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Não confie no que você vê

Nome completo: Nhandara Arruda Travassos

Matrícula: 01204201

Curso: Filologia Inglesa

Mesmo tratando-se de uma prática milenar de manipulação da informação, o


termo Fake News ficou popular após ser utilizada pelo presidente dos Estados
Unidos durante as eleições no ano de 2016 contra a candidata Hillary Clinton,
onde não só seus eleitores passaram a utilizar terminologia como o resto do
mundo, até mais tarde ser considerada a expressão do ano pelo dicionário
Collins em 2017.

Ao longo da história vimos por meio de estudos realizados como a manipulação


dos fatos ocasionou mudanças sociais comprometedoras que até hoje
repercutem socialmente. Quando levamos em consideração as pretensões
políticas das Fake News podemos voltar ao passado arcaico e lembrar-nos de
como Júlio César mostrava-se relutante em publicar notícias que
desfavorecessem a si ou ao seu governo como exemplo de confundir a
percepção da sociedade para a realidade. Em tempos mais recentes vimos
como o partido Nazista Alemão, que tendo como ministro de propaganda
Joseph Goebbels, se respaldava sob o argumento de que “Uma mentira dita
mil vezes torna-se verdade” para ter noção de como funcionaram notícias
falsas e de seu poder nocivo.

Podemos considerar as Fake News como uma ferramenta sumamente


sociotecnológica nos dias de hoje cujo objetivo direto é o exercício de poder,
busca pelo poder ou atacar quem está no poder para fazer vencer uma versão
controlada, sistemática e adulterada, como alega o professor Leandro Karnal.
Além de diversos sites de notícias temos como maior aliada das notícias falsas
o que chamamos de redes sociais, onde um grande grupo esta conectado em
tempo real e a informação foge do controle das políticas de autenticidade.

No Brasil foi levantado um estudo pelo grupo Democracia em Pílulas que alega
que as notícias falsas se espalham 70% mais rápido que as verdadeiras. Esse
grupo criado pela justiça eleitoral tem como propósito alertar a sociedade sobre
propagação de notícias falsas. C contamos com vários sites como o LUPA para
lutar diariamente contra a desinformação, a fim de tornar possível a todos o
que chamamos de Vigilância Epidemiológica para nos proteger da ignorância.
Referências:

1. Youtube: Na política a verdade nasce morta, disponível em


https://youtu.be/A9N4dXzkFyM
2. IEA: Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo,
Fake news: origem, usos atuais e regulamentação, disponível em
http://www.iea.usp.br/noticias/fake-news-origem-usos-atuais-e-
regulamentacao
3. Tribunal Superior Eleitoral: Pílulas contra a desinformação, disponível
em https://www.tse.jus.br/comunicacao/noticias/2022/Junho/pilulas-
contra-a-desinformacao-noticias-falsas-circulam-70-mais-rapido-do-que-
as-verdadeiras
4. LUPA: combate à desinformação por meio do jornalismo e da educação
midiática , disponível em https://lupa.uol.com.br
5. UOL: Mundo Educação, disponível em
https://mundoeducacao.uol.com.br/curiosidades/fake-news.html

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