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E.B.

Monforte
Texto lacunar
Lembro-me muito bem. Foi no
ressonava sombra dum

. Meu av
, com a espingarda

de andar aos coelhos encosta ao


ces a

morno e os

ao redor, impacientes,

frustradssimos.
Isso de o meu av andar aos coelhos

uma

patusca conversa, era mesmo uma patusca


conversa. Que meu av
cedo l de casa com a
espingarda ao ombro e um ror de ces a
festivamente, sim, verdade; mas que regressasse
com coelhos no cinturo...
Nunca caou nada, nem um
. Caar coelhos!...
Creio firmemente que, do meio duma ponte, meu av
seria incapaz de
no rio. Caar coelhos!... Meu
av

s o aparato daquilo, o pum-pum dos

perdidos, o au-au dos ces defraudados.


Eu acompanhava-o sempre. Competia-me levar os
mantimentos, a
: o bornal com o
ea
broa e a cabaa do tinto. Aquilo agradava-me, como
me agrada tropear no mato, como me agradava
ouvir o maticar dos ces, como me agradava
olhos vidos pelo mundo, como me agradava discutir
com meu av a possibilidade da existncia de
nos grilos. Poeta a est o que eu era, um poeta de
nove anos; poetas - a est,
, o que ns
ramos. Enquanto o poeta de sessenta e quatro
anos ressonava sossegadamente sombra
rvore, que

o dos nove? Afastava-se mansinho,

p ante p, j sem o bornal e a cabaa, e ei-lo a


alvoroadamente os
onde o horizonte
mais vasto e o vento

mais impetuoso.

acertar
afinal
alma
apreciava
carvalho
com
cumes
de
demandar
duma
era
fazia
ladrar
melro
monte
no
presunto
rolar
saber
saa
sopra
tiros
tronco
vaguear
vazios

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