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16/10/10 Colhedoras de cereais 1

 A colheita compõe uma


importante etapa na produção
agrícola de qualquer cultura, sendo
que para a produção de grãos existe
uma gama bastante diversificada de
culturas as quais são a base agrícola
de muitos países, inclusive o Brasil.

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 Percentual de ocupação das culturas produtoras de
grãos nas áreas agricultáveis do Brasil (safra
2007/08).

16/10/10 Colhedoras de cereais Fonte: CONAB (2009) 3


 Corte/despigamento e alimentação
 Trilha
 Separação
 Limpeza
 Eliminação da palhada
 Armazenamento e descarga

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Constituição básica de uma
colhedora convencional

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Colheita com plataforma de corte
Corte e alimentação

A planta é conduzida pelo molinete em


direção oposta ao deslocamento da máquina
para ser cortada pela barra de corte;
Após cortada, a mesma tomba em cima da
mesa da plataforma;
O caracol (Sem-fim) transporta o material até
o alimentador do cilindro;

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Colheita de milho
Despigamento e alimentação
As ponteiras divisoras são posicionadas entre as linhas do
milho;
As correntes recolhedoras auxiliam na condução da
planta de milho para dentro da plataforma em direção as
facas destacadoras e aos rolos despigadores (“foguetes”);
Os rolos despigadores puxam o caule da planta para
baixo e a espiga é arrancada/destacada nas facas
destacadoras (ou chapas raspadoras);
As espigas soltas são conduzidas pelas correntes
recolhedoras até o caracol e em seguida ao alimentador
do cilindro;

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Despigamento e alimentação

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Despigamento e alimentação

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Colheita de milho
Despigamento e alimentação

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Colheita de milho
Despigamento e alimentação

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Trilha e separação - convencional
O material (planta/espiga) chega ao cilindro
onde é trilhado, objetivando separar o grão;

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Trilha e separação
Fluxo longitudinal (axial)

O material (planta/espiga) chega ao rotor


onde é trilhado, objetivando separar o grão;

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Trilha e separação

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Vídeos ilustrativos

Trilha e separação
Fluxo longitudinal (axial)
Fonte: John Deere

Rotor – entrada da palha Rotor – separação de grãos

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Trilha e separação

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Trilha e separação

O material é lançado sobre o saca palhas,


onde efetua-se nova fase de separação;

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Limpeza

Grãos, palha e vagens/espigas não trilhadas


caem sobre o bandejão, onde recebem um
fluxo de ar proveniente do ventilador e em
seguida cai sobre a peneira superior e por fim
na peneira inferior;

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Limpeza

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Limpeza

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Vídeo ilustrativo

Ventilador
Fluxo de ar
Fonte: John Deere

Ventilador e peneiras

Somente se o slide anterior não funcionar

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Eliminação da palhada,
Armazenamento e descarga

A palha conduzida pelo saca-palhas, segue em


direção ao picador de palha, ou distribuidor
centrífugo (“lancer”) onde a mesma é picada
(somente com o uso do picador) e lançada ao
solo;
O grão trilhado e limpo segue para o tanque
graneleiro por um elevador;
Por fim efetua-se a descarga ou transferência do
grão;

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Eliminação da palhada,
Armazenamento e descarga

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2.1Molinete
2.2Barra de corte
2.3Sem fim (caracol)
 2.4 Canal alimentador
2.5Unidade de trilha (cilindro e côncavo)
2.6Unidade de limpeza

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MOLINETE:
Velocidade periférica (rotação)

Baixa velocidade em relação à máquina:


Alta velocidade em relação à máquina:
Perdas devido ao tombamento da cultura a frente da barra de corte; O impacto causa debulha;
Enrolamento da planta no molinete; Perdas pelo arremesso ao solo da cultura cortada;

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MOLINETE:
Velocidade periférica (rotação)

Figura: Velocidade sincronizada do molinete de


acordo com a velocidade de deslocamento. Fonte:
Massey Ferguson-AGCO
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MOLINETE:
Altura

A altura deve ser a maior possível:


Soja: 2/3 da altura do pé;
Trigo: Logo abaixo da espiga;
Arroz: Logo abaixo da panícula.

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MOLINETE:
Inclinação dos dedos/pentes
recolhedores
O menor ângulo possível a fim de evitar debulha e
plantas enroladas, exceto em condições onde as plantas
estão deitadas.

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BARRA DE CORTE:
Velocidade

É fundamental que a velocidade da barra de corte consiga


cortar o caule sem haver plantas “mastigadas” e
arrancadas, principalmente quando a população for
bastante adensada. Para que isso não aconteça ainda há
outros dois fatores cruciais para o sucesso da função corte:
A firmeza dos dedos e/ou contra facas e o estado de
conservação da barra.

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BARRA DE CORTE:
Inclinação

 A inclinação ou ângulo de ataque da barra de corte pode


variar de 6° a – 6° a depender do fabricante e do ano da
máquina.
 Ângulo da barra (6° a -6°);
 Ciclos/min da barra de corte – 500 (1000 cortes/min) a 600
(1200 cortes/min)

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SEM FIM (CARACOL):
Altura

 A altura do caracol varia de acordo com o tipo de cultura e o volume de material


colhido, sendo que quanto maior o volume maior a “folga” e /ou altura do mesmo em
relação à base da plataforma. Outro aspecto que tange a regulagem deste
componente é a posição horizontal, sempre tendo como ponto de referência a barra
de corte. Neste caso para culturas de pequeno porte, muito secas e de fácil debulha,
deverá ser mais próximo da barra de corte. O inverso (para trás) é recomendado para
culturas de porte alto, verdes ou consideradas pesadas.

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Plataforma de milho
Espaçamento

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Plataforma de milho
Rotação dos rolos despigadores

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CANAL ALIMENTADOR

 As correntes da esteira devem estar suficientemente tensionadas


de forma que as travessas toquem ligeiramente o fundo do canal,
permitindo flexibilidade ao admitir volumes variáveis de palha.
Este deve permitir o fluxo de forma constante, para que a unidade
de trilha receba a massa vegetal de forma uniforme.

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UNIDADE DE TRILHA
Velocidade-Rotação

 A rotação do cilindro em todas as culturas deve atingir a máxima


velocidade possível, ou seja, adequada para garantir eficiência na
debulha sem prejudicar a qualidade do grão (grãos amassados e
quebrados).

 Soja, milho e trigo: 360 à 1300 RPM (a depender da condição da lavoura);


 Feijão: 150 à 350 RPM (necessita de kit feijão).

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UNIDADE DE TRILHA
Abertura do côncavo

 Para a colheita de arroz e trigo, bem como culturas com grãos úmidos ou outras que
possuem grãos pequenos deverá ser utilizada uma maior rotação e menor abertura
do côncavo além de ser utilizado arame fino no côncavo.
 Para culturas com grãos grandes e secos (milho, soja, girassol) deve ser utilizada
menor rotação do cilindro e no côncavo maior abertura juntamente com arame
grosso.

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UNIDADE DE TRILHA
Abertura do côncavo

 Para a colheita de arroz e trigo, bem como culturas com grãos úmidos ou outras que
possuem grãos pequenos deverá ser utilizada uma maior rotação e menor abertura
do côncavo além de ser utilizado arame fino no côncavo.
 Para culturas com grãos grandes e secos (milho, soja, girassol) deve ser utilizada
menor rotação do cilindro e no côncavo maior abertura juntamente com arame
grosso.

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SACA PALHAS

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SACA PALHAS

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PENEIRAS

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