O GATO MALHADO

E A ANDORINHA
SINHÁ
UMA HISTORIA DE AMOR

Jorge Amado
Escrito no ano 1948
Publicado em 1976
AUTOR
O escritor Jorge Amado foi um dos mais famosos
escritores brasileiros.
Escreveu muitas obras e muitas novelas para a televisão
brasileira que foram também transmitidas em Portugal.

Jorge Amado
Nascimento: 10 de agosto de 1912, Brasil
Falecimento: 6 de agosto de 2001, Brasil
PERSONAGENS
AÇÃO PRINCIPAL
Principais:

Gato malhado: é um gato meia-idade, forte, mal humorado e sem

amigos;
Andorinha Sinhá: é uma andorinha jovem, bela, curiosa e um
pouco louca por não ter medo. Todos os jovens pássaros tinham
uma paixoneta por ela tem uma família que a protege.
Secundárias:

Rouxinol: é o professor de canto da Andorinha e pretendente

desta;
Pais da Andorinha Sinhá: que chamam à atenção à andorinha pelos
perigos que pode enfrentar e preocupam-se com oque podem dizer
sobre a sua família.
Entre outras:

O Papagaio, o Pombo-Correio, Vaca Mocha, o Galo, a Velha

Coruja, Pata Pepita e o Pato Pernóstico, Cobra Cascavel.
ESPAÇO E TEMPO
Esta historia passa-se num parque com
arvores e diversos animais que atravessa
as quatro estações do ano.
Em que a primavera é o tempo de
descoberta e de encantamento entre o gato
e a andorinha;
Verão é cheio de felicidade e por isso
passa-se muito rápido;
O outono é momento de cair todas as
expectativas de união entre o gato e a
andorinha;
E o inverno representa o sofrimento e é o
adeus entre as personagens principais.
 INTRODUÇÃO
O feitio do Gato Malhado não era nada bom, bastava
aparecer no parque para todos fugirem.
Até que, chegada a primavera, o Gato acorda numa
manha cheia de sol, Feliz e sorridente!
Todos fogem dele e estranham o seu sorriso.
No entanto,“no galho de uma árvore a andorinha Sinhá
piava e sorria para o gato malhado”.
Foi o suficiente para que dali nascesse a curiosidade
para se conhecerem melhor e começarem a falar.
DESENVOLVIMENTO
Acontecem juras, o Gato escreve poemas, eles
passeiam juntos enquanto os animais do parque
condenam o amor impossível.
A Andorinha está prometida ao Rouxinol mas, ao
mesmo tempo, incentiva o amor do Gato.
Os pais da Sinhá proibiram-na de se relacionar com os
gatos, pois eles eram os predadores naturais dos
pássaros.
Com ciúmes do Rouxinol o Gato confessou à
Andorinha:
“Se eu não fosse um gato, pedia-te para casares
comigo.”
 DESENVOLVIM
ENTO
A Andorinha ouve a proposta e fica receosa, da-lhe
um abraço e afasta-se do gato.
Quando o outono chegou, o gato malhado
procurou novamente a andorinha. Ela estava séria
e distante, já não sorria mais e não demonstrava a
mesma simpatia de outros tempos.
Nessa noite, o gato malhado voltou a ser o vilão de
sempre.
Depois de alguns dias, o gato recebeu uma carta
da Andorinha Sinhá, graças a um pombo
correio. Nela, ela dizia que uma andorinha nunca
poderia se casar com um gato e que não deviam
voltar a se verem.
CONCLUSÃO
No Inverno, acontece o casamento do
Rouxinol com a Andorinha Sinhá.
Era tanta a tristeza do Gato Malhado, que ele
decidiu caminhar até ao Fim do Mundo. Este
viu a Andorinha, pela última vez no
casamento, ela também o viu. Na cara dela
via-se também tristeza, pois gostara também
do Gato, mas fora obrigada a casar com o
Rouxinol.
A Andorinha Sinhá deixou cair uma pétala de
rosa do seu buquê sobre Gato, a qual ele
colocou no peito, parecendo uma gota de
sangue. Quando o gato saiu de lá, a
pétala brilhou e encaminhou-o até ao Fim do
Mundo
MORAL DA
HISTORIA
Não se deve avaliar as pessoas pela aparência -
o Gato era acusado porque todos achavam que
tinha olhos de maldade. Os preconceitos são a
causa de muitos conflitos e infelicidade.
A sociedade precisa de aceitar as diferenças e ser
mais tolerante.
Nem todas as histórias de amor têm um final feliz,
como se espera.
As convenções sociais e as tradições
condicionam as decisões – a andorinha jamais
poderia casar com um animal que não fosse da
sua espécie e isso tornou-a infeliz.
As relações afetivas não se deveriam construir em
função da idade ou do estatuto social.
Obrigado pela atenção.

Lucas Soares
8º C