Você está na página 1de 1

QUINTANEIRO, Tnia e outros. Um toque de clssicos. Marx. Durkheim.

Weber. Belo Horizonte, Editora da UFMG, 2!


"e#er $ o %rin&i%al re%resentante da 'o&iolo(ia ale)* e +uestionador dos
)odos %ositi,istas de -or)ula.*o de leis so&iais, te)a +ue rendeu a&irrados de#ates /
sua $%o&a. 0e-endia a id$ia de +ue u)a 1i2n&ia 'o&ial n*o %oderia reduzir a realidade
e)%3ri&a / leis, %ois tanto na es&ol4a do te)a a ser tra#al4ado +uanto na e5%li&a.*o do
a&onte&i)ento &on&reto, o &ientista se ,ale de di,ersos -atores li(ados / realidade dos
-atos assi) &o)o a seus %r6%rios ,alores, %ara dar sentido / realidade %arti&ular.
Entretanto, se -az ne&ess7rio o uso de u)a )etodolo(ia de estudo, e o )$todo %ro%osto
%or 8e#er #aseia9se no estado de desen,ol,i)ento dos &on4e&i)entos, nas estruturas
&on&eituais de +ue se dis%:e e nas nor)as de %ensa)entos ,i(entes, o +ue ir7 %er)itir a
o#ten.*o de resultados ,7lidos n*o a%enas %ara si %r6%rio.
O so&i6lo(o tra#al4a a%enas &o) a realidade e #us&a &ara&ter3sti&as e) &o)u)
na so&iedade, sendo assi), a ela#ora.*o de u) instru)ento +ue au5ilie na #us&a da
&o)%reens*o dos &o)%orta)entos so&iais, $ -unda)ental. O ti%o ideal $ u) )odelo de
inter%reta.*o9in,esti(a.*o, e $ a %artir dele +ue o &ientista so&ial ir7 analisar as
so&iedades e as -or)as de a.*o.
;ara "e#er, a a.*o $ toda &onduta 4u)ana dotada de u) si(ni-i&ado su#<eti,o
dado %or +ue) a e5e&uta e a.*o so&ial $ toda &onduta dotada de sentido %ara +ue) a
e-etua, a a.*o so&ial de,e ser %rati&ada &o) inten.*o. A %artir disso, "e#er &onstr6i
+uatro ti%os ideais de a.*o so&ial +ue %ode) se en+uadrar na so&iedade.
A a.*o tradi&ional diz res%eito aos 47#itos e &ostu)es enraizados, &o)o %or
e5e)%lo, &o)e)orar o natal. A a.*o a-eti,a $ ins%irada e) e)o.:es i)ediatas, se)
&onsidera.:es de )eios ou de -ins a atin(ir, &o)o tor&er %or u) ti)e, o indi,3duo
%rati&a a a.*o %or+ue se sente #e). A a.*o ra&ional e) rela.*o a ,alores $ a+uela e)
+ue o indi,iduo &onsidera a%enas suas &on,i&.:es %essoais e sua -idelidade a tais
&on,i&.:es, &o)o ser 4onesto, ser &asto... E a a.*o ra&ional &o) rela.*o a -ins $
%rati&ada &o) u) o#<eti,o %re,ia)ente de-inido, ,isando a%enas o resultado.
"e#er de-ine a 'o&iolo(ia &o)o a &i2n&ia +ue %retende entender, inter%retando9
a, a a.*o so&ial, %ara e5%li&79la &ausal)ente e) seus desen,ol,i)entos e e-eitos, ou
se<a, %retende e5%li&ar +ue ti%o de )entalidade le,a / realiza.*o das a.:es.
;artindo do &on&eito de so&iolo(ia e das a.:es so&iais %ode)os ent*o
&o)%reender o +ue se<a rela.*o so&ial, de-inida %or "e#er &o)o u)a &onduta %lural,
re&i%ro&a)ente orientada, dotada de &onte=dos si(ni-i&ati,os +ue des&ansa) na
%ro#a#ilidade de +ue se a(ir7 so&ial)ente de u) &erto )odo, %or$) o &ar7ter re&3%ro&o
da rela.*o so&ial n*o o#ri(a os a(entes en,ol,idos a atuare) da )es)a -or)a,
entende)os +ue na rela.*o so&ial todos os en,ol,idos &o)%reende) o sentido das
a.:es, todos sa#e) do +ue se trata ainda +ue n*o 4a<a &orres%ond2n&ia. Quanto )ais
ra&ionais -ore) as rela.:es so&iais )aior ser7 a %ro#a#ilidade de +ue se torne) nor)as
de &onduta.

Você também pode gostar