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Porquê confessar-se?
Explica o Papa Francisco que «o perdão dos nossos pecados
não é algo que possamos dar a nós mesmos. Eu não posso
dizer: perdoo os meus pecados. O perdão é pedido a outra
pessoa e na Confissão pedimos o perdão a Jesus. O perdão
não é fruto dos nossos esforços, mas uma dádiva, é um dom
do Espírito Santo».
COMO SE PRERARAR PARA UMA BOA
CONFISSÃO
1- Exame de consciência
Um bom e honesto exame de consciência diante de Deus é o
primeiro passo para a confissão verdadeira. Reflita sobre sua vida,
tire um tempo para analisar o que você possa estar fazendo de
errado e que não agrade a Deus.
Amei a Deus acima de tudo?
Caí na superstição ou outra prática religiosa alheia ao
cristianismo?
Doei tempo para ficar com a família? Obedeço meu pai e minha
mãe?
Fui invejoso? Desejei os bens alheios?
2- Arrepender-se de coração
O arrependimento sincero por ter ofendido a Deus e ao
próximo é o segundo passo depois do exame de consciência.
É importante que haja arrependimento e que possamos
entender que determinadas situações podem ser evitadas.
Essa é a melhor forma de crescermos espiritualmente,
melhorando a cada dia como seres humanos e filhos de
Deus.
4. Cumprir a penitência
O sacerdote indica uma penitência para reparar o dano
causado.
A satisfação consiste no cumprimento de certos atos de
penitência (orações, alguma mortificação, etc.), que o
confessor indica ao penitente para reparar o dano causado
pelo pecado.
É uma ocasião também para dar graças a Deus pelo perdão
recebido e renovar o propósito de não voltar a pecar.
UNÇÃO DOS ENFERMOS
CIC 1511 - A Igreja crê e confessa que, entre
os sete sacramentos, há um, especialmente
destinado a reconfortar os que se encontram
sob a provação da doença: a Unção dos
enfermos:
«Esta santa unção dos enfermos foi instituída
por Cristo nosso Senhor como sacramento do
Novo Testamento, verdadeira e propriamente
dito, insinuado por São Marcos, mas
recomendado aos fiéis e promulgado por São
Tiago, apóstolo
Mc 6,13 – E expulsavam muitos demônios e
curavam muitos enfermos, ungindo-os com óleo.
Tg 5,13-15 - Alguém de vós está sofrendo? Reze.
Alguém está alegre? Cante. Alguém de vós está
doente? Chame os presbíteros da Igreja, a fim de
que rezem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome
do Senhor. A oração da fé salvará o doente, e o
Senhor o levantará; e, se ele cometeu pecados,
estes serão perdoados.
"O Sacramento da unção dos enfermos
antigamente era chamado de “extrema
unção”, unção que se fazia unicamente
em condições extremas de perigo de
morte. Era a unção em casos extremos.
Essa terminologia e conceito foi mudado
pelo Concílio. Sobre esse sacramento,
nos aponta a Constituição Sacrosanctum
Concilium nos números 73-75, dizendo
assim:"
Extrema-unção
73. A “extrema-unção”, que também e melhor pode
ser chamada “unção dos enfermos” não é um
sacramento só dos que estão no fim da vida. É já
certamente tempo oportuno para a receber quando o
fiel começa, por doença ou por velhice, a estar em
perigo de morte.
74. Além dos ritos separados da unção dos enfermos
e do viático, componha-se um “rito continuado” em
que a unção se administre ao doente depois da
confissão (Padre) e antes da recepção do viático.
Pode ser ministrado sempre em caso de doença
grave e antes de uma cirurgia.
A nova fórmula sacramental da Unção dos Enfermos
ficou assim estabelecida: “Por esta santa unção e pela
Sua infinita misericórdia, o Senhor venha em teu auxílio
com a graça do Espírito Santo, para que, liberto dos
teus pecados, Ele te salve e, na Sua misericórdia, alivie
os teus sofrimentos”. Essa fórmula diz que a graça
conferida é obra do Espírito Santo, afirmando que o
sacramento da unção é remédio para a alma e para o
corpo. Ele tem eficácia penitencial, a ponto de suprir a
confissão, quando esta não for possível, trazendo a
graça da saúde, do conforto e do alívio espiritual.