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A Cidade
Cidades são sistemas abertos, com uma dependência
profunda e complexa a fatores externos. Elas
tradicionalmente têm sido abordadas como ameaça
aos recursos ambientais do planeta, com impactos
sobre o sistema natural pelas mudanças que
provocam na ocupação da terra e no uso do solo.
Surgem da necessidade do homem, como animal
social, de proteção, transformando o ser, dito
civilizado, em um organizador de espaços. O tipo de
urbanização da cidade evidencia o grau de
desenvolvimento do povo que a construiu e a habita,
enriquecendo a experiência humana com um enorme
e amplo universo onde, ao invés das realidades se 7
chocarem, elas complementam-se no exercício do
respeito, da solidariedade e da cidadania.
O desenvolvimento sustentável
O desenvolvimento sustentável migrou de
um conceito puramente ambiental para
transformar-se em tópico do direito
urbanístico propondo-se a encontrar a
solução dos problemas das cidades, como
meio ambiente construído, compatibilizando
o atendimento das necessidades humanas,
nos seus variados aspectos, com a função
socioambiental da cidade. No entanto, ele
deve ser acompanhado de transformação
contínua e de avanços tecnológicos e sociais 8
diversos, ou não haverá sustentabilidade.
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O Estatuto da Cidade
Respeitando a Constituição, por ser
competência privativa da União (artigo 21,
inciso XX) o Estatuto da Cidade estabelece as
diretrizes gerais da política urbana que devem
ser observadas por ela própria, os Estados e os
Municípios tais como a garantia do direito a
cidades sustentáveis; gestão democrática da
cidade com participação popular;
O Estatuto da Cidade
O Estatuto da Cidade estabelece normas de
ordem pública e interesse social que
regulamentem o uso da propriedade urbana em
prol do bem coletivo, da segurança e do bem-
estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio
ambiental. É a densificação da função social da
cidade, através de instrumentos jurídicos e
políticos que garantam a sustentabilidade da
polis.
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O Plano Diretor
O plano diretor, a disciplina do parcelamento, do
uso e da ocupação do solo e o zoneamento
ambiental, que já eram institutos conhecidos e
utilizados, com a nova legislação ganham novo
destaque. Plano diretor é a base de política e
expansão urbana de um município. Embora
previsto na Constituição Federal de 1988 como
obrigatório para cidades com mais de 20 mil
habitantes, muitas cidades não elaboraram o
documento, por motivos diversos. A ausência de
regulamentação federal facilitava que municípios,
sob a alegação de desconhecem a forma e os
requisitos, deixassem de ter um plano diretor. 11
O Plano Diretor
Este planejamento precisa ser revisto a
cada 10 anos. Cidades com mais de 500 mil
habitantes deverão ter também um plano
de transporte urbano integrado. Os
municípios que ainda não têm plano
diretor contarão com prazo de cinco anos
para instituí-lo.
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Aspectos Físicos:
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Aspectos Construtivos:
ü Infra-estrutura existente;
ü Acessos e modos de transportes;
ü Uso do Solo adjacente;
ü Equipamentos Urbanos;
ü Obstáculos notáveis (Linhas de transmissão, ferrovias, dutos,etc.);
ü Instalações nocivas ou que causem incômodo à vizinhança;
ü Alternativas tecnológicas para construção disponíveis ou adequadas;
ü Densidade;
ü Áreas de proteção paisagística e de patrimônio cultural ou histórico.
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Aspectos Econômicos
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Aspectos sócio-culturais
Aspectos jurídico-Institucionais
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Aspectos Financeiros
Elaborar o planejamento territorial é definir o
melhor modo de ocupar o sítio de um município ou
região, prevendo os pontos onde se localizarão
atividades, e todos os usos do espaço, presentes e
futuros.
O Estatuto da Cidade oferece vários desses
instrumentos: de Regularização urbanística e
fundiária; da possibilidade de criar Zonas
Especiais de Interesse Social (ZEIS); da utilização
compulsória de terrenos e imóveis considerados
subutilizados; de fazer valer o Direito de
Superfície; de obter Concessão Especial para Fins
de Moradia; de destinar patrimônio público para
programas de moradia, dentre outros.
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Conclusão
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Repensando o amanhã:
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Mudança de Paradigmas:
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