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Prefeitura Municipal de Santos

ESTÂNCIA BALNEÁRIA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO

Equipe Interdisciplinar
Módulo III
Ciclos I e II
Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos

Santos
2003
2
APRESENTAÇÃO

“Se não houver frutos


Valeu a beleza das flores
Se não houver flores
Valeu a sombra das folhas
Se não houver folhas
Valeu a intenção da semente”
Henfil

Ensinar Ciências é propiciar aos alunos situações de aprendizagem por


meio das quais eles poderão construir conhecimentos sobre diferentes
fenômenos naturais. É também potencializar a capacidade dos alunos em
formular hipóteses, experimentar e raciocinar sobre fatos, conceitos e
procedimentos característicos desse campo do saber. Além disso, o ensino de
Ciências deve possibilitar a compreensão das relações entre a Ciência e a
sociedade, e sua influência na produção e distribuição de diferentes tecnologias.
A construção de um repertório de conhecimentos acerca do universo
científico e tecnológico possibilita ao aluno desenvolver as competências que
lhe permitem realizar, com maior consciência as tarefas de seu dia-a-dia,
ingressar no mundo do trabalho com maior autonomia, interpretar e avaliar as
informações veiculadas pela mídia e participar de decisões políticas relacionadas
aos problemas de sua comunidade e de seu país.
Não podemos perder de vista que nosso maior objetivo enquanto
educadores é o de ensinar a pensar com liberdade e criatividade, contribuir para
que os nossos alunos se desenvolvam como indivíduos livres, autônomos e, na
medida do possível, felizes.

Observação: Devido aos desvios ortográficos encontrados nos textos retirados


da Internet, os textos desta apostila foram corrigidos e adaptados pelo Deped, a
fim de favorecer a compreensão e garantir o padrão da língua convencional.

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Drogas
Conceitos
Droga é toda e qualquer substância, natural ou
sintética que, introduzida no organismo modifica suas
funções. As drogas naturais são obtidas por meio de
determinadas plantas,de animais e de alguns minerais.
Exemplo : a cafeína (do café), a nicotina (presente no
tabaco), o ópio (na papoula) e o THC tetrahidrocanabiol (da
maconha). As drogas sintéticas são fabricadas em
laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. O termo
droga presta-se a várias interpretações, mas comumente
suscita a idéia de uma substância proibida, de uso ilegal e
nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as
sensações, o humor e o comportamento. As drogas estão
classificadas em três categorias: as estimulantes, os
depressores e os perturbadores das atividades mentais. O
termo droga envolve os analgésicos, estimulantes,
alucinógenos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e
substâncias voláteis. As psicotrópicas são as drogas que
tem tropismo e afetam o Sistema Nervoso Central,
modificando as atividades psíquicas e o comportamento. Essas drogas podem ser
absorvidas de várias formas: por injeção, por inalação, via oral, injeção intravenosa ou
aplicadas via retal (supositório).

Intoxicação Aguda

É uma condição transitória seguindo-se a administração de álcool ou outra


substância psicoativa, resultando em perturbações no nível de consciência, cognição,
percepção, afeto ou comportamento, ou outras funções ou respostas psicofisiológicas.

Uso Nocivo

É um padrão de uso de substância psicoativa que está causando dano à saúde. O


dano pode ser físico (como no caso de hepatite decorrente da administração de drogas
injetáveis) ou mental (ex. episódio depressivo secundário a um grande consumo de
álcool).

Toxicomania

A toxicomania é um estado de intoxicação periódica ou crônica, nociva ao


indivíduo e à sociedade, determinada pelo consumo repetido de uma droga (natural ou
sintética). Suas características são:

1 - irresistível desejo causado pela falta que obriga a continuar a usar droga.

2 - tendência a aumentar a dose.

3 - dependência de ordem psíquica (psicológica), às vezes, física acerca dos efeitos das
drogas.

Síndrome de Dependência

É um conjunto de fenômenos fisiológicos, comportamentais e cognitivos, no qual o


uso de uma substância ou uma classe de substâncias alcança uma prioridade muito
maior para um determinado indivíduo, do que outros comportamentos que antes tinham
mais valor. Uma característica central da síndrome da dependência é o desejo

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(freqüentemente forte e algumas vezes irresistível) de consumir drogas psicoativas as
quais podem, ou não, terem sido prescritas por médicos.

Abstinência Narcótica

Independentemente de sexo ou idade, na gravidez, ou não, sempre que se


suspendem de forma abrupta os narcóticos, poderá eclodir numa pessoa viciada nestas
drogas, uma seqüência de sintomas que vão caracterizar a síndrome de abstinência
narcótica.

As primeiras 4 horas de abstinência

- Ansiedade, comportamento de procura da droga.

As primeiras 8 horas de abstinência

- Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos freqüentes,


sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral.

As primeiras 12 horas de abstinência

- Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos freqüentes,


sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral, dilatação das pupilas, tremores
musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores ósseas,
dores musculares.

As primeiras 18-24 horas de abstinência

- Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos freqüentes,


sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral, dilatação das pupilas, tremores
musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores ósseas,
dores musculares, insônia, náusea, vômitos, muita inquietação, aumento da frequência
respiratória, pulso rápido, aumento da profundidade da respiração, aumento da pressão
arterial, hipertermia (febre), dor abdominal.

As primeiras 24-36 horas de abstinência

- Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes,


sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral, dilatação das pupilas, tremores
musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores ósseas,
dores musculares, insônia, náusea, vômitos, muita inquietação, aumento da freqüência
respiratória, pulso rápido, aumento da profundidade da respiração, aumento da pressão
arterial, hipertermia (febre), dor abdominal, diarréia, ejaculação espontânea, perda de
peso, orgasmo espontâneo, sinais de desidratação clínica, aumento dos leucócitos
sanguíneos, aumento da glicose sanguínea, acidose sanguínea, distúrbio do metabolismo
ácido-base.

Síndrome de abstinência no recém-nascido

- Costuma ocorrer após 48 horas do parto de uma gestante viciada em narcóticos com as
características:
- Febre, tremor, irritabilidade, vômitos, hipertonicidade muscular, insuficiência
respiratória, convulsão, choro agudíssimo, muitas vezes, pode ocorrer a morte do recém-
nascido
(Fonte: Salvar o Filho Drogado, Dr. Flávio Rotman, 2ª edição, Editora Record)

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Gírias utilizadas por usuários de drogas

queimar um - fumar
mocosar - esconder
caretaço - livre de qualquer efeito da maconha
sussu - sossego
rolê - volta
pifão - bebedeira
rolar - preparar um cigarro
cabeça feita - fuma antes de ir a um lugar
chapado - sob o efeito da maconha
bad trip - viagem ruim, com sofrimentos
nóia - preocupação
marofa - fumaça da maconha
tapas - tragadas
palas - sinais característicos das drogas
larica - fome química
matar a lara - matar a fome química
maricas - cachimbos artesanais
pontas - parte final da maconha não fumada
cemitério de pontas - caixinha ou recipientes plásticos usados para guardar as pontas
pilador - socador para pressionar a maconha já enrolada dentro da seda
dichavar o fumo - soltar a maconha compactada em tijolos ou seus pedaços e separar as
partes que lhe dão gosto ruim
sujeira - situação perigosa
dançou - usuário que foi flagrado fumando
mocós - esconderijos de droga

(Fonte: Anjos Caídos, Içami Tiba, 6ª edição, Editora Gente)

Como as Drogas Circulam no Corpo

As drogas circulam de maneira previsível


pelo corpo e ganham maior velocidade e
alcance a partir do momento em que entram
na corrente sanguínea.
O sangue circula dos tecidos para o coração
através das veias. Do coração, ele parte para
os pulmões para adquirir oxigênio e liberar o
dióxido de carbono. O sangue volta, então,
para o coração através das artérias,
carregando consigo a droga.

As drogas podem ser administradas oralmente, aspiradas pelo nariz ou inaladas até
os pulmões. Podem também ser injetadas através da pele, de uma camada de
gordura, músculo ou dentro de uma veia (via intravenosa). A injeção intravenosa é a
via que produz os efeitos mais rápidos.
(Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books.
Ilustrações de Nelson W.Hee)

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Proálcool

A reorganização política mundial, acelerada após o final da Guerra Fria, faz blocos O
Proálcool - Programa Nacional do Álcool -, criado em 1975 pelo governo brasileiro para
reduzir a importação de petróleo, é, no mundo, uma importante iniciativa para substituir
combustíveis fósseis por um combustível alternativo e renovável: o álcool carburante.
Após o fim da Segunda Guerra, a produção de petróleo cresce constantemente e os
preços, controlados pelas grandes multinacionais petrolíferas, mantêm-se estáveis. Mas, a
partir de 1970, a OPEP - Organização dos Países Exportadores de Petróleo - passa a impor os
preços.
Ao fim da guerra árabe-israelense, em 1973, o preço do barril de petróleo, que custava
por volta de dois dólares, passa a valer onze dólares e sessenta e cinco centavos. É o primeiro
choque do petróleo. Por força da crise, o mundo se lança na busca de outras fontes de energia.
No Brasil, o Governo Federal institui, em 1975, o Programa Nacional do Álcool -
Proálcool. Numa primeira fase, o objetivo é adicionar álcool anidro à gasolina, diminuindo
assim a importação de petróleo.

Para incrementar rapidamente a produção de álcool, é preciso instalar novas usinas,


relocar e modernizar outras, montar destilarias anexas e autônomas, incentivar as pesquisas.
O programa é fortemente subsidiado. Para sustentá-lo, o governo libera, de 1973 a
1989, cerca de 7 bilhões de dólares. A cargo da Petrobrás, ficam o transporte, o
armazenamento, a distribuição e a mistura do álcool à gasolina. Ao mesmo tempo, o Proálcool
estimula as pesquisas tecnológicas para utilização do álcool como insumo industrial, em
substituição aos derivados de petróleo, como a nafta. Um acordo entre usineiros e governo
estipula que a Petrobrás deve comprar toda a produção.
A partir de 1978, o Brasil passa a exportar álcool, sobretudo para os Estados Unidos e
o Japão. Uma nova fase do Proálcool nasce com o segundo choque do petróleo, em 1979. Os
conflitos no Oriente Médio provocam uma nova crise e o preço do barril chega ao incrível
patamar de sessenta dólares.

O governo federal repassa a tecnologia já


desenvolvida por algumas estatais e fecha acordo com
as indústrias para iniciar a fabricação de carros
movidos a álcool. O carro a álcool veio consolidar o
Proálcool. Mas a sua aceitação pelo mercado não foi
imediata, devido aos problemas de corrosão e partida,
só superados em 1981.

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O balanço da primeira década do Proálcool, segundo o governo, é positivo. Na safra de
1985 são produzidos onze bilhões de litros de álcool. O sistema sucro-alcooleiro gera
oitocentos mil empregos diretos e duzentos e cinqüenta mil indiretos. Os carros movidos a
álcool e a mistura de álcool à gasolina reduzem os níveis de poluição ambiental nas grandes
cidades. Do ponto de vista estratégico, o álcool carburante é uma fonte de energia alternativa
sob controle do governo brasileiro.
A partir de 1986, os preços do petróleo se estabilizam, com tendência de queda.
Críticos do Proálcool apontam sérias distorções. A Petrobrás, em alguns casos, paga mais caro
pelo litro de álcool do que o preço cobrado nos postos de abastecimento. Os preços do diesel e
da gasolina são artificialmente elevados para cobrir parte do déficit.
A partir de 1986, o Proálcool entra em processo de estagnação. A produção de álcool
pára em doze bilhões de litros por safra, mas a fabricação de carros a álcool continua,
atingindo, ao fim da década de 80, 95% dos veículos comercializados.
No início dos anos 90, há escassez de álcool carburante. O Brasil importa álcool para
abastecer a frota de mais de quatro milhões de veículos. Em 1994, quando entra em vigor a lei
de proteção ambiental que obriga a mistura de 22 % de álcool à gasolina, o déficit chega a um
bilhão de litros. Em fins de 1995, o governo federal revê o Proálcool e decide voltar a
incrementá-lo. Esbarra, porém, em dois obstáculos. As montadoras, diante da crise de
abastecimento, reduzem drasticamente a fabricação do carro a álcool. Os usineiros, por sua
vez, com uma dívida de cinco bilhões de dólares, preferem produzir açúcar, cuja cotação
internacional está em alta, em vez de vender álcool a preço baixo para a Petrobrás.
O setor entende que o sucateamento da frota a álcool será rápido e sugere, num futuro
próximo, a adoção de um combustível único - uma mistura de álcool e gasolina. Uma saída
para o Proálcool, que garantiria a redução da poluição nas grandes cidades e da dependência
de um combustível que vai acabar: o petróleo.
Roteiro: Dora Karan

Ensinar e Aprender

1. Pesquisar as fontes alternativas de energia (biodigestor, energia solar, força das


marés, do vento etc...) e elaborar um painel com recortes de jornais, revistas, desenhos,
fotografias etc...

2. Discutir a importância da reposição de fontes de energia e conservação do meio


ambiente.

3. Elaborar dois gráficos das áreas cultivadas no Estado de São Paulo, antes de 1970 e
depois de 1974:
- plantio de culturas de subsistência, exportação (soja, café e laranja) e cana-de-açúcar.
Comentar os resultados.
Essa atividade pode ser integrada à disciplina de Matemática.

Bibliografia

DIEGUEZ, Flávio. Rebeldias da energia domada. In:Superinteressante. São Paulo: v5,


n1, p.40-44, jan. 1991.

GOLDEMBERG, José Energia nuclear: vale a pena? São Paulo: Scipione, 1991.
_____________. O que é Energia nuclear. São Paulo: Brasiliense, 1980
(Primeiros Passos, 11).

NEIVA, Jucy. Álcool etílico In: __________. Fontes alternativas de energia:


conservação de energia, gás natural, biomassa, carvão vegetal, álcool etílico,
xisto. Rio de Janeiro: Maty Comunicação, 1987. p.85-99.

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Animais ameaçados de extinção
De acordo com o IBAMA, a exploração desordenada tem levado a fauna brasileira a
um processo de extinção de espécies intenso, seja pelo avanço da fronteira agrícola, seja pela
caça esportiva, de subsistência ou com fins econômicos, como a venda de peles e animais
vivos. Este processo vem crescendo nas últimas duas décadas, à medida que a população
cresce e os índices de pobreza aumentam. O Brasil possui 208 espécies na Lista Oficial de
animais ameaçados de extinção e dez novas espécies serão adicionadas em breve.
Legislação Brasileira sobre animais silvestres
O reconhecimento pelo Congresso Nacional da grande perda de biodiversidade que o
Brasil vem observando pode ser constatado pelo avanço da legislação ambiental brasileira.
A Lei de fauna, Lei 5.197/67 e a Constituição Brasileira de 1988 vieram fortalecer as medidas
de proteção à fauna e à flora deste país.

Pesca Predatória
A pesca predatória tem conseqüências desastrosas, podendo limitar a produtividade
pesqueira, quer seja do ponto de vista biológico, quer econômico. Dentre as atividades
realizadas de forma ilegal, destacam-se:

.: Pesca com bomba considerada de alto valor destrutivo, afetando a fauna, a flora e o
substrato de fundo.
.: Pesca com rede de malha fina.
.: Pesca do camarão com rede de arrasto.
.: Pesca do camarão em época proibida (defeso).
.: Pesca da lagosta em época proibida (defeso).
.: Pesca da lagosta com redes.
.: Pesca com explosivos.
.: Captura de caranguejos com redes de sacos (redinha) e retirada da patola.

REDES DE PESCA

A pesca às tartarugas é proibida por lei federal (Lei de Crimes Ambientais, no.9605, de
12/2/98), que pune o infrator com prisão inafiançável. Entretanto, muitas vezes as tartarugas
se emalham, acidentalmente, nas redes de pesca (ou currais, arrasto, redes de espera e de
deriva) e, sem poder vir à superfície para respirar, acabam desmaiando. Quando o pescador
retirava a rede e via uma tartaruga desmaiada, ele se assustava, temendo ser acusado de estar
caçando tartarugas e a jogava no mar, para se livrar de uma acusação. Desmaiada, a tartaruga
acabava morrendo afogada.
O Tamar desenvolveu então uma campanha educativa (Nem Tudo que Cai na Rede é
Peixe), ensinando a reanimar uma tartaruga. É preciso colocar-se a tartaruga desmaiada de
barriga para cima, com a cabeça um pouco mais baixa que o resto do corpo e massagear o
ventre, para retirar a água que está nos pulmões. Depois, deve-se colocar a tartaruga na
sombra até que ela comece a bater as nadadeiras sobre o peito. Quando isso acontece, está
pronta para ser devolvida ao mar.
No Brasil, a Portaria IBAMA no. 5, de 19/2/97, obriga a utilização de dispositivo de
escape de tartarugas marinhas (TED) em redes de arrasto de camarão, independentemente da
espécie que capturar, para embarcações maiores que onze metros de comprimento e que não
utilizem métodos de recolhimento manuais. Saiba mais no endereço
http://www.tamar.org.br/ta_ameacas.htm.

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JAGUATIRICA ou GATO DO MATO
NOME COMUM: Jaguatirica ou Gato do mato
NOME EM INGLÊS: Ocelot
NOME FRANCÊS: ocelot
NOME ALEMÃO: Ozelot
NOME EM ESPANHOL: Ocelote
CIENTÍFICO: Leopardus pardalis
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Carnívora
FAMÍLIA: Felidae
HABITAT: Da Costa Rica à Argentina
ALIMENTAÇÃO: Ratos, passarinhos, insetos
COMPRIMENTO DO CORPO: máximo 1 m
COMPRIMENTO DO RABO: 27 - 35 cm
ALTURA DA CERNELHA: 40 - 50 cm
PESO: 11 - 16 kg

REPRODUÇÃO: Idade de procriação mínima para fêmeas é 18 meses, com o máximo que
cria idade ao redor 13 anos. Machos amadurecem aproximadamente aos 15 meses, chegando
no máximo, aos 15 anos de idade. Nas regiões trópicas, a época de reprodução ocorre de
setembro a novembro. Fêmeas entram no cio a cada período de 4 a 6 meses. O cio dura de 7 a
10 dias, a menos que a concepção aconteça (em média 5 dias).
PERÍODO DE GESTAÇÃO: varia entre 70 e 75 dias.
FILHOTES: Normalmente nascem só 1 ou 2 filhotes, casos raros de 3.
PESO AO NASCER: 90 g
DESMAME: Seu desmame ocorre entre 8 e 10 semanas e o crescimento é lento.
TEMPO DE VIDA: 20 anos
PELAGEM: Seu corpo é esbelto e musculoso, com pelagem curta e suave de coloração de
fundo amarelado ou pardo-acinzentado, com manchas pretas arredondadas, que podem
apresentar-se como listas longitudinais na parte superior do corpo. Ventralmente e nas patas a
cor é esbranquiçada.
Gato do mato é o nome comum a diversas espécies do gênero Felis, todas com menos
de 1 m de comprimento. Entre elas estão o gato-tigre, Felis tigrina, do tamanho de um gato
doméstico e o menor dos gatos; o maracajá , Felis wiedii, e o Felis geoffroyi, pouco maior que
os outros dois, mas apresentando manchas menores e em maior número. A jaguatirica é um
gato do mato de maior porte.
Os gatos do mato têm hábitos noturnos e geralmente vivem nas matas. Caçam no chão,
onde são muito ágeis, ou nas árvores, e se alimentam de pequenos mamíferos, aves, répteis e
anfíbios.
Durante a noite, chegam a invadir galinheiros onde causam grandes estragos. São
inofensivos ao homem, mas se defendem ferozmente quando atacados. Geralmente a fêmea
dá a luz em algum oco de árvore ou em uma moita de arbustos bastante densa, onde possa
esconder os filhotes.
Devido a sua pele muito bonita, os gatos do mato são bastante perseguidos, estando
ameaçados de extinção. Das três espécies, apenas o gato maracajá chega a atingir o sul dos
Estados Unidos; as outras duas são comuns nas florestas das Américas Central e do Sul.

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MACUCO

NOME COMUM: macuco - macuca


NOME EM INGLÊS: Solitary Tinamou
NOME EM ESPANHOL: Macuco Grande,
Macuco e Tinamú Macuco
NOME CIENTÍFICO: Tinamus solitarius
FILO: Chordata
CLASSE: Aves
FAMÍLIA: TINAMIDAE
ORDEM: Tinamiformes
TAMANHO: 52 cm
PESO: O macho pesa de 1200 g a 1500 g e a
fêmea de 1300 g a 1800 g.

COR: Ave inconfundível pela coloração do


dorso pardo azeitonado e ventre cinza-claro.
ALIMENTAÇÃO: alimenta-se de frutos caídos,
folhas, sementes duras e também de alguns
pequenos artrópodes e moluscos.
DISTRIBUIÇÃO: A espécie distribui-se por
todas as regiões florestadas do Brasil Oriental,
indo de Pernambuco ao Rio Grande do Sul, incluindo Minas Gerais, Sul de Goiás e Sudeste
de Mato Grosso. Ocorre também no Paraguai e Argentina.
HABITAT: Vive em floresta, mas pode ser encontrada em áreas como córregos e grotas de
difícil acesso.
HÁBITOS: Desconfiados, imobilizam-se instantaneamente de pescoço ereto, parte posterior
do corpo levantada ou deitam-se, algumas vezes. Quando assustados e perseguidos, fingem-se
de mortos. Escondem-se ocasionalmente em buracos. Levantam vôo apenas como último
recurso pois são muito pesados e retilíneos, o que dificulta evitar os obstáculos. Gostam de
tomar banho de poeira além de banhos de sol. A sua plumagem freqüentemente adquire, por
estar impregnada, a cor da terra local. Sob chuva, adquirem forma ereta (sua silhueta então se
assemelha à de uma garrafa) deixando a água escorrer sobre a plumagem. Empoleiram-se para
dormir e andam em casais.
REPRODUÇÃO: Cor do ovo: Verde-turquesa ou azul. A fêmea põe os ovos no intervalo de
três a quatro dias, completando a postura com seis ovos. O macho incumbe-se da tarefa de
chocar e criar filhotes, sistema de reprodução que envolve a poligamia. Não se empoleiram
enquanto se dedicam a essa tarefa.
SOM: Voz: piado grave, monossilábico "fón"; tanto o macho como a fêmea podem piar mais
grosso ou mais fino ou sustentar a nota por tempo variável.
PREDADORES NATURAIS: gato-do-mato, raposa, guaxinins, furões, gambás e iraras,
além dos gaviões e corujas. Também os ninhos podem ser saqueados por cobras, macacos e
outros carnívoros.
AMEAÇA: Estão ameaçados pela destruição ambiental e pela caça indiscriminada. Um novo
perigo são as caçadas noturnas facilitadas pelas modernas e possantes lâmpadas que não tem
dificuldade em localizar a ave no poleiro.
CARACTERÍSTICAS: O Macuco foi apresentado a ciência por Vieillot en 1819. É o maior
dos representantes meridionais da família Tinamidae.

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Áreas de risco

Cerca de 50.000 pessoas moram nos morros de Santos. Aproximadamente 7.500 ( ou


15.00 famílias) vivem em áreas consideradas de risco, sujeitas a deslizamento de solo ou
rochas, especialmente em épocas de chuvas fortes ou prolongadas.
Durante o ano inteiro, a Prefeitura de Santos executa obras de segurança nessas áreas e
mantém um controle rígido para evitar novas ocupações em locais inadequados. Mas, nos
períodos chuvosos, a população precisa ajudar e ficar atenta. Trabalhando preventivamente, a
Prefeitura de Santos quer melhorar a qualidade de vida de todos os que moram nos morros.

Plano de Defesa Civil


Em Santos, o período mais chuvoso acontece, normalmente, de dezembro a abril. É
quando a Prefeitura coloca em vigência o Plano Preventivo de Defesa Civil — PPDC— e
deixa todos os seus setores mobilizados.
Coordenado pela Administração Regional dos Morros, o Plano pretende, por meio de
medidas e ações tomadas antes da ocorrência de acidentes, diminuir os riscos. Para seu
sucesso, sua participação é essencial.

Dicas de Prevenção

Os morros dão alguns sinais de que o terreno está se movimentando e que poderão
ocorrer deslizamentos. Observe com cuidado e comunique qualquer alteração à
Administração Regional.
Você pode estar ajudando a salvar muitas vidas.

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Ajudando a evitar deslizamentos

Os deslizamentos de solo e rochas são fenômenos naturais que ocorrem nos morros.
No entanto, podendo ser agravados pelos próprios moradores. Veja o que provoca
deslizamentos:

Lixos nas encostas

O acúmulo de lixo aumenta o peso na encosta e


provoca deslizamentos. O lixo entope valas e causa
enchentes. Além disso, vira comida e toca de ratos,
cobras e insetos. Se o caminhão de coleta não passa perto
da sua casa, embale o lixo e coloque-o na caçamba ou
lixeira mais próxima.

Bananeiras

Essas árvores, nos morros,são sinal de


perigo, porque ajudam a concentrar água na terra e
facilitam os deslizamentos do terreno. Se você tem
bananeiras perto de casa, procure ajuda dos
técnicos da Administração Regional para substituí-
las.

Aterros e cortes nas encostas


Provocam a instabilidade do terreno e acabam em
deslizamentos. Procure sempre orientação dos técnicos
da Prefeitura antes de construir.

Esgotos
Enquanto a Sabesp não cumpre a
função de canalizar os esgotos das casas dos
morros, conduza a água usada até a vala mais
próxima. Não deixe que o esgoto seja jogado
nas encostas provocando deslizamentos.

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Valas
Obstruídas, são perigo na certa. Seu
transbordamento encharca o solo e as encostas. O
resultado é deslizamento de terra e pedras. Em época de
chuva, mantenha as valas limpas.

Os estados do PPDC
Os escorregamentos são provocados pelas chuvas. Durante o Plano Preventivo, a
Prefeitura de Santos registra a quantidade de chuvas e analisa a previsão do tempo. Para cada
situação, funciona um estado do Plano. Conheça cada um deles e fique atento.

Estados de Observação
Vale para todos o período entre o início de
dezembro e o final de abril.É um período em que os
técnicos intensificam as vistorias nas áreas de risco e
desenvolvem ações para eliminar os problemas
verificados.

Estado de atenção
Depois de chuvas fortes ou prolongadas (que
atingem 100mm em até 72 horas, com previsão de
continuarem, a Prefeitura de Santos decreta esse estado. A
população deve ficar atenta aos sinais de possíveis
deslizamentos e comunicar qualquer anormalidade à
Administração Regional.

Estado de Alerta
É quando começam a ocorrer deslizamentos. O
solo está muito encharcado e a previsão é de que as
chuvas vão continuar. Os moradores devem ser
removidos para local seguro.

Estado de alerta máximo


Decretado quando ocorrerem deslizamentos
generalizados nas diversas áreas de risco e quando houver
previsão de continuação das chuvas. Isso significa que todas
as famílias que então em risco devem sair de suas casas,até
que a situação se normalize.

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Conteúdo 1ª série : Relação entre o homem e o ambiente

• Transformações que o homem introduz no ambiente.


• Materiais que o homem introduz no ambiente e como o faz.
• Ação correta e incorreta do homem interferindo no ambiente.
• Importância da participação individual e coletiva no cuidado com o ambiente.

Preservação dos ambientes


Recomendação: Durante o desenvolvimento das atividades I e II, explorar os conteúdos.

I - Um sonho de 56 gramas

Depois de dois anos de tentativas, o Jardim


Zoológico do Rio está comemorando o nascimento
do primeiro mico-leão-dourado em cativeiro. O
pequeno Girassol, como foi batizado, completou
ontem um mês, está na creche do Zôo. É
alimentado com mamadeira e tem bichinhos de
pelúcia para brincar. A raça ainda corre risco de
extinção.
Jornal o Globo, 20 nov. 1998.
Roteiro para estudo do texto

1. Troque idéias com seus colegas de classe sobre a notícia que acabaram de ler. Vocês acham
que o que ela conta é importante?
2. Qual a sua opinião sobre a última frase da notícia. O que você acha que pode ser feito para
que isso não continue a acontecer?

Possível resposta: preservar as matas, reflorestar regiões, evitar queimadas etc.


Obs: O professor deve comentar com os alunos que a extração de madeira das florestas colocou em risco a vida
de alguns macacos sul-americanos, dentre eles o mico-leão-dourado. Explicar a eles que a reprodução em
cativeiro constitui uma alternativa para salvar espécies em extinção.

II – Crie a sua camiseta


Está sendo montada uma grande campanha para conscientizar as pessoas da
importância de preservar a natureza.
Imagine que você foi contratado pelos organizadores dessa campanha para criar uma
estampa e um slogan (frase curta para chamar atenção) para a camiseta da página seguinte.
Para se inspirar um pouco, veja o que algumas crianças fizeram:

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Agora é usa vez. Desenhe, pinte, escreva e recorte a sua camiseta.
Mãos à obra!

Obs:
• Após a realização dessa atividade, deixar que as crianças mostrem umas as outras o
que desenharam.
• Fazer um painel (com papel pardo) com os desenhos e afixá-lo no mural da escola.

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Conteúdo 2ª série – Os animais (fauna)

• Variedades existentes em diferentes ambientes (habitat).


• Principais diferenças.
• Vertebrados e invertebrados.
• Mamíferos, aves, peixes, répteis etc.
• Selvagens e domésticos.
• Herbívoros, carnívoros e onívoros.
• Utilidades.
• Causas e conseqüências da extinção.
• Animais da fauna brasileira.

Recomendações: Durante e após a realização da atividade, explorar os conteúdos acima


descritos.

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I – Recorte as figuras dos animais, e cole-os no ambiente adequado (habitat)

Vivem em lugares gelados.

Vivem em ambiente terrestre.

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Vivem em ambiente aquático.

Vivem sobre o solo e no seu interior.

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Conteúdo 3ª série – Lixo e Poluição ambiental

• Produzido nos diferentes ambientes.


• Componentes mais comuns.
• Classificação: orgânico e inorgânico.
• Coleta seletiva.
• Tratamento.

Recomendação: Após a realização da atividade, explorar os conteúdos acima discriminados.

A batalha do lixo.
Jogar a batalha do lixo é como jogar batalha naval, só que no lugar de navios e submarinos
entra o lixo.
Para começar, escolha um parceiro. Use o papel quadriculado abaixo e desenhe o lixo
sem o seu colega ver: 3 latinhas de refrigerante, 4 saquinhos de papel, 5 guardanapos e 6
cascas de fruta. Espalhe por todo o espaço, respeitando o número de quadradinhos que
cada um deve ter (veja no esquema abaixo). Você pode desenhar o lixo “em pé” ou
“deitado” .

Agora, cada um vai tentar adivinhar onde seu parceiro escondeu o lixo. Para isso, cada
um joga duas vezes, dizendo uma letra junto com um número. Por exemplo, se o seu parceiro
disser A1 e acertar, marque o quadradinho e diga o que ele acertou (a latinha de refrigerante,
por exemplo). Cada acerto vale 1 ponto. Se ele errar, diga “chão”. Marque os acertos para
depois contar os pontos. Ganha aquele que conseguir atingir 20 pontos primeiro.

latinha de refrigerante saquinho de papel guardanapo casca de fruta

A B C D E F G H I J L M
1
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Conteúdo 4ª série: Energia e transformação

• Sol como fonte de luz e calor.


• Fotossíntese.
• Respiração dos seres vivos.
• Cadeia alimentar produtores (vegetais).

Verificando a produção de oxigênio na fotossíntese

Você aprendeu que, durante o processo de fotossíntese, ocorre a produção de oxigênio,


que é liberado para o ar.
Em grupos, façam a experiência abaixo, para provar que as plantas produzem oxigênio.

Material necessário para cada grupo:


• um pirex transparente
• um vidro grande de maionese
• algumas plantas aquáticas ( pinheirinho-d’água etc.)
• água

Coloquem água no pirex. Ponham as plantas nessa água. Encham o vidro de maionese
com água e, virando-o de cabeça para baixo, coloquem-no sobre as plantas, cobrindo-as
(vejam a ilustração).
Deixem essa “montagem” num lugar ensolarado por algumas horas e observem-na de
vez em quando.

O que vocês observaram? O que significa isso?

Troquem idéias no grupo e, depois, cada um faz o seu registro individualmente.

Possível resposta:
Bolhas subindo para a superfície do vidro. É o oxigênio liberado pelas plantas.
As plantas aquáticas liberam oxigênio na água, assim como as terrestres liberam oxigênio no ar.

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Bibliografia

Drogas
http://www.antidrogas.com.br/tipos.php

Proálcool
http://www.tvcultura.com.br/aloescola/historia/cenasdoseculo/nacionais/proalcool.htm

Animais ameaçados de extinção


http://www.saudeanimal.com.br/zoo.htm

Áreas de risco
Morros Política de Prevenção e de melhoria de qualidade de vida 03/1996, Prefeitura
Municipal de Santos.

Relação entre o homem e o ambiente


MARSICO, Maria Teresa, Cunha Maria do C. da Antunes, Maria E.M, Neto, Armando C de
C. Marcha criança. São Paulo: Scipione, 2000.

Lixo e Poluição ambiental


MANTOVANI, Kátia Paulo. Um jeito de aprender Ciências. São Paulo: FTD, 1997.

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