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TEMA: ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL

1. . Deve haver uma confissão formal, processual e circunstanciada como requisito do


acordo?

FALSO. Confissão no contexto do acordo não se se dá no âmbito de um processo judicial,


de modo a ser possível classificar tal ato como extrajudicial, vez em que não é realizada na
presença de um juiz togado, podendo ser caracterizado tão somente como pressuposto de
existência e requisito de validade do acordo.

INCLUSIVE: Nesse sentido, sublinha-se a impossibilidade do espraiamento dos efeitos da


confissão para fins outros, sob pena de transgressão a um sistema processual constituído na
lógica acusatória, do contraditório, da ampla defesa e do princípio nemo tenetur se
detegere (previsto no artigo 8º, parágrafo 2º, alínea “g”, do Pacto de San José da Costa Rica).

2. . O MP pode propor ANNP a crimes sem violência ou grave ameaça com a pena
máxima igual ou inferior a 4 anos.

FALSO. Pena mínima inferior a 4 anos.

3. . é obrigatória o cumprimento de pelo menos uma das condições : reparar o dano ou


restituir a coisa, renuncia voluntária a bens e direitos indicados pelo acusado, prestar
serviço a comunidade, prestação pecuniária, cumprir outra medida indicada pelo MP

FALSO. Cumulativa e alternadamente. Indicado pelo MP

4. . A prestação de serviço pode ser livremente pactuada pelo ministério público.

FALSO. Pena mínima, diminuída de 1/3 a 2/3

5. . Para a aferição da pena mínima imposta como parâmetro à prestação de serviço,


observa apenas as causas de aumento.

FALSO. § 1º Para aferição da pena mínima cominada ao delito a que se refere o caput deste
artigo, serão consideradas as causas de aumento e diminuição aplicáveis ao caso
concreto.    

6. O ANPP se aplica também nos casos em que é possível a transação penal.

Falso.

§ 2º O disposto no caput deste artigo não se aplica nas seguintes hipóteses:     

I - se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos
termos da lei;     

7. O ANPP não é possível, em nenhuma hiópetese, ao reincidente específico doloso.

FALSO. Regra não é cabível ao reincidente, exceto se insignificante as infrações

II - se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que indiquem


conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as infrações
penais pretéritas;    

8. Não é possível se agente beneficiado nos 5 anos anteriores do ANPP, Transação,


Suspensão Condicional do processo ou Suspensão da pena.
Falso.

III - ter sido o agente beneficiado nos 5 (cinco) anos anteriores ao cometimento da
infração, em acordo de não persecução penal, transação penal ou suspensão condicional do
processo; e    

9. O anpp não é possível em 3 hipóteses.

Falso. São quatro

I - se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos
termos da lei;      (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
II - se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que indiquem
conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as infrações
penais pretéritas;    (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
III - ter sido o agente beneficiado nos 5 (cinco) anos anteriores ao cometimento da
infração, em acordo de não persecução penal, transação penal ou suspensão condicional do
processo; e    (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
IV - nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar, ou praticados
contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, em favor do agressor.    (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)

10. Se o juiz considerar inadequadas, insuficientes ou abusivas as condições, indeferirá de


plano o pedido.

Falso.

§ 5º Se o juiz considerar inadequadas, insuficientes ou abusivas as condições dispostas


no acordo de não persecução penal, devolverá os autos ao Ministério Público para que seja
reformulada a proposta de acordo, com concordância do investigado e seu defensor.  

§ 6º Homologado judicialmente o acordo de não persecução penal, o juiz devolverá os


autos ao Ministério Público para que inicie sua execução perante o juízo de execução penal.   

§ 7º O juiz poderá recusar homologação à proposta que não atender aos requisitos legais
ou quando não for realizada a adequação a que se refere o § 5º deste artigo.    

§ 8º Recusada a homologação, o juiz devolverá os autos ao Ministério Público para a


análise da necessidade de complementação das investigações ou o oferecimento da
denúncia.     

11. Não há previsão para a intimação da vítima sobre o ANPP

§ 9º A vítima será intimada da homologação do acordo de não persecução penal e de


seu descumprimento.   

12. O DESCUMPRIMENTO DO ANPP não é fundamentação idônea para recusa de


suspensão condicional do processo.

§ 11. O descumprimento do acordo de não persecução penal pelo investigado também


poderá ser utilizado pelo Ministério Público como justificativa para o eventual não oferecimento
de suspensão condicional do processo. 

13. O ANPP é um direito subjetivo do acusado?


FALSO. PODER-DEVER DO MP.

§ 14. No caso de recusa, por parte do Ministério Público, em propor o acordo de não
persecução penal, o investigado poderá requerer a remessa dos autos a órgão superior, na
forma do art. 28 deste Código.  

TEMA: SUBSTITUICAO PPL POR PRD

14. É CABÍVEL SUBSTITUIÇÃO DE PPL EM PRD ao condenado por crime doloso.

§ 3o Se o condenado for reincidente, o juiz poderá aplicar a substituição, desde que, em face de
condenação anterior, a medida seja socialmente recomendável e a reincidência não se tenha
operado em virtude da prática do mesmo crime. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998)

15.  Sobrevindo condenação a pena privativa de liberdade, por outro crime, o juiz da
execução penal REVOGARÁ conversão.

FALSO. REVOGAÇÃO FACULTATIVA.


        § 5o Sobrevindo condenação a pena privativa de liberdade, por outro crime, o juiz da
execução penal decidirá sobre a conversão, podendo deixar de aplicá-la se for possível ao
condenado cumprir a pena substitutiva anterior. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998)

16. Revogação obrigatória  é condenado, em sentença irrecorrível, por crime sujeito a


ppl;

Falso. Descumprimento injustificado das condições impostas (apenas).

TEMA: LIVRAMENTO CONDICIONAL

17. O recurso interposto contra a decisão de concessão do Livramento condicional é


recebido no efeito suspensivo.

Verdadeiro, Art. 584.  Os recursos terão efeito suspensivo nos casos de perda da fiança, de
concessão de livramento condicional e dos ns. XV, XVII e XXIV do art. 581.

18. O livramento condicional poderá ser concedido ao condenado a pena privativa da


liberdade superior a 2 (dois) anos.

Falso. O livramento condicional poderá ser concedido ao condenado a pena privativa da


liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que se verifiquem as condições
seguintes:          

19. O livramento condicional poderá ser concedido mediante requerimento do sentenciado,


de seu cônjuge, ascendente, descendente ou irmão, ou por proposta do diretor do
estabelecimento penal, ou por iniciativa do Conselho Penitenciário.
Falso. NÃO PREVÊ IRMÃO. Art. 712. O livramento condicional poderá ser concedido mediante
requerimento do sentenciado, de seu cônjuge ou de parente em linha reta, ou por proposta do
diretor do estabelecimento penal, ou por iniciativa do Conselho Penitenciário.
(Redação dada pelo Decreto-lei nº 6.109, de 16.12.1943)

20. Não é cabível livramento condicional aos apenados com medida de segurança.

FALSO. Art. 715.  Se tiver sido imposta medida de segurança detentiva, o livramento não
poderá ser concedido sem que se verifique, mediante exame das condições do sentenciado, a
cessação da periculosidade.

Parágrafo único.  Consistindo a medida de segurança em internação em casa de


custódia e tratamento, proceder-se-á a exame mental do sentenciado.

21. Revogar-se-á o livramento condicional, se o liberado vier, por crime DOLOSO,


a ser condenado por sentença irrecorrível

FALSO. Art. 726.  Revogar-se-á o livramento condicional, se o liberado vier, por crime ou


contravenção, a ser condenado por sentença irrecorrível a pena privativa de liberdade.

22. Revogação facultativa.  Art. 87 - O juiz poderá, também, revogar o livramento, se o


liberado deixar de cumprir qualquer das obrigações constantes da sentença, ou for
irrecorrivelmente condenado, por crime ou contravenção, a pena que não seja privativa
de liberdade.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

VERDADEIRO.

23. Efeitos da revogação NÃO GERA COISA JULGADA PARA CONCESSÃO DE


NOVO BENEFÍCIO, cessados os motivos da condenação.

FALSO. Revogado o livramento, não poderá ser novamente concedido, e, salvo quando a
revogação resulta de condenação por outro crime anterior àquele benefício, não se desconta
na pena o tempo em que esteve solto o condenado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984)

24. Existe hipótese do réu ser primário e proibido o livramento ?

70% (setenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime hediondo ou
equiparado com resultado morte, vedado o livramento condicional. Não terá direito à saída
temporária o condenado que cumpre pena por praticar crime hediondo com resultado morte.

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