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Funções Do Processo Administrativo Planejamento, Organização, Direção e Controle
Funções Do Processo Administrativo Planejamento, Organização, Direção e Controle
FUNES ADMINISTRATIVAS
Ibaiti - 2004
Ana Carla
Andria
ngela
Douglas
Elenildo
Ktia
Luana
FUNES ADMINISTRATIVAS
Ibaiti 2004
INTRODUO
A termo teoria neoclssica , segundo Chiavenato (2000), um exagero
em sua definio, tendo em vista que seus diversos autores no esto
preocupados em se alinhar dentro de uma organizao comum. Assim, tais
autores no formam uma escola propriamente dita, mas um movimento
relativamente
heterogneo.
Entretanto,
algumas
caractersticas
so
ORGANIZAO
Definir
Misso
Formular
objetivos
Definir os
Planos para
alcana-los
Programar as
atividades
Dividir o
trabalho
Designar as
atividades
Agrupar as
atividades
em rgos
e cargos
Alocar
DIREO
Designar as
pessoas
Coordenar
os esforos
Comunicar
Motivar
Liderar
Orientar
CONTROLE
Definir
padres
Monitorar o
desempenho
Avaliar o
desempenho
Ao
corretiva
Planejamento
Existem diversas formas de expor o conceito de planejamento.
Chiavenato (2000, pg. 195) diz que planejar definir os objetivos e escolher
antecipadamente o melhor curso de ao para alcana-los. Ferreira e Souza
(2001, pg. 36), em uma analogia do planejamento a um barco que est
navegando, afirmam que planejar (...) saber onde queremos chegar e prever
as providncias que precisam ser tomadas para garantir uma viagem segura e
bem sucedida. Faria (1997, pg. 71) afirma que o planejamento determina os
objetivos a atingir e os tipos de controle necessrios que a administrao da
empresa dever adotar.
Em todos estes conceitos existem caractersticas importantes que no
podem ser ignoradas. Na verdade, o planejamento pressupe a existncia de
dois condicionantes bsicos: os objetivos e a forma de alcan-los.
De acordo com esta conceituao, Chiavenato (2000) aponta a
existncia de trs nveis de planejamento: estratgico, ttico e operacional.
Nesta concepo, o autor deixa claro que o planejamento estratgico, que
orientado a longo prazo, aborda a empresa em sua totalidade, atravs de um
contedo genrico, sinttico e abrangente. O planejamento ttico menos
genrico e mais detalhado, sendo orientado a mdio prazo. Sua amplitude
Neste ponto so
seguindo uma tendncia mundial, cria em 1993 o seu prprio modelo: o PAIUB.
Organizao
A organizao, segundo Faria (1997. pg. 81), o estabelecimento de
uma estrutura formal de autoridade, mediante a qual se definem, dispem e
coordenam as fases e mtodos de trabalho para se atingir um objetivo.
Na verdade, a organizao uma funo administrativa que
complementa a funo de planejamento, tendo em vista que, para atingir os
objetivos, as organizaes devem preparar a estrutura interna de modo a se
tornarem eficientes no desempenho das tarefas necessrias para o
cumprimento da misso.
experincia
de
liderana
administrativa
nas
para que isto seja atingido efetivamente, no basta aos gerentes comportaremse to somente como chefes, mas devem ser verdadeiros lderes.
Agora, mobilizar uma grande quantidade de pessoas em busca dos
mesmos objetivos no tarefa fcil, nem em empresas e nem em instituies
de ensino. Para que isto seja possvel necessria a existncia de verdadeiros
lderes nas posies-chave da estrutura organizacional, liderana esta
conquistada atravs de suas habilidades.
Cabe ressaltar que a atividade de direo e liderana, a exemplo da
atividade organizao, tem suas caractersticas bem diferenciadas quando
comparado uma empresa a uma instituio de ensino superior. A empresa
deve organizar-se internamente para ento direcionar os esforos internos para
o mesmo objetivo. J as instituies de ensino superior, ao aplicarem os
instrumentos da avaliao institucional, esto procurando atender interesses
internos e tambm externos. Isto dificulta a orientao unilateral em busca dos
mesmos objetivos, tendo em vista que talvez os objetivos dos diversos
apoiadores podem no ser os mesmos entre si.
Sousa (2000, pg. 14) aponta uma realidade bem diferente. Segundo a
autora, a maioria das avaliaes institucionais tem apoiadores externos e
internos com mltiplos interesses, o que resulta em mltiplos propsitos.
Como agravante a esta situao j exposta, Filho (1995) observa nos
administradores acadmicos a existncia de uma limitada experincia
administrativa, que explicada como sendo decorrente de trs motivos
principais: (1) o exerccio de mandatos relativamente curtos, (2) a existncia de
pouca clareza nos objetivos institucionais, e (3) a diversidade dos interesses
individuais, tpico este que reafirma o posicionamento de Sousa (2000).
Apesar destes problemas, Kells (1992) expe uma condio para o
sucesso da avaliao institucional: que as lideranas apiem a avaliao,
criando um clima de confiana para discusso aberta dos problemas crticos,
na busca de solues.
Controle
A funo administrativa controle envolta em uma discusso paradoxal.
Por um lado, o controle se faz necessrio como um mecanismo de verificao
dos resultados, comparando-os com os objetivos traados. Por outro lado, o
controle considerado como uma atividade onerosa por natureza, no tida
propriamente como uma atividade fim, sendo valorizado somente pelos
benefcios que trar ao planejamento.
nesta linha ideolgica que os principais tericos de administrao
expe a relevncia desta funo administrativa. Faria (1997, pg. 160) afirma
que o controle um instrumento para assegurar a consecuo do objetivo e,
em conseqncia, podermos tomar medidas corretivas quando necessrio.
Chiavenato (2000, pg. 205) diz que o controle consiste fundamentalmente em
um processo que guia a atividade exercida para um fim previamente
determinado. Moraes (2000, pg. 14) diz que controlar significa verificar se os
atos realizados esto de acordo com os planos, ou seja, se os atos individuais
ou coletivos, levam realmente a ao organizacional em direo aos objetivos
estabelecidos.
Concluso
coincide
com
funo
administrativa
controle
aplicada
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contribuio
ensino,
para
qualidade
de
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