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FAKE NEWS

TOE – UFCd 0527 - Fátima Pires, Cristina Costa, Marcia Alves


Fake News
Fake news, conhecidas como notícias falsas, são informações
enganosas ou totalmente inventadas que são apresentadas como se
fossem fatos reais. Essas informações são geralmente disseminadas
por meios de comunicação, sites de média social, e-mails ou outras
formas de comunicação digital ou não como por exemplo em Jornais
e revistas, com o objetivo de enganar o público, causar
desinformação, influenciar a opinião pública, gerar polêmica ou
atingir objetivos políticos, financeiros ou sociais específicos.
Para combater as fake news, é essencial promover a educação
mediática e a alfabetização digital, que ajudam as pessoas a avaliar
criticamente as informações que encontram online. Além disso,
muitas organizações de notícias, plataformas de média social e
governos estão implementando medidas para verificar e desacreditar
informações falsas e limitar sua disseminação.
A disseminação de fake news pode ter consequências graves,
incluindo a propagação de informações errôneas sobre questões de
saúde, sociais e políticas, prejudicando a confiança na média e nas
instituições e, em alguns casos, causando danos reais às pessoas e às
sociedades. Portanto, é importante que o público esteja atento e
crítico em relação às informações que encontram nos meios de
comunicação socias e procurem fontes confiáveis de notícias e
informações.
Algumas Características das fake news incluem:
Disseminação Rápida: Devido
Enganos: O conteúdo das fake Intenção: A intenção por trás à evolução das redes sociais e
news é falso, não baseado em das fake news é enganar o da internet, as fake news podem
fatos verificáveis, ou distorcido público ou manipular a se espalhar rapidamente e
para se adequar a uma narrativa perceção das pessoas sobre um alcançar um grande público em
específica. tópico ou evento..
pouco tempo.

Aparência Credível: Algumas Motivações Diversas: As fake news


fake news são projetadas para podem ser usadas para diversos fins,
parecerem autênticas, usando incluindo influenciar eleições,
prejudicar a reputação de pessoas ou
logotipos de média respeitável, organizações, promover teorias da
formatação de notícias e até conspiração e até mesmo gerar receita
mesmo fontes falsas. por meio de cliques em anúncios.
Fake news em Portugal
https://www.portugal.gov.pt/pt/gc21/comunicacao/noticia?i
=ministra-da-cultura-anuncia-projeto-para-combater-fake-n
ews

A 21 de fevereiro de 2019 A Ministra da Cultura, Graça


Fonseca, afirmou que a agência de notícias Lusa vai
desenvolver, em parceria com outras entidades, um sistema
de verificação de factos para combater a desinformação
proporcionada pelas «fake news» (notícias falsas).
«É muito importante que a comunicação regulada - que
opera de acordo com um código deontológico conhecido -
seja uma arma forte, capaz de se transformar, de se adaptar
e de responder a esta concorrência muito difícil», referiu
ainda.:A Agência Lusa a 13 de fevereiro 2023 que foi
Promovido pela Comissão Europeia e associado ao
Observatório Europeu de Media Digitais (EDMO), o
Iberifier é um observatório de media digitais em Portugal e
Espanha que visa combater a desinformação.
O projeto é coordenado pela Universidade de Navarra,
Espanha, mas tem como principal parceiro o ISCTE -
Instituto Universitário de Lisboa. No total, integra 12
universidades, cinco organizações de verificação e agências
Se uma história é extremamente emocionante ou
dramática, provavelmente não é real. A verdade é
geralmente entediante", disse a jornalista
ucraniana Olga Yurkova durante a palestra
inaugural do TED 2018, a série de conferências
realizada neste mês em Vancouver, no Canadá.
Em sua apresentação, a ativista engajada no
combate a notícias falsas - cofundadora do site
StopFake - disse que as chamadas fake news são
"uma ameaça à democracia e à sociedade".
"A Ucrânia está sujeita à propaganda russa há
quatro anos, mas notícias falsas são espalhadas
no mundo inteiro", diz Olga Yurkova.
"As pessoas já não sabem o que é real e o que é
falso. Muitas deixaram de acreditar e isso é ainda
mais perigoso."
O menino crucificado na Ucrânia:

Aos prantos, uma mulher contava que os soldados


ucranianos tinham crucificado publicamente um
menino de três anos de idade diante de sua mãe,
"como se ele fosse Jesus", enquanto a criança
gritava, sangrava e chorava.

"As pessoas desmaiavam. O menino sofreu durante


uma hora e meia e depois morreu. Em seguida,
foram para sua mãe", contou ela.

Mas era tudo mentira!

Na verdade, não só isso não aconteceu, como o


local também foi inventado: "Eles disseram que o
Exército (ucraniano) encurralou os moradores
locais na Praça Lenin, na cidade de Sloviansk, mas
essa praça não existe", diz Yurkova.
A menina do Kuwait e a invasão do Iraque.

Outro exemplo de fake news de grande repercussão mundial teve


como protagonista uma outra menor de idade: Nayirah, uma
menina kuwaitiana de 15 anos que denunciava atrocidades
cometidas por invasores iraquianos no seu país.

Foi nesse clima que Nayira apareceu diante do Congresso dos


Estados Unidos com uma história brutal em que assegurava que
os soldados iraquianos retiravam bebês prematuros de
incubadoras de um hospital no Kuwait, onde disse ser voluntária.

"Eles levaram as incubadoras e deixaram os bebês a morrer,


atirados ao chão frio", disse ela, entre lágrimas.

O impacto do seu testemunho foi tal, que muitos no Ocidente


convenceram-se de que era preciso expulsar as tropas de Saddam
Hussein.

O que não sabiam era que o depoimento, na realidade, tinha sido


preparado por uma agência de relações públicas nos Estados
Unidos ligada à monarquia do Kuwait, segundo revelou uma
investigação conjunta da Amnistia Internacional, da Human
Rights Watch e de jornalistas independentes. A menina que
testemunhou era filha de Saud Nasir al Sabah, o embaixador do
Kuwait em Washington.
As fotos falsas na crise dos rohingya

Em setembro de 2017, a equipa do BBC Reality Check, criada


para identificar e reportar notícias falsas, confirmou como uma
série de imagens falsas "intensificou" a crise dos rohingya, o
povo muçulmano - que representa 5% da população (de 60
milhões de habitantes) de Mianmar - que a Organização das
Nações Unidos (ONU) afirma ter sido alvo de limpeza étnica.

Os rohingya têm enfrentado décadas de perseguição em


Mianmar, onde lhes é negada a cidadania", explicou ele.

De acordo com Head, a escassez de informações confiáveis e a


dificuldade de aceder ao norte do país acabaram por ajudar na
disseminação das imagens falsas.

O primeiro-ministro turco, Mehmet Simsek, foi uma das


pessoas que partilhou essas imagens. Depois, pediu desculpas,
mas o post original já tinha sido compartilhado mais de 1,6 mil
vezes.

"Há uma guerra frenética nas redes sociais ao redor dos


rohingya. Eu mesmo fui bombardeado com imagens muito
desagradáveis que mostram vítimas de massacres, muitas das
quais difíceis de verificar", explicou Head.
Efeito de Estufa
Lula da Silva
Conhecer algumas técnicas que podem ajudar a verificar a veracidade
de títulos e artigos.

O portal politifact.com dá o exemplo das caixas de “conteúdo


patrocinado” que são, muitas vezes, observáveis no interior de sites de
notícias. Estas caixas são “desenhadas para atrair a atenção” e, em vez de
publicidade, levam o leitor para “uma cadeia de histórias muitas vezes
sem sentido cujo único objetivo é dar cliques para outras páginas”.

“Os produtores destes conteúdos aperceberam-se de que não interessa se o


conteúdo é real ou não, desde que os leitores entrem no site e comecem a
clicar”, explicam. Associada a esta procura de tráfego, uma outra atividade
tem surgido no mundo online: o clickbait. Traduzido literalmente como
“isco para cliques”, esta técnica consiste em usar títulos que levem o leitor
a “clicar”.

"não vai acreditar nisto…" ou "Esta técnica revolucionária…" são


algumas das formulações sensacionalistas mais utilizadas nos títulos de
notícias falsas.

A utilização de títulos que despertem o interesse no leitor não é uma


novidade. Contudo, neste tipo de conteúdos, o texto não corresponde, na
maior parte das vezes, ao que é destacado no título. O jornal americano
The New York Times define clickbait como “títulos que levem os leitores
a sentir-se enganados quando terminam o artigo”.

"Impressionante…" ou "Esta técnica revolucionária…" são algumas das


formulações sensacionalistas mais utilizadas. Mas nem sempre um
clickbait é assim tão óbvio: omitir partes de informação relevante no título
e até utilizar imagens que não se relacionam com a notícia são detalhes a
que devemos ter atenção
10 passos para descobrir notícias falsas

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