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de
Camões
Erros meus, má fortuna, amor
Professora: Lurdes Augusto
ardente
Soneto de Camões
comportamento
Paráfrase
Primeira quadra: o sujeito poético inicia
Erros meus, má fortuna, amor ardente a quadra com uma enumeração dos
Em minha perdição se conjuraram; elementos que se uniram para a sua
Os erros e a fortuna sobejaram, perdição (os seus erros, a má sorte e o
Que pera mim bastava amor somente. amor), e refere que somente o amor
bastava para o fazer sofrer, ou seja ele é
o principal culpado do seu sofrimento.
Tudo passei; mas tenho tão presente
A grande dor das cousas que passaram
Que as magoadas iras me ensinaram
A não querer já nunca ser contente.
Segunda quadra: nesta quadra, o sujeito
poético aborda o seu descontentamento,
dizendo, por experiência própria, que
tudo o que passou ainda está presente, e
que não vale a pena ter momentos
felizes se brevemente irá sofrer.
Soneto
Erros meus, má fortuna, amor ardente
Em minha perdição se conjuraram;
Os erros e a fortuna sobejaram,
Primeira Divisão: os dois primeiros
versos, porque o sujeito
faz uma introdução ao que vai
Que pera mim bastava amor somente. desenvolver no resto do soneto.
De amor não vi senão breves enganos… Terceira Divisão: Esta terceira e última
Oh! quem tanto pudesse, que fartasse divisão, inicia-se no segundoverso do
Este meu duro Génio de vinganças! segundo terceto e termina com um
lamento no terceiro verso do terceto.
Figuras de estilo
Enumeração: porque o sujeito está a enumerar os elementos que se
conjuraram para o levar à perdição : os seus erros, a má sorte e o amor
fatal.
P: Por que razão o sujeito poético nos diz que já não quer
voltar a ser feliz?
Questões
P: Por que motivo o sujeito poético mereceu a má fortuna que
teve?