Morte? 1 Tessalonicenses 4:13 • Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. •Satanás, que incitou a rebelião no Céu, queria levar os habitantes da Terra a se unir a ele em sua guerra contra Deus. Adão e Eva eram perfeitamente felizes ao obedecer à lei divina – um testemunho constante contra o argumento que Satanás havia defendido no Céu de que a lei de Deus era opressora. O inimigo estava determinado a provocar a queda do casal para que pudesse tomar posse da Terra e estabelecer seu reino aqui em oposição ao Altíssimo. •Deus havia advertido Adão e Eva em relação a esse poderoso inimigo, mas Satanás atuou nas trevas, ocultando suas intenções. Usando a serpente como médium, cuja aparência na época era fascinante, disse a Eva: “Foi isto mesmo que Deus disse: ‘Não comam de nenhum fruto das árvores do jardim?’ Respondeu a mulher à serpente: ‘Podemos comer do fruto das árvores do jardim, mas Deus disse: ‘Não comam do fruto da árvore que está no meio do jardim, nem toquem nele; do contrário vocês morrerão’. Disse a serpente à mulher: ‘Certamente não morrerão! Deus sabe que, no dia em que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês, como Deus, serão conhecedores do bem e do mal’” (Gn 3:1-5). •As palavras de Satanás “seus olhos se abrirão” demonstraram ser verdadeiras somente neste sentido: os olhos de Adão se abririam para ver o quanto eles haviam sido tolos. Eles conheceram o mal e provaram o amargo fruto de sua transgressão. O fruto da árvore da vida tinha poder para manter a vida para sempre. Adão continuaria a ter livre acesso à árvore e nunca morreria; mas, ao pecar, foi excluído da árvore da vida e se tornou sujeito à morte. Ele perdeu a imortalidade por causa de seu pecado. Não haveria nenhuma esperança para a humanidade caída se Deus não houvesse levado a imortalidade a seu alcance por meio do sacrifício de Seu Filho. Ao passo que “a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5:12), Cristo “trouxe à luz a vida e a imortalidade por meio do evangelho” (2Tm 1:10). Só podemos receber a imortalidade por intermédio de Cristo. “Quem crê no Filho tem a vida eterna; já quem rejeita o Filho não verá a vida” (Jo 3:36). A grande mentira •Aquele que prometeu a Adão vida na desobediência foi o grande enganador. E a afirmação da serpente no Éden – “Certamente não morrerão!” – foi o primeiro sermão pregado sobre a imortalidade da alma. No entanto, tal declaração, que repousa somente sobre a autoridade de Satanás, ecoa do púlpito hoje, e a maioria das pessoas a aceita prontamente, da mesma forma que nossos pais. A sentença divina: “A alma que pecar, essa morrerá” (Ez 18:20, ARA) passou a significar: A alma que pecar morrerá, mas viverá eternamente. Se Deus tivesse permitido o livre acesso de Adão e Eva à árvore da vida após a queda, o pecado teria se imortalizado. Contudo, Deus não deixou que nenhum membro da família de Adão comesse do fruto doador de vida. Por causa disso, não existe pecador imortal. Após a queda, Satanás instruiu seus anjos a instigar nas pessoas a crença de que elas são naturalmente imortais. Após convencer os seres humanos a aceitar esse erro, os anjos maus levariam a humanidade a concluir que os pecadores viveriam em miséria eterna. O príncipe das trevas apresenta Deus como um tirano vingativo que mergulha no inferno todos aqueles que O desagradam e olha para baixo com satisfação enquanto se contorcem nas chamas eternas. Dessa maneira, aquele que deu origem a todo mal retrata o Benfeitor da raça humana com suas próprias características. A crueldade é satânica. Deus é amor. Satanás é o inimigo que nos tenta a pecar e então nos destrói se conseguir. Como é ofensivo ao amor, à misericórdia e à justiça divina ensinar que Deus atormenta os ímpios mortos em um inferno que queima pela eternidade; que, por causa dos pecados de sua breve vida na Terra, sofrem tortura enquanto Deus existir! A Heresia do Tormento Eterno •Males incontáveis já derivavam da heresia do tormento eterno. A religião da Bíblia, tão cheia de amor e bondade, é obscurecida pela superstição e revestida de terror. Satanás pintou o caráter de Deus com cores falsas, fazendo as pessoas temerem e até mesmo odiarem nosso misericordioso Criador. O ponto de vista repugnante em relação a Deus que se espalhou pelo mundo por meio dos ensinos do púlpito transformou milhões em céticos e descrentes. O tormento eterno é uma das falsas doutrinas, o vinho da prostituição (Ap 14:8; 17:2) que Babilônia faz todas as nações beberem. Ministros de Cristo aceitaram essa heresia de Roma, assim como aceitaram o falso sábado. Se deixarmos a Palavra de Deus e nos apegarmos a falsas doutrinas porque nossos antepassados as ensinaram, entramos na condenação que a Bíblia pronuncia sobre Babilônia. Bebemos do vinho de sua abominação. •Muitas pessoas são levadas ao erro oposto. Veem que as Escrituras apresentam Deus como um ser amoroso e compassivo e não acreditam que Ele condenará Suas criaturas a um inferno que arderá pela eternidade. Como defendem a ideia de que a alma é naturalmente imortal, concluem que toda a humanidade será salva. Assim, o pecador pode viver em prazeres egoístas, ignorando os reclamos divinos e, mesmo assim, ser recebido em Seu favor. Essa doutrina, que leva em conta a misericórdia divina, mas ignora Sua justiça, agrada o coração não convertido. A Salvação Universal Não é Bíblica •Aqueles que creem na salvação universal distorcem as Escrituras. O professo ministro de Cristo repete a mentira que a serpente proferiu no Éden: “Certamente não morrerão! [...] No dia em que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês, como Deus, serão conhecedores do bem e do mal”(Gn 3:4, 5) Ele afirma que o pior dos pecadores – o assassino, o ladrão, o adúltero – entrará no gozo eterno após a morte. Não existe fábula mais agradável, planejada para agradar o coração não convertido! Se fosse verdade que todos vão diretamente para o Céu após a morte, faríamos bem em desejar a morte, em lugar da vida. Essa crença já levou muitos a cometer suicídio. Quando se veem sobrecarregados por problemas e decepções, parece fácil para eles cortar o fio da vida e entrar na alegria do mundo eterno. •Deus não força a vontade. Ele não Se apraz na obediência escrava. Quer que as criaturas que criou O amem porque Ele é digno de ser amado. Deseja que Lhe obedeçam porque têm um apreço inteligente por Sua sabedoria, justiça e bondade. Os princípios do governo de Deus se encontram em harmonia com a ordem do Salvador: “Amem os seus inimigos” (Mt 5:44). Deus executa justiça sobre os ímpios para o bem do Universo e daqueles que receberão Seus juízos. O Senhor os faria felizes se pudesse. Ele os cerca de evidências de Seu amor e os segue com ofertas de misericórdia. Mesmo assim, essas pessoas desprezam Seu amor, subvertem Sua lei e rejeitam Sua misericórdia. Mesmo recebendo constantemente Seus dons, desonram o Doador. Deus é muito paciente com a vontade própria e obstinada desses indivíduos. Mas Deus acorrentaria esses rebeldes a Seu lado, forçando- os a fazer aquilo que Ele quer? Despreparados •Aqueles que escolheram Satanás como líder não estão preparados para para Entrar no Céu entrar na presença de Deus. Orgulho, engano, imoralidade e crueldade se tornaram traços estabelecidos em seu caráter. Como podem entrar no Céu para viver eternamente com aqueles a quem odiaram na Terra? A verdade nunca agradará o mentiroso. A mansidão nunca satisfará o arrogante. A pureza não é aceitável para o corrupto. O amor abnegado não parece atrativo para o egoísta. Que alegria o Céu poderia oferecer para aqueles que vivem tão concentrados em interesses egoístas? Aqueles cujo coração é cheio de ódio a Deus, à verdade e à santidade serão capazes de se misturar aos habitantes do Céu e se unir a seus cânticos de louvor? Deus lhes concedeu anos de graça a fim de se prepararem para a eternidade com Ele, mas esses indivíduos nunca treinaram a mente para amar a pureza. Nunca aprenderam a linguagem do Céu. Agora é tarde demais. Uma vida de rebelião contra Deus os tornou despreparados para o Céu. A pureza e a paz da morada celestial seriam uma tortura para eles. A glória de Deus seria um fogo consumidor. Ansiariam por fugir daquele lugar santo e aceitariam a destruição de bom grado, apenas para fugir da face dAquele que morreu para redimi-los. É a própria escolha dos ímpios que decide seu destino. Eles se excluem voluntariamente do Céu e Deus é justo e misericordioso em ratificar a escolha dessas pessoas. Assim como as águas do dilúvio, o fogo do grande dia declarará o veredito divino de que os ímpios são incuráveis. Exerceram o livre-arbítrio em revolta. Quando a vida termina, é tarde demais para transformar os pensamentos da transgressão da lei à obediência, do ódio ao amor. Dois Destinos •Por causa do pecado de Adão, a morte sobreveio a toda a raça humana. Por meio do plano da salvação, todos serão levantados de suas sepulturas: “Haverá ressurreição tanto de justos como de injustos”(At 24:15), “pois da mesma forma como em Adão todos morrem, em Cristo todos serão vivificados” (1Co 15:22). A Bíblia faz uma distinção entre as duas classes que ressuscitarão: “ Todos os que estiverem nos túmulos ouvirão a Sua voz e sairão; os que fizeram o bem ressuscitarão para a vida, e os que fizeram o mal ressuscitarão para serem condenados” (Jo 5:28, 29). O Fim do •O erro da imortalidade natural é a base para a doutrina da consciência durante a morte. Assim como o tormento eterno, essa doutrina se opõe
Sofrimento às Escrituras, à razão e ao nosso sentimento de
humanidade. De acordo com crenças populares, os remidos no Céu sabem de tudo que acontece na Terra. Mas como os mortos podem ser felizes ao saber dos problemas dos vivos e ao vêlos suportar as tristezas, decepções e angústias da vida? Como é revoltante a crença de que, assim que o fôlego deixa o corpo, a alma do impenitente é mandada para as chamas do inferno! O que as Escrituras dizem? Os seres humanos não permanecem conscientes após a morte: “Quando o espírito deles se vai, eles voltam ao pó; naquele mesmo dia acabam-se os seus planos” (Sl 146:4). “Os vivos sabem que morrerão, mas os mortos nada sabem [...]. Para eles o amor, o ódio e a inveja há muito desapareceram; nunca mais terão parte em nada do que acontece debaixo do sol” (Ec 9:5, 6). •Se os mortos já estão desfrutando o Céu ou Ressurreição para a gemendo nas chamas do inferno, qual a necessidade de um juízo futuro? A mente comum é Vida Eterna capaz de compreender a Palavra de Deus a respeito dessas coisas. Mas que pessoa sem preconceitos formados é capaz de enxergar sabedoria ou justiça na teoria atual? O justo ouvirá as palavras de aprovação divina : “Muito bem, servo bom e fiel! [...] Venha e participe da alegria do seu senhor!” (Mt 25:21), depois de já estar vivendo na presença de Deus por eras? Os ímpios serão chamados de seu tormento a fim de receber a sentença do Juiz: “Malditos, apartem-se de Mim para o fogo eterno” (v. 41)? A teoria de que a alma é imortal foi uma das falsas doutrinas que Roma extraiu do paganismo. Lutero a classificou com as “fábulas monstruosas que formam parte do monturo romano de decretos”. A Bíblia ensina que os mortos dormem até a ressurreição. Imortalidade Quando Jesus voltar •Como é doce o descanso dos justos fatigados! O tempo, não importa se longo ou curto, é apenas um momento para eles. Todos dormem e então a trombeta de Deus os despertará para a imortalidade gloriosa. “Pois a trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis [...]. Quando, porém, o que é corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal, de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: ‘A morte foi destruída pela vitória’” (1Co 15:52, 54). Chamados para acordar de seu sono, eles começam a pensar exatamente onde pararam. A última sensação foi o golpe da morte; o último pensamento foi de que estavam caindo sob o poder da sepultura. Quando saírem do túmulo, seu primeiro pensamento feliz ecoará na exclamação de vitória: “Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão?” (v. 55). Quem São os “Espíritos” no Espiritismo? •A doutrina de que somos naturalmente imortais veio da filosofia pagã. Nas trevas da grande apostasia, tornou-se parte da fé cristã, na qual substituiu a verdade de que “os mortos nada sabem” (Ec 9:5). Muitas pessoas acreditam que os espíritos dos mortos são “espíritos ministradores enviados para servir aqueles que hão de herdar a salvação” (Hb 1:14). A crença de que os espíritos dos mortos voltam para ajudar os vivos preparou o caminho para o espiritismo moderno. Se os mortos recebem conhecimento muito superior ao que tinham antes, por que não voltar à Terra e instruir os vivos? Se os espíritos dos mortos pairam sobre seus amigos na Terra, por que não se comunicar com eles? Como aqueles que acreditam na consciência humana por ocasião da morte podem rejeitar a “luz divina” que vem por intermédio dos espíritos glorificados? Esse é um canal que as pessoas imaginam ser sagrado, mas do qual Satanás se aproveita. Anjos caídos aparecem como mensageiros do mundo espiritual. •O príncipe do mal tem poder para fazer surgir diante das pessoas a aparência de amigos falecidos. A falsificação é perfeita, reproduzida com precisão extraordinária. Muitos se consolam na certeza de que seus amados estão desfrutando o Céu. Sem suspeitar do perigo, abrem a vida para “ espíritos enganadores e doutrinas de demônios” (1Tm 4:1). Aqueles que foram para a sepultura despreparados dizem falsamente estar felizes e ocupar altas posições no Céu. Supostos visitantes do mundo dos espíritos às vezes dão advertências que se provam corretas. Então, depois de conquistarem a confiança das pessoas, apresentam doutrinas que contradizem as Escrituras. O fato de proferirem algumas verdades e às vezes predizerem acontecimentos futuros os fazem parecer confiáveis, e as pessoas aceitam seus falsos ensinos. A lei de Deus é colocada de lado, e o Espírito da Graça é desprezado. Os espíritos negam a divindade de Cristo e colocam o Criador no mesmo nível deles. •Embora seja verdade que os resultados de fraudes muitas vezes são apresentados como manifestações genuínas, acontecem também demonstrações claras de poder sobrenatural, atuação direta dos anjos maus. Muitos creem que o espiritismo não passa de fraude humana. Quando se deparam face a face com acontecimentos que não conseguem explicar de nenhuma outra maneira além de um evento sobrenatural, são enganados e os aceitam como se fossem o grande poder de Deus. O Apelo de Satanás aos Intelectuais •Às pessoas cultas e refinadas, o príncipe das trevas apresenta o aspecto mais refinado e intelectual do espiritismo. Ele agrada a imaginação com cenas extasiantes e descrições eloquentes do amor e da caridade. Leva as pessoas a sentirem tanto orgulho da própria sabedoria que, em seu coração, desprezam o Eterno. Satanás engana os seres humanos hoje assim como ludibriou Eva no Éden, incitando a ambição para que exaltem a si mesmos. Dessa maneira, Satanás substitui a lei de Deus como única regra de julgamento pela natureza humana pecaminosa do próprio indivíduo. Esse progresso não leva para cima, mas para baixo. Homens e mulheres nunca vão se erguer acima do próprio padrão de pureza ou bondade. Se o eu é o mais elevado ideal, eles nunca alcançarão nada superior. Somente a graça de Deus tem poder para exaltá-los. Entregues a si mesmos, seu caminho será descendente. •Apesar de tudo isso, Deus nos concedeu luz suficiente para detectar a armadilha. O próprio fundamento do espiritismo está em guerra com as Escrituras. A Bíblia declara que os mortos nada sabem e que seus pensamentos pereceram. Eles não participam das alegrias, nem das tristezas dos habitantes da Terra. Comunhão Proibida •Além disso, Deus proibiu toda suposta comunicação com espíritos de pessoas mortas. A Bíblia diz que os espíritos familiares, conforme são chamados esses visitantes de outros mundos, são espíritos de demônios (Nm 25:1-3; Sl 106:28; 1Co 10:20; Ap 16:14). Deus proibiu o relacionamento com eles sob pena de morte (Lv 19:31; 20:27). Então o espiritismo encontrou um jeito de entrar em círculos científicos, invadiu as igrejas e foi acolhido com receptividade em órgãos legislativos, até mesmo nas cortes dos reis. Esse engano gigantesco é um reavivamento da bruxaria, condenada há tanto tempo, sob novo disfarce. Bíblia Retratada como Ficção •Espíritos mentirosos personificam os apóstolos, fazendo-os contradizer o que escreveram enquanto estavam na Terra. Satanás está fazendo o mundo crer que a Bíblia é ficção, um livro adequado para a infância da raça humana, mas obsoleto hoje. Coloca nas sombras o livro que julgará a ele e seus seguidores. Faz o Salvador do mundo parecer nada mais que um homem comum. E aqueles que creem nas aparições de espíritos tentam fazer parecer que não houve nada de milagroso na vida do nosso Salvador. Declaram que os próprios milagres são muito maiores que as obras de Cristo. O espiritismo tem adotado aparência cristã. Mas não pode negar, nem esconder seus ensinos. Em sua presente forma, é um engano mais perigoso e sutil. Professa aceitar a Cristo e a Bíblia, mas interpreta as Escrituras de modo agradável ao coração não renovado. Ele se ocupa do amor como o principal atributo de Deus, mas o degrada a um fraco sentimentalismo. A condenação divina do pecado e as exigências de Sua santa lei são deixadas fora do campo de visão. Fábulas levam homens e mulheres a rejeitarem as Escrituras como o fundamento de sua fé. Cristo é negado tanto quanto antes, mas a maioria das pessoas não reconhece o engano. Poucos têm uma compreensão adequada do poder enganador do espiritismo. Muitos se envolvem por mera curiosidade. Ficariam horrorizados diante do pensamento de ceder ao controle dos espíritos. Contudo, ousam entrar em terreno proibido, e o destruidor exerce seu poder sobre eles, contrariando-lhes a vontade. Se o inimigo conseguir que submetam a mente à sua direção apenas uma vez, ele os tornará cativos. Nada além do poder de Deus, em resposta à oração fervorosa, será capaz de livrá-los. •Todos aqueles que, voluntariamente, acariciam pecados conhecidos estão convidando sobre si as tentações de Satanás. Esses pessoas separam-se de Deus e da vigilância de Seus anjos, deixando-se sem defesa. “Quando disserem a vocês: ‘Procurem um médium ou alguém que consulte os espíritos e murmure encantamentos, pois todos recorrem a seus deuses e aos mortos em favor dos vivos’, respondam: ‘À lei e aos mandamentos!’ Se eles não falarem conforme esta palavra, vocês jamais verão a luz!” (Is 8:19, 20). Se as pessoas estivessem dispostas a aceitar a verdade bíblica em relação à nossa natureza humana e ao estado dos mortos, enxergariam o poder e os prodígios de mentiras de Satanás no espiritismo. No entanto, como fecham os olhos para a luz, Satanás coloca suas armadilhas para cercá-los. “Rejeitaram o amor à verdade que os poderia salvar. Por essa razão Deus lhes envia um poder sedutor, a fim de que creiam na mentira” (2Ts 2:10, 11). Entendimento das Escrituras •Aqueles que se opõem ao espiritismo atacam Satanás e seus anjos. Satanás não cederá nem mesmo um centímetro, a menos que mensageiros celestiais o façam recuar. Ele sabe citar as Escrituras e distorce seus ensinos. Aqueles que pretendem permanecer de pé nesta época de perigo precisam entender por si mesmos o que a Bíblia ensina. Os espíritos de demônios que personificam parentes ou amigos apelam às nossas mais ternas simpatias e realizam milagres. Devemos resistir a eles com a verdade bíblica de que os mortos nada sabem e que quem aparece dessa maneira são espíritos de demônios. Todos aqueles cuja fé não está firmada na Palavra de Deus serão enganados e derrotados. Satanás trabalha com “todas as formas de engano” (2Ts 2:10) e seus ardis aumentarão. Aqueles, porém, que estão buscando o entendimento da verdade e purificam a vida por meio da obediência encontrarão defesa certa no Deus da verdade. •Com exceção daqueles a quem o poder de Deus mantém, pela fé, firmados em Sua Palavra, o mundo inteiro se deixará levar por esse engano. As pessoas estão rapidamente sendo embaladas até o sono da sensação de uma segurança fatal e somente o derramamento da ira divina as despertará.