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Educação Ambiental na
Região da Represa Guarapiranga
þ Problemas Ambientais
þA fome atingia 730 milhões de pessoas em 1980, nesse mesmo ano foram produzidos 500kg de cereais e
tubérculos por habitante no mundo.
þSegundo a ONU e a OMS meia hora de gastos militares pelos países desenvolvidos (36 milhões de dólares)
‚ pagaria o custo do Projeto de Agricultura de Kassala, no Sudão, capaz de tornar 740 mil pessoas naquele país
auto-suficientes em matéria de alimentos.
þ193 milhões de toneladas por ano de CO – principal responsável pelo efeito estufa – são lançados na
atmosfera.
þO desperdício está presente em todos os setores da sociedade; um exemplo é a energia produzida em uma
usina termoelétrica, 30% da energia gerada é transformada em energia elétrica e apenas 12,75% estão
presentes na água que sai do chuveiro elétrico.
“... Enquanto o homem não tiver se reconhecido como ser humano e, conseqüentemente não organize o mundo
humanamente, a sua natureza social se manifestará somente sob a forma de alienação e o seu sujeito, o
homem, será um estranho para si próprio”.
þ1972 – Conferência da ONU sobre o Ambiente Humano em Estocolmo (Suécia) - Declaração sobre o Ambiente
Humano;
þ1974 – A Comissão Nacional Finlandesa para a Unesco lança em Tammi os Princípios de Educação
Ambiental.
þ1979 – Seminário de Educação Ambiental para a América Latina em San Jose, Costa Rica;
þ1992 – Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Eco 92): Agenda 21 – Rio
de Janeiro, Brasil.
þ Missão
þAtuar no sentido de uma Nova Ética Global, para erradicar: a pobreza, o analfabetismo, a poluição, a
exploração e a dominação humana.
þMelhorar as relações ecológicas, incluindo as do homem com a natureza e as dos homens entre si.
þGarantir que a população mundial tenha consciência do meio ambiente e se interesse por ele e por seus
problemas conexos.
þObjetivos da EA: Conscientizar – Conhecer – Adquirir Atitudes – Adquirir Aptidões – Saber Avaliar –
Desenvolver a participação de todos – tudo isso para melhorar o Meio Ambiente e a Qualidade de Vida.
þ Princípios
þConsiderar o meio natural e artificial em sua totalidade: ecológica, tecnológica, social, legislativa, cultural e
estética;
þEstudar as principais questões ambientais desde o ponto de vista mundial, atendendo as diferenças regionais.
þ Brasil e a EA
þLei 9795/99 estabelece a Política Nacional de EA que consolidou o Programa Nacional de EA (PNEA);
Sensibilizar a sociedade brasileira em seus diversos segmentos para a busca do desenvolvimento sustentável,
mobilizando-a para a construção de agendas ambientais.
VII Semana de Pedagogia
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Região da Represa Guarapiranga
- Enfoque sistêmico;
- Construção social de novos valores éticos, baseados numa prática dialógica fundamentados na dignidade
humana; na formação da cidadania democrática, respeito mútuo, justiça, eqüidade, auto-estima, diálogo,
generosidade e solidariedade.
Com uma área de drenagem de 639 km2, produz cerca de 14 mil litros de água por segundo;
Principais contribuintes os rios Embu-Mirim, Embu-Guaçu, Parelheiros, entre outros córregos e ribeirões;
São realizadas 2 transposições de água de outras bacias hidrográficas. A reversão do Rio Capivari para o Rio
Embu-Guaçu (cerca de mil litros por segundo) e das águas do Braço Taquacetuba, da represa Billings, para o rio
Parelheiros (entre dois e quatro mil litros por segundo).
þ Histórico da Represa
Foi construída pela empresa canadense Light & Power, para regularizar a vazão das águas do Tietê que
chegavam na Usina Hidrelétrica Edgar de Sousa na Cidade de Santana do Parnaíba;
A partir de 1928 a represa da Guarapiranga é usada para fins de abastecimento, com 1m3/s;
Suas águas eram tratadas na Estação de Tratamento de Água (ETA) de Teodoro Ramos;
Com a construção da ETA Alto da Boa Vista em 1958, o reservatório passou a produzir 9,5m3/s;
A década de 1920 foi marcada pela ocupação do entorno da represa, coma venda de loteamentos para clubes
e chácaras de lazer;
O aviador italiano em 1926 fez a primeira travessia do Atlântico Sul e pousou nas águas da represa;
Entre as décadas de 1930 e 1940, foi construído um templo xintoísta implantada na margem esquerda da
represa, no bairro de Riviera Paulista.
O nível de água da represa em 1976 comprometeu a estrutura da barragem, devido a grande chuva desse
ano;
No final dos anos 1980, a ocupação do entorno já causava impactos na represa. As florações de algas-
resultantes da grande quantidade de matéria orgânica, proveniente do despejo de esgotos na água - causaram
entupimentos dos filtros na captação de água e ameaçaram o abastecimento de água de três milhões de
pessoas.
No centenário da Guarapiranga foi aprovada uma lei para proteger e recuperar a região.
População
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þ Saneamento Básico
Tipos de Fossa;
Estação de Tratamento de Esgoto (ETE);
Destinos dos resíduos sólidos domésticos (lixo);
Estação de Tratamento de Água (ETA).
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Situação de coleta e disposição dos esgostos dos municípios da bacia Guarapiranga em 2000.
DER
Município DREB DEC
Fossa CD
Embu 4.493 (30,1%) REM e A 4.940 5.345
Embu-Guaçu 1.986 (13,8%) ETE 5.537 6.666
Itapecerica 8.303 (24,6%) Rio E-M e A 6.782 18.442
Cap. do Socorro 56.598 (91,0%) ETE, CMD 1.793 3.679
M’Boi Mirim 32.049 (58,1%) REM, CG, CI 8.229 14.692
Parelheiros 4.632 (24,0%) RP e A 4.978 9.576
Fonte: IBGE, 2000. Os dados dos municípios que faltam são inexpressivos.
DREB: domicílios com rede de esgoto na área da bacia; DEC: destino do esgoto coletado; DER:
Destino do esgoto restante.
REM: Rio Embu-Mirim; ETE: Estação de Tratamento do esgoto; A: outros afluentes; CMD:
córregos da margem direita da represa; CG: córrego Guavirutuba; CI: córrego Itupu.
17%
42%
37%
4%
Antrópico
Corpos d’água
Vegetação remanescente da Mata Atlântica
Urbano
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Os usos antrópicos incluem atividades agrícolas, mineração,reflorestamento, solo exposto, indústrias e áreas
de lazer.
Os usos urbanos compreendem áreas com ocupação urbana de alta densidade, ocupação urbana de media
densidade, ocupação dispersa e condomínios.
þ Qualidade da água
þ As fontes de poluição
þ Legislação
As áreas de mananciais são protegidas pela Lei Estadual no 9.866 de 1997. que estabelece diretrizes,
normas, proteção e recuperação das bacias hidrográficas dos mananciais.
No inicio de 2006, foi aprovada a Lei Especifica da Área de Proteção e Recuperação da Guarapiranga - APRM
Guarapiranga (Lei estadual no 12.233).