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CURSO: JOGOS DIGITAIS

Análise Estruturada
Mapeamento de Processos
Diagrama de Fluxo de Dados

Prof. Carlos Alberto Paiva (Beto)


Modelo Comportamental

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Modelo Comportamental
 Descreve o comportamento do sistema

 Componentes do modelo comportamental:


 Diagrama de Fluxo de Dados – DFD
 Dicionário de Dados – DD
 Especificação de Processos Primitivos – PPS
 Diagrama de Transição de Estados - DTE

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Diagrama de Contexto

informação informação Entidade


de entrada de saída externa
Entidade
externa

sistema Entidade
externa

Entidade
externa
Entidade
externa

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Diagrama de Fluxo de Dados
 A principal ferramenta de modelagem de processos
na análise estruturada de sistemas

 Representa todos os processos do sistema mostrando


os fluxos de entrada e saída e os acessos aos
depósitos de dados.

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Diagrama de Fluxo de Dados
DFD - Componentes
 Componentes do DFD
(Yourdon):
 Bolha de Processos: representa um processo, atividade ou

função. É o componente ativo que realiza transformação


no sistema (Fluxos de Entradas em Saídas). Regras:
1  todo nome de processo deve indicar uma ação a ser feita, ou seja,
Gerar deve conter um verbo infinitivo mais complemento. Ex.: Emitir
Relatório Cobrança, Gerar relatório, Cadastrar Cliente;
 todo processo deve estar devidamente numerado, levando em
consideração o número e o nível em que ele se encontra.

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Diagrama de Fluxo de Dados
DFD - Componentes
 Entidade Externa (conhecidos também como TERMINADORES):
representa uma pessoa, organização, setor, hardware ou softwares
de onde vêm ou para onde vão as informações (fora do escopo do
sistema). Regras:
 Entidade externa não se comunica com outra entidade; Cliente
 Entidade externa não acessa deposito de dados.


Deposito de Dados: : representa um repositório de dados que
serve para armazenamento. Pode ser tão simples quanto um
buffer ou tão sofisticado quanto um banco de dados relacional
nomenclatura: deve estar no plural, pode receber o nome do
fluxo de dados (no plural). Regras:
 Não podem existir depósitos de dados somente com entrada ou somente com
saídas dentro do sistema.
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Diagrama de Fluxo de Dados
DFD - Componentes
 Fluxo de Dados: responsável pelo TRANSPORTE DOS
DADOS. Nomenclatura: o nome deve identificar os dados
transportados pelo fluxo; nomes ligados por hífen quando
composto. Ex: Exemplos: Dados-Fatura, Recibo-
Pagamento, Dados-Cliente. Regras:
 todo fluxo de dados deve ter nome;
 fluxo de dados não tem ação, somente representam os
dados;
 não pode existir nomes repetidos de fluxo de dados.
• Processo  Processo (Fluxo interno)
• Entidade Externa  Processo (Fluxo externo)
• Processo  Depósito de Dados (Fluxo de acesso à memória)
• Para fora de um Processo (Fluxo de erro ou rejeição)
 São ilícitos: duas Entidades Externas; dois Depósitos de Dados;
uma Entidade Externa e um Depósito de Dados 9 de 37
Diagrama de Fluxo de Dados
DFD - Componentes
 Representando DFD’s:

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Diagrama de Fluxo de Dados - DFDs
 Construindo DFD’s Nivelados:

 Abordagem Top-Down tradicional: propõem que a partir do diagrama de


contexto e das resposta aos eventos os analistas construam o nível 1 dos
DFD’s identificando os macro-processos do ambiente de negócios. Cada um
desses macro-processos é detalhado como feito com o diagrama de
contexto.

 Abordagem Botton-Up (Yourdon): é a construção de um DFD paracada um


dos processos que geram as respostas dos eventos. De acordo com a
necessidade estes processos podem ser agrupados, completando os níveis
superiores, ou detalhados, gerando níveis inferiores.

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Diagrama de Fluxo de Dados
Construindo DFDs
 A Identificação de Respostas aos Eventos:

1. Desenha-se uma bolha, ou processo, para cada evento da lista de eventos;


2. A bolha recebe um nome de acordo com a resposta que o sistema deve dar ao
evento associado;
3. Desenham-se entradas e saídas apropriadas de modo a que a bolha seja capaz
de emitir a resposta necessária e desenham-se depósitos, com for mais
adequado, para comunicação entre as bolhas;
4. O resultado do DFD inicial é verificado em relação ao diagrama de
contexto e à lista de eventos para que se confirme se esta completo e
consistente.

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Identificando as Respostas aos Eventos

 Exemplo: Cadastrar Cliente

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Identificando as Respostas aos Eventos

 Exemplo: Cadastrar Fornecedor

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Identificando as Respostas aos Eventos

 Exemplo: Cadastrar Livro

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Identificando as Respostas aos Eventos
 Exemplo: Efetuar Venda de Pedido de Livro

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Identificando as Respostas aos Eventos

 Exemplo: Fazer Remessa de Pedido de Venda

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Identificando as Respostas aos Eventos

 Exemplo: Emitir Boleta e Pedido de Venda

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Identificando as Respostas aos Eventos

 Exemplo: Efetuar Baixa de Boletas pagas

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Identificando as Respostas aos Eventos

 Exemplo: Fazer Cobrança de Boletas em Atraso

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Identificando as Respostas aos Eventos

 Exemplo: Gerar relatório de estoque de livros

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Identificando as Respostas aos Eventos

 Exemplo: Fazer pedido de compra a fornecedor

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Identificando as Respostas aos Eventos

 Exemplo: Receber pedido de compra de fornecedor

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Identificando as Respostas aos Eventos

 Exemplo: Gerar relatório financeiro para a contabilidade

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Construindo DFD´s Nivelados
 Após construir um DFD isolado para cada evento da lista de
eventos, o analista deve avaliar os eventos e fazer um
agrupamento de processos correlatos, ou seja, deverá ser
criado o nível 1 do DFD criando os macro- pocessos.
 Um macro-processo irá representar um conjunto de
funcionalidades do sistema agrupando os processos que
possuem características comuns

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Construindo DFD´s Nivelados
 Exemplo: sistema de livraria

 Macro-Processos:
1. Controlar Vendas
2. Controlar Boletas
3. Controlar Compras
4. Administrar Livraria

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Construindo DFD´s Nivelados
 Processos relacionados com cada macro-processo

1 – Controlar Vendas
 Cadastrar Cliente

 Efetuar Venda de Pedido de Livro

 Fazer Remessa de Pedido de Venda

2 – Controlar boletas
 Emitir Boleta e Pedido de Venda

 Efetuar Baixa de Boletas pagas

 Fazer Cobrança de Boletas em Atraso

3 – Controlar Compras
 Cadastrar Fornecedor

 Gerar relatório de estoque de livros

 Fazer pedido de compra a fornecedor

 Receber pedido de compra de fornecedor

4 – Administrar Livraria
 Cadastrar Livro

 Gerar relatório financeiro para a contabilidade


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Construindo DFD´s Nivelados
 DFD Nível 1 – Sistema de Livraria

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Construindo DFD´s Nivelados
 DFD Nível 2 – Controlar Vendas

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Construindo DFD´s Nivelados
 DFD Nível 2 – Controlar Boletas

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Construindo DFD´s Nivelados
 DFD Nível 2 – Controlar Compras

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Construindo DFD´s Nivelados
 DFD Nível 2 – Administra Livraria

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Diagrama de Fluxo de Dados - ERROS
 Processos só com entradas ou só com saídas de
fluxos.

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Diagrama de Fluxo de Dados - ERROS
 Fluxo de dados com incoerência entre níveis.

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Diagrama de Fluxo de Dados - ERROS
 Deposito de dados que desaparecem em níveis
posteriores.

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 Diretrizes para elaboração de um DFD
DFD's incorretos (incompletos ou logicamente inconsistentes);
DFD's agradáveis (facilmente examinados pelo usuário);
Escolher Nomes Significativos: Evitar nomes para processos como: Fazer
serviço, Manipular entrada, Cuidar dos clientes e Processar dados;
Evitar DFD Complexos: deve caber facilmente em uma página; explodir um
processo de cada vez; deve ser lido e entendido facilmente pelos usuários.
Refazer tantas vezes quantas forem necessárias: até que esteja
tecnicamente correto; aceitável pelo usuário.
Criar diagramas esteticamente agradáveis: Manter consistentes o
tamanho e a forma das bolhas; fluxo de dados curvos X retos (questão de gosto);
diagramas desenhados à mão X gerados por máquina (MAIS LIMPOS).

Deve-se numerar Processos: A numeração permitir localizar os processos no


diagrama facilmente e facilita a identificação, a partir dos diagramas mais
detalhados, do processo foi explodido. A numeração não indica sequência pois o
DFD é uma rede de processos assíncronos que se intercomunicam.
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 Diretrizes para elaboração de um DFD

Certificar-se de que o DFD seja logicamente consistente: PROIBIDO


"poços sem fundo" (processos que só recebem entradas); PROIBIDO processos com
“geração espontânea” (processos que não recebem entrada mas produzem saídas);

Posição dos elementos: Os processos e depósitos de dados distribuídos no


centro do diagrama;
As entidades externas devem ser desenhadas nas bordas do desenho: as de entrada, à
esquerda e as de saída, à direita.

Duplicação de elementos: Pode-se duplicar Entidades e Depósitos de


Dados para evitar cruzamento de fluxos e melhorar a organização do diagrama.

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