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PROF. RUY ROMÃO - romãoruy@gmail.com
ASSUNTO: CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
O Código Penal, em seu art. 14, preocupa-se em conceituar o momento da
consumação do crime, bem como quando o delito permanece na fase da
tentativa (conatus ), esclarecendo o seguinte:
Tentativa:
II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por
circunstâncias alheias à vontade do agente.
Pena de tentativa
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a
tentativa com a pena correspondente ao crime consumado,
diminuída de um a dois terços.
CURSO DE DIREITO DIREITO PENAL I
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PROF. RUY ROMÃO -
ASSUNTO: CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
Conceito:
-Tentativa é o início da execução de um crime que somente não
se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.
- Assim, o ato de “tentativa” é, necessariamente, um ato de
“execução”.
ESPÉCIES DE TENTATIVA:
Imagine, por exemplo, que eu, no mesmo exemplo anterior, efetue os seis
tiros, lesionando meu desafeto. Entretanto, vendo meu inimigo no chão,
gemendo de dor, compadeço-me de seu estado e resolvo prestar-lhe
socorro imediato e eficaz, impedindo, assim, a sua morte.
2. CONCEITO DE DOLO
Dolo é a vontade livre e consciente dirigida a realizar a conduta prevista no tipo
penal incriminador.
Na lição de Zaffaroni, “dolo é uma vontade determinada que, como qualquer
vontade, pressupõe um conhecimento determinado (ZAFFARONI, Eugênio
Raúl. Manual de derecho penal – Parte general, p. 405.)”.
Assim, podemos perceber que o dolo é formado por um elemento intelectual e
um elemento volitivo.
6. ESPÉCIES DE DOLO: