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RELATÓRIOS DE AVALIAÇÃO EXTERNA

REFERÊNCIAS À BIBLIOTECA ESCOLAR

ANÁLISE E COMENTÁRIO CRÍTICO

Para efectuar este comentário crítico seleccionei três relatórios de avaliação externa
relativos ao ano lectivo de 2008/2009, das seguintes escolas/agrupamentos:

- Escola Secundária de Casquilhos, onde lecciono desde 1984/85.

- Agrupamento de Escolas Professor José Buísel, em Portimão.

- Escola Secundária com 3º ciclo Soares Basto, em Oliveira de Azeméis.

Pretendi comparar a avaliação externa da escola a cujo quadro pertenço com avaliações
externas de escolas pertencentes a Direcções Regionais diferentes e em que a avaliação
externa tivesse sido realizada no mesmo período de tempo.

Destaco o seguinte:

No relatório da escola Secundária com 3º ciclo Soares Basto, a BE merece uma


pequeníssima referência no ponto 3.3. – GESTÃO DOS RECURSOS MATERIAIS E
FINANCEIROS -, onde se afirma que “em 2007/2008, a construção de um novo
edifício dotou a escola de bufete, Biblioteca/Centro de Recursos, …”. Não existe
nenhum juízo de valor sobre o trabalho desenvolvido na BE. O mesmo acontece no
relatório do Agrupamento de Escolas Professor José Buísel. Neste caso, a BE é, apenas,
mencionada na caracterização do Agrupamento, ponto II – CARACTERIZAÇÃO DO
AGRUPAMENTO - onde se refere que “… Dispõe de um refeitório, uma BE/CRE,
…”. Já no relatório da Escola Secundária de Casquilhos, consagra-se uma maior
referência à BE, no ponto 3.3. - GESTÃO DOS RECURSOS MATERIAIS E
FINANCEIROS -, onde se pode ler que “A Biblioteca Escolar é um espaço amplo, com
três zonas bem identificadas (multimédia/auditório; atendimento; leitura/estudo). O
espaço de auditório tem muita procura, pois dispões de bons meios audiovisuais e
constitui um auxílio à ocupação dos tempos escolares, por ausência imprevista dos
professores. Sendo também um espaço utilizado por professores para a realização de
actividades lectivas. Os alunos procuram-na mais na vertente lúdica. Apesar do valioso
recurso que é, as suas potencialidades ainda não estão a ser completamente optimizadas,
principalmente, ao nível do suporte que pode fornecer às aprendizagens dos alunos e à
realização de actividades culturais.”

Como se pode concluir, depois do cruzamento de informação entre o Modelo de Auto-


Avaliação das Bibliotecas Escolares e os Campos e Tópicos estabelecidos pela
Inspecção Geral de Educação, efectuado na tarefa anterior desta formação, ainda há um
longo caminho a percorrer, já que as referências à BE são escassas e raramente contêm
juízos avaliativos sobre o trabalho e serviços prestados pela BE.

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