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África do sul

Um país emergente
África Austral
História
 Os seres humanos modernos habitam a África Austral há
mais de 100 mil anos.
 Os primeiros navegadores europeus chegaram à África do
Sul no séc. XV, mas sua história propriamente dita
começa no séc. XVII com a ocupação da região do Cabo
da Boa Esperança dada pelos holandeses.
 Em 1909, a união das colônias britânicas de Cabo, Natal,
Transval e Orange River origina a nação da África do Sul.
 De 1948 a 1993/1994, a estrutura política e social é
baseada no Apartheid, o sistema legalizado de
discriminação racial que manteve o domínio da minoria
branca nos campos político, econômico e social.
História
 A África do Sul conseguiu sua independência política em
1961, declarando-se uma república. Porém, o governo
continuou com o sistema do Apartheid.
 Mais tarde, em 1990 sob a liderança do presidente F. W.
de Klerk o governo sul-africano começa a desmantelar o
sistema do apartheid, libertando Nelson Mandela, líder do
ANC (Congresso Nacional Africano).
 Em Abril de 1994 fazem-se eleições multirraciais para o
novo Parlamento. O ANC ganha as eleições e Nelson
Mandela, formando um Governo de unidade nacional,
torna-se o primeiro presidente sul-africano negro.
Dados básicos:
 País multiétnico, com as maiores comunidades europeias,
indianas e racialmente mistas da África.
 Possui 50 milhões da habitantes.
 11 línguas oficiais, sendo o Inglês a mais falada.
 79,5 % da população é negra.
 79,7 % da população é cristã. Há também hindus,
mulçumanos e judeus
 A África do Sul tem três capitais: Cidade do Cabo, a
maior das três, é a capital legislativa; Pretória é a capital
administrativa e Bloemfontein é a capital judiciária.
 Um dos membros fundadores da ONU
 Segundo melhor sistema de educação do continente.
Dados básicos:
 Desde 1994, com o fim do Apartheid, cerca de 1.000.000
de brancos sul-africanos emigraram permanentemente do
país.
 Na última década, um elevado número de imigrantes
brancos não-Sul Africanos se instalaram no país, em
especial de países como Reino Unido e Zimbábue.
 Em 2008, a África do Sul foi classificada na 5ª entre 48
países da África subsaariana pelo Índice Ibrahim de
Governança Africana. A África do Sul teve bons
resultados nas categorias de Estado de Direito,
Transparência e Corrupção e Participação e Direitos
Humanos, mas foi perdeu pontos pelo seu desempenho
relativamente pobre em Saúde e Segurança.
Economia
 Membro da OMC, FMI, G-20, G8 + 5 e da União
Aduaneira da África Austral
 Ocupa 32ª posição no mundo em termos de PIB.
 País mais rico e industrializado da África, atualmente.
 A Bolsa de valores de Joanesburgo é a maior do
continente africano.
 A Rand Sul-Africano (ZAR), é a moeda emergente mais
ativamente negociada no mundo.
 Possui base agrícola, tendo o milho como elemento-base
de subsistência da população.
Economia
 As principais exportações do país: milho, diamantes, frutas,
ouro, açúcar, metais, minerais, e lã.
 Máquinas e equipamentos de transporte constituem mais de um
terço do valor das importações do país.
 Possui uma das maiores concentrações de riquezas minerais do
mundo, entre as quais se destacam:
 Ouro e platina
 Diamantes
 Carvão
 Antimônio
 Minérios de ferro e manganês
 Urânio
Problemas Sociais
 Taxa de desemprego é extremamente elevada
 Além da desigualdade de renda há uma grande
desigualdade racial » Em 2000, a família média branca
ganhou seis vezes mais do que o agregado familiar médio
negro.
 AIDS
País emergente ou em desenvolvimento
 País emergente: termo usado para caracterizar países que
possuem um padrão de vida baixo ou médio, uma base
industrial em desenvolvimento e um IDH variando entre médio
e elevado.
 Em contra partida, o grupo de países desenvolvidos também é
chamado de "países mais desenvolvidos economicamente",
Primeiro Mundo ou de países industrializados.
 Existem alguns países que se encontram no limite dessas duas
definições, notadamente o grupo conhecido como BRIC
(Brasil, Rússia, Índia e China), com eventual inclusão do
México e da África do Sul. Esses países geralmente são
industrializados e têm um grande peso econômico no cenário
global, porém falham na distribuição eqüitativa de renda,
fazendo com que haja pobreza e problemas estruturais.
Política externa
 Após o fim do regime do Apartheid a África do Sul
passou a ser mais atuante no cenário mundial buscando
um papel mais importante em seu continente.
 Pode ser considerada uma potência média por 4 pontos:
 Posição do Estado
 Geografia
 Reputação
 Comportamento
Política externa
 Estabeleceu relações com diversos países e instituições
 Líder continental
 Mediador de conflitos
 Aderiu a diversas instituições e órgãos multilaterais tanto
dentro quanto fora do continente africano
Política externa
 União Africana
 G-20
 Fórum IBAS
 Conferência de Coordenação de Desenvolvimento da
África Austral – SADCC
 União aduaneira da África Austral – SACU
 Área monetária do RAND - RMA
África do Sul como potência
 Apesar da existência de um sistema internacional de
estados anárquico, existe uma hierarquia clara de estados
com papéis e funções a serem adotadas por, ou impostas
sobre os estados, dependendo de sua posição dentro desta
hierarquia;
 Uma das características da divisão do trabalho é a
emergência de potências médias no mundo em
desenvolvimento;
África do Sul como potência
 África do Sul agora é freqüentemente rotulada como uma
potência emergente, aparentemente referindo-se a sua
posição como líder regional e sua posição no sistema mais
amplo ou política mundial como uma possível potência
média.
 No seu papel de potência média tradicional, porém, é um
pouco difícil de identificar as expectativas exatas que as
grandes potências têm da África do Sul, bem como avaliar
a extensão em que à África do Sul é dada liberdade em
sua busca por tal papel.
África do Sul como potência
 O escopo do país para a ação e capacidade de manobra parece variar
conforme a área temática, talvez com alcance mais amplo que está
sendo oferecido no campo do controle de armas e desarmamento, e
através de instituições multilaterais e de cooperação.
 A África do Sul parece preferir o uso de fóruns multilaterais, em vez
de diplomacia bilateral como um veículo para exercer influência. Na
tradição das potências médias, o objetivo da diplomacia multilateral
é reforçar "um sistema baseado em regras que limita a possibilidade
de ações unilaterais das grandes potências", enquanto a vantagem
prática é proporcionar a oportunidade para os Estados menores
"participarem em igualdade de condições no palco mundial. "

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