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Modelos Clássicos de Desenvolvimento


Skoog e Miller, 1957. Organogênese de Tabaco.

 Brotos; C
A I
U T
X O
I  Calos; C
N I
A N
I
N
 Raiz. A

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Modelos Clássicos de Desenvolvimento
Reinert (1958) e Steward et al. (1958). Embiogênese somática da Daucus carota L. (Cenoura).

Alta

Duas etapas para obter planta inteira Após remoção da auxina, os


 Indução de embrião bipolar; embriões se desenvolvem em
 Maturação do embrião. plântulas maduras, seguindo os
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mesmos estagio da zigótica.
Modelos Clássicos de Desenvolvimento
Origens e modos de desenvolvimento
A. Ramificações axilares, originário
de meristemas pré-formados
(micropropagação), aumento de
10x
B. Origem adventícia do modelo de
organogêse, dando origens a
órgão de brotos e raízes que
ocorrem em lugar incomum, não
de meristemas pré-formados.
C. Origem de novo a partir de calos
não organizados. Organogênese
e embriogênese somática.
D. Origem adventícia do modelo de
embriogênese somática.

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Modelos de Desenvolvimento Elaborados
 Formulação de novos meios.

Trevo vermelho
 Utilizaram-se os meios MS, SH e B5 como meio de controle
inicial.

 60 formulações para otimizar os macro e micronutrientes;


Soja
 20 formulações para carboidratos e vitaminas;
 45 formulações para composição reguladora de crescimento.

L2 – Crescimento de leguminosas forrageiras e de grãos


Alfafa 5
Modelos de Desenvolvimento Elaborados

Trevo vermelho

 Crescimento de calo de Soja e Alfafa foi superior em L2 em


comparação com MS e SH;
 Já para trevo vermelho o desempenho foi igualmente bom em MS
Soja e L2, sendo superior ao SH para calos;

Alfafa 6
Modelos de Desenvolvimento Elaborados

 L2 é semelhante ao MS, mas com quantidades aumentadas de alguns nutrientes e menos nitrogênio amônia;
 SL2 – L2 modificado para suspensão celular (90% de força de L2) e especialmente o nitrogênio amônio;
 RL – L2 modificado para enraizamento (½ L2) ; 7
 SGL – L2 germinação in vitro: 1/10 de sais de macro, sem micro; ¼ de força de vitaminas e 40% de sacarose.
Modelos de Desenvolvimento Elaborados
4° LSP2 – pólo 5°
de brotos





 Etapas de desenvolvimento descritas da cultura de tecidos de trevo vermelho. 8
Modelos de Desenvolvimento Elaborados

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Modelos de Desenvolvimento Elaborados
Pinus brutia var. eldacaria (Medw.)
Silba (Eldacaria pine)
 Meios específicos para gimnospermas.

 Meio MMS é o mais adequado:

 Sais de macronutrientes de meia força;

 Sais de micronutriente de força total.

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Modelos de Desenvolvimento Elaborados
Pinus brutia var. eldacaria (Medw.)
Silba (Eldacaria pine)

O ciclo entre meios definidos pode melhorar a


aquisição de competência para regeneração e
múltiplos passos de manipulação do regulador de 2°

crescimento para alcançar a recuperação



individual de órgãos ou plantas.

6° 3°

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Figura. Fotomicrografia de desenvolvimento de calos e organogênese de
brotos de novo em Pinus
A) Seção longitudinal do B) Proliferação de
explante de cotilédone calos após 2 meses,
mostrando a organização remanescentes do traço
vascular (V) e camadas vascular (V).
dérmicas (D).

C) Calos 2 meses de idade,


localização aleatória de um
arquivo (F) de células
especializadas. D) Calos desorganizados
após 6 meses de cultura.

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Figura. Fotomicrografia de desenvolvimento de calos e organogênese de
brotos de novo em Pinus
E) Estágio inicial de F) Planos não aleatório de
indução de brotos em calo divisão celular e
de 18 meses. Concentração desenvolvimento vascular
superficial de células em (V) durante indução de
divisão (D), cercado de brotos.
células moribundas (M).

G) Evidência de
formação da camada
dérmica (D)
profundamente dentro
do calo que sofre
indução de brotações.

H) Estágios avançados de organização apical (A) e estágios 13


iniciais de
desenvolvimento de agulhas (N) em gemas de brotos de calos de 2 anos.
Modelos de Desenvolvimento Elaborados
Capsicum baccatum L. (Pimenta)

 Planta recalcitrante em cultura de tecidos para o


estabelecimento da organização e do alongamento
da parte aérea.
 Mais desafiadores para se adaptar a cultura de
tecidos;
 A maioria das respostas tem sido de natureza
adventícia e de curto prazo.
 Com poucos relatos sobre a regeneração de calo
de novo a longo prazo.
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Modelos de Desenvolvimento Elaborados
Capsicum baccatum L. (Pimenta)
 Representação do tecido complexo de pimenta a partir de
explante de meio de semente contendo a radícula e o
hipocótilo do explante. Cultivado em meio MS + 0,5 mg L-1
BAP + 1 mg L-1 de AIA + 2 mg L-1 de GA3.

A) Explante de 5 semanas com gemas adventícias;


B) Calo organogênico de 4 meses de idade;
C) Seção de um calo de 4 meses de idade: 1 – núcleo
esbranquiçado e macio; 2 – porção verde do tecido duro; 3
– grupo de gemas;
D) Regeneração de plantas a partir de calo organogênico.
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Modelos de Desenvolvimento Elaborados

• Esse sistema de regeneração tem paralelo com o sistema de nódulos

de planta lenhosa de Populus spp.

• Ambos envolveram tecidos semi-organizados, que poderiam

proliferar por longos períodos de tempo, mantendo a capacidade de

regenerar plantas.

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Modelos de Desenvolvimento Elaborados
• Paralelo entre o sistema C. baccatum e a embriogênese somática de Zea mays L.

• Ambos os sistemas dependem do reconhecimento de tipos específicos de tecidos


em culturas complexas, a fim de isolar tecidos proliferativos capazes de
regenerar plantas a longo prazo.

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Conclusão

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