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Eu sou o Alfredo Keil, nasci em Lisboa a 3 de Julho

de 1850.

Sou de nacionalidade Portuguesa, mas a minha


ascendência é alemã, por parte do meu pai João
Cristiano Keil, e alsaciana, por parte da minha mãe,
Maria Josefina Stellfiug.

Durante a minha vida fui compositor, pintor, poeta e


arqueólogo. Estudei desenho e música em
Nuremberga numa Academia dirigida pelo pintor
Kremling.

Devido à guerra Franco-Prussiana regressei a


Portugal em 1870. Em 1890 o Ultimato Inglês
inspirou-me para fazer a composição do canto
patriótico “A Portuguesa”, com alguns versos de
Henrique Lopes de Mendonça. A minha cantiga
tornou-se popular em todo o País.

Este meu canto patriótico sofreu uma ligeira


adaptação na letra, com a substituição do refrão
“Contra os Bretões marchar, marchar” para o actual
“Contra os canhões marchar, marchar”.

Fui Músico compositor lírico, escritor e poeta. Eu


não era pintor a tempo inteiro, embora também não
fosse artista de fim-de-semana, pois pintava
regularmente e fiz centenas de quadros com
impressão fina e delicada, pelo que dizem, de
excelente qualidade.

Foi na música que obtive mais sucesso, para além


do hino também compus a Ópera Cómica” Susana”,
a Ópera”Irene”, as cantatas “Patrie”, “Orientais”, o
“Poema da Primavera”, o “Poema Sinfónico”, “Uma
Caçada na Corte” e muitas mais como a “Marcha
Fúnebre”, “Drama”, “Morta”, “Hino do Infante D.
Henrique” e a “ Marcha de Gualdim Pais”.

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