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TCC Odontologia..
TCC Odontologia..
INTRODUÇÃO:
país atualmente possui o terceiro maior rebanho de eqüinos do mundo, sendo que em
2005 houve um faturamento com esta atividade da ordem de R$ 7,3 bilhões, gerando
pode ser bastante rentável. Com isso vem crescendo cada vez mais as especialidades
que necessitam de cuidados especiais, para que possam obter um melhor desempenho
Uma das especialidades é a odontologia eqüina, que, apesar de ser uma atividade
relativamente nova na nossa realidade, vem crescendo cada vez mais e ganhando espaço
com um breve relato das atividades desenvolvidas, assim como descrever um pouco
sobre a odontologia eqüina e a prática desta atividade que vem ganhando importância na
medicina eqüina, se tornando uma atividade bastante rentável para médicos veterinários
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA:
A odontologia eqüina tem sido praticada ao longo dos séculos, sendo que o
registro mais antigo data de 1207 dC., o primeiro livro publicado nesta área data de
Sendo assim área da odontologia eqüina na medicina veterinária pode ser ainda
considerada como nova e é uma especialidade que vem crescendo e tomando espaço a
cada dia, e com o avanço das técnicas de diagnóstico e materiais para o tratamento, cada
vez mais ela vem sendo destrinchada, aperfeiçoando-se assim as técnicas utilizadas para
A boca do cavalo, até pouco tempo, era uma área muito negligenciada pela
2.1. O DENTE:
dentes, eles nascem ou obtém ao longo dos meses a dentição chamada decídua ou de
leite, e ao longo dos anos ela vai sendo substituída por um novo conjunto de dentes
Há uma fórmula dentária que indica o número de dentes de cada tipo nas
maxilas inferior e superior, sendo que no eqüino, a dentição definitiva pode diferir nos
machos (40 a 44 dentes) e nas fêmeas (36 a 44 dentes), o que se deve ao fato que nas
fêmeas os caninos não existem, salvo em casos isolados (SILVA et al., 2003).
2( I 3 / 3, C 4 / 4, PM 3 / 3, M 0 / 0) = 24 dentes
horário começando pelo maxilar direito (DIXON, 2002), conforme ilustra a figura 1.
4
sulco gengival no eqüino varia de 1 a 4 mm (GIOSO, 2008). Possui uma parte visível
externamente, a coroa, e uma parte interna, a raiz ou raízes e a zona de separação entre
dentários são o esmalte, a dentina e a polpa, o esmalte forma uma camada fina sobre a
um sulco cuja profundidade varia com a idade do animal, e conforme o dente vai se
nos quais incluem o cemento, o ligamento periodontal e o osso alveolar, sendo que o
cemento cobre a raiz dos dentes, o espaço que existe entre os caninos e os pré-molares é
principalmente para cortar, após aparecem os caninos, que sua forma permite rasgar e
Os dentes de lobo são pré-molares rudimentares (1° PM), que não possuem
2008).
A idade do eqüino pode ser estimada pelo exame dos incisivos inferiores,
sido amplamente utilizada para fins de seguros, identificação e venda dos cavalos
(LYNNE, 2008). Segundo Silva et al., (2003), o exame da dentição não é o único
método de estimar a idade dos eqüinos, porém ainda continua sendo o mais utilizado,
Lynne (2008), cita que o primeiro indicativo da idade é olhar se o cavalo possui
INCISIVOS
CANINOS
PRÉ-MOLARES
MOLARES
que se refere à cavidade dentária externa, ao esmalte central, à estrela dentária e à forma
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e do sulco de galvayne e ainda o perfil do ângulo de oclusão das duas arcadas (SILVA
et al., 2003).
A oclusão das mesas dentárias dos cantos não é geralmente total, deixando a
região posterior dos cantos superiores sem contato com os inferiores, provocando uma
proeminência conhecida como cauda de andorinha, que aparece por volta dos 7 anos de
idade (prancha 1, figura A), e também há o sulco de galvayne, que possui coloração
escura e aparece na face vestibular dos cantos superiores, junto ao bordo gengival, por
volta dos 10 anos de idade do cavalo, prolongando-se até os vinte anos (prancha 2,
A B
Prancha 1: Figura A: presença da cauda de andorinha no canto superior esquerdo; figura
B: presença do sulco de galvayne junto ao bordo gengival do canto superior.
Fonte: (SILVA, et al., 2003)
figura 3.
do dente em si, visto de cima, que caracterizará a idade, sendo o arredondamento por
volta dos 9 aos 11 anos, triangularidade por volta dos 14 aos 16 anos e a biangularidade
por volta dos 18 aos 21 anos de idade, sendo que se iniciam nas pinças, após nos
eqüinos, com imagens da arcada de animais ilustradas nas pranchas 2 e 3 (SILVA, et al.,
2003).
A F
B G
H
C
D I
D
E J
Prancha 2: Figura A: 1 mês de idade; figura B: 2 meses de idade; figura C: 1,5 anos de
idade; figuras D e E: próximo dos 3 anos de idade; figuras F e G: próximo dos 4 anos de
idade; figuras H e I: 5 anos de idade; figura J: 6 anos de idade.
Fonte: (SILVA, et al., 2003).
10
B
G
C
H
D I
E J
Prancha 3: Figura A: cerca de 7 anos de idade; figura B: cerca de 8 anos de idade; figura
C: cerca de 9 anos de idade; figura D: cerca de 10 anos de idade; figura E: cerca de 11
anos de idade; figura F: cerca de 12 anos de idade; figura G: cerca de 13 anos de idade;
figura H: 14 a 16 anos de idade; figura I: 18 a 20 anos de idade; figura J: mais de 20
anos de idade.
Fonte: (SILVA, et al., 2003.
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2.3. FISIOLOGIA:
Os dentes reduzem mecanicamente o tamanho das partículas ingeridas pela
degradação química e microbiológica, também são usados para cortar, desta forma o
los, o suprimento sanguíneo é cortado e o dente vai sendo reabsorvido pedaço por
pedaço, até sobrar uma fina camada que cai com o atrito no caso dos pré-molares e
molares e os incisivos vão sendo empurrados e caem dando lugar ao dente permanente
(LYNNE, 2008).
apenas 1 cm da coroa está oposta, o restante está embutido nos ossos mandibulares e
maxilares, eles crescem cerca de 2 a 3 mm por ano (GRAHAM, 2002 e LYNNE, 2008).
que os mesmos possuem serrilhamentos regulares que expõem bordas afiadas que
dentário é protegida pela dentina e pelo esmalte periférico circundante (BAKER, 2001).
Os dentes dos eqüinos não possuem uma grossa camada de esmalte sobre a sua
superfície como nos carnívoros e onívoros. Esta camada mais fina de esmalte é
projetada para permitir um desgaste natural dos dentes, devido à dieta fibrosa e dura que
(DELOREY, 2002).
que possibilitou que eles pastassem grandes volumes de uma alimentação abrasiva,
durante 16 – 18h por dia. Quando soltos no campo, os cavalos pastam quase que
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por ano durante a maior parte da vida do cavalo, o desgaste dos dentes se torna
boca, depois posiciona para a direita ou esquerda, causando um contato dos dentes,
Figura 4. Esquema das fases do ciclo mastigatório dos eqüinos definidas de acordo com
o movimento mandibular, representado pelo traço contínuo: Os números de 1 a 3
representam a fase de abertura; 4 e 5, a fase de fechamento; de 6 a 9, a fase de impacto e
atrito (IA); e o número 10, a fase de retorno.
Fonte: (PAGLIOSA, et al., 2006).
nutrientes e com isso uma menor oferta de forragem que diminuíram o tempo de
alterações no desgaste dentário (PAGLIOSA, et al., 2006). Alguns cavalos, mesmo com
2002).
usualmente proporciona um constante desgaste das mesas, mas nem sempre ocorre total
figura 5.
Figura 5: Posição de repouso: os dentes superiores são mais amplos que os inferiores,
podendo levar à formação de pontas como na lateral direita da figura, sendo que na
lateral esquerda o dente se encontra normal.
Fonte: (JOHNSON, 2008).
A B
Prancha 4: Figura A: pontas excessivas de esmalte dentário (PEED); figura B: PEED.
Fonte: (JOHNSON, 2008).
mandibulares, que são pontas que se projetam para a arcada oposta, o gancho se projeta
para baixo e a rampa para cima, podendo causar lesões na gengiva (GRAHAM, 2002).
problemas no dente oposto, podendo levar até a queda do dente (DELOREY, 2002).
Nos incisivos podem ocorrer os chamados “overbite” (prancha 5, figura E), onde
A F
B G
C H
D I
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E J
doenças periodontais, com sendo a maioria dos problemas odontológicos que acometem
Souza (2008) cita como sinal, que o animal deixa cair alimento da boca, tem
odontológico.
menos 18 horas por dia, não deixa de comer e acabam se adaptando á dificuldade ou
desconforto causados pela dor, e só vão parar de se alimentar quando a dor for tão grave
ou, pela ação de forças mecânicas, o animal seja impedido de ingerir alimentos, sendo
2002).
2.6. DIAGNÓSTICO:
dentária, junto à sua face lateral, detectando pelo tato as formações puntiformes. Na
maior parte dos casos há a correlação entre histórico, idade e sinais clínicos, deve se
realizar um exame físico completo seguido de exame oral e dentário, com o auxílio de
abre bocas e uma fonte de luz, para facilitar a visualização da boca e dentes (BAKER,
2001).
sem sedação, porém, para uma melhor visualização, é necessário o uso de sedativos, um
abre boca e fonte de luz para examinar principalmente os dentes mais traseiros, como no
A avaliação dos tecidos moles também deve ser feita, pois podem apresentar
feridas, úlceras, cortes, tanto na gengiva, como na bochecha e língua, pois são
(LYNNE, 2008).
2.7. TRATAMENTO:
através da aplicação de grosas dentárias corrigindo a face oclusal, extração dos dentes
cabeça do animal, o abre-boca eqüino (prancha 6, figura D), seringa plástica de grande
molares e incisivos (prancha 6, figura E), extrator de dente de lobo, alavanca apical
GRAHAM, 2002).
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A D
B E
C F
Prancha 6: figura A: grosas manuais; figura B: motor para grosas elétricas; figura C:
cabeçada odontológica; figura D: abre-boca eqüino; figura E: extrator de dentes pré-
molares e molares; figura F: alavanca apical. Material e imagens da ORTOVET®.
(GRAHAM, 2002).
(ALLEN, 2008).
No caso de ganchos, rampas, ondas e PEED nos molares de modo geral, é feita a
grosagem com o auxilio das grosas através do atrito contra os dentes afetados até
ondas reduzir a face de oclusão elevada que assim permitirá a recuperação do dente
oposto(JOHNSON, 2008).
No caso dos incisivos realizar o alinhamento com o auxilio da grosa para uma
tomando cuidado para o mesmo não quebrar, dificultando assim a retirada (GRAHAM,
2002).
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mesmo se encontra solto ou ainda bem implantado, se estiver solto o indicado é realizar
a extração, pois ele pode vir a ocasionar uma infecção, caso o dente esteja saudável o
indicado é deixá-lo, pois o mesmo irá crescer voltando ao tamanho normal (LYNNE,
2008).
caninos, deve ser retirado, esses dentes podem, devido ao crescimento excessivo,
2008).
2.10. PROFILAXIA:
enfermidade, logo que começarem os sinais clínicos, porém, para um melhor cuidado do
animal dependerá da boca para obter sucesso no treinamento, caso contrário o animal
sentirá dores causadas por problemas dentários e terá dificuldades na doma (SOUZA,
2008).
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Quanto mais cedo for iniciado o trabalho odontológico, melhor será a qualidade
cidade de São José S/C, onde reside o supervisor M.V. Rudnei João de Souza, porém
Ponta Grossa PR, onde reside o supervisor Rogério Carvalho de Abreu Lima, com
Régio do Rei de Portugal. Está localizado na parte central do litoral catarinense entre os
de longitude Oeste.
chega a confundir-se com a capital. Tem cerca de 200.000 habitantes e não possui curso
de água relevante. Faz limites importantes com as cidades de Palhoça e Biguaçu, ambas
são partes integrantes da região metropolitana. Na divisa com Palhoça encontra-se o rio
cerâmica utilitária.
Uma das maiores festas do estado de Santa Catarina é o rodeio nacional do CTG
Pinhão (Lages). Sendo que o Médico Veterinário Rudnei João de Souza é o responsável
responsável técnico.
raça crioula.
veterinário, supervisor, atende três vezes por semana, três horas por dia, além das
emergências.
Atua de forma interventiva, usando o cavalo para evitar crimes, além de atuar de
(PMSC).
3.1.4. Histórico:
Pública, em 05 de maio de 1835, através da Lei Provincial n° 12, quando então era
Presidente da Província Feliciano Nunes Pires. Em 1870 a Lei 637 deu nova
partir desta data o efetivo da cavalaria foi redefinido por várias leis, que foram
Polícia Montada.
10000 m², no município de São José, Santa Catarina, Brasil. Conta com um efetivo de
Comando Geral
Sub-Comando Geral
Gu Esp PM Mon
EPM P1 P3 P4
Recursos Humanos Seção Operacional Apoio Logístico
1° Pelotão
2° Pelotão
Veterinária
Reserva de Armamento
Selaria
Ferradoria
A GPMON está sob supervisão do Ten. Cel. James Amaral, a EPM pelo Cap.
Falco, a Veterinária pela Sgt. Rosanir e a Selaria e Ferradoria pelo Sub-Ten. Khunn.
Tabela 2: Sistema de arraçoamento dos eqüinos do Gu Esp PM Mon, São José S/C,
2008.
Etapa Horário Alimento Quantidade
(Kg/animal)
1 05:00hs Ração 2
4 17:00hs Ração 2
5 21:00hs Alfafa 2
equoterapia. Estes animais são adquiridos através de licitações, sendo que os mesmos
devem possuir no mínimo 1,5 metros de altura, de preferência da cor castanha, devem
ser domados e mansos. Depois de adquiridos os animais são treinados na cavalaria para
transpor obstáculos como valetas e bueiros, perder o medo de objetos como sacolas
plásticas, não se assustarem com tiros e barulhos externos, se manterem calmos no meio
de multidões, e responderem bem aos comandos do cavaleiro. Alguns animais ainda são
animais são ferrados a cada 45 dias mais ou menos, e são banhados e escovados sempre
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que trabalham. É dever de cada policial cuidar de seu cavalo, escovando e banhando e
3.1.9. Veterinária:
João de Souza e dois soldados que são auxiliares, sendo eles o soldado Borges e o
treinando assim os soldados e dando dicas para evitar danos aos animais, além da
inspeção dos equipamentos e do caminhão, para evitar acidentes que possam acometer
os animais.
Nos anos anteriores havia muitos casos de cólica por enterólitos, que levaram a
A cidade de Ponta Grossa surgiu com a passagem dos tropeiros pela região dos
Campos Gerais, em meados do século XVIII, devido a região ser propícia para a
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agropecuária. Sendo que o povoamento dos Campos Gerais teve início em 1704, por
iniciativa dos nobres potentados paulistas José Gois de Morais e Pedro Taques de
Almeida.
século XIV que as vilas adquiriram uma conformação urbana. Surgindo então a cidade
de Ponta Grossa.
50º09'30'' de longitude. Numa área bem irrigada por ampla rede hidrográfica,
Faz divisa norte com Carambeí, sul com Palmeira e Teixeira Soares, Leste com
Castro, Palmeira e Piraí do Sul, que são municípios que compreendem a região dos
Campos Gerais, podendo citar como referência o Haras São Nicolau, na divisa de
raça Quarto de Milha, sendo que trabalhamos com 30 éguas de reprodução. O Haras
conta ainda com um plantel de garanhões, potros, e cavalos e éguas de esporte, sendo
ornamentais.
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS:
O estágio foi realizado em dois locais distintos, sendo que em São José foram
eqüina, sendo que a reprodução ficou restrita apenas à palpação para diagnóstico de
Tabela 3: Atividades desenvolvidas no estágio curricular na região de São José S/C, sob
supervisão do M. V. Rudnei João de Souza, no período de 14/07/08 a 29/08/08.
Aplicação de vacina 72
Auto-hemoterapia p/ sarcóide 1
Babesiose 2
Clínica (diarréia) 2
Clínica oftalmologia 3
Cólica 4
Curativos em geral 67
Desordem neurológica 1
Enfermagem 25
34
Eutanásia 2
Exame p/ compra 2
Habronemose 1
Necropsia 1
Odontologia 25
Raio-X 29
Tétano 1
CIRURGIAS QUANTIDADE
Cirurgia de castração 4
Cirurgia prepúcio 1
área da odontologia eqüina, por ser uma atividade relativamente nova e que está em
veterinária, então o veterinário marcava o dia e horário que seria feito o procedimento, e
intestinal.
que direcionem para alterações odontológicas. O exame clínico geral inicia-se através
odontológico, e acesso à rede elétrica para utilização do motor que seria ligado às grosas
dentárias. Também era necessário acesso a água para lavagem da boca do animal.
chicote, a caneta e as grosas odontológicas, um balde com água, uma seringa plástica de
2 litros para lavagem da boca do animal, uma extensão, uma lanterna de cabeça,
aplicação de xilazina na dose de (1,1 mg/Kg), estando de acordo com o que cita
numa altura que seja confortável tanto para o eqüino quanto para o veterinário segundo
Então era feito a lavagem da boca do animal com a seringa, para depois ser feita
que está de acordo com (JOHNSON, 2008). O tratamento era iniciado seguindo os
pelo quadrante 2, seguido do 3, 4 e 1. Sempre nesta ordem para evitar erros no trabalho,
pois segundo o veterinário, deve-se ter uma rotina para não se perder durante o trabalho.
O trabalho era sempre iniciado com os dentes molares de uma forma geral,
estivessem soltos, pois em alguns casos ocorre a retenção destes dentes ocasionando
extração aplica-se anestésico local na gengiva em torno da raiz do dente, sendo usada a
lidocaína sem vasoconstritor. O veterinário tomava cuidado para não quebrar a raiz do
2002).
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de acordo com o que cita (LYNNE, 2008). A cauda de andorinha era retirada através da
grossa, pois em alguns casos ela pode crescer em demasia ocasionando problemas.
a mão sob o pálato, fazendo assim com que o eqüino mantenha sua boca aberta. Nesse
caso pode ser utilizado o abre-boca, mas com uma embocadura diferente, que fica na
região da barra e não sobre os dentes, ou ainda pode ser utilizado um pedaço de cano
grosso, que é fixado atrás dos incisivos com o auxílio de uma corda, fazendo com que a
pois o animal depende totalmente da boca para obedecer aos comandos, se o mesmo
tiver alguma dor na boca ou até mesmo possuir dentes de lobo, a embocadura irá
aumentar esta dor e o animal poderá associar isto à embocadura, tendo assim uma
específico nos 2°s pré-molares da arcada inferior (306 e 406 segundo método Triadan),
provocando uma espécie de rampa. Isso faz com que a embocadura, ao entrar em
contato, não provoque uma batida no dente, mas sim deslize sobre ele diminuindo
Não houve problemas mais graves na nossa rotina, estando de acordo com
(PAGLIOSA et al., 2006), que cita os procedimentos que foram realizados como os
com forrageiras durante um dia, devido ao uso do sedativo, e repouso por três dias, sem
exercício, e se possível em liberdade em num piquete para pastar. Após os três dias o
Lima , atuante na região de Ponta Grossa PR, era a reprodução eqüina. Seu trabalho era
Andrológico em garanhões 6
Clínica de claudicação 4
Clinica de cólica 1
Cobertura controlada 9
Coleta de sêmen 5
Curativos em geral 2
Infusão uterina 4
Inseminação artificial 5
Lavado uterino 2
Plasma em potro 3
Ultrassonografia em bovinos 15
Ultrassonografia em ovelha 3
5. CONCLUSÃO.
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Com base no que foi vivenciado durante o estágio, podemos concluir que a
do mundo
dos cavalos. Cavalos no mundo todo estão se beneficiando dos tratamentos dentários,
inclusive em todo o Brasil. A odontologia eqüina vem se tornando cada vez mais uma
realidade em nosso meio, sendo necessários mais estudos na área, porém a maior
relação da rotina do médico veterinário nas suas diferentes áreas de atuação, deixando
todo o trabalho.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
p.16-18, 2002.
421-437, 2002.
out. 2008.
2003.