Antigamente, grupos de pessoas chamados "rogas" vinham ajudar nas vindimas nas quintas do Douro. Eles trabalhavam o dia todo ao som de acordeão e cantigas, vindimando as uvas e levando-as em cestos pesados para os lagares. À noite, pisavam as uvas ao som da música e dançavam.
Antigamente, grupos de pessoas chamados "rogas" vinham ajudar nas vindimas nas quintas do Douro. Eles trabalhavam o dia todo ao som de acordeão e cantigas, vindimando as uvas e levando-as em cestos pesados para os lagares. À noite, pisavam as uvas ao som da música e dançavam.
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Antigamente, grupos de pessoas chamados "rogas" vinham ajudar nas vindimas nas quintas do Douro. Eles trabalhavam o dia todo ao som de acordeão e cantigas, vindimando as uvas e levando-as em cestos pesados para os lagares. À noite, pisavam as uvas ao som da música e dançavam.
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turma C da EB1 de Favaios Antigamente vinham rogas para as quintas do Douro vindimar. Com a roga vinha também um senhor que tocava acordeão para animar a malta. Havia também um aguadeiro para dar água a quem vindimava. (Roga – grupo de pessoas que vinha vindimar). As pessoas vindimavam de sol a sol. Iam para a vinha ao amanhecer e só terminavam quando já era quase noite. À noite, davam “ a meia-noite”: iam para o lagar pisar as uvas ao som do acordeão. Faziam-se bailaricos para ajudar a passar o tempo. A vindima era feita principalmente por mulheres e jovens. Enquanto vindimavam cantavam lindas canções sobre o Douro. Os homens mais fortes carregavam os cestos vindimos com a ajuda de uma trouxa que punham na cabeça. Estes cestos chegavam a pesar 60 ou 70 Kg! Era preciso muita força para subir as encostas do Douro! Os cestos eram despejados nos lagares que ficavam num armazém da quinta. Às vezes, as uvas eram levadas para o lagar em carros de bois. Geralmente, quem cozinhava para a roga era a caseira da quinta. A comida era feita em potes de ferro, ao lume. De manhã cedo, comiam caldo de feijão e batatas com bacalhau. À hora do almoço, comiam massa ou arroz de feijão e peixe frito. As pessoas da roga dormiam na quinta em armazéns: as mulheres dormiam num e os homens dormiam noutro. No fim da vindima, os trabalhadores ofereciam o ramo aos patrões. Penduravam-lhe uvas, bolachas e rebuçados e enfeitavam-no com fitas coloridas. O patrão dava as filhós aos trabalhadores que, geralmente, era uma merenda.