"A Dialética Simbólica" congrega estudos teóricos, concernentes à interpretação da cultura, e, como aplicações, análises de três filmes e de uma peça teatral. A parte teórica debruça-se sobre os fundamentos da produção simbólica a partir da experiência individual e desenvolve uma teoria dos gêneros literários, considerados como realidades arquetípicas que operam como "esquemas de possibilidades".
Seus pressupostos teóricos, no entanto, afloram de forma cristalina quando postos em ação nos exercícios críticos. O artigo mais longo do livro analisa o filme "O Silêncio dos Inocentes", dirigido por Jonathan Demme. Procura demonstrar que não se trata de um mero drama policial e psicológico, mas de uma narrativa "iniciática", de um embate entre o bem e o demoníaco à maneira dos autos medievais.
Essa forma artística também serve de padrão para o estudo da peça "Agnes de Deus", de John Pielmeyer. Carvalho identifica nesse drama uma deturpação da fórmula do auto cristão que atribui a uma confusão entre espiritualidade e psiquismo. Esse embaralhamento impede o espetáculo de suscitar a conversão ou mesmo despertar a consciência religiosa, descumprindo o sentido moral e pedagógico da arte.
"A Dialética Simbólica" congrega estudos teóricos, concernentes à interpretação da cultura, e, como aplicações, análises de três filmes e de uma peça teatral. A parte teórica debruça-se sobre os fundamentos da produção simbólica a partir da experiência individual e desenvolve uma teoria dos gêneros literários, considerados como realidades arquetípicas que operam como "esquemas de possibilidades".
Seus pressupostos teóricos, no entanto, afloram de forma cristalina quando postos em ação nos exercícios críticos. O artigo mais longo do livro analisa o filme "O Silêncio dos Inocentes", dirigido por Jonathan Demme. Procura demonstrar que não se trata de um mero drama policial e psicológico, mas de uma narrativa "iniciática", de um embate entre o bem e o demoníaco à maneira dos autos medievais.
Essa forma artística também serve de padrão para o estudo da peça "Agnes de Deus", de John Pielmeyer. Carvalho identifica nesse drama uma deturpação da fórmula do auto cristão que atribui a uma confusão entre espiritualidade e psiquismo. Esse embaralhamento impede o espetáculo de suscitar a conversão ou mesmo despertar a consciência religiosa, descumprindo o sentido moral e pedagógico da arte.
"A Dialética Simbólica" congrega estudos teóricos, concernentes à interpretação da cultura, e, como aplicações, análises de três filmes e de uma peça teatral. A parte teórica debruça-se sobre os fundamentos da produção simbólica a partir da experiência individual e desenvolve uma teoria dos gêneros literários, considerados como realidades arquetípicas que operam como "esquemas de possibilidades".
Seus pressupostos teóricos, no entanto, afloram de forma cristalina quando postos em ação nos exercícios críticos. O artigo mais longo do livro analisa o filme "O Silêncio dos Inocentes", dirigido por Jonathan Demme. Procura demonstrar que não se trata de um mero drama policial e psicológico, mas de uma narrativa "iniciática", de um embate entre o bem e o demoníaco à maneira dos autos medievais.
Essa forma artística também serve de padrão para o estudo da peça "Agnes de Deus", de John Pielmeyer. Carvalho identifica nesse drama uma deturpação da fórmula do auto cristão que atribui a uma confusão entre espiritualidade e psiquismo. Esse embaralhamento impede o espetáculo de suscitar a conversão ou mesmo despertar a consciência religiosa, descumprindo o sentido moral e pedagógico da arte.