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CONTENÇÃ O DE
TALUDES
3 ESTABILIDADE E DRENAGEM
Estabilidade
• A estabilidade de taludes depende de fatores como alteração da
geometria da encosta, aplicação de sobrecarga, presença de água,
desmatamento, dentre outros.
• Para garantir sua estabilidade, algumas verificações são necessárias:
• Deslizamento;
• Tombamento;
• Ruptura do solo;
• Ruptura geral.
Deslizamento
• onde:
• Ep é o empuxo passivo;
• Ea é o empuxo ativo;
• S é o esforço cisalhante resistente na base do muro;
• Rv é a resultante de forças verticais;
• δ é o ângulo de atrito entre o solo e o concreto;
• Φ é o ângulo de atrito interno do solo;
• B é a largura da base do muro;
• W é o peso próprio da estrutura.
Nota:
A inserção de um “dente” na base do muro é uma boa alternativa para aumentar
a segurança contra o deslizamento, já que o empuxo passivo começa a ter uma
significativa contribuição.
Outra possibilidade é inclinar a base do muro, aumentando o empuxo passivo,
logo a estabilidade da estrutura.
Tombamento
• onde
• V é o somatório das forças verticais;
• b é a largura da base do muro;
• e é a excentricidade.
Ruptura do solo
• A excentricidade é dada pela resultante dos momentos:
• Em que:
• FS é o Fator de Segurança;
• c’ é a coesão efetiva do solo;
• l é o comprimento da lamela (b0);
• W é o peso próprio da fatia de solo;
• u é a poro pressão;
• ∅’ é o ângulo de atrito do solo.
Ruptura Geral
Método de Janbu (Simplificado)
• No método de Janbu (Simplificado) as forças normais e de corte entre as
lamelas são descartadas e leva-se em conta apenas o equilíbrio de forças.
• Para se obter a reação normal na base da fatia e necessário fazer o
equilíbrio de forças na direção vertical.
• Existe uma variação do método de Janbu que é denominado Janbu
corrigido, onde se introduz um fator de correção f0 que é multiplicado
pelo fator de segurança obtido pelo equilíbrio de forças. Este fator leva em
consideração a interação entre lamelas que no método de Janbu
simplificado são desprezadas.
Ruptura Geral
• Para se obter o fator de segurança deve-se realizar o método interativo
aplicando a equação a seguir:
• Onde:
• Em que:
• FS é o Fator de Segurança;
• c’ é a coesão efetiva do solo;
• l é o comprimento da lamela (b0);
• W é o peso próprio da fatia de solo;
• u é a poro pressão;
• e ∅’ é o ângulo de atrito do solo.
Ruptura Geral
• Para os vários métodos
anteriormente apresentados, a
sistemática de cálculo segue um
procedimento padrão, esboçado na
estrutura ao lado:
Drenagem
• O sistema de drenagem é essencial em uma obra de contenção por
objetivar o escoamento da água acumulada no talude.
• Tal fenômeno diminui as tensões de empuxo, aumentando a estabilidade
do maciço de solo.
• Os drenos podem ser:
• superficiais
• barbacã
• drenos de superfície
• Profundos
• Barbacã:
Dreno de Superfície:
• São dispositivos que conduzem a água que chega até a superfície do
talude, dentre eles: canaletas, escadas, caixas de passagem, etc.
Drenagem
Dreno Sub Horizontal Profundo (DHP):
• Trata-se de drenagem que alcança o interior do maciço do solo, captando a
água distante da face do talude, por meio de um tubo de PVC (com furos
que permitem a captação) instalado com determinada inclinação.
• Também envolto em manta geotêxtil, tela de nylon, ou outro material
drenante, atinge comprimento que varia entre 6 e 8 m.
• Para manutenção é necessário inserir no tubo um êmbolo que injete água
até que o fluido que saia pelo PVC esteja corrente e limpo.
Drenagem