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Os Planos de Recursos Hídricos deverão ser elaborados em três níveis, a ANA tem participação DIRETA
apenas no primeiro:
I. Plano Nacional de Recursos Hídricos: Abrange todo o território nacional e deve ter cunho
eminentemente estratégico. Deve conter metas, diretrizes e programas gerais (ANA + Secretaria Nacional
Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente - SRHU/MMA).
II. Plano Estadual (Distrital) de Recursos Hídricos : Plano estratégico de abrangência estadual, ou
do Distrito Federal, com ênfase nos sistemas estaduais de gerenciamento de recursos hídricos. (as leis
estaduais e distritais de recursos hídricos atribuem aos órgãos gestores de recursos hídricos o encargo da
elaboração dos Planos Estaduais de Recursos Hídricos e aos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos cabe
a aprovação).
III. Plano de Bacia Hidrográfica: Também denominado de plano diretor de recursos hídricos, é o
documento programático para a bacia, contendo as diretrizes de usos dos recursos hídricos e as medidas
correlatas. Em outras palavras é a agenda de recursos hídricos da bacia. (Agências de Água ou Agências de
Bacia)
SINGREH
***O SINGREH NÃO É UM ÓRGÃO, ele é composto por vários órgãos das três esferas de governo para o bom
controle do uso da água (v. art. 33, da Lei 9.433/97).
Art. 12. Estão sujeitos a outorga pelo Poder Público os direitos dos seguintes usos de recursos hídricos:
I - derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água para consumo final, inclusive
abastecimento público, ou insumo de processo produtivo;
II - extração de água de aqüífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo;
III - lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou não, com o
fim de sua diluição, transporte ou disposição final;
V - outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em um corpo de
água. (rol exemplificativo)