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A Lenda

da Poça das
Asas
Bibliografia:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lenda_da_Poça_das_Asas

Disciplina de Português, Raúl Rosa, n.º 16, Turma 7.º


H
A Lenda da Poça das Asas é
uma lenda antiga, original da ilha do Faial,
arquipélago dos Açores, e encontra-se ligada à
existência da Poça das Asas e aos encantos que a
envolvem.
Segundo reza esta lenda, existia, em
tempos idos, na pequena povoação do Chão Frio,
localidade da Praia do Almoxarife, uma
“formosa camponesa de pele morena, rapariga à
qual não faltavam pretendentes”. No entanto,
afirma a lenda, que esta já “tinha dado o seu
coração a um fidalgo da Vila, que em
determinadas noites, vinha ocultamente aguardá-
la neste sítio da Poça das Asas”, pelo que não
queria mais ninguém.
Como não podia deixar de ser, nas trágicas histórias de amor, os dois apaixonados foram descobertos. Os
restantes pretendentes juntaram-se e juraram destruir aquele amor. Assim numa noite, a rapariga esperava ainda
sozinha o seu apaixonado e os seus pretendentes mataram-na.

Segundo reza a lenda ”No dia seguinte de madrugada, quando a gente da povoação veio buscar água,
encontraram o cadáver da camponesa e bem assim no Poço, à sua superfície algumas penas brancas, como
uma geada”, penas essas que ainda nossos dias, quando faz tempo gelado se foram nas águas do local.
Informa a lenda que dos assassinos, dois fugiram, enquanto que o terceiro, cheio de remorsos, “pouco
tempo depois, enlouqueceu e vinha quase diariamente sentar-se nessas pedras, ficando horas e horas seguidas
junto à superfície água, no fundo da qual parecia buscar o arrependimento.”
Àqueles que passavam, dizia que "viessem ver as penas saídas das asas
de um anjo que ali estavam à superfície da água, e acusando-se do seu crime,
acrescentava que a camponesa quando fora morta trazia no seio uma criança e que
o anjinho, ao despedir-se dolorosamente da vida, havia deixado cair algumas penas
das asas na superfície da água”.

Assim, entre o mito e misticismo, nasceu esta lenda, seja fruto ou não da
narrativa de um louco ou simplesmente de um povo encantado pelo local, certo é
que a lenda perdura e perdurará quanto houver alguém para a contar.

Fim

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