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Abra Lin
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ATITUDES DOS
INFORMANTES
TOCANTINENSES: A
IDENTIFICAÇÃO COM
O OUTRO
Ms. Juliana Moratto (PPGEL/UEL)
Dra. Greize Alves da Silva (UFTO)
Introdução
OBJETIVO: Esta apresentação tem como objetivo analisar as percepções e
atitudes linguísticas dos informantes do interior do estado do Tocantins diante das
variedades do português, a partir dos dados do Atlas Linguístico do Brasil (ALiB).
Abrange o estudo do corpus das Regiões Norte e Nordeste do Brasil.
Princípios teórico-metodológicos da
03 Sociolinguística Variacionista
(LABOV, 2008 [1972]).
Abordagem Metodológica
ALiB Idade –
Abordagem quali e
Faixa I – 18 a 30 anos;
quantitativa;
Faixa II – 50 a 65 anos;
Rede de pontos:
Sexo - 50% Feminino e
Natividade (ponto x) e
50% Masculino
Pedro Afonso (ponto y).
Aspectos geolinguísticos do Tocantins
Questão 4 – Você acha que em outros lugares do Brasil se fala diferente daqui?
PE = 11,5%
BA = 23%
GO = 11,5%
Por meio das respostas obtidas dos informantes do interior do Estado mais jovem do Brasil, o
Tocantins, foram identificadas as variedades: baiana (23%), goiana (11,5%) e pernambucana (11,5%) com maior
incidência. As demais, logo menos incidentes (6% para cada uma delas) são: alagoana, carioca, gaúcha,
maranhense, mato-grossense, mineira, paraense, paulista e sulista.
Análise Quantitativa
GRÁFICO 1 – Dialetos reconhecidos como diferentes pelos informantes
25%
23%
20%
baiana
goiana
pernambucana
alagoana
15%
carioca
11.50% 11.50% gaúcha
maranhense
10% mato-grossense
mineira
paraense
6% 6% 6% 6% 6% 6% 6% 6% 6%
paulista
5% sulista
0%
%
* trecho (2), a expressão ‘uma língua muito doida lá’, empregada para designar uma
forma mais descontraída de fala, em que o significado de ‘doido’ se aproxima de
‘diferente’. Apresenta consciência que falam o português e confirma a existência da
diversidade linguística.
Muito obrigada!
Contato: juliana.moratto@uel.br