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Educação de Laboratório

DISCIPLINA: Teorias e Técnicas de Grupo


Adaptado Profa. Profa. Ms. Giane Albiazzetti
Educação de Laboratório

conjunto metodológico (teoria + técnicas +


procedimentos) empregado junto a pessoas e grupos
quando se objetiva promover mudanças pessoais e
coletivas “[...] a partir de experiências diretas ou
vivências.” (p.33)
Níveis de aprendizagem humana por meio da
Educação de Laboratório:

a) Cognitivo – informações, conhecimentos, compreensão


intelectual
b) Emocional – emoções, sentimentos
c) Atitudinal – percepções e predisposição para aprender
d) Comportamental – ações concretas, formas de agir, de
se expressar e de se relacionar
A aprendizagem cognitiva, emocional, atitudinal ou
comportamental leva a mudanças no indivíduo e no
grupo, em suas formas de pensar, de sentir e de agir.

Mas isso depende tanto da complexidade dos conteúdos


em questão quanto da abertura pessoal de cada membro
para aprender.
Laboratório de Treinamento ou de
Desenvolvimento Interpessoal:
Pressupõe que a aprendizagem em um grupo se dará
inicialmente em caráter experimental, mediante a condução
de um coordenador ou facilitador, por meio do emprego de
técnicas e procedimentos vivenciais, respaldados em uma
teoria. A ideia central é que a aprendizagem ocorra no “aqui-e-
agora”;

Espera-se que, posteriormente, a aprendizagem seja colocada


em prática fora do grupo, nas demais relações que os
indivíduos (membros do grupo) estabelecem em sua vida.
Laboratório de Treinamento ou de
Desenvolvimento Interpessoal:
Pode ser adotado “[...] para atender a objetivos
individuais, grupais e organizacionais.” (p.35)

METAOBJETIVOS: Aprender a aprender; Aprender a dar


ajuda; Aprender a participar em grupo (fazer junto)

PRESSUPOSTO FILOSÓFICO: O homem é um ser que se


desenvolve, continuamente, em busca de realização e
felicidade. Mas, para isso, depende da participação dos
outros.
Laboratório de Treinamento ou de
Desenvolvimento Interpessoal:

“Os conhecimentos, as informações, os conceitos


teóricos são parte integrante do laboratório, pois as
experiências vivenciadas, por mais importantes que
sejam, não bastam para uma aprendizagem significativa.”
(p. 39)
Como funciona um Laboratório de Treinamento
ou de Desenvolvimento Interpessoal:
“Um pequeno grupo de pessoas se reúne para estudar
seu próprio funcionamento ao vivo, suas relações
interpessoais e grupais, com a ajuda de um coordenador
[...]. O grupo conversa, debate temas, engaja-se em
atividades variadas, determinando seus procedimentos. O
coordenador não intervém nas decisões do grupo, nem
assume o papel de líder formal ou professor. O grupo tem
liberdade para decidir sobre os cursos de ação, os
assuntos a serem abordados, o que fazer e como fazer.”
(p.40)
Como funciona um Laboratório de Treinamento
ou de Desenvolvimento Interpessoal:

“O papel do coordenador é ajudar o grupo é explorar a


situação e examinar os eventos, objetiva e
subjetivamente, para que cada membro possa aprender
com a experiência, isto é, para que passe a observar e
compreender os eventos ocorridos no processo de
grupo.” (p.40)
Como funciona um Laboratório de Treinamento ou de
Desenvolvimento Interpessoal:

É fundamental que o coordenador do grupo tenha:


 Habilidade para condução de grupos
 Competência técnica
 Competência interpessoal

Necessidade de criar, no grupo:


 Uma atmosfera de confiança recíproca
 Sentimentos de pertença
 O “ficar à vontade” para experimentar novas maneiras de ser e de
reagir, e de dar e receber feedback
Como funciona um Laboratório de Treinamento
ou de Desenvolvimento Interpessoal:

“O laboratório de treinamento e desenvolvimento


interpessoal utiliza uma abordagem vivencial em que a
experiência de cada participante, dentro de uma
experiência global compartilhada no espaço/tempo do
grupo, aqui-e-agora, serve de ponto de partida para a
aprendizagem de cada um e de todos.” (41)
As 4 etapas da aprendizagem vivencial:

1) Vivência de uma atividade prática em que o participante


tem que se empenhar (técnicas de dinâmica de grupo)
2) Análise da vivência realizada pelos membros (exame e
discussão ampla sobre o que observaram, como se
sentiram e o que aprenderam)
3) Fornecimento de informações e fundamentação teórica
sobre o processo vivenciado pelo grupo (entre
coordenador e membros)
4) Conexão entre o vivenciado pelo grupo no laboratório e
a vida real, “lá fora”
Referência

MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento interpessoal:


treinamento em grupo. 22ed. Rio de Janeiro: José
Olympio, 2013.

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