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A BALAIADA (1838-1841)

A Balaiada foi uma revolta popular que ocorreu no interior da ento Provncia do Maranho. Durante o Perodo regencial brasileiro o Maranho, regio exportadora de algodo, passava por uma grave crise econmica, devido concorrncia com os Estados Unidos. Em paralelo, a atividade pecuria absorvia grande parte da mo-de-obra livre nessa regio. Esses fatores explicam o envolvimento de escravos e de homens livres de baixa renda no movimento. Na poltica havia uma disputa entre os liberais (bem-te-vis) e os conservadores (cabanos). A Balaiada nasce da disputa de poder entre eles e pela alta pobreza na regio.

O evento que deu incio revolta foi a deteno do irmo do vaqueiro Raimundo Gomes, da fazenda do padre Incio Mendes (bem-te-vi), por determinao do subprefeito da povoao de Manga, Jos Egito (cabano). Contestando a deteno do irmo, Raimundo Gomes, com o apoio de um contingente da Guarda Nacional, invadiu o edifcio da cadeia pblica da povoao e libertou-o, em dezembro de 1838. Em seguida, Raimundo Gomes, com o apoio de Cosme Bento, frente de trs mil africanos evadidos, e de Manuel Francisco dos Anjos Ferreira.

O governo imperial nomeou o coronel Lus Alves de Lima e Silva como governador da provncia do Maranho e Comandante Geral das Foras Militares. O general, que mais tarde seria o Duque de Caxias, atuou no combate aos revoltosos e reconquistou a Vila de Caxias. Aps algumas derrotas, o comandante dos balaios, Raimundo Gomes, rendeu-se.

Aps a morte de Balaio, Cosme (ex-escravo e um dos principais chefes dos balaios) assumiu a liderana do movimento e partiu em fuga para o serto. Da em diante, a fora dos balaios comeou a diminuir, at que, em 1840, um grande nmero de balaios rendeu-se diante da concesso da anistia. Pouco tempo depois, todos os outros igualmente se renderam. Causando a completa queda dos balaios. E mais tarde Cosme foi enforcado.

Bruna Velloso N03 Lara N 14 Larissa N15 Rafaela N24 Ana N1

Balaiada

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