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SOROCABA
2008
1
ALEXANDRE AMORIM
ANDERSON RODRIGUES
ANSELMO TEIXEIRA
BRUNO CÉSAR
CLEBER RIBEIRO
DOUGLAS PAIFFER
FÁBIO LEITE
JOCIMAR FARIAS
SOROCABA
2008
2
“Quando nos propomos a fazer algo e damos tudo
de si para que isso aconteça,
aconteça, o único risco que
corremos é que alguém nos diga que chegamos
onde estamos por pura sorte.”
Autor desconhecido
3
Dedico a todo o grupo, pois se não contássemos
com ajuda de todos não teríamos alcançado
nosso objetivo, aos professores, em especial
ao Professor Hélio, que muito nos ajudou.
4
AGRADECIMENTOS
5
RESUMO
6
SUMÁRIO
RESUMO .................................................................................................. 6
INTRODUÇÃO ......................................................................................... 10
1.4) Cálculo do momento torçor (Mt) aplicado em relação à polia e ao eixo ............ 13
7
1.17) Cálculo da força no mancal ............................................................................. 19
CONCLUSÃO ...................................................................................... 23
ANEXOS .............................................................................................. 24
Instruções de segurança.......................................................................................... 25
Bibliografia............................................................................................................... 27
DESENHOS ........................................................................................................ 30
Estrutura ................................................................................................................. 31
Silo .......................................................................................................................... 32
Peneira .................................................................................................................... 39
8
Suporte da peneira .................................................................................................. 41
Dobradiça 1 ............................................................................................................. 49
Dobradiça 2 ............................................................................................................. 50
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INTRODUÇÃO
No Brasil, a introdução da embalagem PET (Polietileno Tereftalato), em 1988, trouxe
indiscutíveis vantagens ao consumidor, trazendo também o desafio de sua reciclagem,
fazendo-nos despertar para a questão do tratamento das 200 mil toneladas de lixo
descartadas diariamente no Brasil. O polímero de PET é um dos plásticos mais
reciclados em todo o mundo devido à sua extensa gama de aplicações: fibras têxteis,
tapetes, carpetes, embalagens, filmes, cordas, compostos, etc. A embalagem de PET,
quando reciclada, traz inúmeras vantagens sobre outras embalagens do ponto de vista
da energia consumida, do consumo de água, do impacto ambiental, dos benefícios
sociais, entre outros. O PET pode ser reciclado de três maneiras:
1 – Reciclagem Química: utilizada também para outros plásticos, separa os
componentes do PET, fornecendo matéria – prima para solventes e
resinas, entre outros produtos.
2 – Reciclagem Energética: o calor gerado com a queima do produto pode ser
aproveitado na geração de energia elétrica (usinas termelétricas),
alimentação de caldeiras e alto-fornos. O PET tem um alto poder calorífico
e não exala substâncias tóxicas quando queimado.
3 – Reciclagem Mecânica: praticamente todo o PET reciclado no Brasil passa
pelo processo mecânico. As garrafas são moídas, desta forma o produto
fica muito mais condensado, otimizando o transporte, o armazenamento e
o desempenho na transformação, ganhando valor no mercado.
10
MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO
τtrab = 0.75%
τtrab
τadm =
0.75
τadm = 0.75 × adm
τtrab = 3.75kg / mm 2
Este cálculo foi feito com base no diâmetro interno e externo do ponto mais
resistente do material. Onde será definida a secção da garrafa PET.
11
π (D 2 − d 2 )
Sc =
4
π (25mm 2 − 22mm 2 )
Sc =
4
2
442.965mm
Sc =
4
2
Sc = 110.741mm
Sc = 110cm 2
Com base entre a tensão de ruptura e a secção da garrafa será calculado a carga
aplicada no centro do eixo que definirá a força necessária para a ruptura da
garrafa.
F = Ttrab.Sc
F = 254.9 × 110
F = 28.042 Kgf
F = 28Kgf
12
1.4) Cálculo do momento torçor (Mt) aplicado em relação à polia e ao eixo.
Sendo:
P = 1.5 = 1100 W
n = 3.600 rpm Dados referentes ao tipo de motor
π × Mt × n 1.100 × 30
P= Mt =
30 π × 3.600 Mt = 2.652kgm
P × 30 Mt =
30.000
Mt =
π ×n 11309.733
Onde 1 Cv = 736W
π × Mt × n
P=
30
π × 2.652 × 3.600
P=
30
P = 1.055323804w
P = 1.433Cv
P ≅ 1.5Cv
13
Será utilizado um motor da Weg 1.5 Cv, modelo IP 55 Trifásico, tensão de trabalho
220 V com 3.600 Rpm.
Mt
TTrab =
Wp
Mt
D3 =
0 . 196 × Ttrab
2 . 652
D = 3
0 . 196 × 3 . 75
D = 18 . 323 mm
D ≥ 18 . 323 mm
D ≅ 30 mm
14
1.7) Cálculo da polia
Mt
Rn =
F
2.652
Rn =
28
Rn = 94.71mm
Rn ≅ 100mm
Dn = 2 × Rn
Dn = 2 × 100
Dn = 200mm
π ×n
W =
30
π × 3.600
W =
30
W = 376.1πrad / s
15
1.9) Cálculo relação de transmissão
2 ×π
T=
W
2 ×π
T=
376.1π
T = 0.005s
1
F=
T
1
F=
0.005
F = 200 Hz
16
1.12) Cálculo da frequência da polia movida
F1
i=
F2
F1
F2 =
i
F 2 = 200Hz é a mesma, pois as duas polias possuem o mesmo diâmetro.
V = w× r
V = 376.1π × 0.1
V = 118.55m / s
π ×n×r
V=
30
π × 3.600 × 0.1
V =
30
V = 37.7 m / s
17
1.15) Cálculo da força tangencial aplicada na polia
P = Ft × w × r
1.100
Ft =
118.155
Ft = 9.31N
Como a polia foi definida como trapezoidal, ou seja, com canal em “V” norma DIN
227. A correia será trapezoidal conforme a norma DIN 2215.
b1 - Largura do canal
b2 - Largura da polia
da - diâmetro da polia
b1 = 13 mm
b2 = 24 mm
da = 200 mm
canal = trapezoidal ou em “V”
correia = 5/16”
18
1.17) Cálculo da força no mancal
Ft=9.31 N Ra F=28Kgf Rb
A B
75 mm 237.5 mm 237.5 mm
∑ Fb = 0
− Ft × a + F × b − Rb × (b + c ) = 0
− Ft × a + Fb
Rb =
(b + c )
− 0,949 × 75 + 28 × 237.5
Rb =
237.5 + 237.5
Rb = 13.85 Kgf
∑ Fa = 0
− Ft + Ra − F + Rb = 0
Ra + Rb = Ft + F
Ra = Ft + F − Rb
Ra = 0.949 + 28 − 13.85
Ra = 15.01Kgf
19
1.18) Cálculo da vida nominal do rolamento do mancal conforme
norma (DIN ISO 281)
3
C
L=
Ra
19.500 3
L=
149 3
L = 2241532.442 N
L × 10 6
Lh =
n × 60
2241532.442 × 10 6
Lh =
3.500 × 60
Lh = 10.666.666.66horas
20
1.20) Cálculo da tolerância do eixo
Cr 19.500
= = 130.872 N
p 149
F
Si =
0.65 × τt
28
Si =
0.65 × 6.5
Si = 6.627mm 2
Assim cada suporte terá 2 parafusos M8x1.25x25 mm, segundo norma DIN 912.
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2. LISTA DE PEÇAS E COMPONENTES
ITEM QUANTIDADE DENOMINAÇÃO MATERIAL
1 1 ESTRUTURA VIGA U SAE 1020
2 1 SILO AÇO ABNT 1010
3 2 SUPORTE MOTOR AÇO ABNT 1020
4 3 SUPORTE FACA AÇO ABNT 1030
5 2 CHAPA MANCAL AÇO ABNT 1020
6 2 CHAPA LATERAL AÇO ABNT 1020
7 1 FACA FIXA AÇO ABNT 1030
8 1 POLIA DO EIXO ALUMÍNIO
9 1 PENEIRA AÇO SAE 1010
10 3 SUPORTE FACA FIXA AÇO ABNT 1020
11 1 SUPORTE PENEIRA AÇO ABNT 1020
12 1 POLIA DO MOTOR ALUMÍNIO
13 1 EIXO AÇO ABNT 1030
14 1 PROTEÇÃO CORREIA AÇO SAE 1010
15 3 FACA MÓVEL AÇO ABNT 1060
16 1 CHAPA APOIO MOTOR AÇO ABNT 1020
17 1 SUPORTE PROTEÇÃO CORREIA AÇO ABNT 1010
18 2 SUPORTE DE TRAVA SILO AÇO ABNT 1030
19 2 DOBRADIÇA 1 AÇO ABNT 1020
20 2 DOBRADIÇA 2 AÇO ABNT 1020
21 2 PINO DE TRAVA AÇO ABNT 1030
22 1 PARAFUSO DE TRAVA AÇO ABNT 1030
23 1 PINO DE TRAVA SILO AÇO ABNT 1030
24 8 PARAFUSO SUPORTE FACA FIXA DIN 912 M8X25 mm
25 9 PARAFUSO DA FACA MÓVEL DIN 912 M10X35 mm
26 8 PARAFUSO FIXAÇÃO MANCAL DIN 912 M10X30 mm
27 4 PARAFUSO SUPORTE DA PENEIRA DIN 912 M6X30 mm
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CONCLUSÃO
Este triturador de garrafa PET foi projetado para que tenhamos uma maior quantidade
de material em um menor espaço de armazenamento e conseqüentemente obtermos
um lucro ainda maior com o material triturado.
Através dos cálculos realizados, a máquina pode ser confeccionada com o retorno
garantido e com total confiabilidade do projeto, portanto, esta máquina está apta para
um perfeito funcionamento.
23
ANEXOS
24
Instruções de segurança
O triturador foi projetado para granular embalagem PET.
PERIGO
• A máquina está dotada de lâminas rotativas muito afiadas que podem causar
ferimentos mesmo quando estão paradas.
• Tome as devidas precauções para que que a correia não prenda roupas ou partes
do corpo. Nos trabalhos de manutenção desligue a corrente elétrica.
ATENÇÃO
25
26
BIBLIOGRAFIA
INA, Rolamentos. Catálogo Rolling Bearings HR1, pgs. 1.049, 1.054, 1.055.
27
Triturador ETEC TURBO Série 1
28
Triturador ETEC TURBO Série 1
30