▪︎Data:1943 ▪︎Paginas:288 ▪︎Editora: global editora ▪︎Gênero: ficção literária BIOGRAFIA DE JOSÉ LINS DO RÊGO • Nascimento 3 de junho de 1901 Pilar, Paraíba
• Morte: 12 de setembro de 1957 (56 anos) Rio de
Janeiro, Distrito Federal • Biografia de José Lins do RegoJosé Lins do Rego (1901-1957) Seu romance, "Menino de Engenho", lhe deu o prêmio Graça Aranha. Sua obra-prima, "Riacho Doce", foi transformada em minissérie para a televisão.José Lins do Rego integrou o "Movimento Regionalista do Nordeste". É patrono da Academia Paraibana de Letras e foi eleito para a cadeira n.º 25 da Academia Brasileira de Letras.José Lins do Rego Cavalcanti nasceu no engenho Corredor, no município de Pilar, Paraíba, no dia 3 de junho de 1901. Filho de João do Rego Cavalcanti e de Amélia Lins Cavalcanti, tradicional família da oligarquia do Nordeste açucareiro.Fez seus primeiros estudos no internato de Itabaiana e no Colégio Diocesano Pio X de João Pessoa. Depois de testemunhar a decadência dos engenhos de açúcar, que deu lugar às usinas, José Lins mudou-se para o Recife, onde estudou no Colégio Carneiro Leão. Em 1919 ingressou na Faculdade de Direito. PERSONAGENS • Mestre José Amaro: é branco e sente-se orgulhoso por isso. É explorado por seu patrão, mas sabe que não tem outra alternativa. Trabalhador livre, tem coragem e apoio do cangaço. • Seu Lula (Lúis César de Holanda Chacon): preguiçoso e autoritário, acaba perdendo toda a herança que recebeu e arruinando o Engenho Santa Fé. Após perder tudo, refugia-se na religião. • Capitão Vitorino Carneiro da Cunha (Papa-Rabo): é o defensor dos mais pobres e dos oprimidos. Embora plebeu, por ter parentesco com o Coronel José Paulino, diz-se capitão. • Coronel José Paulino: poderoso senhor de engenho. • Sinhá e Marta: respectivamente mulher e filha do Mestre José Amaro. • Amélia: esposa do coronel Lula. • Adriana: esposa do Capitão Vitorino. • Capitão Antônio Silvino: chefe dos jagunços que atemorizam os senhores de engenho e políticos da região, lembra a figura do lendário Lampião. • Tenente Maurício: chefe das tropas do governo, é antagonista do Capitão Antônio Silvino. Curiosidades/ críticas • O tema central de Fogo Morto é o desajuste das pessoas com a realidade resultante do declínio do escravismo nos engenhos nordestinos, nas primeiras décadas do século XX. Gira em torno de três personagens empolgantes, que são as três mais fortes personagens da sua criação ficcional. RESUMO • Primeira Parte - O mestre José Amaro: Um seleiro experiente que aprendeu seu oficio com o pai e mora nas terras do Coronel Lula. O personagem é muito amargo, está desiludido com a vida e sua família, não vê esperança nem para si nem para os seus. Sua filha única Marta, já passou dos 30 sem ter conseguido um casamento e vive pelos cantos a chorar, a esposa não suporta mais a vida que leva e a forma como o marido trata a filha. Ele por sua vez se martiriza por não ter tido um filho a uem ensinar o oficio, e rude coma as pessoas do local onde mora e devido as suas andanas noturna e ao amarelo dos olhos acaba com fama de ser lobisomem • Segunda Parte – Capitão Lula: Neste conhecemos mais a história do Engenho Santa Fé e seus moradores. Lula chegou à Santa Fé sem dinheiro, mas aparentava ser um homem distinto e por isso o Capitão Tomas Cabral de Melo, fundador do engenho, o julgou dígno de sua filha Amélia e de cuidar do local. Porém ao longo dos anos percebemos que além de não ter aptidão para o trabalho no campo ele se mostra um senhor de engenho cruel, sendo abandonado por seus escravos na ocasião da abolição. • Terceira Parte – Capitão Vitorino: Este talvez seja o personagem menos amargurado da trama. Apesar de pobre ele é bem relacionado e parente dos senhores de engenho, vive assim como Dom Quixote em um mundo de fantasias, julgando sua importância maior do que realmente é, fala pelos cotovelos e se julga capaz de defender os fracos, mesmo não sendo. Fonte • https://www.culturapocket.com.br/2021/07/fogo-morto-jose-lins-do- rego.html?m=1