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TEOREMA 1.

14 – PRINCÍPIO DE
INDUÇÃO FINITA
Sejam S um subconjunto de e ∈ tais que

i) é fechado com respeito à operação de “somar 1” a seus


elementos, ou seja,

Então,
TEOREMA 1.14 – PRINCÍPIO DE
INDUÇÃO FINITA
DEMONSTRAÇÃO:
Ponhamos e suponhamos por absurdo que ⊄ logo,
Como esse subconjunto é limitado inferiormente por , existe um
menor elemento em . Pelo fato de e temos que Portanto, Pela
hipótese sobre , temos que , como , obtemos uma contradição com o
fato de .
TEOREMA 1.15 - PROVA POR
INDUÇÃO MATEMÁTICA
Seja e seja uma sentença aberta em Suponha que
i) é verdadeiro, e que
ii) é verdadeiro.
Então é verdadeiro para todo
TEOREMA 1.15 - PROVA POR
INDUÇÃO MATEMÁTICA
DEMONSTRAÇÃO:
Seja , ou seja, é um subconjunto de para os quais é verdadeiro.
Como por (i) e por (ii)

Segue-se pelo Princípio de Indução Matemática que .


INDUÇÃO MATEMÁTICA X
INDUÇÃO EMPÍRICA
INDUÇÃO EMPÍRICA
Após um certo número finito de experimentos são enunciadas leis
gerais que governam o fenômeno em estudo.
INDUÇÃO MATEMÁTICA
Estabelece verdades matemáticas válidas sobre certos subconjuntos
infinitos de .
EXEMPLO 1.16.
Este exemplo ilustra o primeiro registro da utilização do Princípio de
Indução Matemática feita por Francesco Maurolycus em 1575. Trata-
se da determinação de uma fórmula exata em função de para a soma
dos primeiros números naturais ímpares. Ou seja, busca-se uma
fórmula para
EXEMPLO 1.16.
Observando as somas dos primeiros termos é possível conjecturar que .
Para provar a veracidade usaremos o Princípio da Indução Matemática.
Definamos
Temos que portanto verdadeiro. Supondo verdadeira e somando a ambos os
membros da igualdade, obtemos:

O que nos diz que é verdadeiro.


Portanto, pelo Princípio de Indução Matemática, é verdadeiro para todo em
PROVA POR INDUÇÃO
COMPLETA
Seja uma sentença aberta tal que
i) é verdadeiro, e que
ii) é verdadeiro.
Então é verdadeiro para todo
PROVA POR INDUÇÃO
COMPLETA
DEMONSTRAÇÃO:
Considere o conjunto

Queremos mostrar que o conjunto é vazio.


Suponha, por absurdo, que vale o contrário. Logo, pelo Princípio da Boa
Ordenação, W teria um elemento mínimo k, e, como sabemos de (i) que segue-
se que existe tal que Portanto, logo Por (ii) conclui-se que o que contradiz o
fato de

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