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Curso Refrigeradores, Freezers e

Bebedouros Convencionais

Professor: Mario Junior


Carga Horária: h
Horário: XXh00min XXh00min e XXh20min as XXh00min
Período: 25/X1 à 12/X02/2021
Curso Refrigeradores, Freezers e
Bebedouros Convencionais

Fonte: Electrolux 2015


Orientações Gerais:

Intervalo (15min);
Celular no silencioso.
Segurança (Uso de EPI’s e EPC’s);
Objetos pessoais que entram na escola;
Percentual de Faltas (25% P/ Não ser Reprovado);
Busca de Informação(Assinaturas de Boletins);
Proposta do Curso.
SEGURANÇA
(USO DE EPI´S)

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Segurança EPCs

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Segurança EPIs

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Curso Refrigeradores, Freezers e Bebedouros Convencionais
CONTEÚDOS FORMATIVOS:
•Refrigeradores comuns
•Constituição e finalidade do gabinete e porta
•Instalação de Refrigeradores comuns
•Instalação e Manutenção de Bebedouros
•Freezer e Congeladores
•Constituição e finalidade do gabinete e porta
•Instalação de Freezer
•Componentes elétricos
•Leitura e interpretação de circuitos elétricos de refrigeradores
•Leitura e interpretação de circuitos elétricos de freezer convencional
•Montagem e simulação de circuitos elétricos de refrigeradores
•Sistema de Degelo
•Reoperação do circuito frigorífico
•Recolhimento de fluido refrigerante
•Teste de estanqueidade
•Processo de vácuo
•Limpeza dos trocadores de calor com R141b
•Troca de filtro secador da linha de líquido
•Recarga com fluido refrigerante (Carga de Gás)
•Operação e funcionamento
•Estudo de defeitos e soluções
Curso Refrigeradores, Freezers e Bebedouros Convencionais

INTRODUÇÃO

Refrigeração é o ramo da ciência que trata dos processos de redução e conservação da temperatura de
um espaço ou material, abaixo da temperatura do ambiente circundante.
E entende-se por refrigeração residencial a refrigeração obtida por meio de aparelhos de pequeno porte e
destinados ao uso doméstico os bebedouros de água, freezers e refrigeradores residenciais.
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Apresenração

Existem diferentes tipos de equipamentos de refrigeração, os mais comuns são aqueles que trabalham com um compressor hermético,
uma vez que são os mais eficientes em termos de capacidade de refrigeração. Eles usam refrigeradores domésticos, congeladores
comerciais, refrigeradores de água e alguns modelos de frigobar, usando o mesmo princípio de refrigeração.
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Convencionais

À medida que cada equipamento de refrigeração funciona com diferentes capacidades, eles usam um compressor de certa capacidade
de acordo com o tamanho do equipamento de refrigeração. Os frigoríficos menores usam compressores de 1/12hp, seguem 1/10, 1/8
1/6, 1/5, 1/4, 1/4,1/3 e 1/2 HP.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


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Instalação

Procedimento para Instalação

A área para instalar o refrigerador deverá ser suficientemente ampla e arejada para evitar
problemas de sudação externa ou oxidação.
Para garantir uma circulação adequada de ar, se o produto for ser embutido, considere as
seguintes distâncias mínimas: 10cm nas laterais e de 5 a 10cm na parte superior e traseira.
Esses produtos devem ser instalados afastados de elementos que produzam calor, tais como
fogões e aquecedores, e também não devem ser expostos a luz solar direta já que isso fará com
que trabalhe mais, o que resulta em aumento de consumo de energia elétrica, bem como falta de
rendimento do produto.
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Instalação

Procedimento para Instalação

Fonte: Electrolux 2015

Nota: Após colocar o refrigerador no seu local definitivo, deixe-o inerte por um
período de 2 horas antes de conectá-lo na tomada elétrica, para que o óleo do
compartimento do compressor se assente. Depois de conectado à tomada, aguardar
entre 4 e 6 horas para abastecer o refrigerador, a fim de que as temperaturas
internas se estabilizem.
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Instalação

Retirada da embalagem

É necessário que todo o material de embalagem seja retirado do


refrigerador como cintas, fitas adesivas, papelão de embalagem,
sacos plásticos ou blocos. Cuidado ao retirar as peças para não
riscar ou danificar o produto.
Para segurança durante o transporte, todas as prateleiras e gavetas
são presas com fita adesiva. Elas devem ser retiradas antes de usar
o refrigerador. Para a retirada da base serão necessárias 3 pessoas.

Fonte: Electrolux 2015


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Instalação

Nivelamento do produto

Para nivelar o refrigerador utilize os dois pés niveladores


originais do produto. Coloque e ajuste-os de maneira que
apoiem firmemente no chão.
Atenção: Um produto desalinhado poderá gerar as
seguintes reclamações: Produto se movimentando
ao abrir a porta, má vedação, porta desalinhada, barulho
ou excesso de gelo.

Fonte: Electrolux 2015


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Instalação
Rede Elétrica

A rede elétrica deve possuir uma tomada exclusiva para o


produto. Certifique-se de que a bitola da fiação elétrica onde será
ligado o refrigerador seja de no mínimo 2,5mm².
A qualidade dos fios também influi no funcionamento dos
produtos elétricos. Utilize fios de boa qualidade, novos e que
respeitem as distâncias máximas relacionadas abaixo, do quadro
de fusíveis/disjuntores à tomada.

Fonte: Electrolux 2015


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REFRIGERADOR COMUNS ( CONVENCIONAL )

O refrigerador convencional é constituído por uma estrutura que tem o


formato de uma caixa, o gabinete. Ele tem a finalidade de alojar e fixar todos os
componentes que constituem o refrigerador, além disso, confere ao refrigerador um
aspecto decorativo e funcional. Pode ser dividido em gabinete externo, interno,
isolamento térmico e porta do refrigerador.
.
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GABINETE EXTERNO

O gabinete externo .é geralmente confeccionado em chapa de aço,com


tratamento anticorrosivo, pintado com tinta alquídica por processo eletrostático.
A parte traseira pode ser revestida com chapa de aço, papel aluminizado
ou com plástico. A função do gabinete externo é a de alojar a porta, o
condensador, o motor-compressor, o gabinete interno e seus acessórios.
Refrigeradores modernos têm aproveitamento racional do espaço e são
confeccionados com materiais novos em plástico zyrium.
O refrigerador convencional caracteriza-se pelo tipo de gabinete
externo, que é vertical e munido de apenas uma porta. Pode caracterizar-se
também pelo tamanho ou capacidade em litros.
Fonte: Electrolux 2015

Fonte: Electrolux 2015


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GABINETE INTERNO E SEUS COMPONENTES

No gabinete interno, que é também chamado caixa interna, encontram-se


alojados componentes como: evaporador; prateleiras; gavetas; lâmpada de
iluminação interruptor de luz; termostato, entre outros.
Para viabilizar o sistema de circulação do ar interno por convecção natural, o
evaporador é instalado na parte superior.
Há dois tipos de gabinete interno: Um feito de chapa de aço estampada e
esmaltada a fogo, com acabamento porcelanizado. Neste tipo utiliza-se lã de vidro ou lã
de rocha como isolamento térmico e mata-juntas de plástico para acabamento. O outro,
é feito de chapa plástica moldada através de processo a vácuo ("vacuumforming"). Neste
processo é utilizado poliuretano expandido como isolamento térmico.
Fonte: Electrolux 2015
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GABINETE INTERNO E SEUS COMPONENTES

Os acessórios da caixa interna são: prateleiras; bandeja de degelo ou aparador de água; porta do congelador
(evaporador). As prateleiras são atualmente de plástico e servem para estocar os alimentos. Podem ser ajustáveis e
removíveis. Isto permite melhor aproveitamento dos espaços de armazenamento e facilidade na limpeza do aparelho
construídas, de modo a permitir que o ar do evaporador circule com facilidade por todo o compartimento interno do
refrigerador. Por isso, recomenda-se não colocar toalhas de plástico ou coisas semelhantes sobre as grades.
Também a maneira como os alimentos são colocados no refrigerador pode prejudicar a circulação livre do ar
no seu interior. É o caso, por exemplo, de excesso de produtos armazenados, mal distribuídos ou amontoados nas
prateleiras e demais compartimentos.
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PRINCÍPIOS BÁSICOS DA REFRIGERAÇÃO

Para entendermos o princípio de funcionamento dos equipamentos utilizados para refrigeração nos mais variados
seguimentos passaremos agora a estudar os processos envolvidos na obtenção da refrigeração.
A Refrigeração se fundamenta em três leis básicas:

1a) Todos os líquidos ao evaporarem-se absorvem calor de sua vizinhança.


Exemplo: Moringa; jarra de água; álcool e suor na pele e etc.

2a) A temperatura que evapora ou ferve um líquido depende da pressão exercida sobre o mesmo.
Exemplo: Temperatura de ebulição da água acima do nível do mar; Ebulição da água em vácuo e etc.

3a) Todo vapor pode voltar a condensar-se tornando-se líquido se for devidamente comprimido e arrefecido.
Exemplo: Cilindro (balão) de um compressor de ar para pintura.
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DESCRIÇÃO PRÁTICA DO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE


REFRIGERAÇÃO

Para esta descrição tomamos como base o funcionamento


de um refrigerador convencional numa aplicação real com
valores de pressão e temperatura aproximados, com o
objetivo de facilitar o entendimento do sistema, mas
dependendo do sistema, poderá variar nos valores de
pressão e temperatura conforme sejam suas aplicações.

Ciclo de Refrigeração a Compressão de Vapor Simples

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro NacionalC


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Convencionais

PROCESSO NO COMPRESSOR

O compressor succiona o fluido refrigerante no estado gasoso proveniente do evaporador, este fluido encontra-se sob baixa
pressão, aproximadamente 9 psi para refrigeradores com fluido R134a, e baixa temperatura, por exemplo 2°C.
Ocorre o processo de compressão e o fluido sofre elevação de pressão e temperatura, chegando esta a atingir
aproximadamente 135psig e 90°C. O fluido é descarregado através do tubo de descarga em direção ao condensador
cedendo calor sensível para o ambiente externo ocorrendo assim a diminuição de sua temperatura.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


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PROCESSO NO CONDENSADOR

Com a diminuição da temperatura do fluido, ocasionada pela troca de calor com ambiente externo que se encontra com
temperatura abaixo da do fluido, cerca de 28°C, o fluido atinge sua linha de saturação, ou seja, sua temperatura de
condensação, aproximadamente 40°C.
Essa temperatura de condensação geralmente situa-se numa faixa de 10°C a 15°C acima da temperatura ambiente externa.
Sob esta condição o fluido passa a ceder calor latente para o ambiente enquanto segue através da serpentina do
condensador.

No final do condensador o fluido refrigerante deve estar


totalmente no estado líquido com temperatura de 40°C, esse
fluido seguirá ainda liberando agora calor sensível, passando
por um filtro que retém suas impurezas em direção ao tubo
capilar. Nesse percurso o fluido refrigerante atinge uma
temperatura “mais amena”, aproximadamente 32°C.

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PROCESSO NO TUBO CAPILAR

O tubo capilar possui uma área de secção transversal bem menor que as outras tubulações do sistema causando assim
uma restrição na passagem do fluido refrigerante. Essa restrição garante a manutenção da pressão de condensação no
condensador e provoca uma queda de pressão no fluido na entrada do evaporador, levando a pressão de
aproximadamente 135psi para aproximadamente 9 psi.

Essa queda de pressão no fluido refrigerante é importante por que o leva, passando pela sua linha de saturação, para sua zona
de mistura onde irá absorver calor latente proveniente do ambiente interno do refrigerador para que possa vaporizar.

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PROCESSO NO EVAPORADOR

O evaporador é responsável por promover a troca de calor entre ambiente interno e o fluido refrigerante, nele o fluido entra
sob baixa pressão e temperatura, 9psig e –15°C, e irá absorver calor latente vaporizando-se, aproximadamente, sob pressão
e temperatura constante.
No final do evaporador deseja-se que todo o fluido esteja no estado gasoso, ainda com temperatura de –15°C e a partir
deste ponto qualquer quantidade de calor cedido a ele provocará variação em sua temperatura elevando-a.

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PROCESSO NO EVAPORADOR

O fluido seguirá através da linha de sucção até chegar ao compressor, este trecho de tubulação geralmente encontra-se no
ambiente externo cuja temperatura é mais alta que o fluido, de forma que naturalmente a tendência seria haver
transmissão de calor sensível do ambiente externo para o fluido refrigerante aumentando assim sua temperatura.

Isso não é interessante para o sistema, pois não se deseja retirar calor do ambiente externo e rejeita-lo ao ambiente
externo, fato que só implicaria no gasto de energia. Para minimizar tal ocorrência de transmissão de calor a tubulação de
sucção do sistema é isolada termicamente.

O fluido então, absorve apenas uma pequena quantidade de calor,


sofrendo uma elevação em sua temperatura para 2°C permanecendo sob
baixa pressão e temperatura, a partir daí é succionado novamente pelo
compressor reiniciando todo o processo.

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SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO NO REFRIGERADOR RESIDENCIAL DUPLEX

Cycle Defrost
Neste sistema encontramos dois evaporadores conectados em série e que removem o calor dos
compartimentos superior e inferior independentemente.
O degelo no freezer deve ser feito manualmente, sempre que o gelo atingir 1cm de espessura, e no
compartimento do refrigerador ele é feito automaticamente, a cada ciclo do compressor.
As pequenas formações de gelo no compartimento do refrigerador se derretem durante este ciclo e
seguem através de uma calha para fora do refrigerador, onde é direcionado para bandeja de
evaporação.
Para auxiliar na evaporação deste líquido, utiliza-se um prolongamento do condensador próximo ao
compressor.
Sempre instrua os consumidores que é absolutamente normal a formação de uma fina camada de
gelo na região da “placa fria” quando o compressor está em funcionamento, bem como de gotas de
água provenientes da condensação do gelo, quando o compressor está parado (sistema de degelo).
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SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO NO REFRIGERADOR RESIDENCIAL DUPLEX

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


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SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO NO REFRIGERADOR RESIDENCIAL DUPLEX

O sistema de refrigeração dos combinados é semelhante ao do refrigerador convencional. A diferença está no ciclo de
refrigeração e no degelo automático da placa fria. O fluido refrigerante sai do compressor, entra no pré-condensador e
segue diretamente para o tubo resfriador de óleo. Nos modelos que possuem o tubo desumidificador, o fluido sai do
pré-condensador e passa primeiro por este tubo e segue para o resfriador de óleo.
Ao penetrar no tubo resfriador de óleo, o fluido refrigerante liquefeito no pré-condensador remove o calor do óleo e
evapora. O óleo resfriado é aspirado pela bomba de óleo do compressor e esborrifado sobre o enrolamento do motor
elétrico provocando seu resfriamento.
Do resfriador de óleo, o fluido refrigerante segue para o condensador, em seguida para o evaporador primário e a placa
fria, completando o ciclo de refrigeração.
O degelo automático ocorre da seguinte maneira: toda vez que o termostato desliga o compressor, liga-se o resistor de
degelo. Assim, só se forma uma camada [ma de gelo na placa fria enquanto o compressor estiver trabalhando. Quando
está parado, a placa fria descongela completamente.
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SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO NO REFRIGERADOR RESIDENCIAL DUPLEX

Nos refrigeradores convencionais, não há necessidade do resfriador de óleo, porque a pressão do fluido que retoma é
alta, o que o toma mais denso. Conseqüentemente, seu volume é suficiente para resfriar o óleo e o motor. Ora, isto não
acontece com os combinados, pois a pressão do fluido que retoma é baixa, o que o toma menos denso.
Conseqüentemente, seu volume é insuficiente para resfriar o óleo e o motor do compressor. Daí a necessidade do
resfriador de óleo.
Os modelos que utilizam ventilador para o resfriamento do compressor e do condensador dispensam a instalação do
resfriador de óleo.
O óleo do compressor deve ficar a uma temperatura de 80°C e o enrolamento do motor no máximo a 105°C. Com o
resfriador de óleo ativado, tanto o óleo como o motor mantêm-se nestas temperaturas.
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Frost Free
Neste sistema existe um único evaporador cujo degelo é feito automaticamente em intervalos
de tempo programados pela placa eletrônica.
O evaporador está localizado no compartimento do freezer. Nestes produtos, a circulação de
ar entre os compartimentos do freezer e refrigerador é feita por um moto-ventilador. O degelo
do evaporador é
feito por uma resistência que funciona em conjunto com um bi metal.
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SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO NO REFRIGERADOR RESIDENCIAL DUPLEX

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


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SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO NO REFRIGERADOR RESIDENCIAL DUPLEX

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


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CONGELADORES (FREEZERS)
Os freezers são aparelhos de refrigeração projetados para fazer congelamento e conservação de alimentos.
Podem ter gabinete vertical ou horizontal.
HORIZONTAL
O freezer horizontal é empregado, sobretudo em estabelecimentos comerciais, para congelar e conservar
produtos.
Observe no quadro a seguir as principais diferenças entre um freezer horizontal e refrigerador convencional.
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1.Gabinete

O gabinete do freezer horizontal é confeccionado em chapa de aço galvanizada, pintada normalmente


de cor branca munido de rodízios para facilitar a mudança de local da instalação. Na parte inferior fica
instalada a unidade selada.

Gabinete do Freezer Horizontal.

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Tampas

Tem várias tampas de acesso, que podem ser de dois tipos:


Comum, Com Abertura Vertical - É confeccionada em chapa de aço, pintada e equipada com gaxeta
magnética para vedação: pode apresentar molas nas dobradiças para manter-se aberta.

Moldura superior

Corrediça - É confeccionada em vidro transparente especial, não embaçante, que desliza num
trilho. O vidro, além de fazer a vedação, permite a visualização dos produtos expostos.
No freezer horizontal, o acúmulo de gelo no evaporador é menos freqüente que no freezer
vertical. A razão disso é que o ar frio do compartimento interno praticamente não se "renova". Quando a
tampa é aberta, o ar frio e seco permanece dentro do compartimento interno porque é mais denso do
que o ar quente.
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Ao contrário, no freezer vertical, toda vez que se abre a porta, o ar frio, seco e denso sai e o ar quente, menos denso e
úmido entra no compartimento formando uma camada de gelo. Isso faz com que a necessidade de degelo no freezer
horizontal seja menos freqüente do que no freezer vertical. Conseqüentemente, o freezer horizontal economiza mais
energia elétrica do que o freezer vertical.

Condensador do freezer

O condensador do freezer horizontal pode ser aramado, funcionando por convecção natural ou convecção
forçada por um motoventilador. Pode também ser aletado com ventilador (convecção forçada). Releia sobre
eles na unidade Sistema básico de refrigeração.
A figura abaixo mostra um condensador aramado com motoventilador.

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O condensador pode ser helicoidal sem aletas, funcionando por convecção forçada com um motoventilador.
Para compensar a falta de aletas é feito com tubos de cobre de diâmetro maior que os tubos do condensador
aletado. Isto permite uma área l11aior para a troca de calor. Tel11 menor rendimento que o aletado e não
acumula sujeiras que impedem a circulação do ar.

Condensador helicoidal de um freezer horizontal.

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O condensador também pode ser incorporado ao gabinete, isto é, soldado na chapa do gabinete. Funciona
por convecção natural e não exige manutenção preventiva já que não acumula sujeira.

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O evaporador está incorporado no próprio gabinete. É feito de chapa de alumínio ou de chapa de aço
galvanizada.

Evaporador incorporado ao gabinete de um freezer horizontal.

Os freezers cujo condensador trabalha com convecção natural necessitam de resfriador de óleo para o
bom funcionamento do compressor. Já os freezers cujo condensador trabalha com convecção forçada dispensam
o uso do resfriador de óleo, porque a carcaça do compressor, ao ser resfriada, resfria também o óleo e o motor
que estão em seu interior.
Evaporador do freezer horizontal

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O freezer vertical não possui porta com painel aproveitável.
Veja abaixo o freezer comum e o Frost-free.
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1. VERTICAL

Os freezers verticais podem ser assim agrupados:


Freezer comum, eletrônico ou não: possui sistema de degelo automático.
Frost-free, eletrônico ou não: possui sistema de degelo inteiramente automático. O modelo eletrônico vem com
alarmes de porta aberta e de elevação de temperatura interna.
O alarme de porta aberta acusa a abertura de porta por mais de 35 segundos. Para desativar o alarme, basta
fechar a porta ou acionar o botão de reset.
O alarme de elevação de temperatura interna acusa a elevação de temperatura, quando esta atinge cerca de 9°C
negativos.
O indicador de temperatura consiste numa série de leds instalados no console que acusam a variação de
temperatura no compartimento interno.
O temporizador de partida do compressor serve para retardar a partida do compressor em cerca de 7 minutos.
Assim toda vez que o aparelho é ligado manualmente ou automaticamente pelo termostato, o compressor somente é ligado
após um intervalo de cerca de 7 minutos. Este retardo de partida tem a função de equalizar as pressões do condensador e
do evaporador por meio do tubo capilar, facilitando a partida do compressor.
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Freezer Vertical comum e Frost-free.

Nos freezers comuns, o evaporador pode ser tanto do tipo grade tubular como também do tipo roll-
bond. O evaporador é distribuído pelo compartimento em forma de placas formando varias prateleiras de
congelamento. Entre as placas são encaixadas as gavetas feitas de arame reforçado com tampa de acrílico.
Já no freezer Frost-free, o evaporador é aletado e fica oculto por trás da parede de fundo do gabinete e
o ar frio é distribuído através dos dutos de ar e difusores. Não possui prateleiras com placas de congelamento e
as gavetas são encaixadas nos trilhos laterais do compartimento interno.
Normalmente, o freezer possui um compartimento para congelamento rápido (quick-freezing) de
produtos. O produto pode ser congelado neste compartimento primeiro e depois colocado em outra gaveta. Em
geral o compartimento quick-freezing fica localizado na parte superior do compartimento interno. É envolvido
inteiramente por um evaporador semelhante ao do convencional, formando uma área de troca de calor maior
que no restante das placas das gavetas.
No Frost-free, o congelamento no compartimento quick-freezing é rápido porque a quantidade de ar
refrigerado insuflado pelo motoventilador é maior que nos demais compartimentos.
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Distribuição de ar refrigerado no interior do Freezer Frost-free.

No freezer comum, o termostato mecânico é instalado na parte traseira do gabinete de modo que o bulbo fique
em contato com o evaporador e a sua regulagem é fixa.
Já o termostato do freezer Frost-free é eletrônico e vem instalado no console de maneira que apenas o sensor fique
alojado no evaporador. Além de ligar ou desligar o compressor, o termostato eletrônico tem a função de fazer soar o
alarme quando a temperatura interna, que é de 18°C negativos, sobe para 9°C negativos, indicando com isso
irregularidades de funcionamento do sistema.
Normalmente o freezer Bargraph vem equipado com um interruptor de energia elétrica (energy-saving) que
permite ligar e desligar manualmente os resistores compensadores do flange.
Assim, em regiões ou épocas do ano em que o ar é seco, não há necessidade de ligar o resistor compensador,
podendo com isso economizar no consumo de energia elétrica.

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Convencionais

I. RESFRIADORES DE LÍQUIDO

Os resfriadores de líquidos, ou seja, conjunto de equipamentos (bebedouros de água, refresqueiras e etc.) que
permitem o resfriamento e a conservação de líquidos a determinadas temperaturas, tornando-os mais adequados ao consumo.
Iremos agora abordar os conhecimentos necessários a identificação das características e os procedimentos
recomendados a instalação e manutenção destes equipamentos.

BEBEDOUROS

Bebedouros de água é a designação genérica de diferentes tipos de equipamentos cuja finalidade é fornecer água
potável filtrada ou mineral a temperatura ambiente, resfriada ou quente aos freqüentadores de locais, tais como, indústrias,
escolas, clínicas, clubes, estabelecimentos comerciais e de lazer e, até mesmo, às residências.
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Convencionais

Os bebedouros podem ser de dois tipos: de pressão e de garrafão. O de pressão está diretamente ligado à rede hidráulica e
corresponde ao modelo convencional de bebedouro. O de garrafão, como o nome indica, é aquele que apresenta
externamente um garrafão de vidro ou de plástico. Existem em tamanhos para crianças, já utilizados em inúmeras escolas e
clubes.
A escolha por um ou outro bebedouro depende do público a que se destina, isto é, a sua capacidade deve estar
de acordo com a demanda a fim de que haja tempo suficiente para que a água seja resfriada.

Bebedouros do Tipo Pressão

A construção dos bebedouros de água de pressão é bastante simples. Externamente, são constituídos de um
gabinete fabricado em chapas de aço inoxidável ou de aço carbono com acabamento em pintura pelo processo
eletrostático, em geral nas cores branca, cinza, bege e azul, o que lhes dá um aspecto decorativo.
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Convencionais

Em alguns modelos, o gabinete é constituído de parte de aço inoxidável e de parte de plástico.


As chapas são montadas sem pontos de solda, com exceção do painel dianteiro que é removível, o que facilita o
acesso ao interior do gabinete.
Na parte superior externa do gabinete há uma cuba ou tampa em aço inoxidável estampado e polido ou em
plástico, que funciona como uma espécie de pia cujo formato com relevos e ralo sifonado evita respingos de água, previne
a exalação de odores desagradáveis e favorece a higiene e a limpeza do local.
Os bebedouros de pressão dispõem de duas torneiras sobre a cuba, que regulam a vazão da água, sendo uma
para jato e outra para copo. Acionadas mediante uma certa pressão dos dedos do usuário, as torneiras são fabricadas em
aço inoxidável ou em latão cromado, o que lhes garante grande durabilidade e boa vedação contra vazamentos. O
escoamento do excesso de água para o esgoto é feito através de um dreno localizado logo abaixo do ralo.
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
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Convencionais

Alguns modelos de bebedouros mais sofisticados dispõem de uma tecla digital de acionamento eletrônico
e eletromecânico, bastando um leve toque do usuário para a sua utilização.
O interior do gabinete é composto de duas partes separadas por uma placa. Na parte superior,
localiza-se o reservatório de água, também conhecido por "bojo" ou "caixa d' água". Fabricado em aço
inoxidável, latão ou plástico, o reservatório é isolado termicamente por um "berço" de isopor ou de espuma de
poliuretano expandido na própria peça. O reservatório possui, ainda, um tubo onde o bulbo do termostato é
conectado.
O reservatório incorpora a serpentina do evaporador, que é fabricada em tubo de cobre.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


COMPRESSORES
COMPRESSORES

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CLASSIFICAÇÕES DOS COMPRESSORES

TIPOS DE TEMPERATURA DE
APLICAÇÃO

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CICLO DE REFRIGERAÇÃO
Por Compressão à Vapor

MOTO-COMPRESSOR

Sua principal função é succionar o fluido refrigerante a baixa pressão da linha de sucção vindo do
evaporador e comprimí-lo em direção ao condensador a alta pressão e alta temperatura na fase gasosa
(vapor super aquecido).

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


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Convencionais
Componentes Mecânicos do Sistema de Refrigeração

Compressores

É o componente de custo mais elevado e considerado o “coração” do sistema de refrigeração. A


função determinante do compressor no sistema de refrigeração é o bombeamento e a elevação de
um certo fluxo de massa de refrigerante.
Os compressores podem ser classificados quanto ao acoplamento do motor ao sistema de
compressão (mecânica) e quanto à forma como se processa a compressão do fluido refrigerante.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Curso Refrigeradores, Freezers e Bebedouros
Convencionais
Componentes Mecânicos do Sistema de Refrigeração

Compressor Hermético

Este tipo de motor apresenta-se de forma hermética, ou seja, totalmente fechado, sua parte
mecânica de compressão encontra-se diretamente acoplada a parte elétrica, motor elétrico,
envoltos por uma carcaça soldada na fábrica, o que não permite acesso á manutenção interna. Em
caso de danos a parte elétrica ou mecânica os fabricantes recomendam a substituição do mesmo.

Fonte: FIC FRIO - Tecumseh do Brasil 2012


CLASSIFICAÇÕES DOS COMPRESSORES

TIPOS DE MECÂNICA DE
COMPRESSÃO
COMPRESSORES ALTERNATIVOS

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Curso Refrigeradores, Freezers e Bebedouros
Convencionais
Componentes Mecânicos do Sistema de Refrigeração

COMPRESSORES ALTERNATIVOS
Componentes internos do compressor hermético

O compressor hermético é constituído basicamente de duas partes: uma bomba e um motor elétrico, ambos
alojados em uma carcaça hermeticamente selada.

Estator: é formado por um conjunto de lâminas de aço, contendo canais onde ficam alojados a bobina de
trabalho (mais externamente) e a bobina auxiliar (mais internamente).

Bobina De Trabalho: também denominada de bobina principal, ou em inglês "run coil", é comumente abreviada
nos esquemas elétricos pelas letras T, P ou R. Esta bobina gera um campo magnético que mantém o rotor em
movimento, permanecendo ligada durante todo o tempo em que o motor estiver energizado.

Bobina Auxiliar: também denominada de bobina de partida ou em inglês "start coi!", é comumente abreviada
nos esquemas elétricos pelas letras A ou S. Esta bobina inicia o movimento do roto r bem como determina o seu
sentido de rotação, no caso dos compressores herméticos o rotor gira sempre no mesmo sentido de rotação. A
bobina auxiliar permanece ligada em série com o capacitor de fase durante todo o tempo em que o compressor
estiver energizado.
Bornes de Ligação: a conexão elétrica do motor no interior do compressor hermético a rede
exterior é feita através do borne de ligação, também chamado de fusite.

Tais bornes de ligação podem ser identificados por letras:

 Entre terminais R e C - bobina de trabalho


 Entre terminais S e C - bobina auxiliar
 Entre terminais R e S - soma da bobina de trabalho com a bobina auxiliar.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CLASSIFICAÇÕES DOS COMPRESSORES
TIPOS DE TEMPERATURA DE
APLICAÇÃO

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CLASSIFICAÇÕES DOS COMPRESSORES

TIPOS DE TORQUE DE PARTIDA

HST LST
HIGH TORQUE STARTER LOW TORQUE STARTER
ALTO TORQUE DE PARTIDA BAIXO TORQUE DE PARTIDA

Fonte: FIC FRIO - Tecumseh do Brasil 2012


CLASSIFICAÇÕES DOS COMPRESSORES

TIPOS DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA

MOTORES MONOFÁSICOS

MOTOR RSIR
MOTOR CSIR
MOTOR CSR
MOTOR PSC

Fonte: Embraco do Brasil 2012


Fonte: Embraco do Brasil 2012
COMPRESSORES
Compressor Alternativo

Características

Funcionamento

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


COMPRESSORES
Componentes Elétricos do Compressor Monofásico
COMPRESSORES HERMÉTICO

É constituído de um motor elétrico e de um compressor. O motor elétrico tem


potência que varia desde 1/8Hp a 3Hp, em aplicação de climatização de pequeno
porte. São motores de indução, monofásicos, de 3 bornes: comum, auxiliar e
trabalho, que funcionam em tensão elétrica de 110V ou 220V. O compressor
hermético é do tipo alternado e rotativo.

Passador de Processo Passador


ou tubo de serviço de Sucção

Passador
de Descarga

Compressor hermético alternativo Compressor hermético rotativo


Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
COMPRESSORES
 Tipos de ligação dos compressores
As conexões elétricas do motor são feitas através de três terminais fixos na carcaça do compressor
identificados conforme segue RSIR / CSIR / PSC / CSR:

Fonte: FIC FRIO - Tecumseh do Brasil 2012


COMPRESSORES
 Tipos de ligação dos compressores
Portanto, existe um ponto comum e duas bobinas de fio de cobre esmaltado denominadas.

• O ponto comum que esta ligado entre as duas bobinas, se classifica com as letras : ( C / W ) .

• A Bobina de marcha (RUN) ou bobina de trabalho, é responsável pelo funcionamento contínuo do motor
e é considerada a bobina principal do motor se classifica com as letras : ( M / R / T / U ) .

• A bobina de partida (START) ou bobina auxiliar atua por alguns instantes durante a partida do motor e é
responsável pela determinação do sentido de rotação e pelo torque de partida necessário para o rotor
começar a girar se classifica com as letras : ( A / P / S / V ) .
COMPRESSORES
 Identificação dos bornes do compressor hermético
Para identificar os bornes de ligação, dos compressores monofásicos devemos proceder à medição
e leitura dos valores médios das resistências ôhmicas de suas bobinas. Estes valores geralmente
obedecem a um certo padrão que permite a identificação dos três bornes de ligação.

 Passo a passo
Represente em uma folha de papel os três pinos encontrados na caixa de ligação do compressor
arbitrando números para cada pino e dispondo o rascunho na mesma posição dos pinos do compressor;

Indicação dos terminais do motor compressor hermético.


Fonte: FIC FRIO - Tecumseh do Brasil 2012
COMPRESSORES
Como Identificar os Bornes de Ligação:

Fonte: FIC FRIO - Tecumseh do Brasil 2012


COMPRESSORES
 Identificação dos bornes do compressor hermético
•Desconecte todos os fios ligados aos pinos da caixa de ligação (caso necessário);
•Com um multímetro posicionado na escala de medição de resistência ôhmica (), meça os valores de resistência entre os
três pinos;

Exemplo: O compressor da figura anterior apresentou os seguintes valores:


Entre 1 e 2 = 1,9 
Entre 1 e 3 = 2,5 
Entre 2 e 3 = 4,4 

Medidas ôhmicas entre os bornes.


Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
COMPRESSORES
 Identificação dos bornes do compressor hermético
O maior valor de resistência ôhmica se apresentará entre os pinos S (Starter ou partida) e R (Run ou
marcha- trabalho-principal).
Exemplo: O maior valor encontrado é 4,4 e está localizado entre os bornes 2 e 3, devendo estes ser o
borne R ou S, pode-se concluir então que o borne restante é o C (Borne Comum).

Soma aproximada dos valores encontrados.


Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
COMPRESSORES

 Identificação dos bornes do compressor hermético

O menor valor estará entre os pinos C (Comum) e R (Run ou marcha- trabalho-principal)

Menor valor encontrado.

Fonte: FIC FRIO - Tecumseh do Brasil 2012


COMPRESSORES
 Identificação dos bornes do compressor hermético
Ao identificar o R o único pino restante é o Starter, finalizando assim a identificação.

Finalização da identificação dos bornes.

NOTA: A resistência da bobina de marcha será sempre inferior á resistência da bobina de partida.

Identificação esquemática dos bornes e bobinas.


Fonte: FIC FRIO - Tecumseh do Brasil 2012
COMPRESSORES
 Identificação dos bornes do compressor hermético

Exercícios
Identifique os terminais (bornes) dos compressores com os termos Regime – R, Start – S e Comum – C, e represente no
desenho as ligações internas das bobinas, a partir dos valores de resistência ôhmica.
1 - Valores ôhmicos medidos entre os bornes do motor-compressor:

Entre 1 e 2 = 38,3 
Entre 2 e 3 = 49,0 
Entre 1 e 3 = 10,7 

2 - Valores ôhmicos medidos entre os bornes do motor-


Entre 1 e 2 =
compressor :
8,3 
Entre 2 e 3 =
30,7 
Entre 1 e 3 =
22,4  Fonte: FIC FRIO - Tecumseh do Brasil 2012
COMPRESSORES
 Identificação dos bornes do compressor hermético

1 - Valores ôhmicos medidos entre os bornes do motor-compressor:

Entre 1 e 2 = 32,3 
Entre 2 e 3 = 22,0 
Entre 1 e 3 = 10,3 

2 - Valores ôhmicos medidos entre os bornes do motor-compressor :

Entre 1 e 2 = 20 
Entre 2 e 3 = 7 
Entre 1 e 3 = 13 
Fonte: FIC FRIO - Tecumseh do Brasil 2012
COMPRESSORES

Teste de isolamento elétrico do compressor

a) Remova a tampa de proteção dos terminais do compressor;


b) Identifique e desconecte os cabos “R, S e C”;
c) Ajuste o multímetro na escala R x 100. A carcaça do compressor e o motor elétrico devem estar
totalmente isolados entre si, ou seja, encostando uma ponta de prova do multímetro na carcaça do
compressor e a outra ponta nos terminais R, S e C (um de cada vez), não pode haver continuidade em
nenhum dos 3 terminais;
d) Se houver continuidade entre a carcaça e qualquer um dos 3 terminais, está ocorrendo “curto” entre a
carcaça do compressor e os enrolamentos do motor elétrico, o que determina a troca do compressor.
Componentes Elétricos dos Compressores Monofásico

Fonte: FIC FRIO - Tecumseh do Brasil 2012


Protetor Térmico
Protetor Térmico

O protetor térmico é ligado em série com o circuito que alimenta o motor atua abrindo o circuito e
desligando o compressor rapidamente se houver qualquer aumento anormal de temperatura ou de corrente
ocasionado por problemas mecânicos, elétricos ou por aplicação inadequada, existe dois tipos de protetor
térmico: interno e externo.

Protetor térmico externo tipo disco. Protetor térmico 4TM.


Fonte: FIC FRIO - Tecumseh do Brasil 2012
Protetor Térmico
Protetor térmico externo do compressor hermético
É constituído de uma pequena caixa de baquilete ou material semelhante, bimetais, resistor e
contato elétrico. É ligado em série com o enrolamento principal no borne comum.

Um disco bimetálico dentro do protetor, sensível a elevação da temperatura por efeito da elevação da
corrente elétrica, flexiona afastando seus contatos abrindo o circuito. Alguns protetores possuem uma
resistência em série com o disco que com o seu aquecimento, auxilia a abertura dos contatos em situações
de aumento excessivo da corrente elétrica.
Fonte: FIC FRIO - Tecumseh do Brasil 2012
Protetor Térmico
 Protetor térmico interno do compressor hermético

É um termostato de tamanho reduzido e selado, montado diretamente nos bobinados do motor


compressor. Diagrama elétrico do compressor hermético com a inclusão do protetor térmico interno

Protetor térmico interno

Fonte: FIC FRIO - Tecumseh do Brasil 2012


Protetor Térmico
Causas da atuação do protetor térmico

São quatro as principais causas de atuação do protetor térmico:


1º - É a temperatura de condensação elevada, que pode ser causada por uma parada do ventilador ou
obstrução do condensador;
2º - O protetor também atua quando as tensões de funcionamento são muito baixas ou acima do
especificado.
3º - A causa são as partidas com pressões desequalizadas.
4º - E, finalmente, o protetor atua quando o compressor funciona continuamente. Esse problema é muitas
vezes causado por vazamentos do refrigerante, por gaxetas de porta muito velhas ou porque a porta do
refrigerador foi esquecida aberta. Isso faz com que as temperaturas internas e a condensação aumentem e
que o compressor não cicle.
Relê de Partida
Relê de Partida

O relê de partida do compressor hermético é um dispositivo que energiza a bobina de partida do


motor e desconecta esta bobina após o motor ter alcançado a rotação normal de funcionamento.

Fonte: FIC FRIO - Tecumseh do Brasil 2012


Relê de Partida
Relê Amperométrico

Possui contatos elétricos normalmente abertos. Quando o motor do compressor é energizado, a


corrente que passa pela bobina do relê cria um campo magnético que atrai a armadura para cima
proporcionando o fechamento dos contatos e energizando a bobina de partida do motor.
Quando o motor do compressor alcança a rotação de marcha, a corrente diminui até o ponto em
que o campo magnético não tem força para manter a armadura em cima, dessa forma a armadura desce
por atuação da força peso abrindo os contatos e conseqüentemente desconectando a bobina de partida do
motor.

C A

S Tipo EM Tipo CURTO Tipo LONGO


Fonte: FIC FRIO - Tecumseh do Brasil 2012
Relê de Partida
Para o funcionamento correto do relê, deve-se montá-lo na posição vertical e com a bobina para baixo para
que os contatos permaneçam abertos enquanto a bobina do relê estiver desenergizada. não utiliza
capacitores

Diagrama elétrico funcional de montagem Diagrama elétrico multifilar de conexão


e conexão do Relé Amperométrico. do Relé Amperométrico
Fonte: FIC FRIO - Tecumseh do Brasil 2012
Relê de Partida
Relé Eletromecânico EM – EMBRACO

Retire o relé do compressor e verifique através de um ohmímetro se há continuidade entre os seguintes


terminais:
Se o relé estiver bom, em qualquer posição deve existir continuidade entre os terminais 1 e 2;
Com a bobina do relé para cima deve existir continuidade entre os terminais 1 e 3 e/ou 4 do relé.

Fonte: FIC FRIO - Tecumseh do Brasil 2012


Relê PTC Relê de Partida

O relê PTC é formado por uma pastilha de material cerâmico. Este material possui a propriedade
de aumentar a resistência elétrica quando aquecido pela corrente que passa através dele.
Durante a partida do motor, o PTC está frio, e com uma resistência elétrica baixa,
conseqüentemente, conduz corrente através da bobina de partida, fazendo o motor girar.
Esta corrente vai aquecê-lo fazendo com que a resistência aumente e a corrente diminua através
da bobina de partida até se tornar praticamente zero.

Fonte: FIC FRIO - Tecumseh do Brasil 2012


Relê de Partida
Relé PTC – EMBRACO

Com o PTC estabilizado à temperatura de 25ºC, desconectado do compressor, a resistência


ôhmica medida entre os terminais 2 e 3 do PTC deve estar dentro das faixas mencionadas abaixo:

Relé PTC 8EA 1B1 ou 1B3 ou 1B4 – 3 a 5 Ohms;


Relé PTC 8EA 4B1 ou 4B3 ou 4B4 – 4 a 6 Ohms;
Relé PTC 8EA 5B1 ou 5B3 ou 5B4 – 15 a 25 Ohms.

Fonte: FIC FRIO - Tecumseh do Brasil 2012


Relê de Partida
Seu uso é recomendado para freezers e refrigeradores domésticos, onde o tempo entre os ciclos
de operação é suficiente para o PTC esfriar e estar pronto para uma nova partida.

Diagrama elétrico funcional de montagem e conexão do Relé PTC Diagrama elétrico multifilar de conexão do Relé PTC.

Fonte: FIC FRIO - Tecumseh do Brasil 2012


Capacitores de Marcha e Partida

Capacitor de eletrolítico

Capacitor de macha

Fonte: FIC FRIO - Tecumseh do Brasil 2012


Capacitores de Marcha e Partida

 Tipo de ligação elétrica monofásica dos compressores PSC

Fonte: FIC FRIO - Tecumseh do Brasil 2012


Capacitores de Marcha e Partida

Fonte: FIC FRIO - Tecumseh do Brasil 2012


RELÊ VOLTIMÉTRICO OU POTENCIAL
Usado normalmente em aplicações comerciais de médio porte onde estão presentes capacitores de partida
e de marcha no esquema de ligação do motor.

Relé potencial.

O relé potencial é o mais adequado para condicionadores de ar onde o torque de arranque do compressor é
bastante elevado, levando-se em consideração o circuito e a flutuação da tensão existente nas redes de
alimentação.

Fonte: FIC FRIO - Tecumseh do Brasil 2012


RELÊ VOLTIMÉTRICO OU POTENCIAL
Funcionamento do relê tipo potencial

Este relé é construído de forma a manter os contatos ligados, quando não está em funcionamento (Fig).

Contato do relé potencial quando desnegizado.


A tensão ma bobina de partida aumenta, quando aumenta a velocidade do motor até atingir o valor específico de pichup, neste
ponto a armadura do relê é atraída abrindos os seus contatos e desconectando o capacitor de partida do seu circuito. Após
abertura, há tensão induzida na bobina de partida é suficiente para continuar atraindo a armadura e manter ao contatos do relê
abertos.

Contato do relé potencial quando enegizado.


Fonte: FIC FRIO - Tecumseh do Brasil 2012
RELÊ VOLTIMÉTRICO OU POTENCIAL
LIGAÇÃO COM O RELÊ VOLTIMETRICO.

Fonte: FIC FRIO - Tecumseh do Brasil 2012


RELÊ VOLTIMÉTRICO OU POTENCIAL

 Tipo de ligação elétrica monofásica dos compressores CSIR

Fonte: FIC FRIO - Tecumseh do Brasil 2012


RELÊ VOLTIMÉTRICO OU POTENCIAL
Relé Voltimétrico
Conjunto de bornes de
ligação

Capacitor de Trabalho
do Ventilador

Capacitor de Trabalho
do
compressor
Capacitor de Partida

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Curso Refrigeradores, Freezers e Bebedouros
Convencionais

Evaporadores

Os evaporadores utilizados em sistemas de refrigeração pode se apresentar em vários tipos sendo


os mais comuns:

A finalidade do evaporador é absorver o calor do compartimento interno do aparelho de


modo a manter o compartimento numa temperatura adequada de conservação dos
alimentos.
Basicamente, a circulação do refrigerante no evaporador é feita por uma tubulação em
ziguezague estampada ou fixada no evaporador. O refrigerante entra por uma extremidade
do tubo, percorre todo o seu comprimento e depois retorna ao compressor pela outra
extremidade.
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
Curso Refrigeradores, Freezers e Bebedouros
Convencionais
SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO NO REFRIGERADOR RESIDENCIAL DUPLEX

Existem três tipos de evaporador: tipo aletado, tubular e “roll-bond”.

O evaporador tubular é uma peça de alumínio semelhante a um tubo achatado. Nessa


peça está presa uma tubulação de cobre ou alumínio que conduz o gás refrigerante.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Curso Refrigeradores, Freezers e Bebedouros
Convencionais

Evaporadores

O evaporador “roll-bond” é uma placa de alumínio dobrada, com uma abertura


na frente. A tubulação por onde passa o gás refrigerante é estampada na placa
do evaporador.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Curso Refrigeradores, Freezers e Bebedouros
Convencionais

Evaporadores

O evaporador “roll-bond” também pode ser plano; neste caso, é chamado


placa fria e é utilizado nos refrigeradores do tipo combinado de duas portas,
combinado de três portas e nos refrigeradores pequenos encontrados em
hotéis e escritórios.

O bom funcionamento do evaporador depende de sua superfície externa; por


isso, a camada de gelo que se acumula sobre o evaporador não deve
ultrapassar a espessura de cinco milímetros para que não se transforme em
isolante, impedindo a troca de calor.
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
Curso Refrigeradores, Freezers e Bebedouros
Convencionais
SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO NO REFRIGERADOR RESIDENCIAL DUPLEX

Tipos de evaporador aletados,

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Curso Refrigeradores, Freezers e Bebedouros
Convencionais

Condensadores

Uma das partes básicas do sistema de refrigeração é o condensador, que tem como finalidade liberar o calor absorvido
no evaporador e o calor acrescentado na compressão. Essa liberação de calor provém da mudança de estado físico de
vapor para líquido.
A capacidade de transferência de calor no condensador depende da superfície, da diferença de temperatura existente
entre o refrigerante que se condensa, o meio ambiente externo, da quantidade de refrigerante e da condição de
transmissão de calor.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Curso Refrigeradores, Freezers e Bebedouros
Convencionais

Condensador

O condensador é o componente da unidade selada que fica geralmente na


parte externa traseira do refrigerador. É formado por uma tubulação em
ziguezague, semelhante à do evaporador.

A função do condensador é receber os vapores comprimidos e quentes vindos


do compressor e resfriá-los, fazendo-os passar para o estado líquido.
Os condensadores usados em refrigeração doméstica são os resfriados a ar.
A circulação do ar através do condensador pode ser natural ou forçada.
Curso Refrigeradores, Freezers e Bebedouros
Convencionais

Condensador com circulação natural

O condensador com circulação natural de ar possui uma série de aletas ou


pequenas lâminas de aço, entre as quais passa a tubulação. A finalidade
dessas aletas é aumentar a superfície de contato com o ar.

O processo natural de remoção de calor é simples: o ar atmosférico, em


contato com as paredes quentes do condensador, aquece-se; o ar quente, por
ser menos denso, sobe e dá lugar ao ar fresco que também é aquecido e sobe,
produzindo então uma circulação natural e contínua pelo condensador.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Curso Refrigeradores, Freezers e Bebedouros
Convencionais
Filtros desidratantes

A finalidade dos filtros desidratantes é reter as impurezas sólidas contidas no interior do sistema e
absorver a umidade. De acordo com o tipo de filtro desidratante há uma capacidade higroscópica
referente. O fabricante deve ser consultado, pois nestes filtros deverá ser obedecida a posição
quanto à instalação.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Curso Refrigeradores, Freezers e Bebedouros
Convencionais
Filtros desidratantes

Ao montar o secador da linha de líquido numa posição vertical, é preciso certificar-se de que a entrada fique em cima e a saída
embaixo. Desta maneira, haverá sempre líquido refrigerante no filtro, de modo que a capacidade de secagem é utilizada da
melhor maneira possível.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Curso Refrigeradores, Freezers e Bebedouros
Convencionais
Filtros desidratantes

Com o surgimento de diversos fluidos refrigerantes alternativos, várias opções de filtros secadores foram desenvolvidas. A
tabela que se segue apresenta a aplicação dos tipos de filtros mais conhecidos em relação aos fluidos refrigerantes.

Compatibilidade de filtros secadores com fluidos refrigerantes.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Curso Refrigeradores, Freezers e Bebedouros
Convencionais

Tubo Capilar

O tubo capilar é o mais simples dos controles de fluxo de refrigerante, consistindo meramente de uma extensão fixa de tubo
de diâmetro bastante reduzido instalado entre o condensador e o evaporador, geralmente substituindo a linha de líquido
convencional.

Por causa da alta resistência de atrito resultante de sua extensão e pequeno diâmetro interno e por causa do efeito de
estrangulamento resultante da formação gradual de gás em jato no tubo quando a pressão do liquido é reduzida abaixo de
sua pressão de saturação, o tubo capilar age para limitar ou medir o fluxo de líquido do condensador para o evaporador e
também para manter a diferença de pressão de operação requerida entre os dois lados do sistema (Lado de baixa e alta
pressão).
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
Curso Refrigeradores, Freezers e Bebedouros
Convencionais

Quando o tubo capilar deve ser substituído, você não deve escolher nenhuma medida, pois isso afetaria seriamente o
desempenho da geladeira. Existem diferentes medidas e comprimentos dependendo da capacidade do compressor. O tubo
capilar é medido pelo diâmetro interno em mm e comprimento em polegadas ou centimetros.

Algunas de las medidas de tubos capilares

0.31 0.34 0.42 0.49 0.55 0.65 0.83 0.94 1.09 1.14 1.20 1.30

Alicate de corte para tubo capilar

Às vezes, é difícil determinar qual tubo capilar é o certo para um certo tipo de geladeira, então, quando você vai comprar
o capilar, pegue uma amostra do capilar da sua geladeira e informe ao vendedor o tipo de geladeira que você tem.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
Sistema de controle eletrônico

Fonte: Frost Free Brastemp. 2012


Sistema de controle eletrônico
• Todo o funcionamento do produto é controlado pelo Controle Eletrônico que executa as diversas funções de
acordo com a necessidade, ligando ou desligando os componentes através de sinais recebidos, tais como:
- Liga / Desliga do Compressor / Ventilador AC - Freezer;
- Liga / Desliga Motor Ventilador DC- Refrigerador;
- Liga / Desliga da Resistência de Degelo;
- Lâmpadas (através de sinais enviados pela placa reed switch que monitora abertura / fechamento de portas);
- Recebe sinais dos Sensores de Temperatura do Freezer, Refrigerador e Degelo e do ambiente.
O Controle Eletrônico está localizado na parte traseira do Refrigerador junto ao gabinete e ao lado do Compressor
em uma caixa plástica. Sua ligação com a rede elétrica e os componentes é feita através de cabos que passam
internamente ao produto, com conectores que não permitem erros de montagem. Internamente, o Controle
Eletrônico está dividido em 2 partes, sendo a Placa principal e um Filtro de Linha. Em caso de substituição, deve-
se trocar todo o conjunto.
TERMOSTATO

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


TERMOSTATO

Controle de Refrigeração
A temperatura interna do produto é ajustada por um termostato eletromecânico. Conforme a quantidade de
alimentos, temperatura ambiente e a frequência de abertura das portas, a temperatura interna do Refrigerador
varia. As instruções abaixo devem ser passadas ao consumidor:

Nota: Estas são recomendações, mas a regulagem adequada é aquela que fique de acordo com o uso e
necessidades do Consumidor. Por exemplo, quando ele colocar carga de alimentos, pode se aumentar a graduação
do termostato.
SENSORES DE TEMPERATURA E DEGELO

Fonte: Frost Free Brastemp. 2012

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


SENSORES DE TEMPERATURA E DEGELO
- Sensor de Temperatura do Refrigerador – NTC
• A temperatura no interior do produto depende da programação selecionada, da quantidade de
alimentos armazenados e da frequência de abertura da porta. Localizado no compartimento
Refrigerador o Sensor de Temperatura do Refrigerador é responsável em monitorar a temperatura
interna, enviando sinais para a placa eletrônica que acionará / desligará os componentes para que a
temperatura interna seja mantida. Sua faixa de atuação será de acordo com a seleção de temperatura
feita no painel de controle.
IMPORTANTE
• O valor de temperatura deve ser sempre medido junto ao Sensor do refrigerador e não no centro do
compartimento Refrigerador ou congelador.
MOTOR VENTILADOR FREEZER

Fonte: Frost Free Brastemp. 2012


MOTOR VENTILADOR FREEZER

O Motor Ventilador do Freezer é alimentado por tensão alternada (VAC) e está fixo a Capa traseira do Evaporador
através de um suporte plástico. Ele é responsável pela circulação de ar forçado no interior do produto, tanto para
o Compartimento Refrigerador quanto para o Freezer.
Ele funciona independentemente do Compressor, de acordo com a função/necessidade gerenciado pelo Módulo
da seguinte forma:
- Recebe sinais do Módulo para ligar/desligar, de acordo com a necessidade/função;
- Desliga sempre que a Porta do Refrigerador ou do Freezer for aberta;
- Ao fechar a porta, o sistema eletrônico volta a controlar o acionamento do Motor Ventilador;
- Após o degelo ou após um ciclo de Compressor, o Motor Ventilador religa somente quando a temperatura no
Sensor de Degelo for 2 graus a menos que a temperatura do Sensor do Freezer.
DAMPER
• Fonte: Frost Free Brastemp. 2012

Fonte: Frost Free Brastemp. 2012


CONTROLE DE TEMPERATURA DO REFRIGERADOR - DAMPER

Para controlar o fluxo de ar frio do Evaporador (Freezer) para o compartimento Refrigerador é utilizado um
Damper termostático mecânico. Esse controle é realizado manualmente, controlando através de um botão.

Tabela de Temperatura de Operação do Damper:


Resistência de degelo

Fonte: Frost Free Brastemp. 2012

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Resistência de degelo

A Resistência de Degelo envolve toda a extensão do Evaporador, garantindo um melhor rendimento


do sistema e está fixa através das travas existentes no Evaporador.
Sua operação também é comandada pelo Módulo e suas características elétricas podem ser
verificadas abaixo:
IMPORTANTE
A parte inferior da Resistência está fixada na calha de degelo através de garras para evitar formação
de gelo no local. Garanta sempre o contato adequado entre estas partes.
IMPORTANTE
Tenha cuidado ao manuseá-la pois poderá cortar a mão no Evaporador e use sempre luvas de
proteção.
SISTEMA DE DEGELO
O Sistema de Degelo, que é monitorado pelo Módulo, é constituído pelos seguintes componentes:
- Módulo; - Resistência de degelo, - Termo fusível;
- Sensor de Temperatura de Degelo; - Calha de degelo;
- Recipiente de Evaporação (sobre o Compressor).

O Módulo definirá o tempo de degelo através dos seguintes monitoramentos:


- Tempo de funcionamento do Compressor;
- Frequência e tempo de aberturas de Portas;
Nota: O degelo irá ocorrer de 8 em 8 horas podendo ser reduzido (adaptativo) para 4 em 4 horas de acordo com
a necessidade (pré determinada pelo Módulo), sendo que o tempo médio de degelo está entre 10 e 20 minutos e
o máximo de 40 minutos. Após este tempo o produto retornará a operação normal. Após 5 minutos do término
do degelo, o Controle Eletrônico acionará o Compressor e quando o Sensor de Degelo estiver dois graus a menos
que o Sensor do Freezer o Motor Ventilador será acionado.
Resumindo: o Módulo aciona o Sistema de Degelo que realiza as seguintes etapas:
- Compressor e Motor Ventilador do Freezer são desligados;
- Resistência é ativada;
- Tempo de Degelo é determinado pelo Módulo, terminando quando o Sensor de Degelo estiver
com 10ºC ou o tempo de degelo atingir 40 minutos.
- Resistência é desligada;
- Compressor é ligado após 5 minutos do tempo de degelo determinado pelo Módulo;
- Motor Ventilador é ligado quando o Sensor de Degelo estiver 2 graus a menos que o Sensor do
Freezer;
- Produto retorna a programação de antes do degelo.

Fonte: Frost Free Brastemp. 2012


Termo fusível

Fonte: Frost Free Brastemp. 2012

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Termo fusível
Encaixado em um orifício junto a lateral do Evaporador e ligado em série com a Resistência de
Degelo, o Termo fusível visa proteger o produto para que a Resistência não fique ligada
continuamente. Em caso de falhas no sistema de degelo, ele abrirá em torno de 72°C.

IMPORTANTE
Verifique o motivo que levou a queima do Termo fusível antes de trocá-lo e religar o produto.
Sensor de Degelo – NTC
( BIMETAL DE DEGELO)

Fonte: Frost Free Brastemp. 2012

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Sensor de Degelo – NTC
( BIMETAL DE DEGELO)
Está localizado no compartimento Freezer, junto ao tubo de retorno do Evaporador. O Sensor de Degelo
é responsável por enviar sinais ao Módulo, que comandará o degelo adaptativo ligando / desligando a
Resistência de Degelo (semelhante ao bimetal de degelo). Este Sensor informa também as condições de
temperatura do Evaporador quando o produto é inicializado (ligado a tomada) indicando ao Módulo
qual a correta programação que deve ser seguida, por exemplo: Compressor e / ou Motores
Ventiladores ligados ou desligados, próximo degelo, etc
IMPORTANTE
Junto com o Sensor de Degelo há uma folha condutora que não deve ser removida. Nunca deixe o
sensor solto; prenda-o com a cinta de nylon..
FLUXO DE AR DA FROST FREE
Ventilador
Freezer

Evaporador
O Fluxo de Ar tem uma concepção
diferenciada. O ar é direcionado através de
dutos para os compartimentos Refrigerador e Damper do
Freezer por caminhos distintos. Refrigerador

Fonte: Frost Free Brastemp. 2012


FLUXO DE AR DA FROST FREE
INSUFLAMENTO REFRIGERADOR

O ar frio é insuflado pelos Ventiladores para o


compartimento Refrigerador através de dutos localizados
na capa do Evaporador e Difusor de ar do Refrigerador.

Fonte: Frost Free Brastemp. 2012


FLUXO DE AR DA FROST FREE

RETORNO REFRIGERADOR

Depois de circular pelo compartimento


Refrigerador, o ar “quente” retorna para o
Evaporador através do Desodorizador.

Fonte: Frost Free Brastemp. 2012


FLUXO DE AR DA FROST FREE

O ar é insuflado para o compartimento Freezer


através do Ventilador do Freezer e retorna ao
Evaporador por dutos localizados no
compartimento separador.

Fonte: Frost Free Brastemp. 2012


Evaporador
• O Evaporador está localizado no compartimento do Freezer e é conectado as tubulações através de anéis Lokring.
Para reposição será disponibilizado o conjunto Evaporador, formado pelo Evaporador, Calha e Resistência de
Degelo.

Fonte: Frost Free Brastemp. 2012


REOPERAÇÃO DO CIRCUITO FRIGORÍFICO
RECOLHIMENTO DE FLUIDOS REFRIGERANTES

• Freqüentemente o mecânico de refrigeração necessita realizar


reparos em equipamentos, unidades seladas, em alguns casos
durante estes reparos há a necessidade de substituição de alguns
componentes do sistema, para tanto se faz necessário realizar o
recolhimento do fluido refrigerante uma vez que o mesmo se liberado
para o ambiente acarretará degradação da camada de ozônio.
• Este procedimento, ainda não muito comum, pode ser realizado
através de estações recolhedoras ou recuperadoras de fluidos
refrigerantes. Esta recolhedora succiona o fluido de dentro do sistema
e descarrega-o em um cilindro próprio para receptação.
REOPERAÇÃO DO CIRCUITO FRIGORÍFICO
RECOLHIMENTO DE FLUIDOS REFRIGERANTES

O fluido é armazenado neste cilindro receptor e deve ser encaminhado aos


fabricantes para reciclagem ou incineração.

PROCEDIMENTO PARA RECOLHIMENTO DO FLUIDO REFRIGERANTE


Bomba de vácuo

1°. Instale nos passadores de serviço de alta e baixa pressão do condicionador


uma válvula perfuradora (vampiro) conectando o conjunto manifold ao sistema.
Lembre-se, a mangueira azul deverá ser conectada no lado de baixa do sistema
(linha de sucção) e a mangueira vermelha ao lado de alta (passador localizado
antes do filtro tela).
2°. Conecte a mangueira de serviço do manifold à sucção da máquina
recolhedora, e a descarga da máquina conecte à um cilindro receptador de carga.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


REOPERAÇÃO DO CIRCUITO FRIGORÍFICO
RECOLHIMENTO DE FLUIDOS REFRIGERANTES

3°. Com as válvulas do manifold fechadas, abra as válvulas perfuradoras.


4°. Abra a válvula do cilindro receptador;
5°. Abra a válvula de descarga da recolhedora;
6°. Conecte a recolhedora a alimentação elétrica e acione a chave geral, posição LIGA indica “ I “.
7°. Posicione a chave seletora em “SELF-CLEARNING”, para realizar a auto-limpeza da recolhedora;
8°. Quando o manômetro de baixa indicar pressão 0 PSIG, posicione a chave seletora em “RECOVERY” para iniciar o
recolhimento.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional Esquema de instalação da recolhedora
REOPERAÇÃO DO CIRCUITO FRIGORÍFICO
RECOLHIMENTO DE FLUIDOS REFRIGERANTES

9°. Pressione o botão “START”, para iniciar o recolhimento.


10°. Abra a válvula da sucção da recolhedora e as válvulas do manifold.
11°. Monitore a pressão indicada pelo manômetro de baixa da recolhedora, quando o mesmo indicar uma pressão
entre 5 e 10 inHg (vácuo), feche as válvulas do manifold;
12°. Posicione a chave seletora em “SELF-CLEARNING” novamente, e aguarde a pressão baixar até atingir vácuo;
13°. Desligue a recolhedora e feche a válvula de descarga;
14°. Feche a válvula do cilindro receptador e desconecte as mangueiras.

Esquema de instalação da recolhedora


Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
REOPERAÇÃO DO CIRCUITO FRIGORÍFICO
TESTE DE ESTANQUEIDADE (TESTE DE VAZAMENTOS)

Após a manutenção de equipamentos,


substituição de componentes ou sua
montagem, faz-se necessário realizar o teste de
estanqueidade da unidade selada, pois um
simples vazamento acarretará a perda do fluido
refrigerante do sistema e conseqüentemente
sua eficiência em refrigeração. Este teste de
estanqueidade é bastante conhecido como
“teste de vazamentos”.
Existem várias maneiras de se verificar a Conexão do conjunto manifold ao sistema frigorífico e ao cilindro de

existência de vazamentos em um sistema de


Nitrogênio.

refrigeração. As formas mais comuns são:

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


REOPERAÇÃO DO CIRCUITO FRIGORÍFICO
TESTE DE ESTANQUEIDADE (TESTE DE VAZAMENTOS)

Pressurizar o sistema com nitrogênio, e verificar,


nas conexões soldadas ou com porcas e uniões com o
auxílio da espuma de sabão, se ocorre formação de bolhas;
Pressurizar o sistema com nitrogênio, anotar o valor da
pressão inicial e verificar, após a decorrência de um longo
período de tempo, se há queda da pressão inicial;
Pressurizar o sistema com nitrogênio, mergulha-lo em um
tanque contendo água e verificar a formação de bolhas nas
conexões soldadas ou com porcas e uniões;
Após a realização da carga de fluido refrigerante, utilizar
Conexão do conjunto manifold ao sistema frigorífico e ao cilindro de
um detector eletrônico de vazamentos. Nitrogênio.

Se houver ocorrência de vazamentos, deve-se reapertar as


conexões ou refazer o processo de soldagem depois de
purgado todo o nitrogênio utilizado no teste.
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
REOPERAÇÃO DO CIRCUITO FRIGORÍFICO
TESTE DE ESTANQUEIDADE (TESTE DE VAZAMENTOS)

A pressão de teste deve ser suficiente para


verificarmos a ocorrência destes vazamentos, deve evitar
ultrapassar 120PSIG em testes onde se utiliza a medição
de pressão nos dois lados do sistema, alta e baixa, pois um
dos manômetros do conjunto manifold possui uma escala
de 0 a 120PSI. Embora a maioria destes manômetros
apresente uma faixa de pressão além dos 120PSI,
RETARDAD, não devemos utiliza-la, pois sua utilização
pode acarretar na descalibração do instrumento e Conexão do conjunto manifold ao sistema frigorífico e ao cilindro de
conseqüentemente sua inutilização. Nitrogênio.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


REOPERAÇÃO DO CIRCUITO FRIGORÍFICO
TESTE DE ESTANQUEIDADE (TESTE DE VAZAMENTOS)

Para pressurizar o sistema basta conectar o


conjunto manifold ao circuito frigorífico, mangueira
vermelha para o lado de alta pressão e mangueira azul
para o lado de baixa pressão, e ao cilindro de Nitrogênio
através da mangueira amarela (serviço). Com a válvula
reguladora fechada (parafuso de ajuste folgado) abre-se o
registro geral do cilindro e em seguida ajusta-se a pressão
de teste. Em seguida, abrem-se as válvulas do conjunto
manifold. Conexão do conjunto manifold ao sistema frigorífico e ao cilindro de
Nitrogênio.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


REOPERAÇÃO DO CIRCUITO FRIGORÍFICO
EVACUAÇÃO E DESIDRATAÇÃO NA REFRIGERAÇÃO
Evacuação é o ato de produzir vácuo, com a
eliminação dos vapores incondensáveis do interior do
sistema de refrigeração. Desidratação é o ato de
desidratar, ou seja, eliminar a umidade do interior do
sistema de refrigeração.
Está comprovado pela experiência, que uma
unidade refrigeradora não funciona normalmente se
contiver teor de umidade ou de gases incondensáveis.
A umidade causa entupimento por congelamento
do vapor de água na saída do tubo capilar situado na
entrada do evaporador, essa é a falha mais comum, que se Conexão da bomba de vácuo ao sistema frigorífico.

manifesta de imediato. Os gases incondensáveis


promovem aumento de pressão no condensador,
dificultando a condensação do refrigerante.
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
REOPERAÇÃO DO CIRCUITO FRIGORÍFICO
EVACUAÇÃO E DESIDRATAÇÃO NA REFRIGERAÇÃO
O oxigênio, principalmente, pode oxidar o
óleo nos locais onde a temperatura é mais alta. Esta
mistura pode causar a formação de ácidos prejudiciais
ocasionando falhas como queima de óleo, oxidação das
peças internas, além de problemas no isolamento elétrico
do motor entre outros.
É, portanto, necessário que se faça
simultaneamente a evacuação e a desidratação do sistema
de refrigeração, antes de efetuar a carga de fluido
refrigerante
Conexão da bomba de vácuo ao sistema frigorífico.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


REOPERAÇÃO DO CIRCUITO FRIGORÍFICO
EVACUAÇÃO E DESIDRATAÇÃO NA REFRIGERAÇÃO
Para se efetuar uma boa evacuação e
desidratação do sistema deve-se sempre utilizar uma
bomba de vácuo adequada, bomba de alto vácuo, e nunca
utilizar o compressor, pois a desidratação do sistema
baseia-se em baixar o ponto de ebulição da água a uma
temperatura inferior a temperatura ambiente através a
depressão gerada pela bomba, ao utilizar o compressor
esta depressão não é suficiente fazendo com que o ponto Conexão da bomba de vácuo ao sistema frigorífico.
de ebulição da água mantenha-se a uma temperatura
acima da temperatura ambiente.
As bombas de alto vácuo são aquelas que
produzem um vácuo acima de 736 mmHg ou
aproximadamente 28,97inHg.
Bomba de vácuo
REOPERAÇÃO DO CIRCUITO FRIGORÍFICO
EVACUAÇÃO E DESIDRATAÇÃO NA REFRIGERAÇÃO

É recomendável instalar uma válvula de


retenção na entrada da bomba, para evitar que numa
eventual parada seu óleo seja succionado para dentro do
sistema.
Deve-se sempre que possível realizar a evacuação
pelos lados de alta e baixa pressão do sistema, reduzindo
assim tempo desta operação e atingindo o melhor resultado,
atingindo um vácuo de até 500Hg, nunca com tempo Conexão da bomba de vácuo ao sistema frigorífico.

inferior a 20 minutos neste nível.


O tempo de operação da bomba no sistema varia em
função do volume interno do sistema, das suas condições de
contaminação e da vazão da bomba que é medida em litros
por minuto (l/min) ou pés cúbicos por minutos (CFM). Bomba de vácuo

1 CFM  1,7m3/h  28.32 l/min


Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
REOPERAÇÃO DO CIRCUITO FRIGORÍFICO
EVACUAÇÃO E DESIDRATAÇÃO NA REFRIGERAÇÃO

Para proceder a evacuação e desidratação da


unidade selada de um equipamento de refrigeração deve-se
adotar os seguintes passos:
Conecte a bomba de vácuo ao sistema com o auxílio
do conjunto manifold. Com as válvulas do manifold fechadas,
ligue a bomba e abra o registro Gás balast por um tempo
aproximado de 30s, em seguida feche-o e abra a válvula
manual da bomba. Abra as válvulas dos lados de alta e baixa Conexão da bomba de vácuo ao sistema frigorífico.

pressão do conjunto manifold, aguarde o a obtenção do nível


de vácuo desejado, feche as válvulas do conjunto manifold e
a válvula manual da bomba, abra novamente o registro gás
balast e deixe a bomba funcionar por alguns minutos para
limpeza de seu óleo.
Bomba de vácuo
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
REOPERAÇÃO DO CIRCUITO FRIGORÍFICO
CARGA DE FLUIDO REFRIGERANTE

Na refrigeração doméstica, em função da


maioria dos sistemas trabalharem com baixa quantidade de
fluido refrigerante (inferior a 350g) e utilizar tubo capilar
como elemento de controle de fluxo, o desempenho do
sistema dependerá sensivelmente da carga de fluido
refrigerante aplicada. Agora, com os fluidos refrigerantes
alternativos, torna-se mais importante um procedimento
Carga de fluido refrigerante.
adequado e a utilização de equipamentos precisos para esta
operação.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


REOPERAÇÃO DO CIRCUITO FRIGORÍFICO
CARGA DE FLUIDO REFRIGERANTE

A carga correta de fluido refrigerante é fator


determinante na manutenção de um sistema, pois uma carga
incorreta pode causar diversos danos ao mesmo. Uma carga
de refrigerante insuficiente causa perda de rendimento do
sistema e conseqüentemente desperdício de energia
elétrica. Já o excesso de fluido refrigerante pode causar
diversos problemas como: Pressão de descarga elevada,
superaquecimento do compressor, aumento da pressão de Carga de fluido refrigerante.

evaporação e retorno de líquido ao compressor.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


REOPERAÇÃO DO CIRCUITO FRIGORÍFICO
CARGA DE FLUIDO REFRIGERANTE

Como primeiro passo para realizar a


carga de fluido refrigerante em um determinado
sistema deve-se verificar, via placa de identificação, o
tipo de fluido refrigerante adotado pelo fabricante. Caso
o sistema não contenha estas informações, consulte
diretamente o fabricante do equipamento.
Dependendo do fluido refrigerante esta carga
pode ser realizada no estado gasoso ou no estado Carga de fluido refrigerante.

líquido.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


REOPERAÇÃO DO CIRCUITO FRIGORÍFICO
CARGA DE FLUIDO REFRIGERANTE

Para realizar a carga co estado gasoso


adotamos como referências às pressões de evaporação e
condensação do sistema. Segue-se então o procedimento:
Conecte o cilindro de fluido refrigerante a mangueira de
serviço do manifold;
Com as válvulas do manifold fechadas, abra a válvula do
cilindro de refrigerante;
Com o sistema desligado, abra a válvula de baixa do Carga de fluido refrigerante.

manifold, azul. Neste momento o fluido refrigerante sai do


cilindro em direção ao sistema. Inicialmente deixe a pressão
em torno de 30 PSIG, este procedimento é conhecido como
“quebrar o vácuo”;
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
REOPERAÇÃO DO CIRCUITO FRIGORÍFICO
CARGA DE FLUIDO REFRIGERANTE

Ligue o equipamento. A pressão de sucção


começa a baixar e a de alta começa a subir, abra a válvula de
baixa, introduzindo gás, até que a pressão de sucção
estabilize na pressão de evaporação desejada para o
equipamento;
Verifique, com auxílio de um multímetro alicate, a
corrente de funcionamento do motor compressor. Esta
medição deve ser realizada em um ponto do circuito onde Carga de fluido refrigerante.

circula somente a corrente total do compressor, verifica-se


que esta corrente pode ser medida geralmente no condutor
ligado ao protetor térmico;

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


REOPERAÇÃO DO CIRCUITO FRIGORÍFICO
CARGA DE FLUIDO REFRIGERANTE

Compare a corrente medida com a corrente


indicada na etiqueta, placa, de identificação do
equipamento. A corrente indicada na etiqueta é obtida em
condições de teste de laboratório a uma temperatura
padrão, em geral 30° ou 35°C dependendo do fabricante,
estando o seu equipamento submetido a uma temperatura
diferente desta a corrente medida irá apresentar uma
pequena diferença em relação à indicada na etiqueta;
Depois de realizados estes passos verifica-se o
rendimento do equipamento, observando a formação de Carga de fluido refrigerante.

gelo no evaporador, e a obtenção da temperatura interna


para qual o equipamento foi dimensionado. Sob estas
condições o filtro secador deverá apresentar-se “morno” e
na linha de sucção deve-se observar a sudação, formação de
condensado proveniente da umidade do ar. Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
REOPERAÇÃO DO CIRCUITO FRIGORÍFICO
CARGA DE FLUIDO REFRIGERANTE

Para carregar o sistema com o Fluido no


estado líquido deve-se:
Identificar na etiqueta de identificação do equipamento a
massa de fluido refrigerante necessária ao seu perfeito
funcionamento;
“Pesar” o cilindro de fluido refrigerante anotando o “peso”
inicial.
Conecte o cilindro de fluido refrigerante de cabeça para
baixo à mangueira de serviço do manifold;
Com o sistema desligado, abra a válvula do cilindro e Medição das temperaturas e corrente do compressor durante
a carga de fluido refrigerante
o registro de alta do conjunto manifold (vermelho). Como o
sistema encontra-se em vácuo o fluido no estado líquido
adentrará o sistema, fazendo com que a massa, “peso”,
indicada pela balança diminua;
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
REOPERAÇÃO DO CIRCUITO FRIGORÍFICO
CARGA DE FLUIDO REFRIGERANTE

Quando a diferença entre “peso” inicial e o


valor indicado na balança corresponder ao valor de massa
indicado na etiqueta de identificação do equipamento, feche
o registro do manifold. Algumas balanças permitem a carga
automática de fluido, bastando apenas digitar o valor de
massa a ser introduzida no sistema fechando
automaticamente quando o valor da carga é atingido;
Aguarde para que o fluido refrigerante dentro do sistema
eqüalize as pressões do lado de alta com o de baixa;
Ligue o equipamento, aguarde seu rendimento e Balança automática para carga de fluido refrigerante.

realize a medição das pressões e temperaturas de trabalho,


evaporação, condensação e ambientes;
Meça a intensidade de corrente no compressor.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


REOPERAÇÃO DO CIRCUITO FRIGORÍFICO
LACRE DA UNIDADE SELADA

Lacrar a unidade significa fechar o sistema após


qualquer serviço em que se tenha realizado qualquer
operação com fluidos. Trata-se de uma atividade simples mais
que requer uma certa habilidade do mecânico, pois um lacre
mal feito pode significar a perda da carga de fluido
refrigerante.
Para realizar o lacre da unidade basta seguir alguns
procedimentos.
Tubo de serviço do lado de alta pressão:
Com auxílio de um alicate lacrador amasse o tubo de Tubo amassado com alicate lacrador – Operação de lacre da

serviço de alta sem travar o alicate o mais próximo possível da unidade selada

conexão com a mangueira deixando espaço suficiente para


realizar o corte.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


REOPERAÇÃO DO CIRCUITO FRIGORÍFICO
LACRE DA UNIDADE SELADA

Ainda com o alicate lacrador, amasse o tubo cerca de


1cm de distância do primeiro ponto amassado até travar o
alicate, certificando-se de que o fluido não passará por essa
região. Esta operação poderá ser realizada com o sistema
ainda em funcionamento e o alicate deverá permanecer
lacrando a tubulação;
Desligue o sistema e aguarde que ocorra a equalização das
pressões, com isso a pressão do lado de baixa irá aumentar e a
pressão do lado de alta irá diminuir.
Tubo amassado com alicate lacrador – Operação de lacre da
Com a mangueira de serviço do manifold fechada, abra o unidade selada

registro de alta pressão;


Abra o registro de baixa pressão.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


REOPERAÇÃO DO CIRCUITO FRIGORÍFICO
LACRE DA UNIDADE SELADA

Ligue o sistema. O fluido refrigerante contido no lado


de alta do manifold seguia para o lado de baixa succionado
pelo compressor;
Quando o manômetro de alta indicar a pressão de baixa do
circuito, feche o registro de alta do manifold e desligue
novamente o sistema;
Desconecte a mangueira de alta do sistema e corte a
tubulação;
Corte da tubulação –Operação de lacre da unidade selada.
Lacrando o tubo de carga
Solde a extremidade da tubulação com cuidado para não
queimar o alicate;
Retire o alicate lacrador.
Tubo de serviço do lado de baixa pressão:
Ligue o sistema; Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
REOPERAÇÃO DO CIRCUITO FRIGORÍFICO
LACRE DA UNIDADE SELADA

Com auxílio de um alicate lacrador amasse o tubo de


serviço de baixa sem travar o alicate o mais próximo possível
da conexão com a mangueira deixando espaço suficiente para
realizar o corte.
Ainda com o alicate lacrador, amasse o tubo cerca de
1cm de distância do primeiro ponto amassado até travar o
alicate, certificando-se de que o fluido não passará por essa
região.
Solda do passador de serviço – Operação de lacre
Desconecte a mangueira de baixa do sistema e corte a da unidade selada.

tubulação;
Solde a extremidade da tubulação com cuidado para não
queimar o alicate;
Retire o alicate lacrador.
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
Referências:
• MANUAL DE SERVIÇO – CONDICIONADORES DE AR
• Elaboração: Engenharia de Serviçoshttp://www.electrolux.com.br
• Brastemp
• MANUAL DE APLICAÇÃO DE COMPRESSORES EMBRACO
• Empresa Brasileira de Compressores S.A. - EMBRACO.
• www.embraco.com.br
• TABELA DE APLICAÇÃO DE COMPRESSORES 60HZ R12, R134a e Misturas (Blend´s)
• Setembro/01- Empresa Brasileira de Compressores S.A. - EMBRACO.
• TABELA DE APLICAÇÃO DE COMPRESSORES 60HZ R12
• Empresa Brasileira de Compressores S.A. - EMBRACO.
• TABELA DE APLICAÇÃO DE COMPRESSORES HERMÉTICOS
• Cód. 02033 – Julho/02 – Revisão N° 00
• Empresa Brasileira de Compressores S.A. - EMBRACO.
• Apostila REFRIGERAÇÃO E AR CONDICIONADO
• SENAI/RN CENTRO DE UNIDADES MÓVEIS
• UNIDADE MÓVEL DE REFRIGERAÇÃO
• BOLETIM TÉCNICO N° 6 – COMPONENTES ELÉTRICOS
• FIC FRIO - Tecumseh do Brasil LTDA
Capacitor Protetor Termico

Rele PTC Rele Amperometrico

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