentais, o orçamento decorre do seu elemento político e
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consubstancia-se através do aparecimento de toda uma série de normas jurídicas destinadas
a concretizar as funções de garantia que o orçamento visa prosseguir;

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