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SETOR PÚBLICO
SETOR PÚBLICO
1 ESTADO E GOVERNO............................................................................................................9
1.1 ESTADO.........................................................................................................................11
■ As funções do Estado..................................................................................................12
■ As formas de Estado...................................................................................................12
1.2 GOVERNO.....................................................................................................................12
■ As funções do Governo...............................................................................................13
■ Execução de políticas públicas...................................................................................16
1.1 ESTADO
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12 Programa certificação interna em conhecimentos
■ As funções do Estado
■ As formas de Estado
1.2 GOVERNO
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Setor público 13
■ As funções do Governo
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14 Programa certificação interna em conhecimentos
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Setor público 15
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16 Programa certificação interna em conhecimentos
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Setor público 17
Para que a realização dos gastos estivesse ainda mais próxima dos cidadãos,
os legisladores constitucionais procuraram transferir para os Estados, Distrito
Federal e Municípios um maior número de atribuições, ampliando a transfe-
rência da gestão dos recursos públicos.
Fundos são instrumentos utilizados pela administração pública para gerir re-
ceitas orçamentárias vinculadas a um propósito específico. Como exemplos
têm-se o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e o Fundo Constitucional de
Financiamento do Centro-Oeste (FCO).
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18 Programa certificação interna em conhecimentos
Entretanto, para que isso ocorra, são necessários alguns pressupostos que
dificilmente podem ser encontrados no mercado real, como, por exemplo, a
existência de concorrência perfeita.
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Setor público 19
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20 Programa certificação interna em conhecimentos
É por esse motivo que a responsabilidade pela provisão de bens públicos recai
sobre o Governo, que financia a sua produção por meio da cobrança de tributos.
As externalidades
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Setor público 21
Por exemplo, no caso da eletrificação rural que implica alto investimento, com
longo prazo de maturação e pouca rentabilidade, pode ser que não haja in-
teresse do setor privado em assumir a empreitada, em que pesem os altos
benefícios sociais gerados. Neste caso, o Governo pode assumir diretamen-
te o investimento ou conceder subsídios ao setor privado com o objetivo de
estimulá-lo a investir. Outra forma de intervenção é a emissão de multas às
empresas e indivíduos que causarem danos à sociedade, como as multas por
danos ambientais e de trânsito.
Os mercados incompletos
Essa falha geralmente ocorre porque nem sempre a iniciativa privada está
disposta a assumir riscos.
Pode ser, por exemplo, que para a produção de determinado bem seja neces-
sário um investimento inicial elevado que as empresas não estejam dispostas
ou não tenham condições de fazer. Neste caso, o Governo pode intervir na
concessão de crédito de longo prazo que financie os investimentos do setor
produtivo, por meio de bancos públicos, ou realizar diretamente os investi-
mentos por meio de empresas públicas.
As falhas de informação
Caso o mercado por si só não forneça dados e informações para que os con-
sumidores tomem suas decisões de modo racional, o Estado pode intervir a
partir da introdução de uma legislação que leve a uma maior transparência.
Como exemplo, pode-se citar a exigência de que os balanços contábeis das
empresas de capital aberto sejam publicados.
Além disso, tendo em vista que grande parte das informações é um bem pú-
blico, o Estado deve promover ações para que o fluxo de informações seja
eficiente, favorecendo todos os agentes econômicos.
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22 Programa certificação interna em conhecimentos
■ O Estado regulador
Existem serviços que, pela sua natureza, são intrinsecamente públicos, mes-
mo que o seu fornecimento seja privado. Esses serviços são considerados de
utilidade pública em razão dos seguintes motivos: grande parte da população
é obrigada a utilizá-los e o crescimento da economia exige a sua expansão.
Os exemplos mais comuns são as telecomunicações e a energia elétrica.
Assim, ainda que o Estado não seja o produtor direto dos serviços, ele, neces-
sariamente, precisa assumir a responsabilidade de regulador ou de fiscal do
serviço prestado. No Brasil, isso ocorre por meio das agências reguladoras.
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Setor público 23
Objetivos da regulação
▪ bem-estar do consumidor;
▪ maior eficiência alocativa, distributiva e produtiva;
▪ universalização e qualidade dos serviços;
▪ interconexão entre os diferentes provedores; e
▪ segurança e proteção ambiental.
Instrumentos regulatórios
▪ definição de tarifas por meio de política tarifária;
▪ estabelecimento de quantidade mínima de serviço a ser oferecida pelas
empresas;
▪ estabelecimento de restrições à entrada de concorrentes e à saída dos
atuais prestadores do serviço; e
▪ determinação de padrões de desempenho para a prestação dos ser-
viços.
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24 Programa certificação interna em conhecimentos
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Setor público 25
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26 Programa certificação interna em conhecimentos
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2 Organização do
Estado brasileiro
Por fim, cabe ressaltar que não pode ser objeto de deliberação proposta de
emenda constitucional tendente a abolir a forma federativa de Estado.
■ Entes federativos
1
Autonomia significa o poder de se organizar e dirigir.
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30 Programa certificação interna em conhecimentos
União
A União apresenta dupla face, pois assume um papel interno e outro interna-
cionalmente. Internamente, ela é uma pessoa jurídica de direito público inter-
no, componente da Federação brasileira e detentora de autonomia. Interna-
cionalmente, a União representa a República Federativa do Brasil.
Estados-membros
Distrito Federal
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Setor público 31
Municípios
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32 Programa certificação interna em conhecimentos
Destaca-se, por fim, que os Municípios são os entes federativos voltados para
os assuntos de interesse local.
Territórios Federais
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■ Competências
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36 Programa certificação interna em conhecimentos
Competências legislativas
2
A Constituição Federal prevê a edição de leis complementares com o objetivo de fixar normas para a cooperação
entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
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Setor público 37
Delegadas pela União aos Estados – a União, por meio de lei complemen-
tar, pode autorizar os Estados e o Distrito Federal a legislar sobre questões
específicas das matérias de sua competência privativa.
3
Interesse local refere-se àqueles interesses que dizem respeito mais diretamente às necessidades imediatas do
Município, mesmo que acabem gerando reflexos no interesse regional ou geral. Dessa forma, salvo as tradicionais
e conhecidas hipóteses de interesse local (por exemplo, coleta de lixo), as demais deverão ser analisadas caso a
caso, vislumbrando-se qual o interesse predominante. Por exemplo, é de interesse da municipalidade fixar o horário
de funcionamento do comércio local.
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38 Programa certificação interna em conhecimentos
■ Federalismo fiscal
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Setor público 39
▪ impostos;
▪ taxas;
▪ contribuições de melhoria;
▪ empréstimos compulsórios; e
▪ contribuições sociais.
Taxa é o tributo cobrado pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou
pelos Municípios, em razão do exercício regular do poder de polícia, ou da uti-
lização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado
ao contribuinte ou posto à sua disposição. Exemplo: taxa de licenciamento
anual de veículos.
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40 Programa certificação interna em conhecimentos
O empréstimo compulsório pode ser instituído pela União, mediante lei com-
plementar, para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calami-
dade pública, de guerra externa ou sua iminência, ou no caso de investimento
público de caráter urgente e de relevante interesse nacional.
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42 Programa certificação interna em conhecimentos
Quadro 1
Principais impostos, competência e destinação dos recursos
Impostos Competência União Estados Municípios Setor
e DF Produtivo*
II Imposto sobre Importação União 100 - - -
IE Imposto sobre Exportação União 100 - - -
IR Imposto sobre Renda e Proventos União 52 21,5 23,5 3
de Qualquer Natureza
IPI Imposto sobre Produtos União 42 29 26 3
Industrializados
IOF Imposto sobre Operações União 100 - - -
Financeiras
ITR Imposto sobre Propriedade União 50 - 50 -
Territorial Rural
ITCMD Imposto sobre Transmissão Estados e DF - 100 - -
Causa Mortis e Doação de
Quaisquer Bens ou Direitos
ICMS Imposto sobre Operações Estados e DF - 75 25 -
Relativas à Circulação de
Mercadorias e sobre Prestação
de Serviços
IPVA Imposto sobre Propriedade de Estados e DF - 50 50 -
Veículos Automotores
IPTU Imposto sobre Propriedade Municípios e DF - - 100 -
Predial e Territorial Urbana
ITBI Imposto sobre Transmissão de Municípios e DF - - 100 -
Bens Imóveis Inter Vivos
ISS Imposto sobre Serviços de Municípios e DF - - 100 -
Qualquer Natureza
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Setor público 43
Além disso, a ausência de uma base de dados integrada entre os fiscos fede-
ral, estaduais e municipais tem significado multiplicidade de esforços por parte
dos Governos e, muitas vezes, privilegia os contribuintes mal-intencionados.
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44 Programa certificação interna em conhecimentos
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Setor público 45
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46 Programa certificação interna em conhecimentos
Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2008, p. 79) ensina que o princípio da eficiência
apresenta, na realidade, dois aspectos:
Pode ser considerado em relação ao modo de atuação do agente público, do
qual se espera o melhor desempenho possível de suas atribuições, para lograr
os melhores resultados; e em relação ao modo de organizar, estruturar, disci-
plinar a administração pública, também com o mesmo objetivo de alcançar os
melhores resultados na prestação do serviço público.
Segundo Pedro Lenza (2008, p. 292), as primeiras bases teóricas para a “tri-
partição dos Poderes” foram lançadas na antiguidade grega por Aristóteles,
em sua obra “Política”. O pensador vislumbrou a existência de três funções
distintas exercidas pelo poder soberano: legislativa, executiva e jurisdicional.
Ocorre que ele descreveu a concentração do exercício de tais funções na
figura de uma única pessoa, o soberano.
Muito tempo depois, a teoria de Aristóteles foi aprimorada pela visão precur-
sora do Estado liberal burguês desenvolvida por Montesquieu em sua obra “O
espírito das leis”. O pensador francês inovou ao afirmar que tais funções es-
tariam intimamente conectadas a três órgãos distintos, autônomos e indepen-
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Setor público 47
dentes entre si, não mais se concentrando nas mãos de uma única pessoa.
Tal teoria serviu de base para o desenvolvimento de diversos movimentos
como as revoluções americana e francesa, consagrando-se na Declaração
Francesa dos Direitos do Homem e do Cidadão.
Poder Legislativo
6
O número total de deputados, fixado pela Lei Complementar n.° 78, de 30 de dezembro de 1993, é 513.
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48 Programa certificação interna em conhecimentos
7
O Senado Federal possui atualmente 81 Senadores.
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50 Programa certificação interna em conhecimentos
Todos são eleitos diretamente pelo povo para um mandato de quatro anos.
Poder Executivo
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52 Programa certificação interna em conhecimentos
9
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), autarquia federal vinculada ao Ministério da Justiça, é
órgão judicante com jurisdição em todo o território nacional, com atribuições previstas na Lei n.° 8.884, de 11 de
junho de 1994, inerentes à prevenção e à repressão às infrações contra a ordem econômica.
10
Os Ministérios são criados e extintos por Lei, porém sua organização e seu funcionamento são disciplinados por
Decreto do Presidente da República. Organização atual dos Ministérios: Decreto n.° 4.118, de 7 de fevereiro de
2002, e Lei n.° 10.683, de 28 de maio de 2003.
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Poder Judiciário
Trata-se de órgão do Poder Judiciário, instituído no âmbito da Reforma do Judiciário (Emenda Constitucional n.° 45,
11
de 8 de dezembro de 2004), ao qual compete o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário
e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, entre outras atribuições, zelar pela autonomia
do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura.
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54 Programa certificação interna em conhecimentos
Quadro 2
Estruturação do Poder Judiciário
INSTÂNCIA CONSTITUCIONAL
Supremo Tribunal Federal
Aos órgãos da Justiça Especializada cabe processar e julgar as causas referentes às matérias trabalhistas, elei-
torais e de crimes militares.
A Justiça Militar Federal trata de crimes militares no âmbito das Forças Armadas (Exército, Marinha e
Aeronáutica).
JUSTIÇA COMUM
Instância Especial Superior Tribunal de Justiça
Esfera Estadual Esfera Federal
Segunda Instância Tribunais de Justiça – TJ
Tribunais de Justiça Militar – TJM* Tribunais Regionais Federais - TRF
Primeira Instância Juízes de Direito
Conselhos de Justiça Militar* Juízes Federais
À Justiça Comum Estadual cabe processar e julgar as causas À Justiça Comum Federal cabe processar e
referentes a questões locais em que não se verifique interesse julgar as causas em que a União, entidade
da União. autárquica ou empresa pública federal forem
interessadas na condição de autoras, rés, as-
A criação da Justiça Militar Estadual é facultada ao Tribu-
sistentes ou oponentes, exceto as de falên-
nal de Justiça do Estado e sua competência é processar e
cia, as de acidentes de trabalho e as sujeitas
julgar policiais e bombeiros militares nos crimes militares
à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho.
definidos em lei.
*A lei estadual pode criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça – TJ, a Justiça Militar estadual constituída,
em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal
de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil inte-
grantes.
Fonte: Curso Auto-Instrucional Negócios com o Setor Público, Caderno 1, p. 17-18.
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56 Programa certificação interna em conhecimentos
Administração direta
Administração indireta
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58 Programa certificação interna em conhecimentos
Quadro 3
Sociedade de economia mista e Empresa pública
Sociedade de economia mista Empresa pública
Traços Há conjugação de capital público e privado. O capital é inteiramente público.
distintivos Pode ser estruturada sob qualquer das formas
É sempre sociedade comercial.
admitidas em Direito.
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Desconcentração e Descentralização
12
São pessoas jurídicas de direito público que integram a estrutura constitucional do Estado e têm poderes políticos
e administrativos, tais como a União, os Estados-membros, o Distrito Federal e os Municípios.
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60 Programa certificação interna em conhecimentos
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Setor público 61
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3 Gestão de
finanças públicas
3.1 PLANEJAMENTO
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66 Programa certificação interna em conhecimentos
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Em síntese: o PPA planeja o que deve ser feito, a LDO prioriza o que pode ser
feito e a LOA materializa o que vai ser feito.
Assim, o PPA, a LDO e a LOA constituem o ciclo orçamentário dos entes pú-
blicos.
■ Plano Plurianual
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68 Programa certificação interna em conhecimentos
Por sua vez, o Congresso Nacional, deve devolver o Plano para sanção do
Presidente da República até o fim da sessão legislativa, em 22 de dezembro.
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Figura 1
Prazos e vigências do Plano Plurianual
Elaboração do PPA
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70 Programa certificação interna em conhecimentos
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Por sua vez, o Poder Legislativo deve devolver a LDO para sanção do Chefe
do Poder Executivo até o fim do primeiro período da sessão legislativa, em 17
de julho de cada ano.
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72 Programa certificação interna em conhecimentos
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Setor público 73
assistência social com receitas próprias dos órgãos, fundos e entidades que
integram o orçamento, além das contribuições feitas para o plano de seguri-
dade social do servidor, se houver regime próprio de previdência.
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74 Programa certificação interna em conhecimentos
São os recursos instituídos e arrecadados pelo poder público para serem apli-
cados em programas que atendam às demandas da sociedade.
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76 Programa certificação interna em conhecimentos
Quadro 4
Classificação orçamentária da receita
Receita Tributária
Receita de Contribuições
Receita Patrimonial
Receitas Correntes Receita Agropecuária
Receita Industrial
Receita de Serviços
Operações de Crédito
Receitas de Capital Alienação de Bens
Amortização de Empréstimos
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78 Programa certificação interna em conhecimentos
Renúncia de Receita
A renúncia de receitas implica redução de tributos, contribuições ou outros benefícios Con-
forme o Manual de Receita Nacional, dentre os mecanismos de renúncia de receitas estão a
anistia de tributos, a remissão de dívidas, a concessão de subsídio, a alteração de alíquota, a
modificação de base de cálculo ou a isenção de tributos em caráter não geral.
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denomina-se
Os aportes decódigo
? Codificação recursos de que
natureza
da natureza de receita.
integram
da receitaa receita pública são identificados por códigos
numéricos que permitem identificar a origem dos recursos. A essa classificação
denomina-se
O código é formadocódigo de pornatureza de receita.
uma sequência de números decimais, separados por ponto,
Os aportes de recursos que integram a receita pública são identificados por códigos
em ordem crescente de detalhamento
numéricos que permitem identificar a origem do dos
fatorecursos.
gerador A doessarecurso. O
classificação
Setor
O código
público é formado do
desmembramento por uma sequência
código
denomina-se código de natureza de receita. numéricode números
em decimais,
vários separados
níveis atende por
à ponto,
melhor 79
em ordem dos
identificação crescente
ingressosdeaosdetalhamento
cofres públicos. do fato gerador do recurso. O
desmembramento
O código é formado doporcódigo numérico deem
uma sequência vários decimais,
números níveis atende
separadosà melhor
por ponto,
1º Nível – Categoria Econômica
identificação
Assim,
em na
ordem dos ingressos
elaboração
crescente do aos
de cofres
orçamento públicos.
público
detalhamento a receita
do orçamentária
fato gerador é composta
do dos O
recurso.
desmembramento
níveis abaixo: do código numérico em vários níveis atende à melhor
2ºAssim,
Nível na – Origem
identificaçãoelaboração do orçamento
dos ingressos aos cofrespúblico a receita orçamentária é composta dos
públicos.
3º1ºNível
Nível–– Espécie
níveis abaixo:
Categoria Econômica
Assim,
2º Nívelna elaboração do orçamento público a receita orçamentária é composta dos
– Origem
4º1ºNível
níveis
3º Nível
– Rubrica
abaixo:
Nível –– Categoria
Espécie Econômica
5º1ºNível
2º
4º Nível–––Alínea
Nível
Nível –
– Origem
Rubrica
Categoria Econômica
3º
5º Nível
Nível Espécie
6º4º Nível–––Subalínea
Nível
2º Alínea
Origem
6º Nível –– Rubrica
3º Nível
Nível – Subalínea
Espécie
5º
4º?Nível
Nível ––Alínea
Rubrica
Codificação da natureza da receita
6º
5º Nível
1º Nível–––Subalínea
Nível Categoria Econômica – permite identificar a categoria econômica da
Alínea
1º6ºNível
Nível
– Categoria Econômica – permite identificar a categoria econômica
receita:
Os 1.– Receitas
aportes
Subalínea
de Correntes
recursos ou 2.a Receitas
que integram de Capital.
da1ºreceita: –receita pública são identificados por códigos
numéricos1.que Receitas
permitemCorrentes
identificar a ou 2.
origem Receitas deAaCapital.
Nível – Categoria Econômica permite identificar categoria econômica da
dos recursos. essa classificação
receita:
1º Nível
Exemplo: 1. Receitas
– Categoria Correntes ou
Econômica 2.
denomina-se código de natureza de receita. Receitas
– permitede Capital.
identificar a categoria econômica da
Exemplo:
receita: 1. Receitas
1. 1. 1.Correntes
2. 04. 10.ou 2. Receitas de Capital.
Exemplo:
O código é formado por uma sequência de números decimais, separados por ponto,
em ordem1. crescente
Exemplo: 1. 1. 2. 04.
de 10.
detalhamento do fato gerador do recurso. O
1. 1. do
desmembramento 1. 2. numérico1 =em
04. 10.
código Receita
vários Corrente
níveis atende à melhor
identificação dos ingressos aos cofres públicos.
1 = Receita Corrente
2º2ºNível
Nível–na
Assim, –Origem
Origem
elaboração–– do
identifica
identifica
orçamento
1 = Receita Corrente
a aprocedência
procedência
público dos recursos
dosorçamentária
a receita recursos públicos,
públicos,
é composta emdos em rela-
relação ao
ção ao fato
níveis
fato
2º Nível gerador– dos
abaixo:
gerador dos
– Origem
ingressos ingressos
das
identifica das receitas.
receitas. Oferece
a procedência Oferece
informações
dos recursos informações
sobre
públicos,
o tipo da
em relação sobre
ao o
receita
2º Nível ou
corrente – Origem – identifica
da receita a procedência
de capital, de acordo com dosorecursos públicos,
detalhamento em relação
apresentado no ao
tipo
fatoda
1º
fato
item receita
gerador
Nível doscorrente
ingressos
– Categoria
gerador
anterior. dos oudas
Econômica
ingressos da
das receita
receitas.
receitas.de capital,
Oferece
Oferece de acordo
informações com
sobre
informações o odetalhamen-
o tipo
sobre da receita
tipo da receita
2º Nível ou
corrente
corrente –ou
Origem
da
da receita
receitadedecapital,
capital,dede
acordo com
acordo o detalhamento
com apresentado
o detalhamento no no
apresentado
toitem
apresentado no item anterior.
3º Nível – Espécie
itemanterior.
anterior.
Exemplo: 1. 1. 1. 2. 04. 10.
4º Nível – Rubrica
Exemplo:
5º Nível – Alínea
Exemplo:
Exemplo: 1.1. 1.1. 1.1. 2.2.04.
04.10.
10.
6º Nível – Subalínea
1 = Receita Corrente
1º Nível – Categoria Econômica – permite1identificar
= Receitaa categoria
Correnteeconômica da
11 == Receita
Receita Corrente
Tributária
receita: 1. Receitas Correntes ou 2. Receitas de Capital.
1 =1 Receita
= Receita Tributária
Tributária
Exemplo:
1. 1. 1. 2. 04. 10.
3º3ºNível
Nível––Espécie
Espécie –– oferece
oferecemaior
maior detalhe
detalhe quanto
quanto ao gerador
ao fato fato gerador da receita
da receita a que
3º Nível –o Espécie – oferece maior detalhe quanto ao fato gerador da receita a que
a 3º
que
se
se se –refere
refere
Nível
refere o níveloanterior
Espécienível
nível anterioranterior (origem).
(origem).
– oferece maior
(origem).
1 = Receita Corrente
detalhe quanto ao fato gerador da receita a que
se refere o nível anterior (origem).
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
1. 1. –1.identifica
2. 04. 10.
1. 1. 1. 2. 04.a 10.
2º Nível – Origem procedência dos recursos públicos, em relação ao
Exemplo:
fato gerador 1.
dos1.
ingressos das10.
1. 2. 04. receitas. Oferece informações sobre o tipo da receita
corrente ou da receita de capital, de acordo com o detalhamento apresentado no
1 1= =Receita
ReceitaCorrente
Corrente
item anterior.
11 == Receita Corrente
1 =Receita
ReceitaTributária
Tributária
Exemplo: 1. 1. 1. 2. 04. 10.
11=1=Receita
=ReceitaTributária
Receitadede
Impostos
Impostos
1 1= = Receita
Receita de Impostos
Corrente
1 = Receita Tributária
4º Nível – Rubrica – busca identificar dentro de cada espécie de receita uma
qualificação mais específica e, também, agrega determinadas receitas com
3º Nível – Espécie – oferece maior detalhe quanto ao fato gerador da receita a que
características
se refere o nívelpróprias e semelhantes entre si.
anterior (origem).
Exemplo:
Exemplo: 1. 1. 1. 2. 04. 10.
1 = Receita Corrente
1 = Receita Tributária
1 = Receita de Impostos
2 = Impostos sobre o Patrimônio e a Renda
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80 Programa certificação interna em conhecimentos
1. 1. 1. 2. 04. 10.
5º Nível – Alínea – qualifica a rubrica. Apresenta o nome da receita propria-
mente dita sob o qual é registrada a entrada do recurso.
1 = Receita Corrente
1. 1. 1. 2. 04. 10.
Exemplo: 1. 1. 1. 2. 04. 10. 1 = Receita Tributária
11==Receita
ReceitaCorrente
de Impostos
1 2= =Receita Corrente
Tributária
Impostos sobre o Patrimô nio e a Renda
104
1===Receita
Receita Tributária
de Impostos
Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza
12 = Receita
Impostosdesobre
Impostos
o Patrimô nio e a Renda
2 == Impostos
04 sobreoaoRenda
Imposto sobre
Impostos sobre Patrimô nio
e ae Renda
a Renda
e Proventos
Patrimônio de Qualquer Natureza
04 = Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza
10
04 = Pessoas
Imposto Físicas
sobre a Renda e Proven tos de Qualquer Natureza
10 = Pessoas Físicas
■ Repartição de receitas
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Setor público 81
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82 Programa certificação interna em conhecimentos
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Setor público 83
Classificação:
1 – Recursos do Tesouro – Exercício Corrente
2 – Recursos de Outras Fontes – Exercício Corrente
3 – Recursos do Tesouro – Exercícios Anteriores
6 – Recursos de Outras Fontes – Exercícios Anteriores
9 – Recursos Condicionados
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84 Programa certificação interna em conhecimentos
Quadro 6
Destinação primária
Quadro 7
Destinação não-primária
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Quadro 8
Classificação orçamentária das despesas
Despesas de Custeio
Despesas Correntes
Transferências Correntes
Investimentos
Despesas de Capital Inversões Financeiras
Transferências de Capital
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86 Programa certificação interna em conhecimentos
■ Estágios da despesa
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Setor público 87
Até trinta dias após a publicação da LOA e nos termos que dispuser a
LDO, o Poder Executivo estabelece a programação financeira e o crono-
grama de execução mensal de desembolso.
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88 Programa certificação interna em conhecimentos
Podem ser licitados objetos que possam ser fornecidos por mais de uma
pessoa, já que a licitação pressupõe disputa e concorrência entre ofer-
tantes.
Universidade Corporativa BB
Setor público 89
Universidade Corporativa BB
90 Programa certificação interna em conhecimentos
Quadro 9
Modalidades de licitação e valores limites
Universidade Corporativa BB
Setor público 91
Universidade Corporativa BB
92 Programa certificação interna em conhecimentos
Universidade Corporativa BB
Setor público 93
Universidade Corporativa BB
94 Programa certificação interna em conhecimentos
Quadro 10
Estrutura de códigos de despesas da STN
Universidade Corporativa BB
Setor público 95
OOcódigo
código3.3.90.30
3.3.90.30representa:
representa:
O código 3.3.90.30 representa:
Despesas Correntes
Despesas Correntes
Outras Despesas
Outras Despesas Correntes
Correntes
Aplicações diretas
Aplicações diretas
Material de
Material de Consumo
Consumo
O
Ocódigo
O código4.4.20.92
código 4.4.20.92representa:
4.4.20.92 representa:
representa:
Despesas de
Despesas de Capital
Capital
Investimentos
Investimentos
Transferências àà União
Transferências União
Despesas de
Despesas de Exercícios
Exercícios Anteriores
Anteriores
Obs.: 7º
Obs.: 7º ee 8º
8º dígitos
dígitos não
não utilizados
utilizados nestes
nestes exemplos.
exemplos.
? Classificação
? Classificação
Obs.: 7º e 8º dígitosinstitucional
não utilizados nestes exemplos.
institucional
Classificação por
Classificação por órgão órgão ou ou institucional
institucional –– tem tem por
por objetivo
objetivo demonstrar
demonstrar as as
unidades administrativas responsáveis pela execução da despesa. Existem alguns
■unidades administrativas
Classificação
órgãos ou unidades
responsáveis pela execução da despesa. Existem alguns
institucional
orçamentárias que não
não correspondem
correspondem aa uma uma estrutura
estrutura
órgãos ou unidades orçamentárias que
administrativa, mas, pela especificidade dos gastos
administrativa, mas, pela especificidade dos gastos que representam, são que representam, são
identificados
Classificação separadamente na
por órgão ou institucional
identificados separadamente lei orçamentária. Exemplos:
– tem por objetivo
na lei orçamentária. Exemplos: Transferências
demonstrar as
Transferências aa
Estados, Distrito
Estados, Distrito Federal
Federal ee Municípios;
Municípios; Encargos
Encargos Financeiros
Financeiros da da União; Operações
Operações
unidades
Oficiais deadministrativas
Crédito; e responsáveis
Reserva de pela execução
Contingência. da despesa.União;Existem
Oficiais de Crédito; e Reserva de Contingência.
alguns órgãos ou unidades orçamentárias que não correspondem a uma es-
trutura
Essa administrativa,
Essa classificação
classificação tem
tem mas,
por pela
por especificidade
objetivo
objetivo identificar oodos
identificar gastos
órgão
órgão ee aa que representam,
unidade
unidade orçamentária em
orçamentária em
que está
está consignada
consignada parte
parte da
da despesa
despesa aprovada
aprovada na na Lei
Lei Orçamentária
Orçamentária Anual
Anual (LOA).
(LOA).
são
que identificados separadamente na lei orçamentária. Exemplos: Transferên-
cias a Estados, Distrito
A classificação
classificação Federal
institucional e Municípios;
busca responder Encargos Financeiros
quemda União;
A institucional busca responder àà indagação:
indagação: quem éé oo responsável
responsável
Operações
pela Oficiais de Crédito; e Reserva de Contingência.
programação?
pela programação?
Ela está
Ela está estruturada
estruturada em em dois
dois níveis
níveis hierárquicos
hierárquicos totalizando cinco
cinco dígitos,
dígitos, em
em se
se
Essa classificação
tratando do GovernotemFederal:
por objetivo identificar o órgãototalizando
e a unidade orçamentá-
tratando do Governo Federal:
ria em1ºque
1º ee 2º
2ºestá consignada
dígitos
dígitos Órgãoparte
–– Órgão da despesa
Orçamentário
Orçamentário ee aprovada na Lei Orçamentária
3º,
Anual3º, 4º
(LOA). e 5º dígitos – Unidade Orçamentária
4º e 5º dígitos – Unidade Orçamentária
O Quadro
O Quadro 11 11 traz
traz alguns
alguns exemplos
exemplos dede Órgãos
Órgãos ee Unidades
Unidades Orçamentárias
Orçamentárias do
do
AGoverno
classificação
Governo institucional busca responder à indagação: quem é o respon-
Federal.
Federal.
sável pela programação?
Quadro 11
Quadro 11 –– Exemplos
Exemplos de de Órgão
Órgão Orçamentário
Orçamentário ee Unidade
Unidade Orçamentária
Orçamentária do
do
Governo Federal
Governo Federal
Órgão
Órgão Unidade
Universidade Corporativa BB
Unidade Orçamentária
Orçamentária
96 Programa certificação interna em conhecimentos
Quadro 11
Exemplos de Órgão Orçamentário e Unidade
Orçamentária do Governo Federal
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Setor público 97
A função pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas
áreas de atuação do setor público. A função se relaciona com a missão insti-
tucional do órgão – por exemplo, cultura, educação, saúde, defesa – que, na
União, guarda relação com os respectivos ministérios.
Exemplos
Universidade Corporativa BB
98 Programa certificação interna em conhecimentos
Exemplo
Irrigação de lotes na área do reassentamento, com 20.599 ha, na usina de
Itaparica - BA
25.607.0294.3390.0029
Função – Energia
Subfunção – Irrigação
Programa – Energia na região nordeste
Ação – Irrigação de lotes na área de reassentamento
Subtítulo – Irrigação reassentamento Usina de Itaparica - BA
Universidade Corporativa BB
Setor público 99
Universidade Corporativa BB
100 Programa certificação interna em conhecimentos
Esses limites são repartidos pelos poderes públicos presentes em cada ente
da Federação da seguinte forma:
▪ na esfera federal:
2,5% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União;
6% para o Judiciário;
40,9% para o Executivo, destacando-se 3% para as despesas com pes-
soal do DF e dos ex-territórios; e
0,6% para o Ministério Público da União;
Universidade Corporativa BB
Setor público 101
▪ na esfera estadual:
3% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado;
6% para o Judiciário;
49% para o Executivo; e
2% para o Ministério Público dos Estados;
▪ na esfera municipal:
6% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quan-
do houver; e
54% para o Executivo.
■ Limites de endividamento
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102 Programa certificação interna em conhecimentos
A LRF estabelece prazos, condições e punições fiscais para os entes que ul-
trapassarem os limites de endividamento.
Assim, se ao final de um quadrimestre determinado ente ultrapassar os limites
de endividamento, a eles deverão retornar nos três quadrimestres seguintes,
eliminando, no mínimo, 25% no primeiro período.
Para realizar uma nova operação de crédito, além do limite para a Dívida
Consolidada Líquida, os Estados, o DF e os Municípios devem observar dois
outros limites estabelecidos pela Resolução nº 43/2001 do Senado Federal:
▪ o limite para contratação de operações de crédito em um exercício finan-
ceiro, que é de 16% da RCL; e
▪ o limite de comprometimento anual com amortizações, juros e demais
encargos da dívida consolidada, que é de 11,5% da RCL.
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Setor público 103
Esse limite pode ser elevado para 32% da RCL, desde que cumulativamente,
quando aplicável, o garantidor:
▪ não tenha sido chamado a honrar, nos últimos 24 meses, quaisquer ga-
rantias anteriormente prestadas;
▪ esteja atendendo o limite da dívida consolidada líquida;
▪ esteja cumprindo os limites de despesa com pessoal previstos na LRF; e
▪ esteja cumprindo o Programa de Ajuste Fiscal acordado com a União.
18
Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular
de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder
de eleger a maioria dos administradores. Lei 6404/76, art.243, § 2º.
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104 Programa certificação interna em conhecimentos
Com a Emenda Constitucional n.° 53, a subvinculação das receitas dos im-
postos e das transferências dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
passou para 20% e sua utilização foi ampliada para toda a Educação Básica,
por meio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica
e de Valorização dos Profissionais da Educação – Fundeb, que promove a
distribuição dos recursos com base no número de alunos da educação básica.
Ou seja, os Municípios recebem os recursos do Fundeb com base no número
de alunos da educação infantil e do ensino fundamental e os Estados com
base nos alunos do ensino fundamental e do ensino médio.
Universidade Corporativa BB
Setor público 105
Trata-se de uma regra transitória, que deveria ter vigorado até 2004, mas
que continua em vigor por falta de uma lei complementar que regulamente a
Emenda.
Universidade Corporativa BB
106 Programa certificação interna em conhecimentos
ção de medida para a redução da despesa total com pessoal que houver
excedido a repartição por poder do limite máximo;
▪ estar acima do limite das dívidas consolidada ou mobiliária e operações
de crédito dentro do limite de prazo;
▪ deixar de promover ou de ordenar o cancelamento, a amortização ou a
constituição de reserva para anular os efeitos de operação de crédito re-
alizada com inobservância de limite, condição ou montante estabelecido
em lei;
▪ não ressarcir pagamento de dívida honrada pela União ou Estado; não
liquidar totalmente a dívida que tiver sido honrada pela União ou por Es-
tado, em decorrência de garantia prestada em operação de crédito;
▪ não remeter as contas ao Executivo da União até 30 de abril;
▪ não publicar o Relatório Resumido da Execução Orçamentária no prazo
estabelecido;
▪ deixar de divulgar ou de enviar ao Poder Legislativo e ao Tribunal de
Contas o Relatório de Gestão Fiscal, nos prazos estabelecidos em lei; e
▪ não se enquadrar no limite da despesa total com pessoal em até dois
exercícios, caso em 1999 estivesse acima desse limite.
[...] recairá sobre aquele administrador público que não seguir as regras gerais
da LRF, desde a confecção das leis orçamentárias nos termos da LRF (artigo 4º),
até a publicação de todos os relatórios exigidos, passando pela observação dos
limites para contratação de pessoal, serviços terceirizados e endividamento.
As sanções pessoais recairão diretamente sobre o agente administrativo, impor-
tando na cassação de mandato, multa de 30% dos vencimentos anuais, inabili-
tação para o exercício da função pública e detenção, que poderá variar entre 6
meses e 4 anos.
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Setor público 107
[...] as peças básicas são o balanço orçamentário, cuja função é especificar, por
categoria econômica, as receitas e as despesas, e o demonstrativo de execução
das receitas (por categoria econômica e fonte) e das despesas (por categoria
econômica, grupo de natureza, função e subfunção).
Os demonstrativos a seguir devem ser publicados até trinta dias após o encer-
ramento de cada bimestre:
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108 Programa certificação interna em conhecimentos
▪ Balanço Orçamentário;
▪ Demonstrativo da Execução das Despesas por Função/Subfunção;
▪ Demonstrativo da Receita Corrente Líquida;
▪ Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciárias do Regime Ge-
ral de Previdência Social;
▪ Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciárias do Regime
Próprio dos Servidores Públicos;
▪ Demonstrativo do Resultado Nominal19;
▪ Demonstrativo do Resultado Primário20;
▪ Demonstrativo dos Restos a Pagar por Poder e Órgão;
▪ Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e Desenvol-
vimento do Ensino;
▪ Demonstrativos das Despesas com Saúde.
19
O Resultado Nominal é a diferença entre todas as receitas arrecadadas e todas as despesas empenhadas, incluin-
do os juros e o principal da dívida e ainda acrescentando as receitas financeiras.
20
O Resultado Primário é a diferença entre receitas e despesas primárias, delas excluídos os juros, receitas financei-
ras (aplicações), receita de privatizações, encargos e o principal da dívida pública (pagos e recebidos) etc.
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Setor público 109
Cada Poder, além do Ministério Público, deve emitir o seu próprio Relatório de
Gestão Fiscal, abrangendo todas as variáveis imprescindíveis à consecução
das metas fiscais e à observância dos limites fixados para despesas e dívi-
da.
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110 Programa certificação interna em conhecimentos
Quadro 12
Periodicidade de elaboração do RREO e RGF para a União, Estados e
Municípios com 50 mil habitantes ou mais
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
RREO RREO RREO RREO RREO RREO
RGF RGF RGF
Quadro 13
Periodicidade de elaboração do RREO e RGF para os Municípios com
menos de 50 mil habitantes*
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
RREO RREO RREO RREO RREO RREO
Parcial** Parcial Completo Parcial Parcial Completo
RGF RGF
* Os Municípios com menos de 50 mil habitantes podem utilizar-se da periodicidade descrita no quadro 13.
** Parcial significa a elaboração do relatório sem os demonstrativos de apuração da receita corrente líquida; receitas
e despesas previdenciárias; resultados nominal e primário; despesas com juros; e restos a pagar.
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Setor público 111
O Anexo de Riscos Fiscais, previsto na LRF, deve evidenciar os fatos que po-
dem impactar os resultados fiscais estabelecidos para o exercício.
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112 Programa certificação interna em conhecimentos
■ Operações de crédito
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Setor público 113
Contingenciamento do crédito
Além desse limite, as instituições do SFN devem estar enquadradas nos limi-
tes operacionais estabelecidos pela regulamentação em vigor, para realizar
novas operações com o setor público.
21
De acordo com Fortuna (2008, p. 726-728), o conceito atual de Patrimônio de Referência – PR, para fins de apura-
ção dos limites operacionais das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen,
está definido pela Resolução n.° 3.444, de 28.02.2007. O PR é obtido pelo somatório dos dois níveis de capital que
compõem a estrutura de capital das instituições: o Nível I e o Nível II. Conceitualmente, o Nível I refere-se aos ca-
pitais de melhor qualidade, como o capital social (dinheiro efetivamente subscrito e integralizado pelos acionistas)
e as reservas e lucros retidos (lucros não distribuídos agregados ao patrimônio). No Nível II, foram incluídos os
capitais a serem obtidos com novos instrumentos de capitalização (por exemplo, títulos de dívida subordinada, que
representam dívidas que são preteridas em relação a todas as outras e que, por isso, são “quase capitais”) e ainda
itens que já faziam parte do PR, tais como as reservas de reavaliação (decorrentes de reavaliação de imóveis) e
as reservas de contingência (para fazer face às perdas difíceis de estimar).
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114 Programa certificação interna em conhecimentos
Universidade Corporativa BB
Setor público 115
■ Parceria público-privada
Nesse sentido, era preciso aprimorar o marco legal e controlar eventuais res-
trições orçamentárias.
Conceitos
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116 Programa certificação interna em conhecimentos
Universidade Corporativa BB
Setor público 117
Universidade Corporativa BB
118 Programa certificação interna em conhecimentos
Garantias
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Setor público 119
Os critérios de julgamento são menor tarifa a ser cobrada pelo serviço; menor
valor da contraprestação a ser paga pela Administração Pública; ou melhor
proposta em razão da combinação de um dos critérios anteriores com o de
melhor técnica. Admite-se, assim, que o julgamento seja precedido de etapa
de qualificação de propostas técnicas, desclassificando-se os licitantes que
não alcançaram a pontuação mínima exigida.
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120 Programa certificação interna em conhecimentos
A Lei de PPP prevê a criação, por decreto, de órgão gestor de Parcerias pú-
blico-privadas federais, com as seguintes competências:
▪ definir os serviços prioritários para execução no regime de Parceria pú-
blico-privada;
▪ disciplinar os procedimentos para celebração desses contratos;
▪ autorizar a abertura da licitação e aprovar seu edital; e
▪ apreciar os relatórios de execução dos contratos.
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Setor público 121
Universidade Corporativa BB
122 Programa certificação interna em conhecimentos
No setor privado, o Banco atua como financiador do projeto, por meio da con-
tratação de operação de crédito.
Por fim, os projetos de PPP devem ser tratados como operações estrutura-
das, não havendo, portanto, um modelo previamente definido.
Figura 2
Fluxo da PPP
GOVERNO FEDERAL
Contraprestação
Tarifa
Financiamento
FINANCIADOR
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Setor público 123
■ Balanço orçamentário
Quadro 14
Receita orçamentária
Primeira Coluna Segunda Coluna Terceira Coluna Quarta Coluna
Relaciona os títulos Apresenta o montante Apresenta o total Observa-se a
por categoria da receita prevista por da execução da diferença entre a
econômica categoria econômica receita por categoria receita prevista e a
econômica receita executada
Quadro 15
Despesa orçamentária
Primeira Coluna Segunda Coluna Terceira Coluna Quarta Coluna
Relaciona os títulos por Apresenta o montante da Apresenta o total da Observa-se a
tipo de crédito (inicial e despesa fixada por tipo execução da despesa diferença entre a
suplementar, especial de crédito e em seguida por tipo de crédito despesa fixada e a
e extraordinário) e em por categoria econômica e por categoria despesa executada
seguida por categoria econômica
econômica
Universidade Corporativa BB
124 Programa certificação interna em conhecimentos
Receitas Despesas
Tipo Previsão Execução Diferença Tipo Fixação Execução Diferença
Receitas Correntes Créditos orçam.
- Receita Tributária e suplementares
- Receita de contribuição
Despesas Correntes
- Receita patrimonial
- Desp. Custeio
- Receita agropecuária
- Pessoal e encargos
- Recita industrial
- Juros e encargos da dívida
- Receita de serviços
- Outras despesas correntes
- Transferências correntes
- Transferências correntes
- Outras Receitas correntes
Despesas de capital
Receitas de Capital
- Investimentos
- Operações de crédito
- Inversões financeiras
- Alienação de bens
- Amortização da dívida
- Amortização de
empréstimos Créditos especiais
- Transferências de capital Despesas correntes
- Outras receitas de capital Despesas de capital
Créditos extraordinários
Despesas correntes
Despesas de capital
Déficit Superávit
Total Total
■ Balanço financeiro
Universidade Corporativa BB
Setor público 125
Quadro 17
Quadro do balanço financeiro
Receitas $ Despesas $
Receita orçamentária Despesa orçamentária
Receita extra-orçamentária Despesa extra-orçamentária
Disponível do exercício anterior Disponível para o exercício seguinte
TOTAL TOTAL
Quadro 18
Balanço financeiro
Receita Despesa
Tipo $ Tipo $
Orçamentária Orçamentária
Receitas correntes Legislativa
Tributárias Judiciária
Patrimonial Essencial à justiça
Agropecuária Administração
Industrial Defesa nacional
De serviços Segurança pública
Transferências correntes Previdência social
Outras receitas correntes
Receitas de capital
Operações de crédito
Alienação de bens
Amortização de empréstimos
Transferências de capital
Outras receitas de capital
Extra-orçamentária
Extra-orçamentária
Interferências Ativas
Interferências Passivas
Restos a Pagar
Restos a Pagar (pagamentos)
(contrapartida da despesa)
Serviço da Dívida a Pagar (pagamentos)
Serviço da Dívida a Pagar
Retenções de Terceiros (devoluções)
(contrapartida da despesa)
Depósitos de Terceiros (devoluções)
Retenções de Terceiros
(recebimentos do Exercício)
Depósitos de Terceiros
(recebimentos do exercício)
Saldo disponível para o exercício seguinte
Saldo disponível anterior
Caixa único
Caixa único
Bancos conta movimento
Bancos conta movimento
Aplicações financeiras
Aplicações financeiras
Total Total
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126 Programa certificação interna em conhecimentos
■ Balanço patrimonial
Quadro 19
Estrutura do balanço patrimonial
ATIVO PASSIVO
Título $ Título $
Ativo Financeiro (AF) Passivo Financeiro (PF)
Ativo Não Financeiro (ANF) Passivo Não Financeiro (PNF)
Ativo Real (AR=AF+ANF) Passivo Real (PR=PF+PNF)
Se PR > AR: Se PR < AR:
Saldo Patrimonial = Saldo Patrimonial (Patrimônio Líquido) =
Passivo Real a Descoberto (PRD) Ativo Real Líquido (ARL)
Ativo Compensado (AC) Passivo Compensado (PC)
ATIVO TOTAL (AR+PRD+AC) PASSIVO TOTAL (PR+ARL+PC)
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Setor público 127
Quadro 20
Exemplo de um balanço patrimonial
ATIVO PASSIVO
TÍTULO $ TÍTULO $
ATIVO FINANCEIRO 73.194.012,60 PASSIVO FINANCEIRO 53.500.731,33
Disponível 22.750.211,10 Depósitos 787.904,76
- Disponível em Moeda Nacional 22.750.211,10 - Consignações 1.719,12
- Recursos do Tesouro Nacional 15.233,14
Créditos em Circulação 50.443.801,50 - Depósitos de Diversas Origens 770.952,50
- Limite de Saque c/Venc. Pagamento 628.935,12
- Limite de Saque p/Pagto R. a Pagar 49.814.866,38 Obrigações em Circulação 52.712.826,57
- Restos a Pagar Processados 28.780.219,81
- Fornecedores 621.092,50
- Convênios a Pagar 27.930.900,96
- Pessoal a Pagar do Exercício 228.226,35
- Restos a Pagar Não Processados 23.932.606,76
Permanente 255.229.490,25
- Investimentos 2.086,58
- Imobilizado 255.227.403,67
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128 Programa certificação interna em conhecimentos
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Setor público 129
Quadro 21
Demonstração das Variações Patrimoniais
Mutações Ativas
- Aquisição de Bens Imóveis 2.401.342,77
- Aquisição de Bens Móveis 12.378.649,30
- Concessão de Adiantamentos 24.553.726,54
EXTRA-ORÇAMENTÁRIAS EXTRA-ORÇAMENTÁRIAS
SOMA DAS VARIAÇÕES ATIVAS 1.133.081.027,99 SOMA DAS VARIAÇÕES PASSIVAS 1.162.190.253,07
Universidade Corporativa BB
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