Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
N u n o
Simes
O LOBO E A LEBRE
Era uma vez um lobo muito grande, que comia todos os bichos que encontrava.
Os pobrezinhos queixavam-se e um dia resolveram propor ao Sr. lobo que se no
incomodasse em sair do covil, porque uma vtima iria, por seu prprio p, entregar-selhe todas as manhs, para que to alto senhor andasse sempre de papo cheio.
O lobo, que era muito comodista, lambeu o focinho e disse logo que sim. Os
pobres bichos, fiis sua palavra, deitaram sortes e, alguns mais infelizes, l foram
encher a barriga do comilo.
Chegou a vez a uma lebre velha e manhosa, que fugira muitas vezes aos
caadores e que disse de si para si:
-Deixa estar que eu te arranjo! Tu s grande e eu sou pequena, tu s forte e eu
sou fraca, verdade; mas tambm verdade que sou mais fina e tenho visto mais
mundo do que tu. Para alguma coisa me h de valer o que aprendi.
E, devagarinho, p ante p, entrou em casa do lobo, que tinha nessa madrugada,
muita fome.
-J tardavas! - rugiu Sua Senhoria, abrindo a boca enorme.
-Peo desculpa, senhor lobo. respondeu a lebre de orelha murcha eu vinha a
correr muito contente para lhe servir de almoo, mas encontrei, ali em baixo, outro
senhor lobo que no me queria deixar passar.
-Outro lobo!... Aqui?... Nas minhas barbas? perguntou-lhe, furioso. Ensiname j o caminho, que lhe quero pedir contas!
A lebre arrebitou a orelha e, aos saltos, dirigiu-se, seguida do lobo, para um poo
muito fundo.
-Est ali.
O lobo debruou-se, olhou e, vendo a sua imagem refletida na gua, exclamou
enfurecido:
- Ests a, ladro? Ests a, maroto? Espera que eu j te ensino! Atirou-se l a
baixo, de cabea para o fundo, e morreu afogado.
Ento a finria, de orelha arrebitada ao vento, voltou para a sua toca, muito
contente, pensando:
-Ter fora bom; inteligncia melhor.
Conto Tradicional
L com ateno o texto e responde s questes.
Grupo I
E. B. D r. N u n o
Simes
____________________________________________________________________
____
____________________________________________________________________
____
____________________________________________________________________
____
1.2.
____________________________________________________________________
____
____________________________________________________________________
____
1.3.
____________________________________________________________________
____
____________________________________________________________________
____
____________________________________________________________________
____
2.
D um sinnimo de manhosa.
____________________________________________________________________
____
3.
E, devagarinho, p ante p,
3.1.
____________________________________________________________________
____
____________________________________________________________________
____
____________________________________________________________________
____
3.2. A lebre entrou de orelha murcha mas depois modificou a sua atitude. O que a
E. B. D r. N u n o
Simes
_______________________________________________________________________
_
_______________________________________________________________________
_
5.2.
_______________________________________________________________________
_
_______________________________________________________________________
_
Grupo II
1. A lebre deu uma lio ao lobo.
1.1.
E. B. D r. N u n o
Simes
E. B. D r. N u n o
Simes
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
E. B. D r. N u n o
Simes
CRITRIOS DE CORREO
(teste de diagnstico)
Questo
Cotao
1.1.
1.2.
1.3.
2.1.
Matreira / esperta /
3.1.
3.2.
4.1.
5.1.
5.2.
5.
1.1.
2.1.
10
3.
3.
E. B. D r. N u n o
Simes