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FORTALEZA-2010
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FORTALEZA – 2010
3
1.o. Examinador:
2.o. Examinador:
4
Agradecimentos
Epigrafe
Resumo
Sumário
Introdução.................................................................................................................................10
Virtualização do processo judicial............................................................................................10
Tecnologia da Informação (TI).................................................................................................10
EXEMPLOS DE INFORMATIZAÇÃO NO PODER JUDICIÁRIO......................................11
Convênio em TI........................................................................................................................12
Processo Judicial Eletrônico.....................................................................................................12
Justiça na Era Virtual................................................................................................................13
Da Informatização Do Processo Judicial. ................................................................................13
Do Processo Judicial Eletrônico no Ceará................................................................................14
Redução de Custos no Ceará.....................................................................................................15
Projudi em números..................................................................................................................15
Como o advogado deve proceder.............................................................................................15
PROJUDI.................................................................................................................................16
ENTENDENDO O PROCESSO JUDICIAL DIGITAL.........................................................16
PROJUDI (PROCESSO JUDICIAL DIGITAL).....................................................................16
OBJETIVOS............................................................................................................................16
FORMAS DE ACESSO..........................................................................................................16
VANTAGENS.........................................................................................................................17
SEGURANÇA.........................................................................................................................17
SUGESTÃO DE LEITURA....................................................................................................17
Ponderações e limitações.........................................................................................................17
Requisitos para utilização do sistema Projudi.........................................................................17
Tecnologia da Informação. Java..............................................................................................19
Java SE Development Kit (JDK) for Windows 6 Update 19..................................................20
Do Java....................................................................................................................................20
Do Processo Judicial Eletrônico na Justiça Federal................................................................21
Processo Judicial Eletrônico – Pje..........................................................................................21
Cadastro de advogado.............................................................................................................22
CRETA...................................................................................................................................22
Supremo regulamenta o processo eletrônico..........................................................................23
Recurso Extraordinário eletrônico..........................................................................................23
9
Da legislação...........................................................................................................................24
Da informatização do processo judicial..................................................................................25
Da comunicação eletrônica dos atos processuais....................................................................26
Do processo eletrônico............................................................................................................27
Disposições gerais e finais......................................................................................................29
Dos Vetos a Norma.................................................................................................................32
Constituição e lei.....................................................................................................................34
LC n.o. 95/1998.......................................................................................................................35
LC n.o. 107/2001.....................................................................................................................45
Dos vetos.................................................................................................................................48
Conclusão................................................................................................................................51
Bibliografia.............................................................................................................................52
Anexos.....................................................................................................................................53
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Introdução.
Historicamente podemos sugerir que a Virtualização da justiça brasileira como idéia começa
com o Projeto de Lei n° 5828/2001 da Câmara dos Deputados, que dispõe sobre a
informatização do processo judicial. Aliando-se a este aspecto algumas medidas tomadas pelo
Poder Judiciário para a instauração do processo virtual no Brasil. A Associação dos Juízes
Federais do Brasil (AJUFE) apresentou ao Congresso Nacional um anteprojeto de lei sobre a
informatização dos procedimentos judiciais no Brasil. O projeto na Câmara dos Deputados foi
remetido à Comissão de Constituição e Justiça e de Redação sob o número de Projeto de Lei
n.o. 5828/2001. Aprovado junto as Comissões, o Projeto de Lei (PL) foi alterado e renomeado
para Projeto de Lei n.o. 5828-A. Junho de 2002, o Projeto de Lei n° 5828-B foi remetido à
apreciação do Senado da República. No Senado, o Projeto de Lei recebeu o n° 71/2002. Em
janeiro de 2006, o Senado concluiu o Processo Legislativo, quando emitiu parecer favorável
aprovando um texto substitutivo ao original. Este substitutivo do Senado recebeu o número de
Projeto de Lei n.o. 5828-C quando enviado novamente para a Câmara, onde obteve aprovação
da Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (com seis Emendas de Redação).
A Tecnologia da Informação (TI) pode ser definida como um conjunto de todas as atividades
e soluções providas por recursos de computação. Na verdade, as aplicações para TI são tantas
- estão ligadas às mais diversas áreas - que existem várias definições e nenhuma consegue
determiná-la por completo. O termo Tecnologia da Informação serve para designar o conjunto
de recursos tecnológicos e computacionais para geração e uso da informação. Também é
comumente utilizado para designar o conjunto de recursos não humanos dedicados ao
armazenamento, processamento e comunicação da informação, bem como o modo como esses
recursos estão organizados em um sistema capaz de executar um conjunto de tarefas. A TI
não se restringe a equipamentos (hardware), programas (software) e comunicação de dados.
Existem tecnologias relativas ao planejamento de informática, ao desenvolvimento de
sistemas, ao suporte ao software, aos processos de produção e operação, ao suporte de
11
Este trabalho não comportaria todos os exemplos bem sucedidos no uso da Tecnologia de
Informação na Justiça, uma vez que muitos tribunais já possuem sistemas informatizados
internos, sistemas de acompanhamento processual por correio eletrônico (chamado de Push),
bibliotecas jurídicas eletrônicas, etc. O Diário Oficial da União e o Diário da Justiça já são
publicados na Internet há alguns anos (vide o endereço: www.in.gov.br). Vários juizados
especiais espalhados pelo Brasil estão adotando a “justiça sem papel”. Exemplificando: o
Juizado Especial Federal de Rio Sul (Santa Catarina) já adotou o processo eletrônico para
causas de Benefícios Previdenciários (em face do Instituto Nacional do Seguro Social) e
Fundo de Garantia por Tempo e Serviço (em face da Caixa Econômica Federal). Diversas
outras sedes do Judiciário de Santa Catarina também já aderiram ao processo eletrônico.
Todos os atos processuais são feitos eletronicamente, incluindo as intimações (a auto-
intimação para os advogados cadastrados, e podemos remeter o leitor ao texto regulamentado
pela Resolução n° 30/2004 do TRF 4ª Região, em fase do Processo Eletrônico. O Tribunal de
Justiça do Estado do Rio de Janeiro adicionou um novo item para a sua gestão de trabalho,
mais especificamente em seu plantão judiciário noturno: “trata-se de um programa de
informática [elaborado pela Corregedoria Geral de Justiça] que reúne as questões mais
comuns surgidas nos plantões, com modelos de decisões e a respectiva jurisprudência,
autorizações, certidões, ofícios, além de toda a legislação necessária para a fundamentação
dos atos”. O sítio oficial do tribunal é: www.tj.rj.gov.br. Devemos salientar o trabalho
desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça (desde a sua instalação em 14 de junho de
2005) no acompanhamento do PL n° 5828/2001, e no estímulo e adoção de medidas
administrativas para a uniformização do uso das tecnologias disponíveis em prol do exercício
das atividades meio e fim dos órgãos do Judiciário. Entre outras questões, a Comissão de
Informatização do CNJ vem trabalhando na padronização processual (Implantação da Resolução
n.o. 65/2008 do Conselho Nacional de Justiça no Sistema Processual SPROC. Numeração Única de Processos)
Convênio em TI.
Iniciado em janeiro de 2009, o projeto “STJ na Era Virtual” inclui a integração do STJ com
todos os tribunais de justiça e tribunais regionais federais para o envio de recursos no formato
eletrônico, a automação de julgamentos em todos os órgãos julgadores do tribunal e o
aprimoramento de sua gestão administrativa. Com a virtualização, em poucos minutos os
processos estão sendo recebidos, registrados, autuados, classificados e distribuídos aos
relatores. Além da segurança, economia e rapidez, a remessa virtual garante mais
transparência à atividade jurídica, já que o arquivo digital pode ser acessado pelas partes de
qualquer lugar do mundo, através da Internet. No Judiciário informatizado, a integridade dos
dados, documentos e processos enviados e recebidos por seus servidores são atestados por
identidade e certificação digital. A assinatura digital serve para codificar o documento de
forma que ele não possa ser lido ou alterado por pessoas não autorizadas; a certificação é uma
espécie de "cartório virtual" que garante a autenticidade dessa assinatura.
determinação da Lei Federal nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, que faculta aos órgãos e
unidades do Poder Judiciário desenvolver sistemas eletrônicos de processamento de ações
judiciais pelos meios digitais, utilizando a rede mundial de computadores.
VANTAGENS: Acesso instantâneo aos dados dos processos. Acesso aos processos de
qualquer lugar do mundo via Internet. Os advogados poderão acessar os processos do seu
escritório ou mesmo em viagem, podendo praticar atos processuais, inclusive com redução de
custos. Os Juízes terão facilidade de acesso, podendo resolver questões urgentes mesmo sem
comparecer à sede da Justiça. Automação de rotinas processuais. Rapidez na tramitação de
processos. Diminuição de despesas na administração dos processos.
SEGURANÇA: Todo o acesso e feito através de site seguro. E possível determinar com
precisão a origem de cada acesso. Todo o documento enviado recebe um protocolo eletrônico
e uma assinatura digital, certificando a origem e garantindo o conteúdo. Os dados estão
garantidos por redundância, mantendo ainda os procedimentos normais de backup.
O Projudi possui sistema de controle antivírus.
Ponderações e limitações.
JusSigner (opcional):
https://projudi.tjce.jus.br/projudi/informacoesExtras/requisitosComputacionais.htm
19
Visualização:
(...) o sistema de forma agradável Mínimo de 800x600 para
Advogados e Partes e 1024x768 para demais.
Na versão digital deste trabalho, apresento os links para os Downloads:
Baixe aqui o programa assinador.
http://java.com/pt_BR/
https://projudi.tjce.jus.br/projudi/
Manual do Advogado; https://projudi.tjce.jus.br/projudi/download/manual_advogado.pdf
Baixe aqui o manual do applet assinador.
https://projudi.tjce.jus.br/projudi/download/ManualNovoAssinador.pdf
Baixe aqui o software Java.
http://www.baixaki.com.br/download/java-runtime.htm
Baixe aqui o Mozila Firefox.
http://pt-br.www.mozilla.com/pt-BR/firefox/2.0.0.11/firstrun/
dos aplicativos à medida que são executados. Os programas escritos em linguagem Java
podem funcionar em qualquer plataforma de hardware e software que possua uma versão da
JVM, tornando essas aplicações independentes da plataforma do sistema operacional na qual
estão operando. Desde o lançamento da linguagem, em maio de 1995, a plataforma Java foi a
mais rapidamente adotada na história da computação. Em 2003 já havia atingido a marca de 4
milhões de desenvolvedores em todo o mundo. Hoje Java é uma referência no mercado de
desenvolvimento de software e popularizou-se pelo seu uso na internet, possuindo seu
ambiente de execução presente em web browsers, mainframes, sistemas operacionais,
celulares, palmtops e cartões inteligentes, entre outros.
http://www.baixaki.com.br/site/dwnld46857.htm
https://cds.sun.com/is-bin/INTERSHOP.enfinity/WFS/CDS-CDS_Developer-
Site/en_US/-/USD/ViewFilteredProducts-SingleVariationTypeFilter
Antes de instalar o Java SE Development Kit (JDK) for Windows você pode criar um ponto
de restauração do Windows, assim, se não gostar do programa ou se ele não funcionar
corretamente, você pode simplesmente restaurar o sistema para um ponto anterior à instalação
do programa. Clique aqui e aprenda a criar um ponto de restauração.
http://www.baixaki.com.br/info/673-criando-um-ponto-de-restauracao-no-windows-xp.htm
Do Java.
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Conjunto de utilitários que permite criar sistemas de software para plataforma Java. Java SE
Development Kit (JDK) for Windows é um Kit de Desenvolvimento Java, ou seja, um
conjunto de utilitários que permitem criar sistemas de software para plataforma Java. Ele
contém todo o ambiente necessário para a criação e execução de aplicações Java, incluindo a
máquina virtual Java (JVM), o compilador Java, APIs do Java e outras ferramentas utilitárias.
Plataforma Java é o nome dado ao ambiente computacional, ou plataforma, elaborado pela
empresa Sun Microsystems. O desenvolvedor de software cria programas para este ambiente
através da linguagem de programação Java e de um conjunto de ferramentas de
desenvolvimento.
pode ser copiado gratuitamente a partir da seção de suporte do site da empresa Certisign
Certificadora Digital S.A. Conversor de arquivos para formato PDF. O sistema PJe só aceita
documentos em formato PDF. Para criar um arquivo em formato PDF, é preciso dispor de um
programa que converta seu documento original para esse formato. Programas gratuitos
disponíveis na Internet: PDF - Creator, PDF995 e PDF ReDirect.
http://www.acnotarial.com.br/arquivos/manual/GuiadeinstalacaSafeSign.pdf
http://the-manuals.com/safesign-manual/
Cadastro de advogado.
CRETA.
Processo Judicial Digital - Sistema CRETA. Ele trouxe uma grande revolução, ganhando
todos os prêmios a que concorreu inclusive o III prêmio INOVARE, concedido pela
Presidência da República às melhores práticas jurídicas, com base nos critérios de eficiência,
qualidade, criatividade, satisfação do usuário, alcance social e desburocratização. Dentre
outros, foram estes os grandes benefícios conquistados: Acesso 24 horas para
advogados/procuradores em qualquer parte do planeta; Economia de papel, capas de autos,
carimbos, tonner, caneta, colchetes, grampo, combustível etc.; Otimização das atividades do
servidor, tornando a tramitação do processo mais célere já que dispensa tarefas manuais como
numeração de feitos, procura física de processo, juntada de petição, restauração de autos,
carimbos, confecção de expedientes (cartas, mandados, ofícios...); Praticidade no atendimento
uma vez que o advogado/procurador não precisa fazer carga dos autos. Estima-se que até 25
de Junho de 2009, foram distribuídos 35.722 (trinta e cinco mil, setecentos e vinte e dois)
processos eletrônicos e foram arquivados 28.978 (vinte e oito mil, novecentos e setenta e oito)
feitos. Isto representa uma redução de mais de 80% do acervo processual em apenas 5 anos.
https://wwws.jfse.jus.br/cretase/login.wsp http://wwws.jfse.jus.br/cretase/
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http://wwws.jfce.gov.br/cretace/login.wsp
A resolução do e-STF cumpre o disposto na Lei nº 11.419/06, que estabelece que "o uso de
meio eletrônico na tramitação de processos judiciais, da comunicação de atos e na transmissão
de peças processuais será admitido nos termos desta Lei", aplicável, indistintamente, aos
processos civil, penal e trabalhista, bem como aos juizados especiais, em qualquer grau de
jurisdição. De acordo com a resolução, para utilizar o processamento eletrônico, o usuário
deverá ser cadastrado previamente para acessar o programa disponibilizado pelo STF. Com o
e-STF os atos e processos serão protocolados eletronicamente, via Internet, e o programa
necessário a este protocolo estará disponível nas dependências do Supremo bem como nos
órgãos judiciais de origem, garantindo-se a autenticidade das peças processuais por sistema de
segurança eletrônico. No caso de processos protocolados fisicamente, os originais serão
convertidos para meio eletrônico e ficarão disponíveis por 30 dias, quando serão destruídos.
Esse prazo começa a correr após o término do prazo para argüição de falsidade ou do
despacho do relator. Todos os atos, petições e recursos só estarão disponíveis no e-STF após
determinação de juntada aos autos pelo relator. As intimações, de acordo com a Resolução,
serão feitas por meio eletrônico e via e-STF aos credenciados, dispensadas de publicação no
Diário Oficial, inclusive o Diário da Justiça Eletrônico. O "ciente" da intimação se dará
também de forma eletrônica e automática, registrando-se o momento de sua consulta
eletrônica ao teor da decisão. O usuário será comunicado, no endereço eletrônico por ele
indicado, do envio da intimação e o início automático do prazo processual, nos termos do
artigo 184 do Código de Processo Civil. Além disso, as assinaturas dos ministros nos
documentos poderão ser feitas de forma digital. Caso o sistema se torne indisponível por
motivo técnico, os prazos ficam automaticamente prorrogados para dia útil seguinte da
solução do problema de ordem técnica. O e-STF ficará acessível para consultas por usuários
credenciados 24 horas por dia, sete dias por semana, mas somente no período das seis à zero
hora para a prática de atos processuais.
Tribunais de Justiça dos Estados de Sergipe e Espírito Santo e o TRF da 1ª Região. Com a
versão eletrônica, quando os tribunais tiverem que enviar recursos ao Supremo vão fazê-lo
por meio digital. Atualmente os tribunais de origem encaminham os recursos em versão
impressa e inserem as matérias de prova assim como as teses jurídicas. No entanto, o STF não
analisa a matéria de prova, mas apenas a tese jurídica, o que significa que são enviados itens
desnecessários. A partir de agora, peças do recurso serão digitalizadas para serem enviadas ao
STF incluindo dados como a classe processual, nome das partes, advogados, assunto, entre
outras informações fundamentais. As informações dispensáveis não serão enviadas. O
documento eletrônico vai direto para o setor de autuação e recebe um número de protocolo.
Quando houver decisão, o relator devolve o processo também por meio eletrônico. A tese
jurídica será digitalizada pelos tribunais e o resto do processo ficará guardado. Quando o
Supremo julgar, devolve o processo por meio virtual sem a necessidade de vários papéis. De
acordo com o secretário-geral do CNJ, Sérgio Renato Tejada, toda essa papelada que vem
apenas "passear" em Brasília - pois não será analisada pelo STF - será descartada na versão
eletrônica. A medida, além de acelerar o trâmite do processo, significa uma economia de
papel e do transporte desses recursos. No ano passado foram gastas 680 toneladas de papéis
em recursos. A lei prevê que os advogados podem entrar tanto com recurso extraordinário
como o especial, ao mesmo tempo. O primeiro no STF e o segundo no STJ. Os argumentos
jurídicos são diferentes, mas os recursos são processados ao mesmo tempo e enviados para os
dois tribunais. No entanto, a fim de evitar confusão nos trâmites, o STF deve esperar o
julgamento no STJ. Para acompanhar se o mesmo já deu entrada na instância inferior, os
gabinetes precisam pesquisar junto ao STJ, o que demanda mais tempo. No sistema eletrônico
isso não será necessário. O tribunal de origem já sabe que vai enviar para o STJ e para o STF
e, assim, terá a obrigação de prestar essas informações. Dessa forma, os gabinetes não terão
de fazer pesquisas para saber se foi enviado recurso também ao STJ. A digitalização do
processo vai evitar o acúmulo de papéis nos gabinetes dos relatores assim como o impacto
econômico. De acordo com o secretário, a previsão é que o tempo gasto com o recurso seja
reduzido em cinco vezes. Mas a adaptação acontecerá em longo prazo. A expectativa é de
dois a cinco anos para que a substituição ocorra completamente. De acordo com a
coordenadora do projeto, Cristina Colares, na fase de testes os tribunais irão enviar recursos
eletrônicos apenas de matérias cíveis, sem abranger os processos que tramitam em segredo de
justiça e os que tratam de matéria criminal. (Com informações do STF).
Da legislação.
25
Do processo eletrônico.
Art. 12. A conservação dos autos do processo poderá ser efetuada total
ou parcialmente por meio eletrônico.
§ 1o Os autos dos processos eletrônicos deverão ser protegidos por meio
de sistemas de segurança de acesso e armazenados em meio que garanta a
preservação e integridade dos dados, sendo dispensada a formação de
autos suplementares.
§ 2o Os autos de processos eletrônicos que tiverem de ser remetidos a
outro juízo ou instância superior que não disponham de sistema
compatível deverão ser impressos em papel, autuados na forma dos arts.
166 a 168 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo
Civil, ainda que de natureza criminal ou trabalhista, ou pertinente a
juizado especial.
§ 3o No caso do § 2o deste artigo, o escrivão ou o chefe de secretaria
certificará os autores ou a origem dos documentos produzidos nos autos,
acrescentando, ressalvada a hipótese de existir segredo de justiça, a forma
pela qual o banco de dados poderá ser acessado para aferir a autenticidade
das peças e das respectivas assinaturas digitais.
§ 4o Feita à autuação na forma estabelecida no § 2o deste artigo, o
processo seguirá a tramitação legalmente estabelecida para os processos
físicos.
§ 5o A digitalização de autos em mídia não digital, em tramitação ou já
arquivados, será precedida de publicação de editais de intimações ou da
intimação pessoal das partes e de seus procuradores, para que, no prazo
preclusivo de 30 (trinta) dias, se manifestem sobre o desejo de manterem
pessoalmente a guarda de algum dos documentos originais.
Art. 13. O magistrado poderá determinar que sejam realizados por meio
eletrônico a exibição e o envio de dados e de documentos necessários à
instrução do processo.
§ 1o Consideram-se cadastros públicos, para os efeitos deste artigo,
dentre outros existentes ou que venham a ser criados, ainda que mantidos
por concessionárias de serviço público ou empresas privadas, os que
contenham informações indispensáveis ao exercício da função judicante.
§ 2o O acesso de que trata este artigo dar-se-á por qualquer meio
tecnológico disponível, preferentemente o de menor custo, considerada
sua eficiência.
§ 3o (VETADO)
A lei Federal nº 11.419, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2006 teve vetos. Lei (do verbo latino
ligare, que significa "aquilo que liga", ou legere, que significa "aquilo que se lê" - O latim é
uma antiga língua indo-européia do ramo itálico originalmente falado no Lácio, a região do
entorno de Roma) é uma norma ou conjunto de normas jurídicas criadas através dos processos
próprios do ato normativo e estabelecidas pelas autoridades competentes para o efeito. Não
33
confundir revogação da lei com veto, a REVOGAÇÃO ocorre quando a mesma perde a sua
vigência. De acordo com a Lei de introdução ao Código Civil uma lei somente pode ser
revogada por outra lei, salvo leis temporárias e leis excepcionais que são auto-revogáveis. Já o
veto a uma lei federal, estadual ou municipal, ocorre logo após o processo de elaboração da
lei, ou seja, ainda não se trata de lei, após a aprovação legislativa ela vai à sanção
presidencial, do governador ou prefeito, r ai sim este pode vetá-la. Existem diversos tipos de
espécies normativas conforme explicita o artigo 59 da Constituição da República Federativa
do Brasil:
Seção VIII
DO PROCESSO LEGISLATIVO
Subseção I
Disposição Geral
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
Nem todas as espécies normativas comportam veto. A lei ordinária federal comporta, ou seja,
para ser aprovada tem que antes passar pelo crivo do Presidente da República que pode vetar
ou sancionar. Já as emendas constitucionais não comportam. O veto nada mais seria do que
uma etapa final no processo de elaboração das leis, enquanto a revogação é a retirada de uma
lei do ordenamento jurídico. Os dois institutos são completamente diferentes. Como se deseja
em seguida refletir.
34
Constituição e lei.
Como vimos no parágrafo anterior, dispõe o artigo 59, em seu parágrafo único, da
Constituição Federal, que "Lei Federal Complementar disporá sobre elaboração, redação,
alteração e consolidação das leis" O dispositivo constitucional tem nítida natureza de norma
constitucional de eficácia limitada, ou seja, enquanto não fosse promulgada a lei
complementar federal, o dispositivo constitucional não teria aptidão para produzir seus
jurídicos e válidos efeitos. O Congresso Nacional aprovou a Lei Federal Complementar nº
95/98 que passou a vigorar com alterações introduzidas Lei Federal Complementar nº
107/2001. A Lei Federal Complementar 95/98, foi alterada pela Lei Federal Complementar
107/2001, é uma lei normativa integrativa, com o escopo de dar eficácia ao dispositivo
constitucional previsto no parágrafo único do art. 59 da CF, ou seja, orientar o legislador na
elaboração e na interpretação processual no momento de aplicar a lei ao caso concreto. A Lei
Federal Complementar 95/98, com alterações introduzidas pela Lei Federal Complementar
107/01, ingressou no ordenamento jurídico brasileiro pondo uma definição nas controvérsias
causadas pela interpretação do artigo 1º e 2º da Lei de Introdução ao Código Civil, que
permitia a revogação tácita de dispositivos legais: "A lei posterior revoga a anterior quando
expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a
matéria de que tratava a lei anterior." Fica claro que o Decreto-Lei Federal n.o. 4.657, de 4 de
setembro de 1942, denominada Lei de introdução ao Código Civil, dá grandes possibilidades
de interpretações, trazendo grande instabilidade ao ordenamento jurídico brasileiro. A partir
da elaboração da Lei Federal Complementar nº 95/98(alterada pela Lei Federal Complementar
nº 107/2001)não faz mais sentido a lei que tem como escopo introduzir normas de Direito
Civil dispor sobre a vigência e revogação de qualquer lei ordinária. Agora devemos buscar na
LC nº 107/2001 as regras sobre vigência e revogação, além de outras que estabelece. O
operador do direito deve entender que a determinação de criação de uma lei complementar
dispondo sobre vigência e revogação das normas jurídicas no país foi constitucional, não
sendo lícito nem razoável sustentar, que, mesmo assim, a LICC, nesse aspecto, estaria em
vigor. Do contrário, estaríamos dando um caráter de imutabilidade à LICC que ela não tem e
pior: a existência de dois dispositivos legais tratando sobre a mesma matéria no ordenamento
jurídico (a LICC e a LC 95/98, vigente com alterações em face da LC n.o. 107/2001). Todo
esse percurso acerca da interpretação de leis no ordenamento jurídico brasileiro teve como
objetivo trazer ao conhecimento do leitor o teor do Art. 9º da LC nº 95/98, com nova redação
da LC nº 107/01, literalmente:
35
A conhecida revogação tácita deixa de existir exatamente para que não haja no ordenamento
jurídico a dúvida que sempre perturbou os operadores jurídicos, quando dispositivos legais
entravam em vigor e causavam perplexidade, quando à sua vigência diante de outro já
existente. Temos que a intenção do poder constituinte originário (Cf.art. 59, parágrafo único)
foi produtiva e resultante, porém a prática do nosso Congresso de legislar movida pelo
sentimento popular e não pela técnica irá causar problemas de aplicabilidade dessa norma
complementar aos operadores jurídicos. O Supremo Tribunal Federal tem e terá papel
fundamental, como guardião da Constituição, em manter a hierarquia e supremacia das Leis
Complementares 95/98 e 107/2001 sobre leis ordinárias que foram elaboradas em
desconformidade com seus preceitos. Os operadores jurídicos brasileiros sejam juízes,
promotores, advogados, estudantes de direito e, o povo em geral, deve interpretar as leis em
conformidade com as Leis Complementares 95/98 e 107/2001. Ao fim da discussão acerca da
impossibilidade de revogação ou ab-rogação tacitamente no ordenamento jurídico brasileiro, é
plausível o entendimento jurídico de que a Lei de Introdução ao Código Civil tratava sobre
este dispositivo (revogação ou ab-rogação de leis tacitamente). E que desta forma é preciso
entender que o estudo hermenêutico das leis deva estar em conformidade com as Leis
Complementares 95/98 e 107/2001 e não mais com a LICC art. 1º e 2º do Código Civil.
https://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/viwTodos/509f2321d97cd2d203256b280052245a?
OpenDocument&Highlight=1,constitui%C3%A7%C3%A3o&AutoFramed
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm
LC n.o. 95/1998.
LC n.o. 107/2001.
Presidência da República
"Art. 8o ...........................................................
...........................................................
II - ...........................................................
...........................................................
..........................................................." (NR)
...........................................................
45
III - ...........................................................
a) revogado;
III – revogado.
§ 4o (VETADO)"
José Gregori
Dos vetos.
“Art. 11..........................................................................................
Razões do veto. “Houve equívoco na redação do dispositivo, pois não parece razoável que
documentos extraídos de processos penais possam ser destruídos tão logo digitalizados. O
correto seria muito pelo contrário, estabelecer que documentos de processos penais sejam
preservados por prazo indeterminado.” § 3o do art. 13.
Art. 17...........................................................................................
Razões do veto. “O dispositivo ao estipular o prazo de cento e oitenta dias para o cadastro dos
órgãos e entes da administração pública direta e indireta invade a competência do Poder
Executivo, o que contraria o princípio da independência e harmonia dos Poderes, nos termos
do art. 2o da Carta Maior, assim como a competência privativa do Presidente da República
para exercer a direção superior da administração e para dispor sobre a sua organização (art.
84, incisos II e VI alínea ‘a’). Da mesma forma, ao criar obrigação para os órgãos e entes da
administração pública direta e indireta das três esferas da Federação fere o pacto federativo,
previsto no art. 18 da Constituição, que assegura a autonomia dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios. Ademais, pode ocorrer que órgãos e entidades de porte muito reduzido,
ainda que situados em capitais, não consigam reunir as condições necessárias para acesso ao
serviço de recebimento e envio de comunicações de atos judiciais e administrativos por meio
50
eletrônico. Parágrafo único do art. 154 da Lei no 5.869, de 1973 – Código de Processo Civil,
alterado pelo art. 20 do projeto de lei.
Razões do veto. “No Projeto de Lei que deu origem à Lei no 10.358, de 27 de dezembro de
2001, incluía-se parágrafo único no art. 154 do Código de Processo Civil. Esse dispositivo,
contudo, restou vetado. Durante o trâmite parlamentar do presente Projeto de Lei, foi
apresentada pelo Poder Executivo, aprovada, sancionada e entrou em vigor a Lei no 11.280,
de 16 de fevereiro de 2006, a qual incluiu o seguinte parágrafo único no art. 154 do Código de
Processo Civil: ‘Parágrafo único. Os tribunais, no âmbito da respectiva jurisdição, poderão
disciplinar a prática e a comunicação oficial dos atos processuais por meios eletrônicos,
atendidos os requisitos de autenticidade, integridade, validade jurídica e interoperabilidade da
Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileiras - ICP - Brasil.’ Logo, o parágrafo único do art.
154 do Código de Processo Civil não está ‘vetado’, como consta do Projeto de Lei, mas em
vigor e produzindo efeitos. A norma já em vigor é de suma importância por deixar expressa a
obrigatoriedade de uso da ICP-Brasil na prática de atos processuais. “Não havendo o veto,
poderão surgir controvérsias sobre a revogação ou não do parágrafo único do art. 154,
incluído pela Lei no 11.280, de 2006, causando grave insegurança jurídica.”
Art. 21...........................................................................................
Razões do veto. “Não cabe à lei ordinária federal determinar a Estados e Municípios que
editem normas a respeito de alguma matéria. O dispositivo viola o pacto federativo (art. 18 da
Constituição). Além disso, o dispositivo poderá causar a equivocada impressão de que a lei
dependeria de regulamentação para ser aplicado, o que não é correto.” Essas Senhor
Presidente, são as razões que me levaram a vetar os dispositivos acima mencionados do
projeto em causa, as quais ora submeto à elevada apreciação dos Senhores Membros do
51
Congresso Nacional. Brasília, 19 de dezembro de 2006. Este texto não substitui o publicado
no D.O.U. de 20.12.2006
Conclusão.
Bibliografia.
Adddison Wesley.
ANGHER, Anne Joyce(Org.). “Lei de Introdução ao Código Civil” In: Código Civil. 11ª.ed.,
p.1, São Paulo: Rideel, 2005.
DIAS, José Pedro Sousa, Noções Gerais de Direito, Disciplina de Deontologia e Legislação
Farmacêutica da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.
DINIZ, M. H. Curso de direito civil brasileiro. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.
Grimes, Barbara F.. Ethnologue: Languages of the World. thirteenth edition.ed. Dallas, Texas: Barbara
F. Grimes, 1996October.
http://www.pmi.org.
http://www.isaca.org/cobit.
http://www.itil.co.uk.
MORAES, Alexandre (Org.). “Do Processo Legislativo. Disposição Geral. Art.59”. In:
Constituição da República Federativa do Brasil. 24ª. ed., p.102-3. São Paulo: Atlas, 2005.
Ordem Jurídica Portuguesa no sítio do Ponto de Contacto Português da Rede Judiciária Europeia em
Matéria Civil e Comercial
53
ANEXOS
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
CAPÍTULO I
Parágrafo único. Quando a petição eletrônica for enviada para atender prazo
processual, serão consideradas tempestivas as transmitidas até as 24 (vinte e
quatro) horas do seu último dia.
CAPÍTULO II
§ 1o O sítio e o conteúdo das publicações de que trata este artigo deverão ser
assinados digitalmente com base em certificado emitido por Autoridade Certificadora
credenciada na forma da lei específica.
Art. 5o As intimações serão feitas por meio eletrônico em portal próprio aos que
se cadastrarem na forma do art. 2o desta Lei, dispensando-se a publicação no órgão
oficial, inclusive eletrônico.
56
§ 5o Nos casos urgentes em que a intimação feita na forma deste artigo possa
causar prejuízo a quaisquer das partes ou nos casos em que for evidenciada
qualquer tentativa de burla ao sistema, o ato processual deverá ser realizado por
outro meio que atinja a sua finalidade, conforme determinado pelo juiz.
CAPÍTULO III
DO PROCESSO ELETRÔNICO
§ 2o Quando, por motivo técnico, for inviável o uso do meio eletrônico para a
realização de citação, intimação ou notificação, esses atos processuais poderão ser
praticados segundo as regras ordinárias, digitalizando-se o documento físico, que
deverá ser posteriormente destruído.
§ 1o Quando o ato processual tiver que ser praticado em determinado prazo, por
meio de petição eletrônica, serão considerados tempestivos os efetivados até as 24
(vinte e quatro) horas do último dia.
§ 4o (VETADO)
58
Art. 12. A conservação dos autos do processo poderá ser efetuada total ou
parcialmente por meio eletrônico.
Art. 13. O magistrado poderá determinar que sejam realizados por meio
eletrônico a exibição e o envio de dados e de documentos necessários à instrução
do processo.
§ 2o O acesso de que trata este artigo dar-se-á por qualquer meio tecnológico
disponível, preferentemente o de menor custo, considerada sua eficiência.
59
§ 3o (VETADO)
CAPÍTULO IV
Art. 18. Os órgãos do Poder Judiciário regulamentarão esta Lei, no que couber,
no âmbito de suas respectivas competências.
Art. 19. Ficam convalidados os atos processuais praticados por meio eletrônico
até a data de publicação desta Lei, desde que tenham atingido sua finalidade e não
tenha havido prejuízo para as partes.
Parágrafo único. A procuração pode ser assinada digitalmente com base em certificado emitido por
Autoridade Certificadora credenciada, na forma da lei específica." (NR)
Parágrafo único. A assinatura dos juízes, em todos os graus de jurisdição, pode ser feita
eletronicamente, na forma da lei." (NR)
.....................................................................................
§ 3o A carta de ordem, carta precatória ou carta rogatória pode ser expedida por
meio eletrônico, situação em que a assinatura do juiz deverá ser eletrônica, na forma
da lei." (NR)
....................................................................................
...................................................................................
.............................................................................
Art. 22. Esta Lei entra em vigor 90 (noventa) dias depois de sua publicação.
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
Comunico a Vossa Excelência que, nos termos do § 1o do art. 66 da Constituição, decidi vetar
parcialmente, por inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público, o Projeto de Lei n o 5.828
, de 2001 (no 71/02 no Senado Federal), que “Dispõe sobre a informatização do processo judicial;
altera a Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil; e dá outras providências.”
§ 4o do art. 11
.............................................................
.............................................................”
Razões do veto
“Houve equívoco na redação do dispositivo, pois não parece razoável que documentos extraídos
de processos penais possam ser destruídos tão logo digitalizados. O correto seria, muito pelo
contrário, estabelecer que documentos de processos penais sejam preservados por prazo
indeterminado.”
§ 3o do art. 13
.............................................................
§ 3o Os entes e órgãos que mantêm os registros de que trata este artigo, no prazo de 90
(noventa) dias, contado a partir do recebimento da solicitação, disponibilizarão os meios necessários
para o cumprimento desta disposição.”
Razões do veto
“Menciona-se o prazo de noventa dias, contado a partir do recebimento da solicitação, para que
os órgãos disponibilizem os meios necessários para o cumprimento da disposição. No entanto, os
órgãos que mantêm os dados em questão poderão não dispor de estrutura suficiente para se
adequarem à regra estabelecida, o que esvaziaria a aplicabilidade da norma, ao tempo em que
poderá lançá-los na ilegalidade, embora o Projeto não preveja nenhuma sanção efetiva nesse caso.
Ademais, não cabe a projeto de lei federal de iniciativa parlamentar pretender estabelecer regras
de organização da administração pública federal, ou, muito menos, pretender organizar a
64
administração de outros entes da federação, sob pena de violação dos arts. 18 e 84, VI, ‘a’, da
Constituição.”
Art. 17
“Art. 17. Os órgãos e entes da administração pública direta e indireta, bem como suas
respectivas representações judiciais, deverão cadastrar-se, na forma prevista no art. 2o desta Lei, em
até 180 (cento e oitenta) dias após sua publicação, para acesso ao serviço de recebimento e envio de
comunicações de atos judiciais e administrativos por meio eletrônico.
Parágrafo único. As regras desta Lei não se aplicam aos Municípios e seus respectivos entes,
bem como aos órgãos e entidades federais e estaduais situados no interior dos Estados, enquanto
não possuírem condições técnicas e estrutura necessária para o acesso ao serviço de recebimento e
envio de comunicações de atos judiciais e administrativos por meio eletrônico, situação em que
deverão promover gestões para adequação da estrutura no menor prazo possível.”
Razões do veto
“O dispositivo ao estipular o prazo de cento e oitenta dias para o cadastro dos órgãos e entes da
administração pública direta e indireta invade a competência do Poder Executivo, o que contraria o
princípio da independência e harmonia dos Poderes, nos termos do art. 2o da Carta Maior, assim
como a competência privativa do Presidente da República para exercer a direção superior da
administração e para dispor sobre a sua organização (art. 84, incisos II e VI, alínea ‘a’).
Da mesma forma, ao criar obrigação para os órgãos e entes da administração pública direta e
indireta das três esferas da Federação fere o pacto federativo, previsto no art. 18 da Constituição, que
assegura a autonomia dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Ademais, pode ocorrer que órgãos e entidades de porte muito reduzido, ainda que situados
em capitais, não consigam reunir as condições necessárias ‘para acesso ao serviço de
recebimento e envio de comunicações de atos judiciais e administrativos por meio eletrônico’.”
Parágrafo único do art. 154 da Lei no 5.869, de 1973 – Código de Processo Civil, alterado
pelo art. 20 do projeto de lei
.............................................................” (NR)
Razões do veto
“No Projeto de Lei que deu origem à Lei no 10.358, de 27 de dezembro de 2001, incluía-se
parágrafo único no art. 154 do Código de Processo Civil. Esse dispositivo, contudo, restou vetado.
Durante o trâmite parlamentar do presente Projeto de Lei, foi apresentada pelo Poder Executivo,
aprovada, sancionada e entrou em vigor a Lei no 11.280, de 16 de fevereiro de 2006, a qual incluiu o
seguinte parágrafo único no art. 154 do Código de Processo Civil:
Logo, o parágrafo único do art. 154 do Código de Processo Civil não está ‘vetado’, como consta
do Projeto de Lei, mas em vigor e produzindo efeitos.
Art. 21
“Art. 21. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios editarão normas para o
cumprimento do disposto nesta Lei, com o objetivo de possibilitar o acesso ao serviço de recebimento
e envio de comunicações de atos judiciais por meio eletrônico.”
Razões do veto
“Não cabe à lei ordinária federal determinar a Estados e Municípios que editem normas a
respeito de alguma matéria. O dispositivo viola o pacto federativo (art. 18 da Constituição).
Além disso, o dispositivo poderá causar a equivocada impressão de que a lei dependeria de
regulamentação para ser aplicada, o que não é correto.”
§ 2º O campo (DD), com 2 (dois) dígitos, identifica o dígito verificador, cujo cálculo de
verificação deve ser efetuado pela aplicação do algoritmo Módulo 97 Base 10, conforme
Norma ISO 7064:2003, nos termos das instruções constantes do Anexo VIII desta
Resolução.
§ 3º O campo (AAAA), com 4 (quatro) dígitos, identifica o ano do ajuizamento do
processo.
§ 4º O campo (J), com 1 (um) dígito, identifica o órgão ou segmento do Poder Judiciário,
observada a seguinte correspondência:
I – Supremo Tribunal Federal: 1 (um);
II – Conselho Nacional de Justiça: 2 (dois);
III – Superior Tribunal de Justiça: 3 (três);
IV - Justiça Federal: 4 (quatro);
V - Justiça do Trabalho: 5 (cinco);
VI - Justiça Eleitoral: 6 (seis);
VII - Justiça Militar da União: 7 (sete);
VIII - Justiça dos Estados e do Distrito Federal e Territórios: 8 (oito);
IX - Justiça Militar Estadual: 9 (nove).
§ 5º O campo (TR), com 2 (dois) dígitos, identifica o tribunal do respectivo segmento do
Poder Judiciário e, na Justiça Militar da União, a Circunscrição Judiciária, observando-se:
I – nos processos originários do Supremo Tribunal Federal, do Conselho Nacional de
Justiça, do Superior Tribunal de Justiça, do Tribunal Superior do Trabalho, do Tribunal
Superior Eleitoral e do Superior Tribunal Militar, o campo (TR) deve ser preenchido com
zero;
II – nos processos originários do Conselho da Justiça Federal e do Conselho Superior da
Justiça do Trabalho, o campo (TR) deve ser preenchido com o número 90 (noventa);
III – nos processos da Justiça Federal, os Tribunais Regionais Federais devem ser
identificados no campo (TR) pelos números 01 a 05, observadas as respectivas regiões;
IV – nos processos da Justiça do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho devem ser identificados no
campo (TR) pelos números 01 a 24, observadas as respectivas regiões;
V – nos processos da Justiça Eleitoral, os Tribunais Regionais Eleitorais devem ser identificados no campo
(TR) pelos números 01 a 27, observados os Estados da Federação, em ordem alfabética;
de que trata o caput deve ser gerado com o código da unidade de origem (OOOO) na
qual tramitará.
§ 7º Os sistemas dos tribunais devem possibilitar a consulta aos processos pelo número
original e pela numeração de que trata o caput deste artigo.
Seção IV
Da Forma de Implantação – Redistribuição de Processos
Art. 5º Na hipótese de redistribuição do processo para órgão jurisdicional pertencente a
outro tribunal, este deve atribuir novo número ao processo, observado o artigo 1º desta
Resolução.
§ 1º Na hipótese do caput deste artigo, o novo órgão de tramitação deve possibilitar a
consulta ao processo também pelo número original.
§ 2º Não será atribuído novo número quando o processo for redistribuído para órgão
jurisdicional pertencente ao mesmo tribunal, ainda que identificado por outra unidade de
origem (OOOO), mas a redistribuição deve ser registrada no movimento/andamento do
processo.
CAPÍTULO III
DAS CONSULTAS ÀS INFORMAÇÕES PROCESSUAIS
Art. 6º Os tribunais devem instituir critérios de consulta que facilitem o acesso às
informações processuais, entre outros, pelo número do processo, nome das partes, nome
do advogado, número de inscrição na OAB e número do procedimento investigatório
perante o Ministério Público e as Polícias, sem prejuízo do sigilo dos processos sob
segredo de justiça.
§ 1º A consulta pelo nome das partes pode não ser disponibilizada quando a
particularidade da matéria a torne desaconselhável, a critério do tribunal.
§ 2º A consulta pelo número processual pode ser simplificada de modo a tornar
desnecessária a digitação de alguns campos para a identificação do processo, mantida a
obrigatoriedade dos 2 (dois) primeiros (NNNNNNN e DD).
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 7º A administração e a gerência das ações relacionadas à uniformização dos
números dos processos caberão ao Comitê Gestor a ser instituído e regulamentado pela
Presidência do Conselho Nacional de Justiça.
Parágrafo único. Os órgãos do Poder Judiciário podem instituir Grupos Gestores para a
administração e a gerência das ações relacionadas à numeração única dos processos no
âmbito de sua atuação, facultada a delegação de tais atribuições às respectivas
Corregedorias.
Art. 8º Os tribunais descritos no artigo 2º desta Resolução devem, até o dia 30 de junho
de 2009 e, após, a cada 60 dias, informar ao Conselho Nacional de Justiça as providências
adotadas para a implantação da numeração única dos processos, com encaminhamento
de cronograma e descrição das etapas cumpridas.
71
Anexo I - Supremo Tribunal Federal, Praça dos Três Poderes, S/N - Brasília - Distrito Federal - Brasil - CEP:
70175-900 - 55.61.3217.4862 - Dúvidas? - Telefones Úteis - Como chegar
http://www.cnj.jus.br/index.php?option=com_content&task=view&id=5915&Itemid=512
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brasil/certisign-jus
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brasil/hierarquia-completa-icp-brasil
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brasil/oab
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Esta seção contém cadeias de certificados digitais que garantem o correto funcionamento do
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Para instalar a hierarquia completa da ICP-Brasil, incluindo a hierarquia nova (criada sob a
nova AC Raiz - V1), faça o download do arquivo abaixo e execute-o em seu computador:
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O processo de renovação do seu certificado digital e-CNPJ consiste na aquisição de um
novo certificado e também na realização de uma nova validação presencial dos seus
documentos.
Por favor, responda corretamente as perguntas dos passos a seguir para adquirir o
produto mais adequado à sua necessidade
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Escolha esta opção caso o seu certificado Escolha esta opção caso o seu certificado
não esteja expirado (dentro da validade). esteja expirado (validade vencida).
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Escolha esta opção caso o seu certificado não Escolha esta opção caso o seu certificado
esteja expirado (dentro da validade). esteja expirado (validade vencida).
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respostas acima.
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• Veja abaixo como é fácil verificar o espaço livre disponível em seu dispositivo, e em
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Criado especialmente para emitir notas fiscais eletrônicas (garantindo sua conformidade na
Lei) e atribuir ao funcionário responsável de sua organização a alçada necessária e restrita
para emissão e gerenciamento de NF-e. Confira aqui os prazos para a obrigatoriedade.
e-CPF Simples
CT-e
Certificado digital direcionado para empresas que possuem frotas para transporte de cargas.
Todos os modais devem utilizar o CT-e: aéreo, rodoviário, aquaviário, ferroviário e
dutoviário.
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