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2.
A foto e o episódio relatado na reportagem indicam transformações que afetaram a sociedade alemã entre as
décadas de 1930 e 1970.Uma dessas transformações, no âmbito das relações internacionais, está associada
à seguinte mudança de orientação:
4. Nas últimas três décadas, vimos o fim de velhas unidades políticas e a emergência de novas: as
unificações da Alemanha e do Iêmen, a desintegração da Checoslováquia, da Iugoslávia e da União
Soviética, a secessão de países como Eritreia, Timor--Leste e Kosovo. Vimos também a expansão de
esforços de integração política e econômica, a absorção de antigos membros do Pacto de Varsóvia na Otan,
o envolvimento de exércitos nacionais em esforços da ONU pela manutenção da paz e a mobilização de
outros tantos exércitos na tentativa de conter e definir o terrorismo como fenômeno político.
(Adaptado de Sebastião Nascimento, Vinte anos sem muro em Berlim)
a) As décadas que nos separam da queda do Muro de Berlim e do fim da Guerra Fria representam um período de
continuidade das formas e demandas políticas no plano internacional e de manutenção da cartografia mundial.
b) A reunificação alemã foi decisiva nesse processo global. Ela fez desaparecer o maior símbolo da Guerra Fria na
Europa, a Alemanha dividida. A queda do Muro de Berlim em 1989 e o 11 de setembro de 2001 são marcos desse
processo.
c) Após a descolonização nos anos de 1950 e 1960, a dessovietização do mundo nos anos de 1990 reforçou o
imperialismo, compreendido como um sistema de Estados nacionais iguais sob o direito internacional.
d) Desde 1939, o Estado nacional democrático alcançou todo o globo com eleições livres, não apenas no Leste
Europeu, mas também nos países orientais. Na retórica política comum, destaca-se o fenômeno do terrorismo
atlântico.
5. Num mundo cada vez mais globalizado, o fato de as ciências naturais falarem uma única língua universal
e operarem sob uma única metodologia ajudou paradoxalmente a concentrá-las nos poucos centros com
recursos adequados para seu desenvolvimento, isto é, nuns poucos Estados ricos altamente
desenvolvidos. Os cérebros do mundo, que na Era das Catástrofes (entre1914 e 1945) fugiram da Europa
por motivos políticos, desde 1945 foram drenados dos países pobres para os ricos por motivos sobretudo
econômicos. Nas décadas de 1970 e 1980, os países capitalistas desenvolvidos gastaram quase três
quartos de todos os orçamentos do mundo em pesquisa.
(Eric Hobsbawm. Era dos Extremos, 1995. Adaptado.)
a) igualou a produção científica dos países, independentemente de sua riqueza ou regime político.
b) estabeleceu técnicas de pesquisa comuns para minimizar as diferenças entre países ricos e pobres.
c) afastou as questões ideológicas dos laboratórios em favor de soluções para os problemas mundiais.
d) reduziu a migração de cientistas para países ricos por motivos econômicos, ao contrário do Entreguerras.
e) refletiu, nos investimentos em ciências naturais, as disparidades econômicas entre os países.
6. Nos últimos anos o conceito islamofobia ganhou força no cenário mundial. O termo pode ser designado
pela:
“estigmatização de todos os muçulmanos, e que se define como uma atitude generalizada e um discurso do medo
através do qual as pessoas julgam, sem conhecimento de causa, o Islão como sendo o inimigo, o “outro”, um bloco
monolítico perigoso e imutável que é o objeto natural da justa hostilidade dos ocidentais.”
ZÜQUETE, José Pedro. A Europa, a extrema-direita e o Islão. Locus, v. 18,
a) Uma das causas da islamofobia está no fato de o islamismo não possuir qualquer tipo de relações com o judaísmo
ou com o cristianismo.
c) As causas da islamofobia podem ser explicadas pelo histórico diálogo e ausência de guerras entre cristãos e
muçulmanos.
d) No decorrer dos séculos não é possível identificar um crescimento do islamismo, causando choques religiosos
através da islamofobia com o Estado islâmico.
e) O islamismo surgiu na Arábia, portanto, pode-se afirmar que todos os árabes são muçulmanos, justificando a
islamofobia.
8.
O lugar escolhido e as imagens grafitadas são evidências da oposição do artista ao seguinte aspecto do
conflito nessa região:
10. O pleito eleitoral para a presidência do Brasil de 2018 foi marcado pela polarização entre partidos
de direita e esquerda, fato que em raros momentos da história democrática brasileira foi verificado. Os
acontecimentos dessa campanha política foram marcados por situações novas e que acarretam
mudanças na sociedade do presente. Assinale a alternativa que caracterizou as últimas eleições
presidenciais do Brasil e que demonstra uma transformação da sociedade.
a) A retomada dos grandes comícios públicos com os candidatos e a mobilização de multidões para a
divulgação das campanhas de governo, aos moldes de governos populistas.
b) A transmissão de longos debates entre candidatos, via rádio e internet, como forma viável para o eleitor
decidir seu voto, além de exercitar a democracia e apresentar as propostas dos candidatos concorrentes.
c) A utilização da internet como plataforma de divulgação de ideia, no formato mais inovador de mídias, sendo
que as redes sociais tiveram importante e decisivo destaque na exposição de ideias e defesas contra as
chamadas fake news.
d) As associações entre os grandes partidos de esquerda e os grandes partidos de direita, que formaram
blocos políticos nunca antes vistos e que dividiram o Brasil entre as ideias que se posicionaram
antagonicamente.
e) A interferência de grandes grupos econômicos internacionais que, com a polarização política, encontraram
ambiente favorável à disseminação de ideias e conceitos de governança já testados em países em
desenvolvimento, como Índia e África do Sul.