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PROPOSIÇÃO DE UM MODELO PARA PRIORIZAÇÃO DE

RISCOS BASEADO EM FMEA E HESITANT FUZZY-TOPSIS

Wauires Ribeiro de Magalhães - magalhaes.runner@gmail.com


Francisco Rodrigues Lima Junior - frjunior@utfpr.edu.br
Nadya Regina Galo - nadyagalo@ufg.br
Cleina Yayoe Okoshi - cleinaokoshi@utfpr.edu.br
Jurandir Peinado - jurandirpeinado@gmail.com
Risco: “o efeito da incerteza sobre os objetivos” (ISO 31000)

Diversos fatores podem contribuir para


a ocorrência de falhas e incidentes.
FABRI- (HAQ et al. 2015)
CAÇÃO

CONTEXTUALIZAÇÃO DO 68 combinações com


TEMA FMEA (Liu et. al., 2019)

MCDM RISCO GESTÃO

No contexto industrial se torna


uma necessidade (AHMADI;
MOLANA; SAJADI, 2017)

+ utilizado para o processo FMEA


da gestão (CHEN, 2016).
PROBLEMA DE PESQUISA
FMEA: limitações e deficiências Estudos prévios: limitações e lacunas

PESO DOS
3 FATORES CRITÉRIO? (16%) ESCASSEZ
DE RISCO NÃO DE ESTUDOS (79%) 1 TERMO
COM + DE 3
CRITÉRIOS NENHUM UTILIZA 2
OU + TERMOS
LINGUÍSTICOS

JULGAMENTO VALOR RPN


IMPRECISO = RISCOS ≠
(47%) NÃO
DAS
PERMITEM A
PONTUAÇÕES
TOMADA DE
DECISÃO EM
GRUPO
NENHUM
< VARIAÇÃO UTILIZA
CRITÉRIO > EXPRESSÕES
RPN LINGUÍSTICAS
CÁLCULO
RPN
QUESTIO-
NÁVEL
FMEA ações e deficiências
FMEA + 68 MCDM
distintos. RSL de Liu Hesitant fuzzy sets
et.al (2019). permite considerar
SOLUÇÃO intervalos entre um termo
28 MCDM + fuzzy e outro. Escolha mais
1 Termo
sets: lidam com a natural em tomada de
incerteza. decisão

Hesitant Fuzzy Linguistic


Term Sets possibilita usar
expressões linguísticas
como “entre bom e ruim”,
“no mínimo médio” e “no
máximo bom”

Ex. Termos linguísticos (RODRÍGUEZ; MARTÍNEZ; HERRERA, 2012; BEG; RASHID, 2013).
OBJETIVO

 Propor e aplicar um modelo de decisão, baseado em uma combinação do FMEA com


o Hesitant Fuzzy-TOPSIS, para apoiar a etapa de avaliação e gerar a priorização dos
riscos de um processo de fabricação industrial.
METODOLOGIA

Pesquisa bibliográfica: RSL artigos (458) Emerald,


Science Direct, Scopus, Taylor & Francis, Web of
Science e Google Scholar. Complementada por livros,
artigos e normas relacionados ao temas: Gestão de
risco, FMEA e MCDM

Implementação do modelo em MS Excel.


Equações Beg e Rashid (2013); Onar,
Oztaysi e Kahraman (2014). Escala:
Rodriguez, Martinez e Herrera (2012).
Critérios: Certa et al. (2017), Chang, Chang
e Tsai (2013), Zhao, You e Liu (2017) e
Banduka et al. (2018)
METODOLOGIA

Pesquisa de campo: obtenção e análise de dados


para testar o modelo em uma situação real de
avaliação e priorização de riscos sem a intenção de
implementar o modelo na empresa participante.

Premissa: Empresa utiliza o FMEA como requisito.

Análise de resultados: comparação com o FMEA e


análise do ranqueamento pelos decisores.
Passo a) Matrizes de decisão e agregação

𝑋෨
𝑙 𝑙
= ൣ𝐻𝑆𝑖𝑗 ൧ = matriz de decisão fuzzy 𝐸 = ሼ𝑒1 , 𝑒2 , … , 𝑒𝑘 ሽ = especialistas/decisores
𝑚𝑥𝑛

𝐴 = ሼ𝐴1 , 𝐴2 , … , 𝐴𝑚 ሽ = alternativas consideradas 𝐶 = ሼ𝐶1 , 𝐶2 , … , 𝐶𝑛 ሽ = critérios

𝑙 𝑙
Agregação de julgamentos 𝑠𝑝𝑖𝑗 = 𝑚𝑖𝑛൛൫𝑚𝑎𝑥 𝐻𝑆𝑖𝑗 ൯, ൫𝑚𝑖𝑛 𝐻𝑆𝑖𝑗 ൯ൟ
MÉTODO HESITANT
𝑙 𝑙
𝑠𝑞𝑖𝑗 = 𝑚𝑎𝑥൛൫𝑚𝑎𝑥 𝐻𝑆𝑖𝑗 ൯, ൫𝑚𝑖𝑛 𝐻𝑆𝑖𝑗 ൯ൟ FUZZY-TOPSIS
Passo b) Equações para compor as PIS (A +) e NIS (A -)
+
𝐴ሚ ቀ𝑚𝑎𝑥𝑙𝑘=1 ൫𝐻𝑆𝑖𝑗
= ቂ൬ 𝑙
൯ቁ | 𝑗 𝜖 Ω𝑏 , 𝑘
ቀ𝑚𝑖𝑛𝑙=1 𝑙
൫𝐻𝑆𝑖𝑗 ൯ቁ | 𝑗 𝜀 Ω𝑐 ൰ቃ,

ቀ𝑚𝑎𝑥𝑙𝑘=1 ൫𝐻𝑆𝑖𝑗
൬ 𝑙
൯ቁ | 𝑗 𝜖 Ω𝑏 , 𝑘
ቀ𝑚𝑖𝑛𝑙=1 𝑙
൫𝐻𝑆𝑖𝑗 ൯ቁ | 𝑗 𝜀 Ω𝑐 ൰

− 𝑘 𝑙 𝑘 𝑙
𝐴ሚ = ቂ൬
ቀ𝑚𝑖𝑛𝑙=1 ൫𝐻𝑆𝑖𝑗 ൯ቁ | 𝑗 𝜖 Ω𝑏 , ቀ𝑚𝑎𝑥𝑙=1 ൫𝐻𝑆𝑖𝑗 ൯ቁ | 𝑗 𝜀 Ω𝑐 ൰ቃ,

𝑘 𝑙 𝑘 𝑙

ቀ𝑚𝑖𝑛𝑙=1 ൫𝐻𝑆𝑖𝑗 ൯ቁ | 𝑗 𝜖 Ω𝑏 , ቀ𝑚𝑎𝑥𝑙=1 ൫𝐻𝑆𝑖𝑗 ൯ቁ | 𝑗 𝜀 Ω𝑐 ൰
Passo c) Construir matriz de separação ideal positiva e negativa
𝑑൫𝑥11 , 𝑉෨+
1 ൯+ 𝑑൫𝑥12 , 𝑉෨
+ ෨
2 ൯ + ⋯ + 𝑑(𝑥1𝑛 , 𝑉𝑛 )
+

‫𝑥 ۇ‬21 , 𝑉෨
𝑑൫ +
1 ൯+ 𝑑൫𝑥22 , 𝑉෨
+ ෨
2 ൯ + … + 𝑑(𝑥2𝑛 , 𝑉𝑛 )
+ ‫ۊ‬
𝐷+ = ‫ۈ‬ ‫ۋ‬
⋮ ⋮ ⋮ ⋮
𝑑൫ ෨
‫ 𝑚𝑥 ۉ‬1 , 𝑉1 ൯+
+
𝑑൫𝑥𝑚2 , 𝑉෨
+
2 ൯+ ⋯ + 𝑑(𝑥𝑚𝑛 , 𝑉෨+
𝑛 ) ‫ی‬
MÉTODO HESITANT
𝑑൫𝑥11 , 𝑉෨−
1 ൯+ 𝑑൫𝑥12 , 𝑉෨ ෨
2 ൯ + ⋯ + 𝑑(𝑥1𝑛 , 𝑉𝑛 )
− − FUZZY-TOPSIS
‫𝑥 ۇ‬21 , 𝑉෨
𝑑൫ −
1 ൯+ 𝑑൫𝑥22 , 𝑉෨
2 ൯ + ⋯ + 𝑑൫

𝑥2𝑛 , 𝑉෨−
𝑛 ൯
‫ۊ‬
𝐷− = ‫ۈ‬ ‫ۋ‬
⋮ ⋮ ⋮ ⋮
𝑑൫ ෨ −
𝑑(𝑥𝑚2 , 𝑉෨−
+ ⋯ + 𝑑(𝑥𝑚𝑛 , 𝑉෨−
‫𝑚𝑥 ۉ‬1 , 𝑉1 ൯+ 2 ) 𝑛 ) ‫ی‬

Passo d) Calcular a proximidade relativa (RC) alternativa em relação a solução ideal


𝐷𝑖−
𝑅𝐶 ሺ𝐴𝑖 ሻ = +
𝐷𝑖 + 𝐷𝑖−

Passo e) Classificar as alternativas com base nos valores de RC


RC Prioridade

A1 X 2º
A2 y 1º
MODELO DE DECISÃO
PROPOSTO
Empresa Participante: Uma das principais montadoras de chicotes elétricos do Brasil. Fornecedora líder no
segmento de máquinas agrícolas. Certificado na NBR ISO 9001 e IATF 16.949. Utiliza FMEA tradicional no
desenvolvimento de novos produtos e na avaliação de riscos em seus processos de fabricação.

ETAPA 1:
Especialista Área de atuação Tempo na empresa Experiência em FMEA
Equipe de decisores
E1 Técnica Comercial 13 anos 5 anos

E2 Engenharia 6 anos 6 anos

E3 Engenharia 10 anos 6 anos

E4 Produção 18 anos 1 ano

E5 Qualidade 12 anos 12 anos

Visão geral dos processos de fabricação


Operações do processo Preparação:.
Modo de Falha Descrição
MF1 Condutor: Comprimento maior que o especificado
MF2 Condutor: Comprimento menor que o especificado
MF3 Decape: Comprimento maior que o especificado
MF4 Decape: Comprimento menor que o especificado
MF5 Gravação: Condutor com caracteres incorretos
MF6 Gravação: Condutor com caracteres na cor incorreta
Modos de falhas identificados na etapa
de Corte e Crimpagem Automáticos MF7 Gravação: Condutor com caracteres ilegíveis
MF8 Crimpagem: Resistência à tração menor que especificado
MF9 Crimpagem: Garra do filamento sobre isolante
MF10 Terminal: Curvado (Efeito canoa)
MF11 Terminal: Quebrado
MF12 Terminal: Incorreto
MF13 Selo: Danificado
MF14 Selo: Não aplicado
MF15 Selo: Incorreto
MF16 Terminal: Barril do condutor aberto
MF17 Terminal: Excesso de rebarbas
APLICAÇÃO PILOTO

Expressão linguística Termos linguísticos ativados


Maior que “médio” De alto a muito alto: [A, MA]
Menor que “alto” De médio a muito baixo: [M, B, MB]
Pelo menos “alto” De alto a muito alto: [A, MA]
Entre “baixo e alto” De baixo a alto: [B, M, A]
Avaliação dos pesos dos critérios em expressões linguísticas

Critério Decisor E1 Decisor E2 Decisor E3 Decisor E4 Decisor E5


Custo Entre alto e muito alto Muito alto Entre médio e alto Médio Entre alto e muito alto
Severidade Muito alto Médio Entre médio e alto Muito alto Entre médio e alto
Ocorrência Médio Alto Entre baixo e alto Alto Entre baixo e médio
Detecção Alto Médio Entre baixo e alto Baixo Entre alto e muito alto

Conversão da avaliação dos pesos para o formato HFLTS

Critério Decisor E1 Decisor E2 Decisor E3 Decisor E4 Decisor E5


Custo [ A, MA ] [ MA ] [ M, A ] [M] [ A, MA ]
Severidade [ MA ] [M] [ M, A ] [ MA ] [ M, A ]
Ocorrência [M] [A] [ B, M, A ] [A] [ B, M ]
Detecção [A] [M] [ B, M, A ] [B] [ A, MA ]
Avaliação dos Modos de Falha em relação aos
Critérios (5 decisores)
ETAPA2:
Julgamento dos pesos dos critérios em formato de envoltórios HFLTS

Decisores
Critério E1 E2 E3 E4 E5
sp sq sp sq sp sq sp sq sp sq

Custo 4 5 5 5 3 4 3 3 4 5
Severidade 5 5 3 3 3 4 5 5 3 4
Ocorrência 3 3 4 4 2 4 4 4 2 3
Detecção
Definição da 4 positiva
solução ideal 4 3 3 (PIS e
e negativa 2 NIS) 4 2 2 4 5

= [[5, 5] [5, 5] [3, 4] [5, 5] [4, 5]]

= [[3, 3] [3, 3] [2, 4] [2, 2] [2, 3]]


Matriz D+ Decisores

Matriz de E1 E2 E3 E4 E5 Soma

separação Custo 0 1 0 0 0 0 2 2 0 0 5

ideal positiva Severidade 0 0 2 2 0 0 0 0 1 1 6


Ocorrência 2 2 1 1 0 1 1 1 2 2 13
Detecção 1 1 2 2 0 1 3 3 0 0 13

Matriz D- Decisores
E1 E2 E3 E4 E5 Soma Matriz de
Custo 2 1 2 2 0 1 1 1 2 2 14 separação
Severidade 2 2 0 0 0 1 3 3 1 1 13 ideal negativa
Ocorrência 0 0 1 1 0 0 2 2 0 0 6
Detecção 1 1 0 0 0 0 0 0 2 2 6

Pesos dos critérios Pesos dos critérios normalizados


Critério CCi Critério CNi

Custo 0,737 Custo 0,359


Severidade 0,684 Severidade 0,333
Ocorrência 0,316 Ocorrência 0,154
Detecção 0,316 Detecção 0,154
Modo Critérios
de Custo Severidade Ocorrência Detecção
Falha sp sq sp sq sp sq sp sq

MF1 1 4 1 4 1 2 1 4
ETAPA 3: MF2 4 4 1 5 1 5 4 5
MF3 1 4 2 5 2 4 1 5
Valores agregados das MF4 3 5 4 5 1 4 2 5
avaliações dos modos de
MF5 1 4 1 3 1 3 2 5
falhas
MF6 1 2 2 3 1 3 2 4
MF7 2 3 2 3 1 3 2 3
MF8 3 4 4 5 2 3 3 5
MF9 3 5 4 5 2 3 3 5
MF10 1 4 2 5 2 3 2 5
MF11 3 5 3 4 1 2 2 5
MF12 3 5 3 4 1 3 2 4
MF13 2 4 4 4 1 3 3 5
MF14 2 4 4 4 1 3 4 5
MF15 2 4 3 4 1 3 2 4
Definição da solução ideal positiva e negativa (PIS e NIS) (modos de falhas)
= [[5, 5] [5, 5] [5, 5] [1, 1]] = [[1, 1] [1, 1] [1, 1] [5, 5]]

Distâncias dos valores das alternativas em relação a PIS e a NIS


Modo de Soma Modo de Soma
Critérios Critérios
Falha
Falha Custo Severidade Ocorrência Detecção
D+ Custo Severidade Ocorrência Detecção
D-

MF1 0,897 0,833 0,538 0,231 2,500 MF1 0,538 0,500 0,077 0,385 1,500
MF2 0,359 0,333 0,308 0,538 1,538 MF2 1,077 1,000 0,308 0,077 2,462
MF3 0,897 0,500 0,308 0,308 2,013 MF3 0,538 0,833 0,308 0,308 1,987
MF4 0,359 0,167 0,385 0,385 1,295 MF4 1,077 1,167 0,231 0,231 2,705
MF5 0,897 1,000 0,462 0,385 2,744 MF5 0,538 0,333 0,154 0,231 1,256
MF6 1,256 0,833 0,462 0,308 2,859 MF6 0,179 0,500 0,154 0,308 1,141
MF7 0,897 0,833 0,462 0,231 2,423 MF7 0,538 0,500 0,154 0,385 1,577
MF8 0,538 0,167 0,385 0,462 1,551 MF8 0,897 1,167 0,231 0,154 2,449
MF9 0,359 0,167 0,385 0,462 1,372 MF9 1,077 1,167 0,231 0,154 2,628
MF10 0,897 0,500 0,385 0,385 2,167 MF10 0,538 0,833 0,231 0,231 1,833
MF11 0,359 0,500 0,538 0,385 1,782 MF11 1,077 0,833 0,077 0,231 2,218
MF12 0,359 0,500 0,462 0,308 1,628 MF12 1,077 0,833 0,154 0,308 2,372
MF13 0,718 0,333 0,462 0,462 1,974 MF13 0,718 1,000 0,154 0,154 2,026
MF14 0,718 0,333 0,462 0,538 2,051 MF14 0,718 1,000 0,154 0,077 1,949
MF15 0,718 0,500 0,462 0,308 1,987 MF15 0,718 0,833 0,154 0,308 2,013
MF16 0,538 0,333 0,385 0,385 1,641 MF16 0,897 1,000 0,231 0,231 2,359
MF17 0,359 0,167 0,462 0,385 1,372 MF17 1,077 1,167 0,154 0,231 2,628
Resultados do cálculo de RC e ordenação dos modos de falhas
Modelo proposto FMEA
Prioridade MF RCi Prioridade MF
1o MF4 0,676 1o MF4
2o MF9 0,657 1o MF12
2o MF17 0,657 1o MF16
3o MF2 0,615 1o MF17
4o MF8 0,612 1o MF18
5o MF12 0,593 1o MF19
6o MF16 0,590 2o MF2
7o MF11 0,554 2o MF11
8o MF18 0,529 3o MF8
9o MF19 0,522 4o MF3
10o MF13 0,506 4o MF10
11o MF15 0,503 4o MF13
12o MF3 0,497 4o MF14
13o MF14 0,487 4o MF15
14o MF10 0,458 5o MF1
15o MF7 0,394 6o MF9
16o MF1 0,375 7o MF5
17o MF5 0,314 8o MF6
CONCLUSÃO
Uma alternativa de solução
para as deficiências inerentes
ao FMEA na etapa da avaliação
de riscos
Mapeamento dos modelos FMEA
MCDM aplicados em processos
Industriais permitiu identificar
técnicas e critérios utilizados e
suas limitações de uso

Utilização do HF-TOPSIS como


uma alternativa em relação aos
estudos prévios, para priorização
de riscos em processos com alto
grau de incerteza, ambiguidade e
hesitação
LIMITAÇÕES

 Uma vez que o modelo é voltado para situações de incerteza, não é possível utilizar valores
numéricos exatos como pontuações de entrada (PPM)

ESTUDOS FUTUROS

 Aplicação do modelo em empresas de outros setores industriais para priorização de riscos de falhas potenciais e/ou
conhecidas;

 Também pode ser adaptado para avaliação de riscos em empresas de serviços, de modo a considerar critérios
específicos para estes ambientes;

 O modelo pode ser aplicado para avaliar e priorizar outros tipos de riscos, como aqueles relacionado à segurança,
riscos ambientais, etc;

 Embora a implementação computacional em Microsoft Excel ® contribua para transparência dos cálculos e facilite a
replicação, o modelo também pode ser implementado na forma de software com interface gráfica para promover sua
usabilidade.
REFERÊNCIAS

AHMADI, M.; MOLANA, S.M.H.; SAJADI, S.M. A hybrid FMEA-TOPSIS method for risk management, case study: Esfahan
Mobarakeh Steel Company. International Journal of Process Management and Benchmarking, v. 7, n. 3, p. 397-408, 2017.

ALE, B.; AVEN, T.; JONGEJAN, R. B. Review and discussion of basic concepts and principles in integrated risk
management. Reliability, risk and safety: theory and applications, p. 421-427, 2009.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.NBR ISO 31000:Gestão de riscos:Diretrizes. Rio de Janeiro, 2018.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO/IEC 31.010: Gestão de riscos:Técnicas para o processo de
avaliação de riscos. Rio de Janeiro, 2012.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 9001: Gestão da qualidade: Requisitos. Rio de Janeiro,
2015.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS- ABNT,(2019).Recuperado em 15 de julho de 2019, de


http://www.abnt.org.br/normalizacao/comites-tecnicos

AVEN, T. Foundational issues in risk assessment and risk management. Risk Analysis: An International Journal, v. 32, n. 10, p.
1647-1656, 2012.

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