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Santo Agostinho disse: “Aquilo que hoje chamamos de religião cristã já existia
entre os antigos, e não deixou de existir desde as origens da humanidade até o
tempo em que Cristo se fez carne. A verdadeira religião, que já existia, começou
então a ser chamada de cristã." É um mérito deste livro notável que, com base nas
melhores fontes, lembrar-nos que o Cristianismo e a Philosophia Perennis falam
com uma voz comum, a voz do Eterno. –Jean-Baptiste Aymard, editor da revista
francesa Ultreïa!
Esta deve ser uma das antologias mais originais que já li. A amplitude de leituras
do autor é notável e as seleções que ele fez sobre um tema importante são
imaginativas e ecléticas. Seus capítulos fornecem uma riqueza de informações e
intuições sobre diversos aspectos da verdade cristã que de outro modo poderiam
passar despercebidas. —William Stoddart, autor de Lembrar-se num mundo de
esquecimento, O Budismo ao seu alcance, e O Hinduísmo.
A Filosofia Perene existe como tal desde a Renascença mas, nos tempos
modernos, tornou-se familiar graças ao livro de mesmo nome de Aldous Huxley.
Tornou-se ainda mais difundida quando os livros de René Guénon e Frithjof
Schuon começaram a surgir ao longo do século XX.
Esta antologia se constitui, assim, num útil antídoto tanto contra a miopia
fundamentalista como à apatia modernista. As ideias expostas nestas páginas
rompem, no dizer do professor Patrick Laude, da Georgetown University dos
EUA, com concepções convencionais e exteriores da religião e expõem o fundo
espiritual e a integridade sacra dos dons que o Cristo legou ao mundo.
Um dos méritos do livro é relembrar que o Cristianismo (uma religião) e a
Filosofia Perene (uma perspectiva metafísica, na linha do Platonismo e do
Vedânta) falam com uma voz comum.