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Teste de Avaliação Sumativa


Versão 2

Disciplina: Economia A Ano/Turma: 11º C


Data: 12-03-2020 Duração da prova: 100 minutos

Para cada um dos itens que se seguem, selecione a alternativa que considera correta.
Na sua folha de resposta/teste, indique claramente o número do item e a letra da alternativa pela qual
optou.
Será atribuída a cotação de zero valores aos itens em que apresente:
• mais do que uma opção (ainda que nelas esteja incluída a opção correta);
• o número e/ou a letra ilegíveis.
Em caso de engano, este deverá ser riscado e corrigido, à frente, de modo bem legível.

Grupo I
Para cada um dos itens que se seguem, transcreva para a sua folha de respostas a letra da única
opção que permite obter uma afirmação correta.
1. Num dado ano, o Estado do país A procedeu à privatização de uma empresa pública e contraiu um
empréstimo junto de um banco estrangeiro. As receitas obtidas com estas operações foram inscritas no
Orçamento do Estado desse ano como receitas, respetivamente …
A. … creditícias e coativas.
B. … patrimoniais e creditícias.
C. … creditícias e coativas.
D. … patrimoniais e coativas.
2. Em 2014, o país B apresentava a situação referida no Quadro 1. Quadro 1 PIB 200 milhões de euros
Défice orçamental em % do PIB - 4,0% Receitas totais 50 milhões de euros Então, com base nos
dados apresentados no Quadro 1, podemos afirmar que, em 2014 no país B …
A.… o valor do défice orçamental foi de 5 milhões de euros.
B. … despesa total foi 10% do PIB.
C. … a dívida pública foi 4% do PIB.
D.… o valor das despesas totais foi 58 milhões de euros.

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3. O saldo orçamental primário obtém-se deduzindo ao saldo global o valor …


A. … dos empréstimos aos bancos.
B. … dos encargos com a dívida pública.
C. … dos empréstimos aos particulares.
D. … dos encargos com o défice corrente.
4. As políticas económicas que têm como principal objetivo corrigir desequilíbrios que se vão gerando na
economia, como a inflação, o desemprego ou o défice das contas externas, são políticas …
A. … correntes.
B. … cíclicas.
C. … estruturais.
D. … conjunturais.
5. De forma a promover a equidade e corrigir as desigualdades provocadas pela repartição primária do
rendimento, o Estado poderá, entre outras medidas …
A. … aplicar impostos indiretos de taxas regressivas.
B. … atribuir subsídios ao consumo de bens coletivos.
C. … aplicar impostos diretos de taxas progressivas.
D. … atribuir subsídios à produção de bens essenciais.
6. Podemos classificar o imposto sobre Sucessões e Doações e o Imposto sobre Veículos, como,
respetivamente …
A. … um imposto indireto e um imposto direto.
B. … um imposto sobre o rendimento, em ambos os casos.
C. … um imposto sobre o património, em ambos os casos.
D. … um imposto direto e um imposto indireto.
7. Num dado ano, o Orçamento do Estado do país A registou os valores que se apresentam no Quad. 2.

Então, com base nos valores do Quadro 2, podemos afirmar que, nesse ano, no país A …
A. … o valor do PIB foi 110 mil milhões de euros.
B. … o valor do saldo global foi de 10 mil milhões de euros.
C. … as despesas totais representaram 33% do PIB.
D. … as receitas totais representaram 25% do PIB.
8. No processo de formulação de uma política económica, a primeira fase a realizar corresponde…
A. … ao diagnóstico da situação económica.
B. … à fixação dos objetivos a alcançar.
C. …. ao balanço dos resultados obtidos.
D. … à escolha dos instrumentos a utilizar.
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9. Em termos gerais, ao definir políticas económicas, o Estado pretende, entre outros aspetos …
A. … reduzir os preços dos bens primários.
B. … estabilizar as contas das empresas.
C. … proceder à criação de moeda.
D. … regular a atividade económica.
10. O espaço económico formado por dois ou mais países que adotam uma pauta aduaneira comum
face a países terceiros, eliminando todos os entraves à livre circulação de mercadorias,
corresponde a …
A. … uma Zona de Comércio Livre.
B. … uma União Aduaneira.
C. … um Sistema de Preferências Aduaneiras.
D. … um Mercado Comum.

Grupo II

1. Os Quadro 3 e 4 referem-se às receitas e despesas públicas, em Portugal, e, 2013 e em 2014, e


ainda ao valor estimado do PIB em 2014.

a) Previsão OE 2014 DGO, Relatório OE 2014, in wwwdgo.pt

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De acordo com o OE de 2014, o valor previsto para o PIBpm (preços correntes), em 2014, será de
169 832,5 milhões de euros.
1.1. Diga o que entende por receitas de capital. Ilustre com um exemplo.
1.2. Determine, com base nos Quadro 3Quadro 4, a taxa de variação das receitas totais e das
despesas totais, em 2014. Apresente as fórmulas e todos os cálculos que efetuar.
1.3. Calcule o défice orçamental global, em 2014. Apresente as fórmulas e todos os cálculos que
tiver de efectuar.
1.4. Determine, com base nos Quadro 3 Quadro 4, o peso do défice orçamental global em relação
ao PIB, em 2014. Apresente as fórmulas e todos os cálculos que tiver de efetuar.
1.5. Explicite, com base nos dados estatísticos apresentados nos Quadro 3 e Quadro 4, o
comportamento das receitas e das despesas públicas, em Portugal, em 2014 face a 2013.
2. O Quadro 5 refere-se à evolução das receitas e das despesas públicas, em Portugal, entre 2010 e
2012. Os Gráficos 1 e 2 referem-se à evolução do saldo orçamental global e à dívida pública, em
Portugal e na U.E. a 27 Estados-membros, entre 2010 e 2012.

Quadro 5 – Receitas e despesas públicas (taxa de variação em %)


Receitas Públicas Despesas Públicas
2010 2011 2012 2010 2011 2012
Receita corrente 5,4 3,6 -6,0 Despesa Corrente 5,5 - 1,5 - 5,5
Receita de capital 268,5 63,2 - 68,0 Despesa de capital -11,4 - 29,9 -29,2
Receita Total 10,4 7,5 - 12,3 Despesa Total 4,2 - 4,6 - 7,4
Por memória: 2010 2011 2012
PIBpm (preços correntes - taxa de variação em %) - 1,9 - 1,6 -3,2

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2.1. Explicite, com base no Quadro 5 e nos gráficos 1 e 2, a situação das finanças públicas, em
Portugal, entre 2010 e 2012, relacionando:
- a evolução das receitas e das despesas públicas em Portugal;
- a evolução do saldo orçamental e da dívida pública em Portugal e na U.E. 27.
2.2. Refira o impacto que o crescimento do PIB poderia provocar no indicador dívida pública/PIB,
mantendo-se tudo o resto constante.
3. Leia o texto seguinte: «A política de rendimentos consiste na definição e na aplicação de normas
sobre a evolução dos salários e dos preços compatíveis com os objetivos finais da política
económica, particularmente a estabilidade dos preços e o aumento do emprego. A sua finalidade
principal é conseguir a cooperação das confederações patronais e sindicais para, voluntariamente,
moderarem as subidas dos preços e dos salários, de modo que, para o efeito, não seja necessário
recorrer tanto às políticas de regulação conjuntural para restringir a procura nominal. A razão de
ser da política de rendimentos resulta de um conjunto de fatores, nomeadamente de os preços e
os salários não serem fixados em mercados plenamente concorrenciais, mas em mercados sujeitos
ao poder económico das (grandes) empresas e dos sindicatos, bem como das insuficiências das
políticas conjunturais e das limitações das políticas estruturais. A política de rendimentos é uma
política controversa pela sua própria natureza e especificidade. De facto, enquanto as politicas
monetária e orçamental influenciam a capacidade de gasto dos agentes económicos, a política de
rendimentos age sobre a remuneração dos fatores produtivos, interferindo assim, de certo modo,
com o livre jogo dos mecanismos de mercado, podendo atuar mais a favor dos salários ou dos
lucros, consoante o objetivo privilegiado é mais a equidade e a justiça na distribuição do
rendimento ou a promoção do investimento e a criação de postos de trabalho».
António Mendonça Pinto, Política Económica, Principia, Cascais, 1999 (adaptado)

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3.1. Diga o que pretende o Estado ao definir políticas económico-sociais.


3.2. Distinga políticas conjunturais de políticas estruturais.
3.3. Explicite, de acordo com o texto, em que consiste a política de rendimentos.
3.4. Apresente, com base no texto, um aspeto que permite distinguir política de rendimentos de
políticas orçamental e monetária.
3.5. Indique as restantes políticas económicas e sociais que estudou, caraterizando a política de
redistribuição dos rendimentos.
4. Leia atentamente o texto seguinte: «A integração económica (internacional) pode assumir várias
formas diferentes. Teoricamente, estas etapas sucedem-se no processo de construção de uma
zona de integração total à medida que se vai percorrendo cada uma dessas formas de integração.
Por um lado, vão-se abolindo, de modo progressivo, as restrições à livre circulação de mercadorias
e fatores de produção, dentro da região integrada e, paralelamente, aumentando a face ao resto
do mundo. Por outro lado, vamos assistindo a uma maior harmonização entre as políticas dos
países integrados, o que significa, igualmente, que vai diminuindo a autonomia nacional no uso de
determinados instrumentos de política económica.
Além destas formas de integração, um determinado país, ou conjunto de países, poderá
estabelecer acordos preferenciais de comércio com outros, através da imposição de tarifas
aduaneiras mais baixas as importações, sem para isso estar sujeito às regras que regulam os
blocos económicos regionais.
Nas Zonas de Comércio Livre os países levantam as barreiras alfandegárias (direitos aduaneiros e
restrições quantitativas) à circulação de mercadorias entre eles, desde que estas tenham origem
dentro da Zona. Contudo, cada país mantém a sua própria pauta aduaneira face ao Resto do
Mundo, isto é, face aos bens que tenham origem fora da Zona. Assim, neste tipo de agrupamentos
regionais, é livre o comércio das mercadorias totalmente produzidas dentro da região (cuja
produção utilize apenas inputs também produzidos internamente, num dos países membros), e o
daquelas que, não o sendo, se consideram, de acordo com determinadas regras de origem, ter
origem nessa região.»
Teresa Coelho, Integração Económica Regional: que perspetivas para Timor Leste, ISEG (adaptado)

4.1. Refira o conceito de integração económica.


4.2. Explique, com base no texto, se podemos afirmar que a integração económica é um processo.
4.3. Apresente, com base no texto, as caraterísticas de uma Zona de Comércio Livre.
4.4. Identifique, no segundo parágrafo, o tipo de integração económica a que o texto se refere.

FIM

A Profª de Economia A – 11.º C


Maria José Carvalho Passeira Peredo

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COTAÇÕES

COTAÇÃO
QUESTÃO
(pontos)
Grupo I
1 ……………………………………………………………………….……………………………………………………………………….. 5
2 ……………………………………………………………………….……………………………………………………………………….. 5
3 ……………………………………………………………………….……………………………………………………………………….. 5
4 ……………………………………………………………………….……………………………………………………………………….. 5
5 ……………………………………………………………………….……………………………………………………………………….. 5
6 ……………………………………………………………………….……………………………………………………………………….. 5
7 ……………………………………………………………………….……………………………………………………………………….. 5
8 ……………………………………………………………………….……………………………………………………………………….. 5
9 ……………………………………………………………………….……………………………………………………………………….. 5
10 ……………………………………………………………………….……………………………………………………………………….. 5
Subtotal I 50
Grupo II
1.1 ……………………………………………………………………….……………………………………………………………………….. 10
1.2 ……………………………………………………………………….……………………………………………………………………….. 8
1.3 ……………………………………………………………………….……………………………………………………………………….. 10
1.4 ……………………………………………………………………….……………………………………………………………………….. 8
1.5 ……………………………………………………………………….……………………………………………………………………….. 12
2.1 ……………………………………………………………………….……………………………………………………………………….. 12
2.2 ……………………………………………………………………….……………………………………………………………………….. 6
3.1 ……………………………………………………………………….……………………………………………………………………….. 8
3.2 ……………………………………………………………………….……………………………………………………………………….. 8
3.3 ……………………………………………………………………….……………………………………………………………………….. 8
3.4 ……………………………………………………………………….……………………………………………………………………….. 8
3.5 ……………………………………………………………………….……………………………………………………………………….. 12
4.1 ……………………………………………………………………….……………………………………………………………………….. 8
4.2 ……………………………………………………………………….……………………………………………………………………….. 8
4.3 ……………………………………………………………………….……………………………………………………………………….. 8
4.4 ……………………………………………………………………….……………………………………………………………………….. 6
Subtotal II 150
TOTAL 200

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