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SÉRIE O GRANDE CONFLITO – TEMA 17

O que Acontece Após a


Morte?
1 Tessalonicenses 4:13
• Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes
acerca dos que já dormem, para que não vos
entristeçais, como os demais, que não têm
esperança.
•Satanás, que incitou a rebelião no
Céu, queria levar os habitantes da
Terra a se unir a ele em sua guerra
contra Deus. Adão e Eva eram
perfeitamente felizes ao obedecer à
lei divina – um testemunho constante
contra o argumento que Satanás havia
defendido no Céu de que a lei de Deus
era opressora. O inimigo estava
determinado a provocar a queda do
casal para que pudesse tomar posse
da Terra e estabelecer seu reino aqui
em oposição ao Altíssimo.
•Deus havia advertido Adão e Eva em relação a esse
poderoso inimigo, mas Satanás atuou nas trevas,
ocultando suas intenções. Usando a serpente como
médium, cuja aparência na época era fascinante, disse a
Eva: “Foi isto mesmo que Deus disse: ‘Não comam de
nenhum fruto das árvores do jardim?’ Respondeu a
mulher à serpente: ‘Podemos comer do fruto das árvores
do jardim, mas Deus disse: ‘Não comam do fruto da
árvore que está no meio do jardim, nem toquem nele; do
contrário vocês morrerão’. Disse a serpente à mulher:
‘Certamente não morrerão! Deus sabe que, no dia em
que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês, como
Deus, serão conhecedores do bem e do mal’” (Gn 3:1-5).
•As palavras de Satanás “seus olhos se abrirão” demonstraram ser
verdadeiras somente neste sentido: os olhos de Adão se abririam
para ver o quanto eles haviam sido tolos. Eles conheceram o mal e
provaram o amargo fruto de sua transgressão. O fruto da árvore da
vida tinha poder para manter a vida para sempre. Adão continuaria
a ter livre acesso à árvore e nunca morreria; mas, ao pecar, foi
excluído da árvore da vida e se tornou sujeito à morte. Ele perdeu
a imortalidade por causa de seu pecado. Não haveria nenhuma
esperança para a humanidade caída se Deus não houvesse levado
a imortalidade a seu alcance por meio do sacrifício de Seu Filho. Ao
passo que “a morte veio a todos os homens, porque todos
pecaram” (Rm 5:12), Cristo “trouxe à luz a vida e a imortalidade
por meio do evangelho” (2Tm 1:10). Só podemos receber a
imortalidade por intermédio de Cristo. “Quem crê no Filho tem a
vida eterna; já quem rejeita o Filho não verá a vida” (Jo 3:36).
A grande mentira
•Aquele que prometeu a Adão vida na
desobediência foi o grande enganador. E a
afirmação da serpente no Éden – “Certamente não
morrerão!” – foi o primeiro sermão pregado sobre a
imortalidade da alma. No entanto, tal declaração,
que repousa somente sobre a autoridade de
Satanás, ecoa do púlpito hoje, e a maioria das
pessoas a aceita prontamente, da mesma forma que
nossos pais. A sentença divina: “A  alma  que pecar,
essa morrerá” (Ez 18:20, ARA) passou a significar: A
alma que pecar morrerá, mas viverá eternamente.
Se Deus tivesse permitido o livre acesso de Adão e
Eva à árvore da vida após a queda, o pecado teria se
imortalizado. Contudo, Deus não deixou que
nenhum membro da família de Adão comesse do
fruto doador de vida. Por causa disso, não existe
pecador imortal.
Após a queda, Satanás instruiu seus anjos a instigar nas pessoas a crença
de que elas são naturalmente imortais. Após convencer os seres humanos
a aceitar esse erro, os anjos maus levariam a humanidade a concluir que os
pecadores viveriam em miséria eterna. O príncipe das trevas apresenta
Deus como um tirano vingativo que mergulha no inferno todos aqueles que
O desagradam e olha para baixo com satisfação enquanto se contorcem
nas chamas eternas. Dessa maneira, aquele que deu origem a todo mal
retrata o Benfeitor da raça humana com suas próprias características. A
crueldade é satânica. Deus é amor. Satanás é o inimigo que nos tenta a
pecar e então nos destrói se conseguir. Como é ofensivo ao amor, à
misericórdia e à justiça divina ensinar que Deus atormenta os ímpios
mortos em um inferno que queima pela eternidade; que, por causa dos
pecados de sua breve vida na Terra, sofrem tortura enquanto Deus existir!
A Heresia do Tormento Eterno
•Males incontáveis já derivavam da heresia do tormento
eterno. A religião da Bíblia, tão cheia de amor e bondade,
é obscurecida pela superstição e revestida de terror.
Satanás pintou o caráter de Deus com cores falsas,
fazendo as pessoas temerem e até mesmo odiarem nosso
misericordioso Criador. O ponto de vista repugnante em
relação a Deus que se espalhou pelo mundo por meio dos
ensinos do púlpito transformou milhões em céticos e
descrentes. O tormento eterno é uma das falsas
doutrinas, o vinho da prostituição (Ap 14:8; 17:2) que
Babilônia faz todas as nações beberem. Ministros de
Cristo aceitaram essa heresia de Roma, assim como
aceitaram o falso sábado. Se deixarmos a Palavra de Deus
e nos apegarmos a falsas doutrinas porque nossos
antepassados as ensinaram, entramos na condenação que
a Bíblia pronuncia sobre Babilônia. Bebemos do vinho de
sua abominação.
•Muitas pessoas são levadas ao erro oposto.
Veem que as Escrituras apresentam Deus
como um ser amoroso e compassivo e não
acreditam que Ele condenará Suas criaturas a
um inferno que arderá pela eternidade. Como
defendem a ideia de que a alma é
naturalmente imortal, concluem que toda a
humanidade será salva. Assim, o pecador
pode viver em prazeres egoístas, ignorando os
reclamos divinos e, mesmo assim, ser
recebido em Seu favor. Essa doutrina, que leva
em conta a misericórdia divina, mas ignora
Sua justiça, agrada o coração não convertido.
A Salvação Universal Não é Bíblica
•Aqueles que creem na salvação universal distorcem as
Escrituras. O professo ministro de Cristo repete a mentira
que a serpente proferiu no Éden: “Certamente não
morrerão! [...] No dia em que dele comerem, seus olhos
se abrirão, e vocês, como Deus, serão conhecedores do
bem e do mal”(Gn 3:4, 5) Ele afirma que o pior dos
pecadores – o assassino, o ladrão, o adúltero – entrará
no gozo eterno após a morte. Não existe fábula mais
agradável, planejada para agradar o coração não
convertido! Se fosse verdade que todos vão diretamente
para o Céu após a morte, faríamos bem em desejar a
morte, em lugar da vida. Essa crença já levou muitos a
cometer suicídio. Quando se veem sobrecarregados por
problemas e decepções, parece fácil para eles cortar o fio
da vida e entrar na alegria do mundo eterno.
•Deus não força a vontade. Ele não Se apraz na
obediência escrava. Quer que as criaturas que
criou O amem porque Ele é digno de ser amado.
Deseja que Lhe obedeçam porque têm um apreço
inteligente por Sua sabedoria, justiça e bondade.
Os princípios do governo de Deus se encontram
em harmonia com a ordem do Salvador: “Amem
os seus inimigos” (Mt 5:44). Deus executa justiça
sobre os ímpios para o bem do Universo e
daqueles que receberão Seus juízos. O Senhor os
faria felizes se pudesse. Ele os cerca de evidências
de Seu amor e os segue com ofertas de
misericórdia. Mesmo assim, essas pessoas
desprezam Seu amor, subvertem Sua lei e rejeitam
Sua misericórdia. Mesmo recebendo
constantemente Seus dons, desonram o Doador.
Deus é muito paciente com a vontade própria e
obstinada desses indivíduos. Mas Deus
acorrentaria esses rebeldes a Seu lado, forçando-
os a fazer aquilo que Ele quer?
Despreparados •Aqueles que escolheram Satanás
como líder não estão preparados para
para Entrar no Céu entrar na presença de Deus. Orgulho,
engano, imoralidade e crueldade se
tornaram traços estabelecidos em seu
caráter. Como podem entrar no Céu
para viver eternamente com aqueles a
quem odiaram na Terra? A verdade
nunca agradará o mentiroso. A
mansidão nunca satisfará o arrogante.
A pureza não é aceitável para o
corrupto. O amor abnegado não
parece atrativo para o egoísta. Que
alegria o Céu poderia oferecer para
aqueles que vivem tão concentrados
em interesses egoístas?
Aqueles cujo coração é cheio de ódio a Deus, à verdade e à santidade serão
capazes de se misturar aos habitantes do Céu e se unir a seus cânticos de louvor?
Deus lhes concedeu anos de graça a fim de se prepararem para a eternidade com
Ele, mas esses indivíduos nunca treinaram a mente para amar a pureza. Nunca
aprenderam a linguagem do Céu. Agora é tarde demais. Uma vida de rebelião
contra Deus os tornou despreparados para o Céu. A pureza e a paz da morada
celestial seriam uma tortura para eles. A glória de Deus seria um fogo
consumidor. Ansiariam por fugir daquele lugar santo e aceitariam a destruição de
bom grado, apenas para fugir da face dAquele que morreu para redimi-los. É a
própria escolha dos ímpios que decide seu destino. Eles se excluem
voluntariamente do Céu e Deus é justo e misericordioso em ratificar a escolha
dessas pessoas. Assim como as águas do dilúvio, o fogo do grande dia declarará o
veredito divino de que os ímpios são incuráveis. Exerceram o livre-arbítrio em
revolta. Quando a vida termina, é tarde demais para transformar os pensamentos
da transgressão da lei à obediência, do ódio ao amor.
Dois Destinos •Por causa do pecado de Adão, a morte
sobreveio a toda a raça humana. Por
meio do plano da salvação, todos serão
levantados de suas sepulturas: “Haverá
ressurreição  tanto de justos como de
injustos”(At 24:15), “pois da mesma
forma como em  Adão  todos morrem,
em  Cristo  todos serão vivificados”
(1Co 15:22). A Bíblia faz uma distinção
entre as duas classes que
ressuscitarão: “ Todos os que
estiverem nos túmulos ouvirão a Sua
voz e sairão; os que fizeram o bem
ressuscitarão para a vida, e os que
fizeram o mal ressuscitarão para serem
condenados” (Jo 5:28, 29).
O Fim do
•O erro da imortalidade natural é a base para a
doutrina da consciência durante a morte. Assim
como o tormento eterno, essa doutrina se opõe

Sofrimento às Escrituras, à razão e ao nosso sentimento de


humanidade. De acordo com crenças populares,
os remidos no Céu sabem de tudo que acontece
na Terra. Mas como os mortos podem ser felizes
ao saber dos problemas dos vivos e ao vêlos
suportar as tristezas, decepções e angústias da
vida? Como é revoltante a crença de que, assim
que o fôlego deixa o corpo, a alma do
impenitente é mandada para as chamas do
inferno! O que as Escrituras dizem? Os seres
humanos não permanecem conscientes após a
morte: “Quando o espírito deles se vai, eles
voltam ao pó; naquele mesmo dia acabam-se os
seus planos” (Sl 146:4). “Os vivos sabem que
morrerão, mas os mortos nada sabem [...]. Para
eles o amor, o ódio e a inveja há muito
desapareceram; nunca mais terão parte em nada
do que acontece debaixo do sol” (Ec 9:5, 6).
•Se os mortos já estão desfrutando o Céu ou
Ressurreição para a gemendo nas chamas do inferno, qual a
necessidade de um juízo futuro? A mente comum é
Vida Eterna capaz de compreender a Palavra de Deus a respeito
dessas coisas. Mas que pessoa sem preconceitos
formados é capaz de enxergar sabedoria ou justiça
na teoria atual? O justo ouvirá as palavras de
aprovação divina : “Muito bem,  servo  bom e fiel!
[...] Venha e participe da alegria do seu senhor!”
(Mt 25:21), depois de já estar vivendo na presença
de Deus por eras? Os ímpios serão chamados de seu
tormento a fim de receber a sentença do Juiz:
“Malditos, apartem-se de Mim para o  fogo  eterno”
(v. 41)? A teoria de que a alma é imortal foi uma das
falsas doutrinas que Roma extraiu do paganismo.
Lutero a classificou com as “fábulas monstruosas
que formam parte do monturo romano de
decretos”. A Bíblia ensina que os mortos dormem
até a ressurreição.
Imortalidade
Quando Jesus voltar
•Como é doce o descanso dos justos fatigados! O
tempo, não importa se longo ou curto, é apenas um
momento para eles. Todos dormem e então a
trombeta de Deus os despertará para a imortalidade
gloriosa. “Pois a  trombeta  soará, os mortos
ressuscitarão incorruptíveis [...]. Quando, porém, o
que é corruptível se revestir de incorruptibilidade, e
o que é mortal, de imortalidade, então se cumprirá a
palavra que está escrita: ‘A  morte  foi destruída pela
vitória’” (1Co 15:52, 54). Chamados para acordar de
seu sono, eles começam a pensar exatamente onde
pararam. A última sensação foi o golpe da morte; o
último pensamento foi de que estavam caindo sob o
poder da sepultura. Quando saírem do túmulo, seu
primeiro pensamento feliz ecoará na exclamação de
vitória: “Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde
está, ó morte, o seu aguilhão?” (v. 55).
Quem São os “Espíritos” no
Espiritismo?
•A doutrina de que somos naturalmente imortais
veio da filosofia pagã. Nas trevas da grande
apostasia, tornou-se parte da fé cristã, na qual
substituiu a verdade de que “os mortos nada
sabem” (Ec 9:5). Muitas pessoas acreditam que
os espíritos dos mortos são “espíritos
ministradores enviados para servir aqueles que
hão de herdar a salvação” (Hb 1:14). A crença de
que os espíritos dos mortos voltam para ajudar
os vivos preparou o caminho para o espiritismo
moderno. Se os mortos recebem conhecimento
muito superior ao que tinham antes, por que não
voltar à Terra e instruir os vivos? Se os espíritos
dos mortos pairam sobre seus amigos na Terra,
por que não se comunicar com eles? Como
aqueles que acreditam na consciência humana
por ocasião da morte podem rejeitar a “luz
divina” que vem por intermédio dos espíritos
glorificados? Esse é um canal que as pessoas
imaginam ser sagrado, mas do qual Satanás se
aproveita. Anjos caídos aparecem como
mensageiros do mundo espiritual.
•O príncipe do mal tem poder para fazer surgir
diante das pessoas a aparência de amigos
falecidos. A falsificação é perfeita, reproduzida
com precisão extraordinária. Muitos se consolam
na certeza de que seus amados estão
desfrutando o Céu. Sem suspeitar do perigo,
abrem a vida para “ espíritos enganadores e
doutrinas de demônios” (1Tm 4:1). Aqueles que
foram para a sepultura despreparados dizem
falsamente estar felizes e ocupar altas posições
no Céu. Supostos visitantes do mundo dos
espíritos às vezes dão advertências que se
provam corretas. Então, depois de conquistarem
a confiança das pessoas, apresentam doutrinas
que contradizem as Escrituras. O fato de
proferirem algumas verdades e às vezes
predizerem acontecimentos futuros os fazem
parecer confiáveis, e as pessoas aceitam seus
falsos ensinos. A lei de Deus é colocada de lado, e
o Espírito da Graça é desprezado. Os espíritos
negam a divindade de Cristo e colocam o Criador
no mesmo nível deles.
•Embora seja verdade que os resultados de fraudes muitas vezes são apresentados
como manifestações genuínas, acontecem também demonstrações claras de poder
sobrenatural, atuação direta dos anjos maus. Muitos creem que o espiritismo não
passa de fraude humana. Quando se deparam face a face com acontecimentos que
não conseguem explicar de nenhuma outra maneira além de um evento
sobrenatural, são enganados e os aceitam como se fossem o grande poder de
Deus.
O Apelo de Satanás aos
Intelectuais
•Às pessoas cultas e refinadas, o príncipe das trevas apresenta o
aspecto mais refinado e intelectual do espiritismo. Ele agrada a
imaginação com cenas extasiantes e descrições eloquentes do amor e
da caridade. Leva as pessoas a sentirem tanto orgulho da própria
sabedoria que, em seu coração, desprezam o Eterno. Satanás engana os
seres humanos hoje assim como ludibriou Eva no Éden, incitando a
ambição para que exaltem a si mesmos. Dessa maneira, Satanás
substitui a lei de Deus como única regra de julgamento pela natureza
humana pecaminosa do próprio indivíduo. Esse progresso não leva para
cima, mas para baixo. Homens e mulheres nunca vão se erguer acima
do próprio padrão de pureza ou bondade. Se o eu é o mais elevado
ideal, eles nunca alcançarão nada superior. Somente a graça de Deus
tem poder para exaltá-los. Entregues a si mesmos, seu caminho será
descendente.
•Apesar de tudo isso, Deus nos concedeu luz
suficiente para detectar a armadilha. O próprio
fundamento do espiritismo está em guerra com as
Escrituras. A Bíblia declara que os mortos nada sabem
e que seus pensamentos pereceram. Eles não
participam das alegrias, nem das tristezas dos
habitantes da Terra.
Comunhão Proibida •Além disso, Deus proibiu toda suposta
comunicação com espíritos de pessoas
mortas. A Bíblia diz que os espíritos
familiares, conforme são chamados esses
visitantes de outros mundos, são espíritos
de demônios (Nm 25:1-3; Sl 106:28; 1Co
10:20; Ap 16:14). Deus proibiu o
relacionamento com eles sob pena de
morte (Lv 19:31; 20:27). Então o
espiritismo encontrou um jeito de entrar
em círculos científicos, invadiu as igrejas e
foi acolhido com receptividade em órgãos
legislativos, até mesmo nas cortes dos
reis. Esse engano gigantesco é um
reavivamento da bruxaria, condenada há
tanto tempo, sob novo disfarce.
Bíblia Retratada como
Ficção
•Espíritos mentirosos personificam os apóstolos, fazendo-os
contradizer o que escreveram enquanto estavam na Terra.
Satanás está fazendo o mundo crer que a Bíblia é ficção, um
livro adequado para a infância da raça humana, mas obsoleto
hoje. Coloca nas sombras o livro que julgará a ele e seus
seguidores. Faz o Salvador do mundo parecer nada mais que
um homem comum. E aqueles que creem nas aparições de
espíritos tentam fazer parecer que não houve nada de
milagroso na vida do nosso Salvador. Declaram que os
próprios milagres são muito maiores que as obras de Cristo.
O espiritismo tem adotado aparência cristã. Mas não pode negar, nem
esconder seus ensinos. Em sua presente forma, é um engano mais
perigoso e sutil. Professa aceitar a Cristo e a Bíblia, mas interpreta as
Escrituras de modo agradável ao coração não renovado. Ele se ocupa
do amor como o principal atributo de Deus, mas o degrada a um fraco
sentimentalismo. A condenação divina do pecado e as exigências de
Sua santa lei são deixadas fora do campo de visão. Fábulas levam
homens e mulheres a rejeitarem as Escrituras como o fundamento de
sua fé. Cristo é negado tanto quanto antes, mas a maioria das pessoas
não reconhece o engano. Poucos têm uma compreensão adequada do
poder enganador do espiritismo. Muitos se envolvem por mera
curiosidade. Ficariam horrorizados diante do pensamento de ceder ao
controle dos espíritos. Contudo, ousam entrar em terreno proibido, e o
destruidor exerce seu poder sobre eles, contrariando-lhes a vontade.
Se o inimigo conseguir que submetam a mente à sua direção apenas
uma vez, ele os tornará cativos. Nada além do poder de Deus, em
resposta à oração fervorosa, será capaz de livrá-los.
•Todos aqueles que, voluntariamente, acariciam pecados
conhecidos estão convidando sobre si as tentações de Satanás.
Esses pessoas separam-se de Deus e da vigilância de Seus anjos,
deixando-se sem defesa. “Quando disserem a vocês: ‘Procurem
um  médium  ou alguém que consulte os espíritos e murmure
encantamentos, pois todos recorrem a seus deuses e aos
mortos em favor dos vivos’, respondam: ‘À lei e aos
mandamentos!’ Se eles não falarem conforme esta palavra,
vocês jamais verão a luz!” (Is 8:19, 20). Se as pessoas estivessem
dispostas a aceitar a verdade bíblica em relação à nossa
natureza humana e ao estado dos mortos, enxergariam o poder
e os prodígios de mentiras de Satanás no espiritismo. No
entanto, como fecham os olhos para a luz, Satanás coloca suas
armadilhas para cercá-los. “Rejeitaram o amor à verdade que os
poderia salvar. Por essa razão Deus lhes envia um poder sedutor,
a fim de que creiam na mentira” (2Ts 2:10, 11).
Entendimento das
Escrituras
•Aqueles que se opõem ao espiritismo atacam Satanás
e seus anjos. Satanás não cederá nem mesmo um
centímetro, a menos que mensageiros celestiais o
façam recuar. Ele sabe citar as Escrituras e distorce seus
ensinos. Aqueles que pretendem permanecer de pé
nesta época de perigo precisam entender por si
mesmos o que a Bíblia ensina. Os espíritos de demônios
que personificam parentes ou amigos apelam às nossas
mais ternas simpatias e realizam milagres. Devemos
resistir a eles com a verdade bíblica de que os mortos
nada sabem e que quem aparece dessa maneira são
espíritos de demônios. Todos aqueles cuja fé não está
firmada na Palavra de Deus serão enganados e
derrotados. Satanás trabalha com “todas as formas de
engano” (2Ts 2:10) e seus ardis aumentarão. Aqueles,
porém, que estão buscando o entendimento da
verdade e purificam a vida por meio da obediência
encontrarão defesa certa no Deus da verdade.
•Com exceção daqueles a quem o poder de
Deus mantém, pela fé, firmados em Sua
Palavra, o mundo inteiro se deixará levar por
esse engano. As pessoas estão rapidamente
sendo embaladas até o sono da sensação de
uma segurança fatal e somente o
derramamento da ira divina as despertará.

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