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1) Forma latente
2) Infecção clínica ou
subclínica (forma
produtiva)
3) Eliminação do agente
CARCINOGÊNESE
Lesões precursoras
se desenvolvem uma
década após
Com a progressão da
infecção a proteína
E6 do vírus se liga à
proteína supressora
tumoral P53 do
hospedeiro
FATORES DE RISCO
Idade (18/28 anos)
Atividade sexual
Tabagismo
Imunossupressão
Gravidez
DST prévia
Baixa ingestão de
vitaminas C e E
LESÃO INTRA-EPITELIAL
As lesões podem ser de baixo ou alto grau
BAIXO GRAU
Neoplasia intraepitelial cervical I (NIC I):
caráter infeccioso do HPV
ALTO GRAU
Neoplasia intraepitelial cervical II e III: caráter
neoplásico
NIC I
Geralmente ocorrem
em mulheres jovens
no início da atividade
sexual e regridem em
2 ou 3 anos
14% progridem
rapidamente durante
os primeiros anos
Infecção da camada
basal
NIC II E III
Ocorrem invasão
superficial ou total
São indicativos de:
a)Cirurgias excisionais
b)Conização
AMPUTAÇÃO CÔNICA
NIC I a NIC III
CÂNCER INVASIVO
Pode atingir
estruturas adjacentes
como parede vaginal,
bexiga, ureteres e
linfonodos
(metástases)
Quadro Clínico
Sinais e sintomas que podem surgir:
Secreção vaginal espessa
Sangramento vaginal intermitente
Sangramento entre as menstruações ( pode
ocorrer ao início de relação sexual ou
sinusiorragia, acompanhada ou não de
dispareunia)
Secreção vaginal de odor fétido
Dor na região pélvica
Quadro Clínico
Colposcopia
Permitirá avaliar se existem células anormais
na superfície do colo do útero
Colposcópio permite aumentar de 10 a 40
vezes o tamanho normal
Diagnóstico
Biópsia
Poderá ser realizada quando houver suspeita
em alguma área do colo do útero durante a
realização da colposcopia
Diagnóstico
Papanicolaou
Objetivos: detecção do câncer e de suas
lesões precursoras o mais cedo possível
Material coletado é examinado para verificar:
Se a amostra de material foi colhida adequadamente
Se as células estão normais ou anormais
Se existe infecção, inflamação ou câncer
Erros principais: 60% de amostragem, 40% de
interpretação
Diagnóstico
T1 I Carcinoma do cérvix
confinado ao útero
T1a IA Carcinoma invasivo
M- Metástases à distância:
MX A presença de
metástase à
distância não pode
ser avaliada
M0 Ausência de
metástase à distância
M1 Metástase à distância
Estadiamento
Graduação Histopatológica
GX O grau de diferenciação
não pode ser avaliado
G1 Bem diferenciado
G2 Moderadamente
diferenciado
G3 Pouco diferenciado ou
indiferenciado
PATOLOGIA
NIC I
NIC II
NIC III
NIC I
NIC II
NIC III
CARCINOMA ESCAMOSO
INVASIVO
Efeito citopático compatível com o
HPV
O exame citopatológico não diagnostica a
infecção pelo HPV e nem o seu tipo, mas
existem alterações celulares que sugerem a
presença deste vírus, tais como células
paraceratóticas, escamas anucleadas,
coilocitose, cariorrexis ou núcleos
hipertróficos com cromatina grosseira. Neste
caso, recomenda-se a repetição do exame
citopatológico (Papanicolaou) após 6 meses.
HPV
ASCUS e AGUS
Estes termos foram introduzidos na nomenclatura
citopatológica nacional em 1993 e correspondem
às atipias de significado indeterminado em células
escamosas (ASCUS) e em células glandulares
(AGUS). Sob esses diagnósticos estão incluídos
os casos com ausência de alterações celulares
que possam ser classificadas como Neoplasia
Intraepitelial Cervical, porém com alterações
citopatológicas que merecem uma melhor
investigação e acompanhamento.
Recomenda-se a repetição do exame
citopatológico (Papanicolaou) após 6 meses.
Carcinoma e adenocarcinoma
Carcinoma escamoso invasivo e
Adenocarcinoma invasivo – ocorrem
quando as alterações celulares se tornam
mais intensas e o grau de desarranjo é tal
que as células invadem o tecido conjuntivo
do colo do útero abaixo do epitélio. O exame
histopatológico irá determinar o grau da
invasão, o que é necessário para o correto
tratamento. Recomenda-se que as mulheres
com este diagnóstico sejam encaminhadas
imediatamente para a colposcopia.
PATOLOGIA
Resultados e conduta
Tratamento
Conceitos importantes:
Ablação:
crioterapia, a laser, excisão eletrocirúrgica
Destroem uma porção do colo
Margem superior e profunda de 6-8mm de
altura ao redor do canal endocervical
Margem inferior e ectocervical inclui a zona de
transformação da ectocérvice
Tratamento
Conização:
Cone a frio(bisturi), eletrocautério, laser, LEEP
Remover o canal endocervical
Margem superior e profunda de 2-3cm de altura
ao redor do canal
Margem inferior e ectocervical incluindo zona
de transformação da ectocérvice
Conização
Conização
RESULTADO DA CONIZAÇÃO
CITOLOGIA A ENCAMINHAR
REPETIR A CITOLOGIA CADA 6 MESES PARA CENTROS
EM 6 MESES POR 5 ANOS ESPECIALIZADOS
Histerectomia
Tratamento
Exenteração pélvica:
Retirada dos órgão reprodutivos pélvicos
Útero, trompas, ovário e vagina
Bexiga e ureteres distais
Reto e ânus
Assoalho pélvico, incluindo peritônio pélvico e
músculos elevadores
Linfonodos pélvicos
Contra-indicações de tratamento cirúrgico:
Idade > 65 anos
Doenças que contra-indiquem cirurgia de porte
grande
Doenças mentais ou neuro-psiquiátricas
Obesidade
Pelve andróide
Restrições para a Radioterapia:
Obesidade
Massa pélvica anexial associada
Hemoglobina < 10g/dl
Colagenose
Sobrevida
Estadio Sobrevida 5 anos (%)
0 98
I 81,6
II 61,3
III 36,7
IV 12,1
Bibliografia
www.fosp.saude.sp.gov.br
Manual de Oncologia Clínica da UICC
www.inca.gov.br
Bibliografia
www.inca.gov.br
http://www.lincx.com.br/lincx/saude_a_z/s
aude_mulher/cancer_colo_utero.asp
www.inca.gov.br
http://oncoguia.com.br/site/interna.php?cat
=26&id=103&menu=2
Manual de Oncologia Clínica da UICC-
8.ed.