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a) indicador da crise do sistema colonial por representar os interesses dos países que
estavam sofrendo as conseqüências do processo de industrialização na Europa.
b) indício do processo de globalização da economia mundial uma vez que suas
propostas defendiam o fim das restrições alfandegárias nos países periféricos.
c) sintoma de esgotamento do imperialismo americano no Oriente Médio, provocado pela
quebra do monopólio nuclear a favor dos árabes.
d) sinal de desenvolvimento da economia dos denominados "tigres asiáticos" que
valorizou o planejamento estratégico, a industrialização independente e a educação.
e) marco no movimento descolonizador da África e da Ásia que condenou o colonialismo,
a discriminação racial e a corrida armamentista.
5. (Fgv) O genocídio que teve lugar em Ruanda, assim como a guerra civil em curso
na República Democrática do Congo, ou ainda o conflito em Darfur, no Sudão,
revelam uma África marcada pela divisão e pela violência. Esse estado de coisas
deve-se, em parte,
a) de fatores conjunturais que nada têm a ver com a herança do neocolonialismo, uma
vez que a dominação colonial européia se encerrou logo após a segunda guerra
mundial. b) exclusivamente de um fator estrutural, posterior ao colonialismo europeu,
mas interno ao continente, que é o tribalismo, que impede sua modernização.
c) da inserção da maioria dos países africanos na economia mundial como fornecedores
de matérias primas cujos preços têm baixado continuamente.
d) exclusivamente de um fator estrutural, externo ao continente, a espoliação imposta e
mantida pelo Ocidente que bloqueia a sua autodeterminação.
e) da herança combinada de tribalismo e colonialismo, que redundou na formação de
micro nacionalismos incapazes de reconstruir antigas formas de associação bem como
de construir novas.
d) aos acordos dos países árabes com o bloco soviético, visando à destruição do
Estado de Israel
12. (Pucsp) "A economia dos países africanos caracteriza-se por alto
endividamento externo, elevadas taxas de inflação, constante desvalorização da
moeda e grande grau de concentração de renda, mantidos pela ausência ou
fraqueza dos mecanismos de redistribuição da riqueza e pelo aprofundamento da
dependência da ajuda financeira internacional, em uma escala que alguns países
não tiveram nem durante o colonialismo".
Leila Leite Hernandez. "A África na sala de aula". São Paulo: Selo Negro Edições, 2005, p. 615.
O fragmento caracteriza a atual situação geral dos países africanos que obtiveram
sua independência na segunda metade do século XX. Sobre tal caracterização
pode-se afirmar que:
a) deriva sobretudo da falta de unidade política entre os Estados nacionais africanos, que
impede o desenvolvimento de uma luta conjunta contra o controle do comércio
internacional pelos grandes blocos econômicos.
b) é resultado da precariedade de recursos naturais no continente africano e da falta de
experiência política dos novos governantes, que facilitam o agravamento da corrupção e
dificultam a contenção dos gastos públicos.
c) deriva sobretudo das dificuldades de formação dos Estados nacionais africanos, que
não conseguiram romper totalmente, após a independência, com os sistemas
econômicos, culturais e político-administrativos das antigas metrópoles.
d) é resultado exclusivo da globalização econômica, que submeteu as economias dos
países pobres às dos países ricos, visando à exploração econômica direta e
estabelecendo a hegemonia norte-americana sobre todo o planeta.
e) deriva sobretudo do desperdício provocado pelas guerras internas no continente
africano, que tiveram sua origem no período anterior à colonização européia e se
reacenderam em meio às lutas de independência e ao processo de formação nacional.
13. (Uerj) A África subsaariana conheceu, ao longo dos últimos quarenta anos,
trinta e três conflitos armados que fizeram no total mais de sete milhões de
mortos. Muitos desses conflitos foram provocados por motivos étnico-regionais,
como os massacres ocorridos em Ruanda e no Burundi.
(Le Monde Diplomatique, maio/1993 - com adaptações.)
Das alternativas abaixo, aquela que identifica uma das raízes históricas desses
conflitos no continente africano é:
14. (Ufmg) "O colonialismo em todas as suas manifestações, é um mal a que deve
ser posto fim imediatamente."
Os argumentos dessa reinvidicação, expressa na Conferência de Bandung (1955),
estavam fundamentados
16. (Ufv) O vasto império colonial português na África, cujas origens se encontram
na expansão ultramarina no século XV, começou a ruir a partir da década de 50 do
século XX, quando suas colônias iniciam as lutas pela independência. Esse
processo estava associado ao fim do Imperialismo e do Colonialismo, com a
emancipação das colônias européias na África e na Ásia. Dentre as opções abaixo,
assinale aquela que NÃO está diretamente associada ao fim do Imperialismo e do
Colonialismo. afro-asiático:
19. (Ufes) O presidente sul-africano ficou surpreso ao saber que, no Brasil, o maior
país de população negra fora da África, se fala uma só língua e se pratica o
sincretismo religioso. ("O Globo" - 23/7/98)
a) resistência pacífica, que previa o boicote aos impostos e ao consumo dos produtos
ingleses. b) radicalismo religioso, que não permitia aos brancos professar a religião dos
negros, impedindo o sincretismo religioso que interessava aos ingleses.
c) manutenção da igualdade social, que facilitava o acesso à cultura a brancos e negros,
desde que tivessem poder econômico e político.
d) segregacionismo oficial, que permitia que uma minoria de brancos controlasse o poder
político e garantisse seus privilégios diante da maioria negra.
e) desarmamento obrigatório para qualquer instituição nacional e exigência do uso
exclusivo do dialeto africano nas empresas estrangeiras.
20. (Ufsm 2011) "A primeira coisa, portanto, é dizer-vos a vós mesmos: Não aceitarei mais
o papel de escravo. Não obedecerei às ordens como tais, mas desobedecerei quando
estiverem em conflito com a minha consciência. O assim chamado patrão poderá
sussurrar-vos e tentar forçar-vos a servi-lo. Direis: Não, não vos servirei por vosso
dinheiro ou sob ameaça. Isso poderá implicar sofrimentos. Vossa prontidão em sofrer
acenderá a tocha da liberdade que não pode jamais ser apagada." (Mahatma Gandhi)
In: MOTA, Myriam; BRAICK, Patrícia. História das cavernas ao Terceiro Milênio. São Paulo: Moderna, 2005.
p.119.
“Acenderá a tocha da liberdade que não pode jamais ser apagada" são palavras de
Mahatma Gandhi (1869-1948) que, no contexto da Guerra Fria, inspiraram
movimentos como
22. (CPS 2014) Algumas viagens ocorrem por razões políticas. Uma dessas viagens foi
feita pelo líder pacifista Mohandas Gandhi (conhecido por Mahatma, que significa
Grande Alma).
Gandhi conduziu milhares de indianos ao litoral em uma marcha de cerca de 300
quilômetros, a fim de que todos coletassem seu próprio sal de cozinha, deixando
de adquirir o produto industrializado dos britânicos e, portanto, não pagando
impostos.
Esta ação eficiente, que feriu os cofres da Coroa Britânica, foi a chamada Marcha do
Sal, ocorrida entre 12 de março e 5 de abril de 1930.
23. (Enem 2016) O regime do Apartheid adotado de 1948 a 1994 na África do Sul
fundamentava-se em ações estatais de segregacionismo racial.
Na imagem, fuzileiros navais fazem valer a “lei do passe” que regulamentava o(a)
24. (Pucsp 2017) “Virou-se para Teoria. Este ainda não dormia. Sem Medo
segredou-lhe: – O que conta é a ação. Os problemas do Movimento resolvem-se,
fazendo a ação armada. A mobilização do povo de Cabinda faz-se desenvolvendo
a ação. Os problemas pessoais resolvem-se na ação. Não uma ação à toa, uma
ação por si. Mas a ação revolucionária. O que interessa é fazer a Revolução,
mesmo que ela venha a ser traída.”
Pepetela. Mayombe. São Paulo: Leya, 2013, p. 237.