O documento descreve a história da República no Brasil desde sua proclamação em 1889. Desde então, o país teve seis repúblicas diferentes, começando pela Primeira República de 1889 a 1930, marcada por oligarquia e coronelismo. O documento detalha os eventos que levaram à queda da monarquia e estabelecimento da república, incluindo a influência do exército e da elite cafeeira paulista.
O documento descreve a história da República no Brasil desde sua proclamação em 1889. Desde então, o país teve seis repúblicas diferentes, começando pela Primeira República de 1889 a 1930, marcada por oligarquia e coronelismo. O documento detalha os eventos que levaram à queda da monarquia e estabelecimento da república, incluindo a influência do exército e da elite cafeeira paulista.
O documento descreve a história da República no Brasil desde sua proclamação em 1889. Desde então, o país teve seis repúblicas diferentes, começando pela Primeira República de 1889 a 1930, marcada por oligarquia e coronelismo. O documento detalha os eventos que levaram à queda da monarquia e estabelecimento da república, incluindo a influência do exército e da elite cafeeira paulista.
O Brasil tornou-se uma república em 15 de novembro de
1889. Desde então existiram seis diferentes repúblicas na história do nosso país.
"Proclamação da República", 1893, óleo sobre tela de Benedito Calixto.
República é a forma de governo vigente no Brasil desde 15 de novembro de 1889, quando foi proclamada por José do Patrocínio na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Desde essa data, o Brasil já teve seis diferentes repúblicas.
• Primeira República (1889-1930)
• Governo Provisório e Constitucional de Vargas (1930- 1937) • Estado Novo (1937-1945) • Quarta República (1945-1964) • Período Militar (1964-1985) • Nova República (1985-2023) A Proclamação da República A Proclamação da República foi resultado de um golpe militar que derrubou a monarquia brasileira, que se enfraqueceu a partir do momento em que esse regime perdeu o apoio das elites econômicas do país. Isso aconteceu, principalmente, pela insatisfação de dois grupos muito importantes naquele momento: o Exército e a elite cafeeira paulista. No caso do Exército, essa insatisfação vinha desde a Guerra do Paraguai. Os militares consideravam-se humilhados pela monarquia e exigiam melhorias salariais e no sistema de promoção de carreira. Além disso, não pode ser esquecida a influência dos ideais positivistas, que difundiam o republicanismo no seio do exército. Já no caso da elite cafeeira paulista, é importante mencionar que essa classe havia aderido há tempos os ideais republicanos. Uma prova disso foi a criação do Partido Republicano Paulista na década de 1870. Quando a conspiração contra a monarquia tomou força, a elite cafeeira não colocou nenhuma resistência para a mudança de regime. A década de 1880 vivenciou uma crise política crônica no país. No final desse período, a conspiração contra a monarquia ganhou força no Exército. Poucos dias antes do golpe que resultou na Proclamação da República, os conspiradores reuniram-se com o marechal Deodoro da Fonseca para convencê-lo a aderir ao golpe. Título: Marechal Deodoro da Fonseca Descrição: Homenagem ao primeiro Presidente da República Autor: Henrique Bernardelli Data: 1900 Com a Proclamação da República, foi formado um governo provisório no qual Deodoro da Fonseca foi nomeado o presidente provisório. Algumas mudanças foram tomadas de imediato, como a mudança da Bandeira Nacional e a elaboração de uma nova Constituição, que foi promulgada em 1891. A Bandeira provisória do Brasil vigorou de 15 a 19 de novembro de 1889. Foi criada provisoriamente para substituir a Bandeira Imperial, parecia uma cópia da bandeira americana, teve vida curta e durou apenas 4 dias. Com a Proclamação da República, o Brasil tornou-se um país federalista, isto é, as províncias (renomeadas agora de estados) passaram a ter mais autonomia em relação ao Governo Federal, e foi adotado o presidencialismo, como determinou a Constituição de 1891. A princípio o cargo de presidente tinha duração de quatro anos. Primeira República (1889-1930) A Primeira República, também conhecida como República Velha ou República Oligárquica, teve como grandes características o clientelismo, coronelismo e o mandonismo. O clientelismo pode ser definido por uma troca de favores em que alguém concede algo em troca de benefícios políticos. Já o coronelismo é definido pelo poder exercido pelos coronéis, grandes proprietários de terra, sobre a população, exigindo-lhe voto como forma de atender aos interesses da oligarquia. Por fim, o mandonismo é o controle que os grandes proprietários de terra exerciam sobre a população comum. Outras marcas desse período foram a Política do Café com Leite e a Política dos Governadores. República da Espada (1889 - 1894)
O período da República da Espada corresponde a um
período específico que abrange os governos dos militares Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. Após a Proclamação da República, o marechal Deodoro da Fonseca foi escolhido pelos republicanos para conduzir o Governo Provisório, que administrou o Brasil enquanto as mudanças nas instituições políticas aconteciam. O exército, condutor do golpe, tomou de início algumas medidas em seu benefício. Os salários foram imediatamente aumentados em 50%, uma nova lei foi aprovada regulando a aposentadoria ou promoção imediata de quase todos os altos oficiais (havia notórios desequilíbrios no interior do corpo de oficiais do Exército) e o Exército foi autorizado a aumentar seu contingente de 13 mil para 25 mil soldados. Durante o período em que esteve como presidente no Governo Provisório, as medidas autoritárias de Deodoro da Fonseca chamaram a atenção de determinados grupos políticos do Brasil, que se mobilizaram para redigir uma nova Constituição para o país. Para isso, uma Assembleia Constituinte foi formada. Essa Constituinte nomeou cinco pessoas responsáveis pela redação do novo documento. Uma vez escrita, a nova Constituição foi revisada por Rui Barbosa e encaminhada para apreciação dos membros da Constituinte. A nova Constituição foi aprovada em 24 de fevereiro de 1891 e substituiu a Constituição (de 1824) do período da Monarquia. A Constituição de 1891 tinha como principais pontos: Republicanismo: naturalmente foi decretado o republicanismo como forma de governo do Brasil; Presidencialismo: o chefe máximo do Executivo seria o presidente elegido em eleições livres e diretas. O presidente eleito cumpriria um mandato de 4 anos; Os três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. Além disso, instituições do período monárquico, como o Poder Moderador, foram abolidas; Para o sistema eleitoral brasileiro, foi determinado o sufrágio universal masculino para maiores de 21 anos alfabetizados. Mulheres, analfabetos e soldados rasos não tinham direito ao voto; Federalismo: foi estabelecido o federalismo como forma de governo, o que concedia bastante autonomia para os estados brasileiros. Permitia aos estados realizar empréstimos, organizar força militar própria, arrecadar seus próprios impostos etc. Depois da promulgação da nova Constituição, foram realizadas eleições indiretas, que ratificaram Deodoro da Fonseca como presidente brasileiro e Floriano Peixoto como seu vice em fevereiro de 1891. O marechal Deodoro da Fonseca manteve sua postura autoritária, o que fez com que o presidente entrasse em choque com o Congresso. A disputa levou o presidente a tomar mais medidas autoritárias (como decretar o fechamento do Congresso) para reforçar o seu poder. No entanto, grupos políticos da oposição reagiram e forçaram o presidente a renunciar em 23 de novembro de 1889. Por lei, era necessária a realização de novas eleições, uma vez que o presidente não estava ocupando o cargo por dois anos (conta-se a partir das eleições de fevereiro de 1891), no entanto, Floriano Peixoto assumiu como presidente brasileiro.
OS PORCADEIROS E A PRÁTICA DA COMUNICAÇÃO POPULAR: ELEMENTOS PARA OBSERVAÇÃO DOS MEIOS INFORMAIS DE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO CULTURAL UTILIZADOS NAS TROPAS DE PORCOS EM PONTA GROSSA E REGIÃO NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX