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elaboração e
armazenamento de pães
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• Baixo volume
• estrutura de miolo aberta e mais firme
• tempo de fermentação excessivamente longo
• qualidade do produto razoável por apenas algumas
Desvantagens
semanas de armazenagem
• ciclos de congelamento e descongelamento – queda
qualidade
• exigência dos consumidores por pães sempre
“frescos”
• maior agilidade e flexibilidade na produção
• redução do trabalho noturno nas padarias
Vantagens
• diminuição dos custos
• padronização do produto
• redução de espaço
Vantagens e Desvantagens
Ingredientes
Matérias-primas
Teor de Teor de
Acidez graxa (mg
cinzas proteína Umidade
Tipo Granulometria KOH/100g do produto)
(máximo/ (mínimo/base (máximo)
(máximo)
base seca) seca)
1 0,8 % 95 % deve 7,5 %
passar por
uma peneira
com abertura
100
2 1,4 % 8,0 % 15,0 %
de malha 250
µm
Integral 2,5 % - 8,0 % 100
Componentes da Farinha de Trigo
• Água – 14%
• Amido - 65%
• Lipídeos – 2,5%
– Lípideos-não polares (1%) – triglicerídeos, diglicerídeos, ácidos graxos, livres e ésteres
de esterol.
– Lípídeos polares – glicerídeos galactosil (0,6%) e fosfolipídeos (0,9%).
• Pentosanas – 2 a 2,5%
• Compostos Inorgânicos – 0,5%
• 2 a 3%
Proteínas solúveis em água
• Globulinas e albuminas
• Proteínas (12%)
Proteínas armazenadas
Componentes da Farinha de Trigo
Amido
73% amilopectina 23% amilose
Cadeia ramificada de unidades a - 1,4 e a - 1,6 de Cadeia linear de unidades a - 1,4 de glicose com
glicose com tamanho de 20 milhões Da. tamanho de 100 mil Da.
Pentosanas
Componentes da Farinha de Trigo
Proteínas solúveis em água
+ de 300 componentes: enzimas, inibidores de enzimas, lipoproteínas, lectinas e
globlulinas de função desconhecida.
Proteínas Armazenadas
• baixo peso molecular: 40 mil a 55 mil Da •q – gliadinas: mais hidrofílicas - volume do pão.
1- As proteínas encontram-se
originalmente enroladas.
• Viscosidade da farinha
• Cor da farinha
Avaliação da qualidade da farinha
• Conformidade com PIQ:
IN Nº 31, DE 18/10/05
MÉTODOS ANALÍTICOS
GRANULOMETRIA: Método AACC nº 66-20 (Peneiras padronizadas)
ACIDEZ GRAXA: Métodos AOAC 939-05 e AACC 02-02A (Titulometria)
UMIDADE: Método AACC nº 44-15A (Gravimetria)
RMF/CINZAS: Método AACC nº 8-12 (Gravimetria)
PROTEÍNAS: Métodos AACC nº 46-12 (Kjeldahl modificado – ác. bórico) e AACC nº
46-13 (Micro-Kjeldahl)
PROTEÍNAS (NIR - Refletância do Infravermelho Próximo): Método ICC nº 159
(Espectrofotometria ultravioleta – 280 ηm)
Dinamômetro
Resistência da massa
1) Absorção
Curva de titulação
(500UF)
2) Resistência
AACC 54-21
Farinograma
1- Absorção de água
2- Tempo de chegada
3- Tempo de desenvolvimento
4- Tempo de saída
5- Estabilidade
6- Índice de tolerância à mistura
Farinogramas típicos
fraca média
AACC 54-10
Extensograma
UE
mm
ELASTICIDADE X EXTENSIBILIDADE
Extensogramas típicos
Alveografia
• OBJETIVO: Medir da resistência à extensão
biaxial (ao longo de um paralelo e ao longo
de um meridiano) da massa
1 3
2 4
AACC 54-30
Alveograma
Características reológicas
Farinografia Mínimo Máximo
Absorção (%) 58 -
Desenvolvimento (minutos) 6 10
Estabilidade (minutos) 13 17
ITM (minutos) 10 40
Extensografia
Resistência máxima (UB) 350 600
Extensibilidade (mm) 140 170
Alveografia
W (10-4 joules) 260 300
P/L 0,8 2
Especificação de farinha de trigo para
utilização em pães congelados
Características físico-químicas
Mínimo Máximo
Umidade (%) - 14,5
Cinzas (%) 0,55 0,65
Glúten Úmido (%) 26 -
Falling Number (seg) 280 350
Matérias-primas
O dobro do usado
convencionalmente
Melhor Fresco
Normalmente utiliza-se a
Saccharomyces cerevisiae
Uma levedura menos ativa
como a S. fructumm
apresenta maior tolerância
ao congelamento
• Melhora as características mecânicas do glúten
Funções
• Reduz o tempo de fermentação
• Aumento do volume do pão
• Auxilia na fabricação de massas congeladas
• Características
Boas condições de uso requeridas
• Pães diretos – 10 a 12 % de proteína
• Massas congeladas – 11 a 13 %
Glúten Vital
Dosagem: máximo 0,2%
• Melhora a capacidade de Funções
armazenamento do pão, inibindo o
desenvolvimento da flora microbiana.
Características
• Boas condições de uso requeridas
• Substâncias: propionato de cálcio
Conservantes
• Aumentar a elasticidade do glúten Funções
• Pão com maior volume e com alvéolos menores e
mais uniformes
• Boas condições de uso Características
• Substâncias: ácido ascórbico, azodicarbonamida, requeridas
bromato de potássio (proibido: Lei nº 10.273, de
05 de setembro de 2001)
Agentes oxidantes: reforçadores de glúten
• Lubrificação do glúten (mais extensível) —»
Funções
estrutura fina e homogênea
• Retardam a retrogradação do amido —»
aumenta a conservação
• Boas condições de uso Características
• Substâncias: lecitina de soja, estearoil-2- requeridas
lactil-lactato de cálcio ou sódio, mono-
diglicerídios, polisorbatos e data-ésteres
Emulsificantes
• Pão fresco por mais tempo Comercialização
• Prolonga a textura e maciês
• ↑ volume
• Melhora textura do miolo Forneamento
• ↓ perda de água
• Evita queda de volume no forno
• ↑ retenção de gás
• ↑ tolerância a fermentação
Fermentação
• Evita o achatamento das massas
• Retém + ar
•
Preparação
> Dispersão gorduras
• ↓ qtde gordura
Amasse e
• Melhora maquinabilidade
Efeito dos emulsificantes na panificação
• Amaciam o miolo
• Pão + macio por + tempo
• Aumentam a força das massas
SSL/CSL
• Aumentam o volume
• Retém + ar durante amasse
• Pão mais macio
• Reduz alvéolos e amacia o miolo
GMS
• Aumenta o volume
• Produz massas mais secas
• Aumenta a força das massas
• Facilita a maquinabilidade
DATEM
• Melhora a estrutura e volume dos pães
• Facilita a mistura
• Melhora resistência mecânica
Lecitina
• Inerte ao odor e aroma
Funções de alguns emulsificantes
• Melhora propriedades de retenção do gás Funções
• Melhora sabor (açúcares residuais)
• Melhora coloração da crosta
• Retarda envelhecimento do pão
Características
• Boas condições de uso requeridas
• Substâncias: alfa-amilase, amiloglucosidase e xilanase
Enzimas
Ação das Enzimas
Disponíveis para a
Arabinoxilanas -xilanase ou Arabinoxilanas
Fração insolúvel (10X) rede de glúten
hemicelulase-> Hidrolisadas
Atividade das Enzimas
Aplicação de Enzimas na Panificação
Homogeinização
Desenvolvimento e
fortalecimento da Clareamento da Massa
massa
Fermentação
Ami Amilo
Hemi Glucose Hemi Glucose Lipoxige
glucosi Lipase
lases celulase Oxidase celulase Oxidase nase
dases
Aplicação de Enzimas na Panificação
Forneamento
Salto de Forno
Glucose
Amilases oxidase
Aplicação de Enzimas na Panificação para
melhorar a Exposição
Textura Crocânci
Aroma e
Volume do Miolo a e Cor Frescor
Sabor
e Maciez da Casca
Amilases Amilases
Amilases Amilases Lipase
Amilo Amilo
glucosidase glucosidase
Hemi Hemi Amilo Lipoxi
celulases celulases glucosidase Lipase
genase
Lipoxi
Lipase
genase
Glucose Glucose Amilo
oxidase Lipoxi Oxidase glucosidase Hemi
genase celulase
Melhoradores unificados
• Misturas de agentes oxidantes, emulsificantes, e
enzimas.
• Maior praticidade.
Emulsificantes Oxidantes Enzimas
• Polisorbato • Ácido • Distase (alfa-
• Lecitina Ascórbico amilase)
• Lactatos • ADA
• Esteres de • Bromato de
Ácidos Potássio
Graxos
Função
• Prevenir a sinerese durante
o congelamento e
descongelamento
Processamento
Diferentes tecnologias
Massa crua congelada
Estabilidade
Definição:
• Habilidade da massa
descongelada em fermentar
durante um período aceitável de
tempo e apresentar volume e
características normais de pão
após o processo de cozimento.
Dois fatores fundamentais
2 Viabilidade da levedura
(congelamento)
• Otimizar a temperatura e velocidade de
congelamento – minimizar a
desnaturação da levedura.
• A formação de cristais de gelo e os
processos de crescimento e
recristalização danificam a rede de
glúten.
Efeito do congelamento sobre a levedura – teoria
dos dois fatores (Mazur)
• Concentração
– Durante o congelamento: sai o líquido do citoplasma e forma-se o
gelo -> aumentando a concentração de solutos.
– Altas concentrações causam danos a membrana celular e
desnaturação das proteínas.
• Recristalização
– Altas velocidades resulta em maior número de células
sobreviventes porém forma um grande número de pequenos
cristais no citoplasma da levedura que tendem a recristalizar
formando cristais maiores durante o armazenamento.
• V ótima = lenta o suficiente para evitar a recristalização e
rápida o suficiente para evitar a concentração.
Velocidade de Congelamento
3 Formulação
Vantagens
• mão-de-obra menos
especializada na fase
de finalização.
Pré-fermentada Congelada
Levedura
• Quantidade similar
ao do método direto.
Pré-fermentada Congelada
Foco
• Conservação da estrutura
de glúten, minimizando
os danos causados pelo
congelamento.
Pré-fermentada Congelada
Formulação
Congelamento
Fermentação e finalização
Características
Principal Desvantagem
Flaking - desprendimento da casca do miolo
COZIMENTO
massa RE forno
SF
RI
AM
EN
TO
ENVELHECIMENTO
REAQUECIMENTO
Pão Taxa de Cristalização
Pão recém
Envelhecido Amilose>amilopectina
elaborado
Pão assado congelado
Pão assado Congelado
Finalização
Grupo automático de
divisão e modelagem Divisora boleadora
2.300 a 12.000 unidades/h
• Modeladora alongadora
Linha de Pães e Baguetes
Pão de Hamburger
Túneis de congelamento