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GRUPO DE ORAÇÃO

1. INTRODUÇÃO

O Grupo de oração é a célula fundamental da Renovação


Carismática Católica, é o lugar da expectativa e ao mesmo
tempo, da realização da promessa perene de Deus.
É um cenáculo nos dias atuais, onde juntamente com Maria
nos reunimos em humildade e unanime oração, para que se
cumpra a promessa feita para todos os homens de ontem
quanto para os de hoje.
OBJETIVO

O objetivo do grupo de oração é levar os


participantes a experimentar o pentecostes
pessoal, a crescer e chegar à maturidade da vida
cristã plena do Espirito, segundo os desejos de
Jesus.

“Eu vim para que as ovelhas tenham vida e a


tenham em abundância“ Jo 10,10b.
O grupo de oração é uma comunidade
carismática presente numa diocese,
paroquia ,capela , colégio ,universidade,
presidio, empresa, fazenda, condomínio,
residência etc..., que cultiva a oração a partilha
e todos os outros aspectos da vivencia do
Evangelho, a partir da experiência do Batismo
no Espirito Santo.
O grupo de oração é
caracterizado por 3
momentos:

• Núcleo de serviço

• Reunião de oração

• Grupo de perseverança
2. O COORDENADOR

Cada grupo de oração deve ter um


coordenador que, junto com o núcleo
de serviço, num trabalho conjunto, é
responsável por ele.
“O papel do chefe consiste, principalmente, em dar exemplo de
oração na própria vida. Com esperança fundada e solicitude
cuidadosa, toca ao chefe assegurar que o multiforme patrimônio
da vida de oração na Igreja seja conhecido e aplicado por aqueles
que procuram renovação espiritual, meditação sobre a Palavra de
Deus, uma vez que a ignorância da escritura é ignorância de
Cristo (...) Deveis estar interessados em proporcionar comida
sólida para a alimentação espiritual, partindo o pão da verdadeira
comida” Papa João Paulo II
2.1. O perfil do coordenador
A) Ter Jesus como modelo
B) Não fazer nada mecanicamente
C) Humildade em observar e aprender
D) Acolhedor
E) Organizado
2.1. O perfil do coordenador

F) Espiritual
G) Perseverante
H) Eclesial
I) Conhecedor da doutrina
J) Ama o movimento
K) COMUNICÁVEL
2.2. Importante saber sobre o coordenador

• Sobre o coordenador está a benção de Deus,


para aquele tempo, por isso durante a sua
coordenação ele é a autoridade máxima de um
grupo.

• O coordenador não é dono do grupo.

• Cabe aos servos respeitarem o seu


coordenador e ser respeitados pelo
coordenador.
2.2. lideranças

Liderança não é dominação; a


liderança Espiritual é diferente da
liderança Humana.
Coordenar não é fazer tudo, não é
autoritarismo, mas sim distribuir os
trabalhos.
2.3. Tipos de Líderes

Autocrata
2.3. Tipos de Líderes

Liberal
2.3. Tipos de Líderes

Democrático
3.1. Núcleo de serviço

É um pequeno grupo de
servos que assume o grupo
todo em sua espiritualidade
e estrutura, para manter a
ordem e a unidade de todo
grupo.
3.1. Núcleo de serviço

Os servos que lideram o grupo de oração


devem experimentar e testemunhar o
batismo no Espírito Santo.

Eles são responsáveis pelo grupo de


oração como um todo.

Daí a necessidade da formação dos


diversos serviços.
3.1.1. Finalidades do núcleo dos grupos de oração

• Avaliar as reuniões de oração;


• Pastorear os fieis e ajudá-los em suas
necessidades;
• Revezar-se na condução da reunião de
oração;
• Interceder sempre pelo grupo de oração;
• Preparar as reuniões do grupo de oração.
3.1.2. Perfil ideal do Núcleo

Os membros do núcleo devem


ser bem formados e
aprofundados à oração,
treinados no discernimento
comunitário, obedientes e
dispostos a dar a vida no
serviço do Senhor.
3.1.2. Perfil ideal do Núcleo
• Constância nas reuniões de oração
• Frutos de conversão
• Responsabilidade
• Maturidade humana e espiritual
• Equilíbrio emocional
• Reputação espiritual e moral libada
• Carisma de liderança
• Senso eclesial
• Relativa aceitação comunitária
3.1.3. Pessoas que não são
indicadas para o núcleo de oração

• Pessoas com desequilíbrio psíquicos ou carências

• Pessoas com mal relacionamento com os outros

• Pessoas autoritárias

• Pessoas que fazem má uso dos carismas


3.1.4. Reunião do núcleo de serviço

É o momento da Experiência de
Pentecostes, como que a repetição do
cenáculo vivido pelos primeiros cristãos.

Deve reunir-se semanalmente, com um


horário e dia definido e o mais importante
deve haver sigilo absoluto do que ali for
tratado.
4 -SERVOS DO GRUPO DE ORAÇÃO

Deus ensina que é dando que se


recebe, é servindo que se é
servido, assim como Jesus.
Sobre isso seguem alguns tópicos
de acordo com a palavra de
Deus.
Ser servo de Jesus hoje, é ter disposição de:

• Renunciar a própria vontade - Mt 16,24-25


• Aprender e permanecer nas mãos do Mestre-
Pv 12,1;15;14;18,15
• Depender totalmente do Mestre - Mt 6,24-
34a
• Fazer a vontade do Mestre - Jo 5,30
• Servir o amigo e o “inimigo”- Mt 20,25-28
• Servir com alegria - Sl 99/100,2
• Servir onde for chamado – Lc 17,7-10
5 - MINISTÉRIOS NO GRUPO DE ORAÇÃO
• O termo "ministério" é amplamente
usado na RCC para designar de uma
maneira geral os diversos serviços do
grupo de oração. Um ministério é um
serviço específico dentro do grupo de
oração.

• As equipes devem ser formadas segundo


as necessidades do grupo de oração e seus
membros devem ser escolhidos em
oração.
5 - MINISTÉRIOS NO GRUPO DE ORAÇÃO

• A autoridade do ministério vem da


autoridade de Jesus.

• O serviço a Deus acontece pela ação


do Espirito Santo, ele comunica tudo
em todos.
6 – Fundamentação Doutrinária

Além disso, este mesmo Espírito Santo não só santifica e conduz


o Povo de Deus por meio dos sacramentos e ministérios e o adorna
com virtudes, mas «distribuindo a cada um os seus dons como lhe
apraz» (1 Cor. 12,11), distribui também graças especiais entre os fiéis
de todas as classes, as quais os tornam aptos e dispostos a tomar
diversas obras e encargos, proveitosos para a renovação e cada vez
mais ampla edificação da Igreja, segundo aquelas palavras: ; «a cada
qual se concede a manifestação do Espírito em ordem ao bem
comum» (1 Cor. 12,7). Estes carismas, quer sejam os mais elevados,
quer também os mais simples e comuns, devem ser recebidos com
acção de graças e consolação, por serem muito acomodados e úteis às
necessidades da Igreja. (Lumen Gentium 12)
PREPARAÇÃO E CONDUÇÃO
DA REUNIÃO DE ORAÇÃO
1. INTRODUÇÃO

Os responsáveis pela preparação e condução da

reunião de oração são os membros do núcleo de

serviço do G.O.
2. PREPARAÇÃO

Alguns lideres, sob pretexto de que confiam na ação do


Espírito Santo, vão para a reunião sem nenhum tipo de
elaboração, achando que “no fim vai dar tudo certo”.

“Não negligencies o carisma que esta em ti (...) Põe nisto


toda a diligencia e empenho, de tal modo que se torne
manifesto a todos o teu aproveitamento”.(1Tm 4, 14-15)
2.1 Intercessão
Essa equipe é fundamental, ela antecipa os pedidos pelo bom êxito da reunião

de oração, rogando para eu todos os seus elementos.

Ele ajuda no discernimento do núcleo, através de palavras e moções dadas por

Deus, sempre que solicitada acerca de alguma intenção especifica.

Não deve interferir diretamente na preparação da reunião, tomando iniciativa

ou dando ordens que supõe virem de Deus.


2.2 Rhema
• É um norteador da reunião de oração, colocando inspirações dóceis
do Espírito Santo para o dirigente e sua equipe.
• Auxilia na preparação e ambientação, nas músicas, cartazes,
inspiração bíblica etc.
• Oração antecedente da equipe

• É conveniente que se encontrem antes do início da reunião de oração.


3. CONDUÇÃO
3.1 Preliminares

• A reunião de oração, de certo modo, já se inicia quando os primeiros

participantes chegam este momento é usado para ambientação e fraternidade.

• Alguns colocam o ministério de música para já ir animando e colocando a

pessoa em oração.

• Outros ainda uma equipe vai puxando o terço para levar os participantes a

meditação e oração.
3.2 Animação
• A reunião propriamente dita começa com cantos animados, para fazer com que

as pessoas abandonem as preocupações e tensões que trouxeram de casa.

• É preciso evitar muita agitação e buscar um ambiente propício de oração.

• O movimento seria:

• Músicas animadas

• Moderadas

• Lentas
3.3 A Oração e o papel do Dirigente

•O dirigente deve estar bem aberto as moções do Espírito para que


aquele instante, discernindo quais os passos a serem dados e emitindo
ordens curtas e concretas nesse sentido. “Sua liderança assemelha-se a
de um regente de orquestra’’.
•O dirigente deve estar atento as ações e reações da assembleia, o
modo de cantar, rezar, aderem ou não as ordens emitidas.
3.3.1 Introduções Longas
• O dirigente deve fazer uma introdução breve para que as pessoas não se

cansem e fiquem sem vontade de rezar.

•É preciso que as ordens dadas sejam claras, de maneira que

todos entendam o que devem fazer.


3.4 Sucedentes
•Após um bom tempo de oração segue-se a pregação querigmática e logo após

esta, novo momento de oração para concretizar o conteúdo da pregação seguindo-

se a ação de graça.

•Proposta de uma direção para semana, leitura de um livro ou um tema

específico.

•Panfletos com os eventos da RCC, com o funcionamento do G.O, da Paróquia,

capela.

•Convidar para a próxima reunião de oração, de oração.


4. CONCLUSÃO
• A reunião de oração será mais proveitosa tanto quanto for
bem preparada e dirigida, criando assim melhores condições para
a ação do Espírito.
• Para dirigir bem uma oração é necessário, antes de tudo, ter
o carisma confirmado para esse ministério.

•O Espírito Santo é soberano e o que Ele pode querer fazer


numa reunião de oração talvez seja algo nunca antes realizado,
algo diferente do que já conhecemos e, no entanto, se é obra sua,
é tão importante que não devemos opor nenhum obstáculo.

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